Apesar dos resultados positivos da economia cafeeira no ano passado, as expectativas de algumas entidades e dos próprios agricultores são cautelosas em relação a 2021 e 2022. Show
Mas é importante considerar que, mesmo com a pandemia do coronavírus, o café registrou um aumento de 4% na safra mais recente da produção mundial. E este crescimento tende a se repetir no ano que vem, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Ainda quanto à produção de café no mundo, a temporada 2020/2021 tem condições de alcançar 175,5 milhões de sacas de café, o que representa um aumento de 7 milhões de unidades quando comparado ao volume de 2019/2020. Já no Brasil, a previsão é de que a produção de café aumente 40% até 2029. Isso significa chegar a 69 milhões de sacas. Pelo menos é esta a avaliação da Federação Nacional das indústrias de São Paulo (Fiesp). Um dado bastante interessante no contexto da economia cafeeira que também consta no mesmo estudo da Fiesp é uma projeção sobre a diminuição de 2% na área plantada com café. Apesar disso, o que se espera pros próximos sete anos é um aumento da colheita devido a uma maior produtividade na cafeicultura. Sabemos que o Brasil carrega em sua tradição o posto de maior produtor e exportador mundial de café. Foram 49,3 milhões de sacas na safra 2019/2020, representando 35% da totalidade de grãos colhidos no mundo foram oriundos do País. Ainda de acordo com a Fiesp, neste ano, o Brasil deve produzir cerca de 60 milhões de sacas de café. Índice de Conteúdo (clique e vá direto ao assunto que procura)
Compromisso dos cafeicultores em aumentar a produtividadeComo vimos, muito dos resultados que são esperados para economia cafeeira até 2029 depende da melhoria da produtividade. A colheita de café tem bem maiores chances de crescer se os esforços para se obter ganhos neste sentido continuarem a ocupar um lugar de destaque na agenda de prioridades dos gestores agrícolas. Neste panorama, precisamos relembrar a importância da modernização, da automação e dos avanços da tecnologia conquistados nos últimos anos. Os resultados positivos do agronegócio no Brasil, apesar de tantas instabilidades econômicas e políticas, só reforçam a necessidade de investimento em tecnologia. A profissionalização, a otimização dos processos internos e a inovação na forma de gerenciar as lavouras vão garantir que a economia cafeeira se mantenha competitiva. Uma das iniciativas, dentro deste contexto, é sem dúvida adotar uma ferramenta tecnológica, como o CHBAGRO, um software de gestão agrícola específico para fazendas. Uma solução para um gerenciamento integrado e totalmente automatizado. Ele permite um planejamento estratégico mais robusto, melhor controle financeiro e, consequentemente, a conquista de melhores resultados por meio de decisões mais acertadas. Exemplo: quando uma nota fiscal de compra é lançada, a ferramenta já gera uma despesa no módulo financeiro e adiciona o insumo no estoque. Toda vez que um usuário do CHBAGRO realiza aplicações, o sistema faz todos os cálculos visando informar quanto a aplicação custou em cada fazenda e talhão. Se você se interessou, saiba que pode solicitar uma demonstração e conferir toda a completude que o sistema te permite. Principais indicadores e previsões da economia cafeeira em 2021/2022As condições climáticas nunca podem sair do radar dos agricultores em geral. Mas, em especial os gestores que atuam na cafeicultura não podem se esquecer das fortes secas e as altas temperaturas registradas nas lavouras brasileiras ao longo de 2020. Neste 2021, este tipo de situação deve continuar movimentando a economia cafeeira. A previsão é confirmada por estudiosos britânicos que já apontaram a alta probabilidade do mundo ficar cerca de 1ºC mais quente do que na era pré-industrial. Se isso se confirmar, 2021 será o sétimo ano consecutivo a carimbar esta marca. A instituição que revelou esses dados é o Centro de Meteorologia do Governo do Reino Unido, o qual tem uma experiência bem-sucedida nas previsões relacionadas às altas temperaturas que já ocorreram nos anos passados no mundo. É isto que aumenta o grau de confiança do mercado nas suas projeções. Tanto é que a mesma agência estimou que 2020 teria entre 0,99ºC e 1,23ºC mais quente do que os níveis pré-industriais e isto se comprovou. Vale lembrar que o efeito do La Niña colaborou pra que tivéssemos temperaturas elevadas no ano passado. Porém, o clima ainda foi um pouco mais fresco se levado em conta a intensificação do uso de combustíveis fósseis e o crescimento das cidades, fatores que contribuem significativamente para um aquecimento da terra ainda maior. Os efeitos da PandemiaA Rabobank, empresa de serviços financeiros, divulgou no final do ano passado suas estimativas para a safra 2021 de café do Brasil. O banco atribuiu à intensa seca provocada pela falta de chuvas e ao clima muito quente nas lavouras brasileiras, a estimativa de que pode haver uma quebra de 17% para a produção de arábica. A instituição projetou a safra 2021/2022 em 60,7 milhões de sacas, sendo 40,5 milhões do tipo arábica., o que representa uma queda de 17,3% para este tipo de café em relação a 2020/2021. Enquanto que para o mercado de conilon, há mais otimismo, a expectativa é um crescimento de 9% na sua produção. Tudo isso impacta a economia cafeeira. Nos últimos 5 anos, o consumo global do café cresceu em média 3,6 milhões de sacas (60 quilos), sendo que para o ciclo 2019/20 foi previsto um crescimento de 2,4% em relação à temporada anterior. Porém, as medidas adotadas para conter o coronavírus nas regiões consumidoras causaram um grande declínio no consumo do café em hotéis, cafeterias e outros estabelecimentos comerciais do mundo. O Brasil atravessa agora a segunda onda da Covid-19, o que certamente também causará reflexos na sua gestão e na economia cafeeira. --- Saiba mais sobre o único Software Agrícola completo do Brasil! Fale com analista CHBAGRO O CHBAGRO já atende 600 fazendas em todo país. Se preferir, envie um e-mail para ou ligue 16) 3713.0200.
Que fator colaborou para aumentar a produtividade das fazendas cafeeiras?Percebemos que um conjunto de fatores favoráveis - como o crescimento das exportações de café, o aumento das taxas alfandegárias pela tarifa Alves Branco, a abolição do tráfico negreiro, a vinda de imigrantes europeus a partir de 1850 - permitiu a urbanização e o lento desenvolvimento da indústria.
Que fatores principais contribuíram para a expansão cafeeira?A Companhia de Gás no Rio de Janeiro, a Estrada de ferro Mauá e a fundição e estaleiro da Ponta de Areia em Niterói foram os exemplos de investimentos de base realizados por ele que contribuíram para o desenvolvimento da economia cafeeira que passou a ter, por exemplo, a estrada de ferro para escoar sua produção.
Quais os fatores contribuíram para o desenvolvimento da agricultura cafeeira no Brasil?Da economia cafeeira, resultam três processos que se complementam: a imigração intensiva de estrangeiros para o Brasil, a urbanização e a industrialização. Desde a segunda metade do século XIX, ainda na época do Segundo Império, a imigração de estrangeiros, sobretudo europeus, foi fomentada pelo governo brasileiro.
Qual foi o motivo do aumento dos custos da produção cafeeira?o fortalecimento da economia de subsistência e a manutenção da escravidão.
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