Qual a responsabilidade papel da o psicóloga a da organização e do trabalho em relação a cultura organizacional?

O que é a Psicologia Organizacional e do Trabalho? Como ela atua?

Conheça a especialidade Psicologia Organizacional e do Trabalho, quais as funções desse profissional e seus benefícios a empresas

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Uma especialização é sempre um investimento necessário para quem pretende se destacar no mercado de trabalho e ter mais oportunidades de emprego e melhores salários. Para você que procura aumentar seus conhecimentos em uma área específica da Psicologia, existem vários cursos de pós-graduação à sua disposição, e o de Psicologia Organizacional e do Trabalho é um deles. As máquinas de uma empresa são importantes, mas o ser humano é a peça-chave que faz todo o processo acontecer. Essa interação entre homem e trabalho é o objeto de estudo dessa área da psicologia, na qual o profissional tem várias atribuições. A base, no entanto, é lidar com o ser humano e suas habilidades, necessidades e conflitos no ambiente de trabalho, levando-o a se sentir mais animado em sua profissão. Descubra, neste artigo, outras funções desse profissional e como elas podem influenciar de forma positiva os resultados obtidos pela empresa. Conheça o que é necessário para se especializar em Psicologia Organizacional e do Trabalho e entenda como fazer uma pós-graduação pode colaborar muito com seu crescimento profissional.

Qual a responsabilidade papel da o psicóloga a da organização e do trabalho em relação a cultura organizacional?
Qual a responsabilidade papel da o psicóloga a da organização e do trabalho em relação a cultura organizacional?

O que é a psicologia organizacional e do trabalho?

Um dos focos da Psicologia Empresarial está na melhora da produtividade e do lucro da empresa. Inicialmente, a função do psicólogo que atuava nesse ramo era exclusivamente conseguir profissionais adequados para cada função dentro da empresa. Ou seja: ele se preocupava com que era melhor para o negócio. Com o tempo, percebeu-se que a produtividade do ser humano e a da organização estavam diretamente ligadas. A partir daí, começou a preocupação não apenas com a empresa, mas também com seus funcionários e sua qualidade de vida. Foi dessa forma que surgiu a Psicologia Organizacional e do Trabalho. Seu objetivo é propiciar um ambiente que favoreça o trabalhador a atingir não apenas as suas metas de trabalho, mas também as suas realizações profissionais e pessoais. Assim, o psicólogo especialista nessa área se preocupa em criar estratégias que combinem suprir tanto a satisfação das necessidades das organizações quanto a de seus trabalhadores.

Psicologia Organizacional x Psicologia do Trabalho

Muito embora as duas estejam interligadas, elas não são exatamente a mesma coisa. A Psicologia Organizacional, como o próprio nome diz, está ligada a uma organização ou empresa. Por isso, a sua atuação é voltada para atender às necessidades dos vários setores do empreendimento. Seu objetivo é aprimorar o trabalhador para que gere melhorias para a organização e, assim, promover também melhorias para ele mesmo. Já a Psicologia do Trabalho é mais abrangente, uma vez que nem todo trabalho depende de uma empresa. Consideremos, por exemplo, um trabalhador rural e seu ambiente de trabalho, que é o campo. Essa área da psicologia estuda o homem em seu ambiente laboral, garantindo a sua saúde e a segurança em seu trabalho, independentemente se é ou não em um ambiente empresarial. Ao compreender a diferença entre as duas, podemos entender bem as suas ações e obter uma melhor análise de seus resultados. Entretanto, como ambas atuam na mesma área de pesquisa e prática, os cursos de especialização as tratam de modo correlato.

Como surgiu a psicologia do trabalho?

A psicologia do trabalho surgiu no século 19 e teve três grandes momentos, que foram: a fase industrial, a fase organizacional e a fase organizacional e do trabalho, que é a que nos encontramos atualmente. Durante a fase industrial (que ocorreu entre 1920 e 1970), o foco foi praticamente exclusivo no aumento dos lucros para as companhias. As técnicas utilizadas pautavam basicamente com a utilização da psicometria, que envolviam testes psicológicos que qualificavam e direcionavam os funcionários para suas melhores áreas de atuação. Posteriormente, a abordagem organizacional surgiu, e teve como cenário os anos de 1970 a 1990, em que a qualidade de vida do trabalhador se tornou um tópico importante e extremamente funcional para as companhias que buscavam maiores rendimentos profissionais, e, consequentemente, maior faturamento. Além da psicometria, a observação do comportamento humano dentro do ambiente corporativo foi utilizada para compreender melhor as motivações, as relações profissionais e os fatores principais que levavam um ambiente a se tornar produtivo e desejado entre os colaboradores de uma empresa. De 1990 para cá, os dois conhecimentos avançaram e uma nova abordagem mais integrada foi criada, que é a que nós conhecemos atualmente como a psicologia organizacional do trabalho. De maneira simplificada, ela se tornou o apanhado geral de tudo que foi aplicado e criado desde 1920 no mercado trabalhista. Hoje, o foco é tão grande nos resultados quanto no bem-estar do indivíduo. Cada vez mais empresas buscam essas importantes características para se destacarem da concorrência e conquistar espaços ainda maiores. A literatura sobre o tema aumentou consideravelmente, e, sem sombra de dúvidas, esta área de atuação está se tornando uma das principais para aqueles psicólogos que não desejam somente praticar sua profissão na área clínica.

Qual a responsabilidade papel da o psicóloga a da organização e do trabalho em relação a cultura organizacional?
Qual a responsabilidade papel da o psicóloga a da organização e do trabalho em relação a cultura organizacional?

Como é o trabalho do psicólogo nesta área?

O profissional que atua na área da Psicologia Organizacional e do Trabalho exerce a função de avaliar a empresa, seu ambiente e suas equipes de colaboradores, identificando possíveis problemas e falhas, e sugerindo soluções para elas. Esse psicólogo deve orientar a empresa a propiciar um ambiente que promova o bem-estar dos funcionários, a fim de aprimorar o desempenho da organização. As atividades que ele executa são bastante diversificadas. A seguir, confira algumas delas:

Fazer o recrutamento e seleção

Quando surge uma vaga de trabalho, o psicólogo pode procurar por um profissional dentro ou fora da empresa para preenchê-la. Se nenhum funcionário da organização estiver apto para o trabalho, ou se a intenção for realmente trazer alguém de fora, será elaborado e publicado o anúncio de vagas disponíveis. Muitos currículos chegarão às mãos do psicólogo. Porém, apesar de eles trazerem informações sobre a formação acadêmica e a experiência profissional dos candidatos, não trazem informações concretas sobre o perfil daqueles profissionais. Por meio de testes psicológicos, dinâmicas de grupo e entrevistas individuais, o psicólogo identificará quais os candidatos estão mais qualificados para ocupar o cargo, de forma a atender às necessidades da empresa. Em trabalho conjunto com o gerente da área, ele orientará e ajudará na escolha do melhor profissional.

Analisar e desenvolver cargos

Outra tarefa que cabe a esse psicólogo é definir quais são as responsabilidades e exigências de cada cargo dentro da organização. Além disso, ele também identificará se há a necessidade da criação de novos cargos. Os benefícios concedidos e o valor dos salários exigem uma atenção especial. Eles são a recompensa que o trabalhador recebe pelo seu trabalho e, junto com a realização profissional, são considerados os principais agentes de motivação e satisfação dos funcionários.

Realizar o diagnóstico institucional

A elaboração desse diagnóstico tem como objetivo a identificação da necessidade de reestruturação e melhor integração entre os diversos setores da empresa para que caminhem na mesma direção. Por meio da avaliação dos indicadores de qualidade obtidos, se perceberá quais ações estão dando certo e devem ser continuadas; e quais devem ser modificadas a fim de que a empresa tenha uma melhor gestão.

Fazer a pesquisa de clima organizacional

Considerada como uma das principais ferramentas estratégicas na gestão de recursos humanos, essa pesquisa tem por objetivo analisar o grau de comprometimento e satisfação dos funcionários. É importante conhecer os trabalhadores e saber como eles se sentem em relação às situações vividas diariamente em seu ambiente laboral. Isso ajudará a incentivar os pontos positivos e a melhorar aqueles negativos.

Zelar pela saúde do trabalhador

A preocupação com o bem-estar do trabalhador faz parte da rotina do profissional da Psicologia Organizacional e do Trabalho. O intuito é melhorar a qualidade de vida e promover um ambiente de trabalho agradável e saudável. Cabe a esse psicólogo:

  • orientar o colaborador recém-contratado que começará a frequentar um novo ambiente, com novas pessoas e regras;
  • analisar e intervir, se for o caso, na relação do homem com seu trabalho, sua satisfação e motivação;
  • conhecer as possíveis doenças relacionadas ao trabalho e tomar atitudes no sentido de evitá-las ou minimizá-las;
  • compreender e administrar a situação do trabalhador cansado e estressado pela constante pressão, ajudando-o a superá-la, para que alcance as metas e conquiste melhores resultados;
  • prevenir possíveis conflitos dentro da empresa — causados até pelo fator mencionado no item acima;

Promover a segurança no trabalho

Além de estimular um ambiente agradável, o psicólogo deve se preocupar em proporcionar um ambiente que seja seguro. Para isso, ele deve conhecer todos os processos da empresa, identificar possíveis riscos ao trabalhador e orientar sobre o que fazer para evitá-los. Junto com os profissionais de Segurança do Trabalho, ele deve promover cursos e palestras que ensinem os funcionários a agirem de forma a evitar os acidentes laborais.

Avaliar o desempenho

Acompanhar o desempenho dos colaboradores é um fator importante na busca por melhores resultados. Devemos levar em conta que a atitude do profissional e seu conhecimento técnico podem se tornar inadequados com o passar do tempo. Diante disso, o psicólogo deve identificar tais defasagens e providenciar os treinamentos de atualização e capacitação que forem necessários para aumentar o engajamento, além do comprometimento dos trabalhadores.

Compreender as razões do absenteísmo e rotatividade

Problemas como excesso de faltas e alta rotatividade de funcionários podem estar ligados a diversos fatores — insatisfação com as condições do trabalho ou problemas de saúde são alguns deles. O psicólogo deve identificar, entender e sanar esses problemas que são tão prejudiciais ao bom andamento da empresa.

Ajudar o trabalhador a atingir suas metas pessoais e profissionais

Um funcionário pode se sentir desmotivado e ter sua produtividade prejudicada tanto por problemas pessoais quanto profissionais. O psicólogo do trabalho deve ser capaz de identificar quais são as dificuldades enfrentadas pelo trabalhador para, então, poder orientá-lo. Se for algo relacionado ao trabalho, ele deve tentar sanar o problema e incentivar o colaborador a se desenvolver e buscar novos conhecimentos para exercer melhor sua função e, até mesmo, conseguir crescer em sua carreira conquistando novos cargos. No caso de problemas mais sérios de ordem pessoal, ele deve encaminhar o funcionário para um psicólogo clínico, que dará uma atenção e orientação mais especial ao trabalhador. Todo esse cuidado ajuda o funcionário a atingir um equilíbrio pessoal e profissional, e ele passa a produzir mais e melhor, beneficiando a empresa.

Quais são os tipos de consultoria e como implementar as mudanças?

Diferentemente do que muitas pessoas acreditam, o psicólogo não necessariamente precisa fazer parte do quadro de funcionários do departamento de recursos humanos da companhia. Ele também pode oferecer seus serviços como consultor, trabalhando sob contrato e em situações pontuais. Existem dois grandes tipos de consultoria, a externa e a interna. Ambas apresentam abordagens diferentes e que são mais eficientes de acordo com o objetivo geral da empresa. Vale ressaltar que a análise anterior do psicólogo também é um fator determinante do contratante com relação à atuação deste profissional.

A consultoria externa

A consultoria (ou abordagem) externa é quando o psicólogo organizacional e do trabalho simplesmente assessora e aponta alguns dos principais pontos que podem mudar a produtividade dos funcionários, ambiente de trabalho ou até mesmo as relações interpessoais dentro da companhia. O trabalho é pautado em uma breve observação dos processos internos e dos funcionários durante o expediente padrão da empresa. O psicólogo, neste caso, tem um relacionamento menor e menos invasivo na rotina dos colaboradores. Esta abordagem normalmente é bem-vinda quando não existem mudanças profundas a serem feitas ou quando o contratante não sabe bem o que esperar sobre os resultados do psicólogo na produtividade ou na qualidade do ambiente corporativo.

A Consultoria Interna

Já na consultoria interna, o psicólogo trabalha ativamente nas atividades da organização para qual está prestando seus serviços. Ele permanece diariamente e observa em primeira mão as interações interpessoais e os comportamentos dos funcionários que podem melhorar e daqueles que já apresentam grandes resultados. O contato diário amplifica os resultados e faz com que os processos internos sejam modificados com mais assertividade e segurança, uma vez que é possível saber com uma riqueza maior de detalhes os principais fatores que levam ao sucesso e ao baixo rendimento da companhia. Este tipo de consultoria é ideal para aquelas empresas que buscam resultados expressivos e mudanças internas mais drásticas, tudo em prol da melhoria geral do ambiente de trabalho, dos funcionários e dos resultados que, normalmente, apresentam um salto após uma intervenção bem realizada.

Entendendo o processo de implementação das mudanças

As mudanças são implementadas de acordo com a análise do profissional. Existem várias técnicas e métodos que determinarão as prioridades e principalmente as alternativas que devem ser aplicadas em uma situação específica. Para simplificar, o psicólogo organizacional e do trabalho pode incluir atividades em grupo, intervalos programados e novos processos organizacionais para aumentar a interatividade, melhorar o ambiente profissional e a produtividade entre os colaboradores. O que deve ser mencionado é que nem sempre todas as mudanças são implementadas de uma só vez. Um programa bem estruturado, gradual e que coleta feedbacks dos funcionários normalmente é o caminho seguido pelos melhores profissionais da área. Mudanças extremas e em pouco tempo criam problemas de aderência e principalmente da manutenção desses novos hábitos e comportamentos que devem ser inseridos, além de aumentarem exponencialmente as variáveis sobre os resultados que são observados. [rock-convert-cta id="62491"]

Quais os benefícios para as empresas que possuem esse profissional?

Uma empresa é composta por recursos materiais e humanos. Compreender e melhorar a relação entre os trabalhadores, assim como entre eles e seu trabalho é de suma importância para qualquer organização que procura alcançar o sucesso. Hoje, o grande diferencial entre as empresas são as pessoas que trabalham nelas. E se as organizações não se preocuparem em investir em uma melhor qualidade de vida de seus funcionários, elas não sobreviverão. O profissional da área da Psicologia Organizacional e do Trabalho vem para ajudar a organização a melhorar seu desempenho e de seus colaboradores. Alguns dos benefícios que a contratação desse psicólogo pode proporcionar são:

Solução de problemas

Em uma empresa, pessoas diferentes convivem no mesmo ambiente por oito horas. Junte isso à pressão sofrida para o alcance de metas, ao estresse causado pelo trabalho e aos problemas pessoais de cada um. Está pronta a fórmula para a geração de conflitos. Alguns gerentes não estão prontos para resolver esses problemas que, muitas vezes, são os causadores de baixa produtividade e da falta de motivação dos trabalhadores. Já o psicólogo está preparado para intervir e solucionar tais conflitos e até tomar as providências necessárias para evitar que eles aconteçam.

Diminuição dos índices de faltas

Essa vantagem obtida pela organização é resultado de seu investimento na solução dos conflitos, na saúde dos funcionários no sentido de evitar as doenças laborais, e no cuidado e prevenção dos acidentes de trabalho.

Aumento da produtividade e resultados

Com a melhora na saúde e qualidade de vida, o funcionário fica mais satisfeito com seu trabalho. Ele se torna mais dedicado e, consequentemente, rende mais. Uma vez que a produtividade aumenta, a empresa também vê seus resultados melhorarem.

Diminuição de gastos

Nem sempre a baixa produtividade de um funcionário está ligada à incompetência. Às vezes, tudo o que ele precisa é de um treinamento ou capacitação. Com essa necessidade identificada pelo psicólogo, a empresa pode investir em seu próprio funcionário evitando gastos com demissões e novas contratações. A formação de novos líderes dentro da própria empresa é uma grande vantagem, já que eles conhecem os seus processos, a equipe e as regras do ambiente. Isso também colabora com a diminuição de gastos com novos funcionários.

Cultura de valorização do trabalhador

O desenvolvimento de uma cultura que valoriza e respeita o funcionário, que se preocupa com seu bem-estar, e que cria um espaço de diálogo e cooperação gera um impacto significativo. É que, dessa forma, o trabalhador se sente parte importante da organização e vê oportunidades de crescimento dentro da própria empresa.

Melhora na comunicação

Por se sentir mais seguro e importante nos processos da empresa, o trabalhador ganha mais confiança para se comunicar com os gestores ou diretores, sugerindo ideias criativas e mudanças necessárias. Essa comunicação pode trazer grandes avanços para a empresa, uma vez que ninguém melhor que eles para conhecer as reais necessidades de cada setor.

Quais são os principais desafios?

Como em qualquer área, o psicólogo organizacional e do trabalho também encontra vários desafios em seu dia a dia. Veja abaixo alguns deles:

Satisfazer os dois lados envolvidos

Esse profissional precisa encontrar um equilíbrio em atender às necessidades e promover o desenvolvimento dos trabalhadores e das organizações. Isto é, tornar aquele ambiente mais agradável para os funcionários e cuidar da satisfação dos mesmos, sem perder o foco na busca pela melhora da produtividade e lucratividade da empresa.

Cuidar da saúde física e psicológica do trabalhador

Além dos atritos que podem acontecer entre os funcionários, são grandes os prejuízos causados por assédios e violências psicológicas que eles sofrem. Isso é provocado por chefes autoritários e despreparados para lidarem com as pessoas dentro do ambiente de trabalho.

Conseguir intervir e melhorar condições de trabalho precárias

Para explicar esse desafio que o profissional enfrenta, podemos citar como exemplo as condições precárias vivenciadas por muitos trabalhadores rurais, que sofrem com o uso de agrotóxicos e chegam a morrer nos canaviais por causa da exaustão.

Não desviar da sua real função na empresa

Algumas vezes, espera-se que esse profissional tenha uma postura de escuta clínica dentro da empresa. Entretanto, não é essa a função de um psicólogo organizacional e do trabalho, o que pode gerar uma frustração por parte dos funcionários e dirigentes. Se ele considerar necessário, deve encaminhar a pessoa para um psicólogo clínico.

Administrar questões pessoais

Nem sempre suas crenças pessoais caminharão na mesma direção dos valores da empresa. Nesse caso, o psicólogo tem que manter sua postura ética e estar consciente de qual é o seu papel dentro da organização. Esse profissional precisa lidar com a própria pressão sofrida pela exigência de atingir bons resultados, e pela superação dos desafios encontrados. Porém, isso tudo é gratificante quando se tem a confiança e o apoio das lideranças para que seu trabalho seja desenvolvido de forma livre, e os frutos comecem a aparecer.

Como se especializar na área?

A Psicologia Organizacional e do Trabalho é uma especialização. Por isso, para você que já terminou sua graduação, seu próximo passo será procurar por um bom curso de pós-graduação nessa área. O mais comum é que você encontre um curso lato sensu que tem duração aproximada de dois anos. Dentre os objetivos específicos do curso, podemos destacar:

  • incentivar a prática da pesquisa a fim de conhecer as organizações e seu dia a dia, promovendo uma visão delas por meio de um olhar psicossocial sobre o trabalho;
  • proporcionar ao psicólogo o conhecimento sobre como atuar de forma estratégica no diagnóstico e no planejamento das organizações e como intervir em suas relações psicossociais;
  • estimular análises sobre o cotidiano nesse ramo da psicologia;
  • levar o profissional a obter conhecimento sobre a história, e as práticas na área da Psicologia Organizacional e do Trabalho, bem como as possíveis interações com outras ciências que também lidam com o contexto laboral;

Em aulas ministradas, geralmente, um final de semana por mês, os alunos da pós-graduação terão disciplinas diversas, como:

  • Relacionamento Interpessoal e Integração;
  • Psicologia e Gestão de Pessoas;
  • Indicadores e Auditoria;
  • Emoções e Afeto no Trabalho;
  • Ética, Bioética e Humanização;
  • Comportamento Organizacional;
  • Riscos Psicossociais e Intervenções no Trabalho;
  • Cultura, Mudanças, Clima e Subjetividade Organizacional;
  • Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho;
  • Laudo e Parecer;
  • Psicologia do Envelhecimento e Aposentadoria;
  • Avaliação em Psicologia Organizacional e do Trabalho.

Embora seja uma especialização da área de Psicologia, outros profissionais graduados em áreas afins — como Serviço Social, Ciências Sociais, Administração, Direito e Economia — também podem optar por esse curso de pós-graduação. Engana-se quem pensa que esse é o fim. Um bom profissional deve estar em constante busca por atualização participando de congressos, cursos, palestras, workshops e também com muita leitura. Existem alguns livros que todo psicólogo precisa ler!

Como é o mercado de trabalho?

No mundo integrado em que vivemos, os recursos materiais disponíveis para as empresas que são do mesmo ramo não diferem muito. O que realmente fará a diferença entre as concorrentes são os recursos humanos de cada uma. Diante desse quadro, o mercado de trabalho tem buscado profissionais qualificados e especializados em suas áreas de atuação. Se antes bastava ter uma graduação, hoje tem sido grande a procura por profissionais com pós-graduação ou especialização — sendo esse um importante diferencial entre os candidatos a uma vaga de emprego. Na área da Psicologia Organizacional e do Trabalho, o quadro não é diferente. Cada vez mais os gestores têm percebido a importância de um funcionário capacitado e satisfeito com seu trabalho e com o ambiente onde ele atua. Passaram a ver que esses fatores provocam um aumento significativo da rentabilidade da empresa. Por isso, há muita procura por esse profissional hoje em dia. Ele pode atuar em vários setores como organizações, empresas, indústrias, consultorias e órgãos públicos e privados, ou em qualquer lugar onde a relação entre o ser humano e o trabalho esteja presente. Os salários variam de acordo com a região do país, o tempo de experiência do profissional e o tamanho da empresa onde ele trabalha. Segundo o Site Nacional de Empregos (Sine), a média salarial nacional varia de R$2.086,94 para um recém-formado que trabalha em pequena empresa, chegando a mais de R$ 8 mil para um profissional com mais de 8 anos de experiência que atua em empresa de grande porte. Todo bom profissional deve estar preparado para aproveitar as oportunidades que o mercado de trabalho oferece. Nesse sentido, fazer uma pós-graduação abrirá novas portas para o psicólogo.

O que é esperado desse profissional?

As empresas esperam que o psicólogo organizacional e do trabalho seja proativo, tenha empatia e principalmente foco nos resultados. Senso analítico, liderança e capacidade de motivar também são outras características importantes para quem deseja ingressar no ramo. Entender mais sobre os processos organizacionais de uma empresa e principalmente sobre o mundo corporativo também é essencial. A busca pela inovação deve fazer parte dos interesses do psicólogo e suas habilidades para comunicação devem ser acima da média. Fora isso, a qualificação acadêmica e a experiência profissional também fazem parte dos diferenciais que chamam atenção dos contratantes que sempre estão em busca de soluções funcionais e em um espaço de tempo relativamente curto. Por essa razão, o psicólogo que decidir ingressar neste mercado deve se atentar principalmente com cursos de extensão e de aperfeiçoamento, pesquisas científicas, trabalhos voluntários e uma série de outras atividades relacionadas que trarão o desenvolvimento profissional necessário para conseguir suprir a demanda das organizações. Mesmo sendo um mercado extremamente promissor e recompensador, deve ser enfatizado que a entrada nesta área de atuação não é fácil, e sem um currículo e capacidade que demonstrem suas habilidades, a atuação será limitada ou praticamente inexistente. Saber como gerir sua carreira e como aumentar sua rede de contatos também são outros fatores que influenciam o sucesso daqueles que desejam entrar na psicologia organizacional e do trabalho.

Psicologia organizacional e do trabalho: qual a importância?

O sucesso de uma organização depende de vários processos. Sendo assim, é importante a contratação de um profissional especialista, uma vez que ele propicia benefícios em diversas áreas. O trabalho desse psicólogo começa no conhecimento da empresa. Isso consiste em analisar os resultados, bem como conhecer os funcionários, o que pensam e como se sentem em relação a ela. Se a equipe de colaboradores tiver um bom relacionamento com o seu trabalho, os impactos positivos serão vistos nos resultados da organização. Os trabalhadores precisam ter uma boa qualificação técnica e estar sempre atualizados sobre o trabalho em suas funções. Outro fator que merece atenção é a motivação deles, pois tem influência direta no engajamento e na disposição para alcançar os objetivos da empresa. É imprescindível que haja boas relações interpessoais e um bom ambiente de trabalho para que tudo isso aconteça, e um psicólogo especializado na área vem para colaborar com a organização de todos esses aspectos. A figura de um profissional pós-graduado em Psicologia Organizacional e do Trabalho tem se mostrado de grande relevância tanto para a melhora da qualidade de vida dos trabalhadores como para o crescimento de uma organização. Essa é a sua chance de crescer profissionalmente, se destacar no mercado e alavancar sua carreira! Ainda não tomou a sua decisão? Então baixe agora o guia completo para profissionais de saúde: como escolher a melhor especialização para a sua carreira e comece a trilhar o caminho do sucesso! [rock-convert-cta id="62506"]

Qual seria o papel do psicólogo no contexto organizacional e do trabalho?

A psicologia organizacional viabiliza a gestão estratégica de pessoas. Seus recursos viabilizam contratações mais acertadas, redução de custos relacionados a demissão de colaboradores e melhorias na performance dos times. Ou seja, o psicólogo organizacional faz toda a diferença em uma organização.

Qual o papel da psicologia nas organizações de trabalho?

al (2011) o papel do psicólogo dentro das organizações é atuar como facilitador e conscientizador do papel dos vários grupos que compõem a instituição, considerando a saúde e a subjetividade dos indivíduos, a dinâmica da empresa e a sua inserção no contexto mais amplo da organização.

Qual a função do psicólogo na psicologia organizacional?

O papel do psicólogo organizacional Um psicólogo organizacional participa de vários processos e tem uma atuação estratégica em algumas demandas da empresa. Ele aplica a psicologia com foco na gestão de pessoas desde o recrutamento até a gestão de conflitos, quando ela ocorre.

Qual a principal importância da psicologia organizacional e do trabalho para uma organização?

A psicologia organizacional contribui para que a empresa consiga adotar uma gestão estratégia, visando sempre a promoção do bem-estar e da qualidade de vida interna do trabalhador. Ao saber gerir bem seu principal ativo, que é o colaborador, a companhia é capaz de se antecipar, identificar e resolver conflitos.