Qual a maior dificuldade que o profissional de Educação Física encontra na hora de aplicar as suas aulas?

Introdu��o

    O n�mero elevado de estudos realizados desde o in�cio da d�cada de 1980 na �rea da Educa��o F�sica Escolar, tais como Lib�neo (1985), Tani (1988) e Betti (1991), foi sinalizado por Freire (2003) como um indicador de que a Educa��o F�sica precisava de mudan�as e que, mesmo com os avan�os te�ricos alcan�ados pelas reflex�es levantadas por esses estudos, a pr�tica da disciplina ainda n�o era correspondente �s propostas apresentadas. As publica��es mais recentes, como o Coletivo de Autores (1992), os Par�metros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997) e Darido e Rangel (2005), mostram preocupa��o com a necessidade de uma pr�tica educativa mais coerente com a realidade e as peculiaridades humanas.

    Em meio a esse cen�rio de transi��o, diversas abordagens pedag�gicas foram apresentadas nas pesquisas em Educa��o F�sica, todas baseadas nas diversas �reas de conhecimento humano, como a psicologia, sociologia e filosofia. Mesmo que essas propostas tenham fatores em comum e, ao mesmo tempo, pontos divergentes, todas se relacionam ao pretender uma Educa��o F�sica que contemple o Ser Humano em todas as suas dimens�es, proporcionando uma educa��o dita integral (DARIDO, 2003).

    Esse trabalho levanta uma nova discuss�o sobre tema, pois, mesmo com a diversifica��o de material existente sobre o assunto, as publica��es atuais ainda demonstram preocupa��o com as mudan�as almejadas pelos estudiosos h� aproximadamente duas d�cadas, mas que ainda n�o foram totalmente concretizadas.

    Buscando uma reflex�o mais esclarecida sobre as principais dificuldades presentes nas aulas de Educa��o F�sica na escola e de como os professores podem super�-las, esse trabalho teve como objetivo analisar dados de pesquisas, relatos de situa��es e argumentos que pudessem colaborar para um processo de reflex�o-a��o em seus leitores, no sentido de contribuir com o crescimento dessa disciplina. Sendo assim, foram selecionados alguns trabalhos publicados recentemente sobre as quest�es levantadas e livros cl�ssicos que abordam a Educa��o F�sica na escola.

1.     Questionamentos das publica��es atuais

    Durante o processo de an�lise, verificou-se a discuss�o de diversos problemas ligados � Educa��o F�sica na escola, levantando muitos questionamentos sobre a pr�tica pedag�gica dos professores e seus m�todos de ensino. A maior parte das publica��es revistas trata dos conte�dos trabalhados nas aulas, o aspecto motivacional discente e docente e a import�ncia atribu�da � Educa��o F�sica enquanto componente curricular.

    Numa primeira impress�o, as pesquisas feitas sobre o Ensino M�dio demonstraram bastante preocupa��o no tocante � motiva��o dos alunos. Segundo esses resultados, um dos fatores que alimenta o desinteresse dos alunos s�o os conte�dos abordados, pois quase sempre s�o uma repeti��o mec�nica dos programas de Educa��o F�sica do Ensino Fundamental, que em sua maioria comp�em-se somente do esporte tradicional. Essa pr�tica acaba fazendo com que os alunos � na maior parte meninas que n�o gostam das modalidades oferecidas � se sintam desmotivados a participar das aulas.

    Darido (2005) considerou que os conte�dos da Educa��o F�sica Escolar incluem somente algumas modalidades esportivas, tais como o futebol, basquetebol e voleibol. Complementando, Seabra (2004 apud Marzinek e Neto, 2007) apontou que parte dos professores de Educa��o F�sica na escola ainda tem como um dos seus principais objetivos desenvolver habilidades esportivas seguindo modelos de prepara��o f�sica dos esportes de alto rendimento, assemelhando-se � realidade da Educa��o F�sica na d�cada de 1970.

    A maior parte dos autores durante esse trabalho converge na id�ia de que muitos professores assumem o esporte como �nico conte�do nas aulas de Educa��o F�sica, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino M�dio, e que isso desmotiva os alunos. Em contrapartida, Betti (2003) desenvolveu uma pesquisa com alunas do Ensino Fundamental e concluiu que o esporte � o conte�do preferido das estudantes e que a maioria continua sentindo prazer pelas aulas, por�m n�o consideram a Educa��o F�sica uma disciplina muito importante.

    Betti e Zuliani (2002 apud Martinelli et al, 2006) argumentam que, ao chegarem nos anos finais do Ensino Fundamental, os alunos come�am a desenvolver uma vis�o mais cr�tica do mundo e da sociedade, passando a desconsiderar a import�ncia dessa disciplina e a ter outros interesses.

    No Ensino M�dio, a busca por uma defini��o profissional � uma caracter�stica de constante presen�a, pois com a sociedade cada vez mais exigente, os adolescentes acabam se preocupando muito com o vestibular e deixando a Educa��o F�sica de lado, especialmente se as aulas n�o ocorrem no mesmo per�odo das demais disciplinas (DARIDO, 1999).

    Segundo Martinelli (et al, 2006), o profissional de Educa��o F�sica muitas vezes contribui para o desinteresse dos alunos, pois os m�todos utilizados para desenvolvimento das aulas, os conte�dos pouco relevantes, o relacionamento com os alunos, entre outros fatores, determinam o participar ou n�o das aulas.

2.     Dificuldades nas aulas de Educa��o F�sica

Atualmente existe muita discuss�o sobre as dificuldades com as quais os professores e alunos se deparam nas aulas de Educa��o F�sica na escola. Por esse motivo, foram levantados alguns dos problemas mais comuns relacionados � pr�tica dessa disciplina no Ensino Fundamental e M�dio. O desenvolvimento desse tema incorre em uma reflex�o sobre a vis�o dos alunos em rela��o � disciplina Educa��o F�sica e seus professores, sempre com a preocupa��o de entender quais os principais obst�culos existentes nas aulas.

A auto-exclus�o

    Umas das grandes dificuldades relacionadas � pr�tica da Educa��o F�sica na escola � a auto-exclus�o de alunas do Ensino M�dio. Andrade & Devide (2006) realizaram um estudo com alunas do Ensino M�dio que freq�entavam as aulas de Educa��o F�sica. Os autores ressaltaram que muitos motivos podem contribuir para a auto-exclus�o de alunas nas aulas de Educa��o F�sica, como:

  1. Ambiente f�sico inadequado (quadras pequenas e sem vesti�rios);

  2. Aulas frequentemente repetitivas e desorganizadas;

  3. Falta de habilidades e desprazer com os esportes oferecidos;

  4. Brutalidade masculina;

  5. Professor de Educa��o F�sica que n�o participa das aulas;

  6. Desigualdade de habilidades e g�nero;

  7. Exclus�o dos menos h�beis;

  8. Prefer�ncia da bola sempre para os meninos;

    Os autores, ent�o, pediram que as alunas apresentassem sugest�es para a melhoria das aulas, destinadas � participa��o dos alunos nas atividades de forma mais ativa, expressando suas id�ias e desconstruindo os estere�tipos de g�nero presentes at� ent�o. Algumas das id�ias foram:

  1. Atividades mais diversificadas: aquecimento, gin�stica, alongamento, dan�a, atletismo, aulas te�ricas, nata��o, jogos de mesa, corridas e abdominal;

  2. Melhorias na estrutura f�sica geral da escola: material e bebedouro;

  3. Aulas mais organizadas, animadas e interessantes;

  4. Melhorias na participa��o e interesse dos professores para ensinar, pr�tica did�tico-pedag�gica, planejamento e conte�do.

    Os resultados da pesquisa indicam a import�ncia e a necessidade de transforma��o da realidade apresentada, cabendo ao professor proporcionar mudan�as que conduzam � constru��o social das igualdades de g�nero, resgatando e aproximando os grupos auto-exclu�dos.

Educa��o Fisica e Esportes

    Em muitas escolas, a disciplina Educa��o F�sica do ensino fundamental e m�dio toma basicamente o esporte como conte�do. Marzinek (2004) identificou que os esportes mais trabalhados nas aulas s�o: futebol, voleibol, basquetebol e handebol, sendo eles geralmente os mais populares entre os alunos de Ensino Fundamental e M�dio. Al�m disso, Facco (1999 apud MARZINEK, 2004) observou, assim como Betti (2003), que essas modalidades esportivas, al�m de serem os conte�dos mais desenvolvidos nas escolas, s�o tamb�m os preferidos dos alunos, desde a 5� s�rie do ensino fundamental at� a 1� s�rie do ensino m�dio.

    Apesar da prefer�ncia pelas pr�ticas citadas, acredita-se ser de grande import�ncia que os alunos tenham a oportunidade de conhecer outros conte�dos, podendo at� mesmo vivenciar pr�ticas esportivas ainda pouco disseminadas na nossa cultura, como por exemplo, o baseball.

    Rangel-Betti (1999) menciona que os curr�culos das faculdades de Educa��o F�sica incluem disciplinas como a dan�a, capoeira, jud�, atividades expressivas, gin�stica, folclore, entre outros, sendo incompreens�vel as raz�es da pouca ou nenhuma utiliza��o destes conte�dos.

    Percebe-se que a falta de diversifica��o pode provocar um atraso no desenvolvimento, quando Kunz (1989 apud RANGEL-BETTI, 1999) alega que �sentidos tais como o expressivo, o criativo e o comunicativo, que se manifestam em outras atividades de movimento, n�o s�o explorados quando o conte�do escolar � apenas esportivo� e que "a transforma��o did�tica dos esportes visa, especialmente, a que a totalidade dos alunos possa participar, em igualdade de condi��es, com prazer e com sucesso, na realiza��o destes esportes"

    O esporte � um fen�meno de relev�ncia da cultura corporal, sendo invi�vel o tolhimento deste conte�do aos alunos. Ent�o, a preocupa��o deve ser com a maneira ele � trabalhado nas aulas. Portanto, nesse cen�rio, falta repensar cuidadosamente os procedimentos did�ticos.

    Uma das situa��es que explicaria a pouca varia��o de atividades, seria a de que muitos professores por inseguran�a e/ou acomoda��o, tendem a trabalhar com os conte�dos que mais dominam, sendo geralmente algum desporto. O antigo conceito de que o professor de Educa��o F�sica � um atleta, faz com que este sinta-se desconfort�vel para confessar que n�o sabe executar todos os aspectos procedimentais da disciplina. Sendo assim, quando os alunos sugerem algo novo, muitas vezes o professor cria obst�culos para a sua realiza��o.

A desmotiva��o

    Alves (2007) exp�e diversos fatores que desmotivam os alunos � pr�tica de Educa��o F�sica, como a metodologia de ensino inadequada, conte�dos que n�o favorecem a aprendizagem, relacionamento professor-aluno, postura desinteressada do educador, falta de coordena��o de �rea, orienta��o, supervis�o ou dire��o da escola e a aus�ncia de significado sobre o real papel da Educa��o F�sica no contexto escolar que identifique o professor.

    Outro fator novamente apontado foi em rela��o aos conte�dos, que se repetem nos diferentes n�veis de ensino e acabam sendo sempre os esportes coletivos. Ocorre que os alunos mais habilidosos na atividade chegam motivados e com as equipes j� escolhidas, ocasionando a fuga dos menos habilidosos, que acabam utilizando diversos subterf�gios para n�o participarem da aula.

    De acordo com Martinelli et al. (2006), a Educa��o F�sica Escolar proporciona ao educando a experimenta��o dos movimentos, de modo que o mesmo tenha a capacidade de desenvolver um conhecimento corporal e compreender os motivos pelos quais os praticam. Quando isso n�o ocorre, parte dos alunos acaba perdendo o interesse pelas aulas de Educa��o F�sica.

    Em sua pesquisa, a autora citada levantou os motivos que levam as alunas do Ensino M�dio a n�o gostarem de participar das aulas de Educa��o F�sica, compreendendo:

  1. N�o gostar das atividades propostas como conte�do program�tico � v�lei, basquete, handebol e futebol;

  2. N�o gostar dos conte�dos serem apresentados apenas sob a forma de jogo;

  3. N�o saber jogar;

  4. Inibi��o em participar das aulas;

  5. Aulas desmotivantes;

  6. N�o haver aquecimento no in�cio dos jogos;

  7. Falta de exerc�cios dos fundamentos que serviriam de base para o jogo em si;

    As mesmas alunas sugeriram algumas atividades que pudessem ser abordadas nas aulas de Educa��o F�sica. S�o elas: atletismo, gin�stica ol�mpica, dan�a, nata��o e yoga. Disseram, ainda, que se tivessem a oportunidade de debater sobre os conte�dos a serem abordados, indicando as atividades mais agrad�veis, teriam maior interesse, est�mulo e prazer em participar das aulas.

3.     Sugest�es para a pr�tica profissional

    Nos textos analisados no decorrer desse trabalho encontram-se diversas id�ias e sugest�es para uma poss�vel supera��o dos problemas abordados, tanto por parte dos autores, quantos dos alunos entrevistados por eles.

    Primeiramente, uma melhora na conduta dos professores de Educa��o F�sica resultaria em uma postura mais comprometida dos alunos, pois estes necessitam ser inclu�dos, ter uma participa��o ativa e at� mesmo colaborar no desenvolvimento das aulas, questionando, sugerindo e cooperando. Dessa forma, sentiriam mais prazer e vontade de vivenciar as atividades propostas (FLORENCE, 1991).

    Martinelli et al. (2006) acredita que se os professores apresentarem a iniciativa de conversar com os alunos a respeito dos conte�dos a serem trabalhados, oferecendo a oportunidade de um planejamento participativo, o interesse pelas aulas de Educa��o F�sica naturalmente aumentar�. Deve-se levar em conta que foram os pr�prios alunos que sugeriram essa pr�tica.

    Correia (1993, apud DARIDO et al., 1999) relata pontos positivos diante da oportunidade de participa��o dos alunos na constru��o do curr�culo, principalmente no Ensino M�dio, como: aumento da motiva��o e participa��o nas atividades; a valoriza��o da disciplina por parte dos alunos; a identifica��o dos educandos com a aula e a aproxima��o dos grupos exclu�dos. Nas palavras de Darido (1999):

    �o ensino m�dio n�o pode ser concebido como uma repeti��o, um pouco mais aprofundada, do programa de Educa��o F�sica do ensino fundamental, mas deve apresentar caracter�sticas pr�prias, que considerem o contexto s�cio-hist�rico destes alunos�

    Por outro lado, � necess�rio que o professor introduza novos conte�dos por conta pr�pria, sugerindo novas modalidades esportivas, varia��es de jogos, aulas de alongamento, relaxamento, yoga, diferentes tipos de dan�a e atividades de express�o corporal. Quando n�o se possui conhecimentos suficientes sobre a atividade a ser trabalhada, existe a possibilidade de que um aluno com experi�ncia pr�tica conduza as atividades sob supervis�o e orienta��o do professor.

    Sendo assim, entende-se que, quando o aluno tem oportunidade de vivenciar diferentes conte�dos, como, por exemplo: jogos, dan�as, lutas, esportes menos conhecidos e atividades alternativas, cria-se um ambiente de maior intera��o e de conhecimentos mais aprofundados sobre seu pr�prio corpo e suas diversas possibilidades de movimenta��o.

    Para M�ller (1998 apud FOLLE et al., 2005), o estado motivacional dos envolvidos no processo, quando positivo, desperta o interesse e faz com os alunos que se tornem protagonistas, melhorando em si a qualidade da aula.

    Cabe ao professor de Educa��o F�sica estimular e incentivar a participa��o, para que os alunos se relacionem cada vez melhor e atribuam valor a essa disciplina, criando a possibilidade de se tornarem indiv�duos ativos e aut�nomos nos aspectos motor, cognitivo e socioafetivo.

Conclus�o

    Ap�s as incurs�es realizadas no decorrer dessa an�lise, conclui-se que, nas pesquisas apresentadas, a maioria dos autores encontrou dificuldades semelhantes no cen�rio da Educa��o F�sica Escolar brasileira. De certo modo, essas quest�es problem�ticas ent�o interligadas e formam um aglomerado que se sustenta pela falta de renova��o a apatia de uma parte dos professores.

    Atrav�s das sugest�es apresentadas nesse trabalho, espera-se que seja poss�vel incentivar os professores rumo a uma mudan�a de postura, transformando a Educa��o F�sica Escolar em uma pr�tica cada vez mais importante, atrativa e democr�tica entre os docentes.

    Complementando, a inten��o tamb�m foi instrumentalizar os professores para que se sintam seguros em trabalhar novos conte�dos e abrir espa�o para di�logo com os alunos, mas para uma efetiva mudan�a de atitude � importante que os educadores estejam sempre abertos ao novo e motivados para renovar.

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Qual a maior dificuldade que o profissional de Educação Física encontra na hora de aplicar as suas aulas?

revista digital � A�o 14 � N� 136 | Buenos Aires,Septiembre de 2009  
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Quais as principais dificuldades encontradas ao ministrar as aulas de Educação Física?

Os principais problemas que acarretam essas dificuldades são: falta de materiais, estrutura física inadequada, número excessivo de alunos, falta de vontade dos alunos e às vezes até do próprio professor, menosprezo a disciplina, e o não conhecimento da importância da Educação Física no desenvolvimento geral dos alunos, ...

Qual o maior desafio nas aulas de Educação Física?

Em geral, é possível listar, como principais dificuldades encontradas pelos professores de Educação Física, a inadequação do espaço, a carência de materiais, a resistência dos alunos às práticas “novas” e o desinteresse pela Educação Física.

Quais as maiores dificuldades e barreiras para o profissional de Educação Física?

Identificou-se como barreiras: formação profissional, deficiência da estrutura física e recursos materiais, representação social de gestores, profissionais e usuários sobre Educação Física, número reduzido de profissionais atuando e dificuldade para o trabalho interdisciplinar.

Quais são os maiores desafios para o professor de Educação Física realizar uma prática pedagógica fora do ambiente escolar?

Os docentes de educação física, em geral, não usufruem das condições necessárias para realizar uma boa prática pedagógica, sendo comum a falta de espaço físico e a precariedade dos materiais existentes. Esses fatores geram um alto grau de limitação diário e, consequentemente, o desinteresse dos alunos.