Qual a chance de cura de câncer no esôfago?

  • Homepage
  • Doenças
  • Câncer De Esôfago
  • O Cancer De Esofago Tem Cura?

3 respostas

O cancer de esofago tem cura?

Sim, quando diagnosticado no inicio, em estado precoce. As vezes, ou muitas vezes, é necessário tratamento complementar com quimioterapia e/ou radioterapia. O principal em qualquer tipo de tumor é o diagnostico precoce!

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?

Qual a chance de cura de câncer no esôfago?

Atualmente todos os cânceres do sistema digestório são passíveis de tratamento e cura, sendo que quanto mais no inicio a doença estiver, maiores são as chances de cura.
Com o câncer de esofago a regra é a mesma, ressaltando que os tratamentos com quimioterapia, radioterapia e cirurgia tem determinado índices de cura cada vez mais esperançosos.

Olá!
Quando o câncer de esôfago é diagnosticado no início a possibilidade de cura é bem alta.
Há casos em que indicamos quimioterapia e radioterapia antes de operar (tratamento neoadjuvante), e também alguns casos onde fazemos o tratamento adjuvante após a cirurgia, também com boas chances de cura.
O tratamento curativo é quase sempre através da cirurgia ( esofagectomia + linfadenectomia); alguns casos bem iniciais podem ser ressecados por via endoscópica, através de mucosectomia.

Nossos especialistas responderam a 44 perguntas sobre Câncer de esôfago

Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.

O câncer de esôfago é uma lesão maligna que geralmente começa nas células que revestem o interior do órgão, acometendo mais os homens entre 50 e 70 anos de idade.

O esôfago é um órgão tubular oco, com aproximadamente 25 cm de comprimento, que faz parte do sistema digestório. Ele começa no pescoço como continuação da faringe, na altura da sexta vértebra cervical, e desce atrás do esterno e na frente da coluna vertebral, até alcançar o estômago depois de atravessar o hiato esofágico do diafragma.

É através do esôfago que alimentos sólidos, pastosos e líquidos chegam ao estômago, impulsionados por movimentos peristálticos involuntários e automáticos que promovem o avanço de seu conteúdo.

A parede do esôfago é formada por quatro diferentes camadas: mucosa (tecido que reveste o interior do esôfago), submucosa (formada por tecido conjuntivo, contém vasos sanguíneos, nervos e glândulas que produzem muco), muscular (constituída por músculos longitudinais e circulares) e adventícia (a mais externa, também formada por tecido conjuntivo).

Nas extremidades superior e inferior do esôfago, existe uma espécie de válvula – os esfíncteres esofágicos superior e inferior – que abre e fecha a fim de permitir ou interromper a passagem do bolo alimentar no seu percurso pelo sistema.

O câncer de esôfago é uma lesão maligna que, geralmente começa nas células que revestem o interior do órgão. Ele acomete mais os homens do que as mulheres, entre 50 e 70 anos de idade.

Tipos

O câncer de esôfago é classificado de acordo com as células que sofreram mutações e se multiplicaram desordenadamente. Os dois tipos mais frequentes são:

  • Carcinoma epidermoide escamoso ou carcinoma das células escamosas – mais comum nos negros, é responsável por mais de 90% dos casos de câncer de esôfago. Em geral, o tumor se manifesta nas células escamosas que revestem o terço superior e médio do esôfago e está especialmente associado ao consumo de tabaco e álcool;
  • Adenocarcinoma – mais comum nos brancos, o número de casos vem aumentando muito ultimamente. A lesão começa nas glândulas secretoras de muco, especialmente no terço inferior do esôfago. Na maioria das vezes, a doença está correlacionada com o estômago de Barrett, a esofagite de refluxo crônica, a obesidade e fumo.

Observação: carcinoma de pequenas células, sarcoma, linfomas, tumores adenoides-císticos são tipos mais raros do câncer de esôfago. Todos juntos correspondem a 5% dos casos da enfermidade.

Fatores de risco

A irritação crônica do esôfago pode contribuir para mudanças no DNA das células que revestem o órgão, o que facilita o aparecimento de tumores malignos.

O fumo é o principal fator de risco para a doença. O outro é a ingestão sistemática de álcool. Em especial, a associação do tabaco (cigarro, charuto ou cachimbo) à bebida alcoólica funciona como agravante para o aparecimento do carcinoma epidermoide.

Além dos já citados, são considerados fatores de risco para o aparecimento do câncer de esôfago:

  • Esôfago de Barrett e esofagite de refluxo – alteração na forma das células que revestem a parte inferior do esôfago, provocada pela acidez do refluxo gastroesofágico;
  • Acalasia – alteração na cárdia (esfíncter esofágico inferior) que dificulta a passagem do alimento para o estômago e pode evoluir para a dilatação do esôfago;
  • Tilose – hiperqueratose palmar e plantar (endurecimento da pele provocado pela produção excessiva de queratina);
  • Megaesôfago causado pela doença de Chagas que leva à perda dos movimentos peristálticos;
  • Homens com idade superior a 50 anos;
  • Dieta pobre em frutas, legumes, verduras e vitaminas A, B e C;
  • Consumo de alimentos (ex: picles e milho) contaminados por fungos, como Geotrichum candidum e Aspergillus sp) e de líquidos muito quentes;
  • Obesidade;
  • Ingestão acidental ou não de produtos cáusticos;
  • Tumores de garganta, boca e pescoço.

Sintomas

Nas fases iniciais, os tumores de esôfago costumam ser assintomáticos e não é raro o diagnóstico ocorrer por acaso. Os sintomas costumam aparecer, e são progressivos, quando a doença já está nos estágios mais avançados.

Entre eles, destacam-se:

  • Disfagia – dificuldade progressiva para engolir alimentos sólidos, no início, e líquidos com a evolução da doença;
  • Odinofagia – dor ao engolir;
  • Dor atrás do esterno, o osso do peito;
  • Perda de peso provocada pela dificuldade deglutir os alimentos;
  • Má digestão e azia;
  • Rouquidão, tosse, falta de ar, náuseas, vômitos, hemorragia digestiva e pele amarelada são sintomas indicativos de metástases pulmonares e hepáticas.

Diagnóstico e estadiamento

O exame mais importante para diagnóstico dos tumores de esôfago é a endoscopia digestiva alta, que permite enxergar o órgão por dentro e retirar amostras de tecido para exame anatomopatológico, se houver lesões suspeitas.

Uma vez confirmado o diagnóstico, pode ser necessário realizar outros exames – tomografia computadorizada, PET-TC, broncoscopia, ultrassom, ecoendoscopia – para determinar o estadiamento do tumor maligno. Ou seja, é preciso saber se as células cancerosas estão confinadas na camada superficial que reveste o esôfago (estádio I), se já atingiram as camadas mais profundas do esôfago (estádio II), ou o sistema linfático e os órgãos vizinhos, como os brônquios, traqueia e estômago (estádio III) e se existem metástases em órgãos mais distantes, como pulmões, fígadoe ossos (estádio IV).

Tratamento

Definir o estádio em que a doença se encontra e as condições clínicas do paciente são duas medidas fundamentais para definir o tratamento dos tumores de esôfago. A cirurgia é indicada em grande parte dos casos. Quando a doença está restrita às camadas superficiais do esôfago e o tumor é pequeno, ela pode ser realizada por via endoscópica, sem necessidade de cortes.

A cirurgia radical (esofagectomia) é uma opção para a retirada do tumor por via aberta e pode ser realizada de acordo com diferentes técnicas. Há situações, porém, em que é necessário diminuir o tamanho da lesão antes de intervir cirurgicamente.

Cirurgia, radioterapia e quimioterapia, associadas ou não, são recursos importantes no tratamento dos tumores de esôfago. No entanto, nos casos em que o tumor dificulta muito ou impede a alimentação, é possível desobstruir a passagem introduzindo um stent autoexpansivo semelhante ao usado em cardiologia, ou com aplicações de raios laser. Outra opção é colocar sementes radioativas em contato direto com o tumor (braquiterapia).

Quando esses procedimentos não são possíveis, para evitar que o paciente fique desnutrido, a alimentação pode ser mantida através de sondas nasoenterais que, introduzidas pelo nariz chegam até o intestino, ou através de sondas colocadas diretamente no estômago por via endoscópica.

Prevenção

A prevenção do câncer de esôfago está diretamente correlacionada com os bons hábitos de vida. Daí a importância de não fumar, beber com moderação, adotar uma dieta saudável, balanceada e rica em fibras, manter o peso saudável e praticar atividade física

Recomendações

Não se automedique. Se você é fumante, consumidor crônico de álcool, tem mais de 50 anos e crises frequentes de azia, procure um médico para saber em que condições está o seu esôfago e a necessidade de acompanhamento. Lembre que as chances de cura aumentam muito, quando o diagnóstico é realizado precocemente.

Fontes:

Vencer o câncer (ed. Dendrix) – Fernando Cotait Maluf, Antonio Carlos Buzaid, Drauzio Varella

Inca.gov.br

Associação Brasileira do Câncer (www.abcancer.org.br)

Mayo Clinic (www.mayoclinic.org/diseases)

Cleveland Clinic (www.clevelandclinic.org/health/diseases)

www.uptodate.com

Qual a gravidade do câncer de esôfago?

O câncer de esôfago é um tipo grave de câncer, mais comum de acontecer em pessoas acima dos 50 anos, que acontece devido a alterações das células do esôfago, que passam a se tornar malignas, resultando no aparecimento de alguns sinais e sintomas como dificuldade para engolir, aparecimento de um nódulo na parte superior ...

Qual tempo de vida de uma pessoa com câncer de esôfago?

Mas, saiba que muitos desses pacientes vivem mais do que 5 anos após o diagnóstico. Os números abaixo são do banco de dados do Instituto Nacional de Câncer Americano (SEER - Surveillance, epidemiology, and end results), que rastreia as taxas de sobrevida em 5 anos para o câncer de esôfago.

Como fica uma pessoa com câncer no esôfago?

O principal sintoma de câncer de esôfago é a dificuldade para engolir. Na fase inicial, essa dificuldade acontece com os alimentos sólidos. Em seguida, com os pastosos e, finalmente, com os líquidos. Por isso, grande parte das pessoas com a doença perde peso e apresenta anemia e desidratação.

Qual a porcentagem de cura do câncer de esôfago?

Câncer de esôfago tem 90% de cura se tiver diagnóstico precoce | Bom Dia Brasil | G1.