Quais equipamentos facilitam o trânsito de pessoas com dificuldade de locomoção?

Quais equipamentos facilitam o trânsito de pessoas com dificuldade de locomoção?
Quais equipamentos facilitam o trânsito de pessoas com dificuldade de locomoção?

Acessibilidade em locais p�blicos e privados para pessoas

com limita��es funcionais: um estudo sobre 

as dificuldades do tetrapl�gico

Accesibilidad en espacios p�blicos y privados para personas con limitaciones 

funcionales: un estudio sobre las dificultades de una persona con tetrapleg�a

Quais equipamentos facilitam o trânsito de pessoas com dificuldade de locomoção?

 

*Graduado em Educa��o F�sica pela

Faculdade Adventista de Hortol�ndia.

**Doutora em Educa��o F�sica pela UNICAMP

Docente no curso de Educa��o F�sica da Faculdade Adventista de Hortol�ndia

(Brasil)

Ricardo Fragnan*

Helena Brand�o Viana**

 

Resumo

          O presente artigo discute sobre a acessibilidade em locais p�blicos e privados para PNE (pessoas com necessidades especiais), especificamente, os tetrapl�gicos, e tamb�m sobre as dificuldades encontradas por ele, em seu cotidiano. O objetivo do presente artigo foi fomentar sobre a regulamenta��o sobre os direitos das PNE, apontando as leis que exigem que estabelecimentos p�blicos e privados se adaptem para as PNE. As PNE ainda sofrem preconceito, de empres�rios que n�o se preocupam em tornar os estabelecimentos acess�veis a toda a sociedade; e parte da popula��o que marginaliza as adapta��es feitas para a popula��o com alguma necessidade, exercendo ent�o o vandalismo � essas adapta��es. A partir desta pesquisa ineciona-se promover uma conscientiza��o, quanto aos locais a adaptar exercendo ent�o a inclus�o. A metodologia foi embasada em experi�ncia pr�pria do pesquisador, e teve como aux�lio fontes bibliogr�ficas para averigua��o das leis existentes e locais que precisam ser adaptados para a acessibilidade das PNE.

          Unitermos:

PNE (pessoa com necessidade especial). Acessibilidade. Tetraplegia
 
Quais equipamentos facilitam o trânsito de pessoas com dificuldade de locomoção?
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - A�o 14 - N� 139 - Diciembre de 2009

Quais equipamentos facilitam o trânsito de pessoas com dificuldade de locomoção?

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Introdu��o

    A Constitui��o Federal enaltece todos os seres humanos, sem distin��o de sexo. Homens e mulheres, possuindo ou n�o algum tipo de defici�ncia, s�o iguais perante a lei (ALVES, AMOY e PINTO, 2005).

    Sabe-se que muitas mudan�as precisam ser efetuadas em locais n�o acess�veis para acesso das Pessoas com Necessidades Especiais (PNE) - seja a limita��o de qualquer natureza - para favorecer e fortalecer o seu direito de ir e vir, sa�de, educa��o, trabalho e lazer como cidad�o. A melhora desses lugares, para possibilitar a inser��o social das PNE em qualquer �rg�o p�blico e privado como pessoas normais, devem ter mais reconhecimento e adapta��es, para possibilitar o desenvolvimento de uma vida saud�vel e de uma sociedade inclusiva (PAGLIUCA, ARAG�O e ALMEIDA, 2007.; ABNT, 2004).

    Do Decreto N� 5.296 de 02 julho de 2004 p. 21, que regulamenta as leis de 10.048 que d� prioridade �s Pessoas com Necessidades Especiais (PNE) e tamb�m da lei N� 10.098 que estabelece crit�rios b�sicos para a promo��o e acessibilidade para as PNE, e tamb�m outros benef�cios, ressaltamos o seguinte:

Quadro 1. Direitos a acessibilidade

DO PROGRAMA NACIONAL DE ACESSIBILIDADE

        Art. 67.  O Programa Nacional de Acessibilidade, sob a coordena��o da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, por interm�dio da CORDE, integrar� os planos plurianuais, as diretrizes or�ament�rias e os or�amentos anuais.

        Art. 68.  A Secretaria Especial dos Direitos Humanos, na condi��o de coordenadora do Programa Nacional de Acessibilidade, desenvolver�, dentre outras, as seguintes a��es:

        I - apoio e promo��o de capacita��o e especializa��o de recursos humanos em acessibilidade e ajudas t�cnicas;

        II - acompanhamento e aperfei�oamento da legisla��o sobre acessibilidade;

        III - edi��o, publica��o e distribui��o de t�tulos referentes � tem�tica da acessibilidade;

        IV - coopera��o com Estados, Distrito Federal e Munic�pios para a elabora��o de estudos e diagn�sticos sobre a situa��o da acessibilidade arquitet�nica, urban�stica, de transporte, comunica��o e informa��o;

        V - apoio e realiza��o de campanhas informativas e educativas sobre acessibilidade;

        VI - promo��o de concursos nacionais sobre a tem�tica da acessibilidade; e

        VII - estudos e proposi��o da cria��o e normatiza��o do Selo Nacional de Acessibilidade.

    De acordo com a Lei n� 10.098, p. 1, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas, crit�rios e exig�ncias para a promo��o e acessibilidades das PNE em qualquer lugar, que possuem mobilidade reduzida, seja ela adquirida ou nata, devem ser eliminadas �[...] a supress�o de barreiras e de obst�culos nas vias e espa�os p�blicos, no mobili�rio urbano, na constru��o e reforma de edif�cios e nos meios de transporte e de comunica��o�.

Quadro 2. Deveres de estabelecimentos (edif�cio) de uso privado, para a facilita��o da mobilidade e acessibilidade da PNE

Corroborando com a (Lei n� 10.098, p. 4), que informa sobre edif�cios de uso privado;

        Art. 13 Os edif�cios de uso privado em que seja obrigat�ria a instala��o de elevadores dever�o ser constitu�dos atendendo aos seguintes requisitos m�nimos de acessibilidade:

    I - percurso acess�vel que una as unidades habitacionais com o exterior e com as depend�ncias de uso comum;

    II - percurso acess�vel que una a edifica��o � via p�blica, �s edifica��es e aos servi�os anexos de uso comum e aos edif�cios vizinhos;

    III - cabine do elevador e respectiva porta de entrada acess�vel para pessoas portadoras de defici�ncia ou com mobilidade reduzida.

     Art. 14 Os edif�cios a serem constru�dos com mais de um pavimento al�m do pavimento de acesso, � exce��o das habita��es uni familiares, e que n�o estejam obrigados � instala��o de elevador, dever�o dispor de especifica��es t�cnicas e de projeto que facilitem a instala��o de um elevador adaptado, devendo os demais elementos de uso comum destes edif�cios atender aos requisitos de acessibilidade.

     Art. 15 Caber� ao �rg�o federal respons�vel pela coordena��o da pol�tica habitacional regulamentar a reserva de um percentual m�nimo do total das habita��es, conforme a caracter�stica da popula��o local, para o atendimento da demanda de pessoa portadora de defici�ncia ou com mobilidade reduzida.

    Mudan�as t�m sido feitas em estabelecimentos p�blicos e privados, mas ainda falta uma rigorosa averigua��o desses locais pelo governo federal e �rg�os municipais, pois � uma lei e precisa ser cumprida. O autor afirma que as escolas precisam de investimentos urgentes para que possam se adequar �s normas e a fim de receber os alunos deficientes em suas instala��es. Essa acessibilidade traz o conceito do que seria desenho universal. Desenho universal, segundo a literatura, � o ambiente constru�do para ser est�tico e utiliz�vel o mais poss�vel por todos, independentemente de sua idade, capacidade, status ou qualidade de vida. A meta � que qualquer indiv�duo independente de sua capacidade f�sica possa desfrutar de todos os lugares (GABRILLI, 2009.; LOPES et al., 2006).

    O conceito desenho universal n�o � novo. Em 1977, Bednar notou que deveriam ser exclu�das as barreiras ambientais, melhorando a capacidade para locomo��o, sendo �muito mais amplas e universais envolvendo as necessidades ambientais para todos os usu�rios� (Coletivo de autores, 2005 p. 60).

Tetraplegia

    A tetraplegia � uma das limita��es mais severas, por atingir os membros superiores e inferiores. Alguns indiv�duos s�o totalmente im�veis e ficam em um leito (cama) im�veis. Outros com alguns m�sculos do membro superior atrofiados ainda t�m algum movimento muito limitado, por�m com perda de for�a. As situa��es que provocam a tetraplegia s�o v�rias, mas quase todas tem a ver com acidente no tr�nsito (cinto de seguran�a, embriaguez, alta velocidade), mergulhos de cabe�a, tiros (arma de fogo), atropelamento e quedas em seu dia-dia (REDE SARAH, 2009).

    N�o � comum encontrarmos indiv�duos com tetraplegia total pois, na maioria das vezes s�o mantidos em suas resid�ncias (cama), pois por terem os membros superiores em partes atrofiados, n�o t�m condi��es de levar sua cadeira de rodas por locais extensos. Muitos usam sonda urin�ria (ou algo semelhante); tamb�m alguns usam fraldas por n�o terem controle de seu esf�ncter.

    As pessoas que t�m tetraplegia total precisam ter muita cautela, pois se elas permanecerem em uma posi��o por muito tempo podem estar adquirindo feridas (escaras) na regi�o do p�bis, sendo necess�rio para evitar isso, estar fazendo o dec�bito a cada 3 horas. Permanecer por muito tempo na cama sem executar nenhum movimento pode ser fatal. Borges (2002 p.1) �[...] quase sempre ocorrer�o escaras, feridas abertas devido � circula��o sang��nea interrompida pelo peso do pr�prio corpo�.

    Locais mais freq�entes de ocorrer escaras s�o:

Quais equipamentos facilitam o trânsito de pessoas com dificuldade de locomoção?

Fonte: REDE SARAH (2009)

Sobre o conceito acessibilidade

    A express�o, acessibilidade, elimina��o de barreira arquitet�nica s�o termos utilizados entre outros sin�nimos para a execu��o ambientais projetadas, que facilitam a mobilidade das PNE para que possam usufruir de todos os espa�os, assim como outras pessoas sem limita��es:

    Uma edifica��o acess�vel implica que pessoas usando cadeira de rodas, bem como todos os usu�rios deste mesmo espa�o, possam ter acesso a ela, circular por e utilizar todos os ambientes � e n�o apenas em partes deles. A ess�ncia do Desenho Universal est� na tentativa de estabelecer acessibilidade integrada aos demais usu�rios, e esta � a meta da qual o Desenho Universal quer se aproximar (COLETIVO DE AUTORES, 2005, p. 60).

    Existem imensas raz�es para que a administra��o p�blica impulsione o �desenho universal�. Este conceito foi aprovado pelas Na��es Unidas, que diz que todas as pessoas t�m direitos iguais aos servi�os p�blicos sem distin��es cor (ra�a) ou sexo, capacidades, idades, para que possam usufruir dos servi�os p�blicos (COLETIVO DE AUTORES, 2005).

    Na d�cada de 80 foi realizada em nosso pa�s uma reuni�o discreta fomentando a elimina��o de barreiras arquitet�nicas para as PNE. Mas, passado mais de 30 anos de sua cria��o ainda existem lugares inadequados para essa popula��o (COLETIVO DE AUTORES, 2005).

    Em 2004, Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas (ABNT) revisou as normas, mas ainda existem muitos lugares inadequados.

    De acordo com decreto n� 5296, p. 04, acessibilidade � entendida como:

    Condi��o para utiliza��o, com seguran�a e autonomia, total ou assistida, dos espa�os, mobili�rios e equipamentos urbanos, das edifica��es, dos servi�os de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunica��o e informa��o, por pessoa portadora de defici�ncia ou com mobilidade reduzida.

    �Portanto n�o basta termos uma legisla��o r�gida sobre o assunto por si s�, principalmente se ela n�o tiver seu car�ter punitivo�. Ressalta-se tamb�m sobre a diminui��o de barreiras atitudinais, quando a popula��o como um todo, n�o se importa com a adapta��o dos estabelecimentos porque n�o conhecem a lei ou por achas que nenhuma PNE ir� fazer o uso daquele ambiente. �[...] atitudes essas que �s vezes aparecem disfar�adas em cumprimento de normas ou se expressam de diversas maneiras todas elas n�o reconhecendo a utiliza��o de ambientes e produtos como um direito da pessoa com defici�ncia� (COLETIVO DE AUTORES, 2005, p. 64).

    A lei 10.098, estabelece que acessibilidade � a possibilidade adequada de espa�os configurados para que PNE possam usufruir de lugares e equipamentos urbanos, das edifica��es, dos transportes adequados e meios de comunica��o, tendo autonomia assim como qualquer outro cidad�o. Isso possibilitar� a esses indiv�duos estarem usufruindo de lugares e de equipamentos de usos populares, tendo liberdade no movimento e circula��o com seguran�a das pessoas, podendo se sociabilizar com o meio.

    Essa lei � de suma import�ncia, pois estabelece normas para que os edif�cios p�blicos e privados de ad�q�em a eles. Citamos aqui algumas:

    Art. 11. A constru��o, amplia��o ou reforma de edif�cios p�blicos ou privados destinados ao uso coletivo dever�o ser executadas de modo que sejam ou se tornem acess�vel �s pessoas portadores de defici�ncia ou mobilidade reduzida.

    Par�grafo �nico. Para os fins do disposto neste artigo, na constru��o, amplia��o ou reforma de edif�cios p�blicos ou privados destinados ao uso coletivo dever�o ser observados, pelo menos, os seguintes requisitos de acessibilidade:

    I - nas �reas externas ou internas da edifica��o, destinadas a garagem e a estacionamento de uso p�blico, dever�o ser reservadas vagas pr�ximas dos acessos de circula��o de pedestres, devidamente sinalizadas, para ve�culos que transportem pessoas portadoras de defici�ncia com dificuldade de locomo��o permanente;

    II - pelo menos um dos acessos ao interior da edifica��o ser� estar livre de barreiras arquitet�nicas e de obst�culos que impe�am ou dificultem a acessibilidade de pessoa portadora de defici�ncia ou com mobilidade reduzida;

    III - pelo menos um dos itiner�rios que comuniquem horizontal e verticalmente todas as depend�ncias e servi�os do edif�cio, entre si com o exterior, dever� cumprir os requisitos de acessibilidade de que trata esta Lei; e

    IV - os edif�cios dever�o dispor, pelo menos, de um banheiro acess�vel, distribuindo-se seus equipamentos acess�rios de maneira que possam ser utilizados por pessoa portadora de defici�ncia ou com mobilidade reduzida.

    Art. 12 Os locais de espet�culos, confer�ncias, aulas e outros de natureza similar dever�o dispor de espa�os reservados para pessoas que utilizam cadeira de rodas, e de lugares espec�ficos para pessoas com defici�ncia auditiva e visual, inclusive acompanhante, de acordo com a ABNT, de modo a facilitar-lhes as condi��es de acesso, circula��o e comunica��o (LEI N� 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000, p. 03).

    A lei 10.098/00 relata o que vem a ser a pessoa com defici�ncia ou mobilidade reduzida como aquela que �tempor�ria ou permanentemente tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utiliz�-lo� (ALVES, AMOY e PINTO, 2005 p.12)

Contribuindo para a independ�ncia da PNE

    Nos dias de hoje a popula��o e alguns empres�rios est�o mudando seu jeito de ver as Pessoas com Necessidades Especiais (PNE), tanto em seus direitos de acessibilidade em locais p�blicos (de ir e vir), quanto na aceita��o no mercado de trabalho (LOPES et al., 2006).

    Por�m para que essa acessibilidade seja adequada, os locais de acesso deveriam ser analisados pelos pr�prios cadeirantes (tetrapl�gicos), pois esses poderiam sugerir adapta��es a serem feitas. Por possuirem estes, os membros superiores atrofiados, outra barreira a ser superada � o manuseio do aparelho locomotor (cadeira de rodas). Essa locomo��o pode ser facilitada, com rampas menos inclinadas, sendo que o ideal � que seja de 10% para ser vencida. Temos que lembrar tamb�m que levar a cadeira por locais extensos, fadigar� os bra�os que possuem atrofias. Portanto, o local de acesso e locais que devam ser frequentados pelo tetrapl�gico em seu of�cio ou ambiente escolar devem ser pr�ximos, como banheiros, bibliotecas, laborat�rios, refeit�rios entre outros.

    Essas adapta��es se fazem necess�rias em todos os lugares para que essas pessoas possam ter acesso, tanto nas escolas, casas, empresas (padarias, mercados, a�ougues, etc.) exercendo uma socializa��o destes com o meio (LOPES et al., 2006).

    Todos os edif�cios p�blicos ou privados devem ter sua constru��o adaptada para que todas as pessoas com ou sem Necessidade Especial possam estar usufruindo destes, tendo a convic��o e certeza que est�o sendo reconhecido com cidad�os, pois tamb�m pagam os impostos assim como as pessoas que n�o tem nenhuma limita��o funcional. No intuito de estar contribuindo nos projetos de edif�cios que facilitam a locomo��o do deficiente, considerando os crit�rios da ergonomia para o uso dos espa�os e dos equipamentos, esta pesquisa faz-se importante, ressaltando que � melhor unir o projeto arquitet�nico com o da ergonomia tornando os locais acess�veis para os tetrapl�gicos, proporcionando o bem estar, qualidade de vida e o reconhecimento (SANTOS, SANTOS e RIBAS, 2005; LEMOS, 2009).

    Al�m da acessibilidade existe o problema do manuseio de objetos pequenos e outros materiais que devem ser analisados, para que sejam feitas algumas adapta��es. Temos v�rios exemplos abaixo, como das portas, onde as ma�anetas devem ser de alavanca e n�o esf�ricas, facilitando assim a utiliza��o; para o manuseio da cadeira de rodas deve haver pinos para sua locomo��o; os talheres sem adapta��o tornam imposs�vel seu manuseio, assim como a escova de dente, o pente, a l�mina de barbear entre outros o objetos.

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Figura 1. Adapta��o para m�quina fotogr�fica

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Figura 2. Adapta��o para teclado

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Figura 3. Adapta��o para chave do autom�vel

Quais equipamentos facilitam o trânsito de pessoas com dificuldade de locomoção?

Figura 4. Adapta��o para escova, garfo, colher, l�mina de barnear e pente

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Figura 5. Adaptador para Caneta, l�pis ou pincel

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Figura 6. Adaptador para vara de pescar

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Figura 7. Ma�anetas acess�veis as PNE (tetrapl�gico)

Fonte: ABNT 2004 p. 20

Experi�ncia pr�pria

    Como experi�ncia pr�pria, vivo em minha vida sempre, fases de supera��o, enfrentando obst�culos, advindos de pessoas que n�o pensam nas PNE, inadequada configura��o de espa�o f�sicos e principalmente com a falta de conscientiza��o de profissionais sobre as reais necessidades de acesso de muitas pessoas com alguma dificuldade motora/f�sica.

    Analisando alguns locais, que deveriam ser acess�veis para a minha mobilidade, constatou-se que nem todos eles possuem uma adapta��o para Pessoas Portadoras de Tetraplegia (PPT), pois estas apresentam os membros superiores atrofiados em algumas partes e precisam de facilidades maiores, para se locomoverem.

    Em 1960 a ONU estabeleceu que todas as pessoas com tetraplegia e outras necessidades especiais podem e devem usufruir de lugares p�blicos, assim como os outros (SANTOS, SANTOS e RIBAS, 2005).

    Muitos locais, por�m, n�o permitem essa acessibilidade. S�o impr�prios para as cadeiras de rodas passarem, for�ando o cadeirante �s vezes, ter que voltar de r�, por n�o conseguir fazer um giro de 180�.

    Mostraremos aqui as medidas de uma cadeira de rodas convencional, que deveriam ser levadas em considera��o no momento de planejar uma constru��o e acessos adequados para os cadeirantes.

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Figura 8. Medidas padr�o de uma cadeira de rodas

Fonte: ABTN- Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas (1994 p. 07)

    Conhecer a forma da estrutura da cadeira, e suas limita��es, quanto ao tamanho, e inclina��o da cadeira para fazer os desn�veis (rampas), � imprescind�vel. A ABNT afirma em rela��o � rampa que esta deve ser, �[...] constru�da ou implantada na cal�ada ou passeio, destinada a promover a concord�ncia de n�vel entre estes e o leito carro��vel�. Tendo as medidas para fazer um corredor para mobilidade da cadeira, o respons�vel pelo projeto arquitet�nico poder� realizar um trabalho mais adequado (ABNT, 2004, p. 10).

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Figura 9. Medidas de corredores para locomo��o da cadeira de rodas

Fonte: ABNT - Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas (2004 p. 15)

    Analisando essa imagem, e com a experi�ncia pr�pria, a figura marcando 0,90 cm � a medida m�nima para portas, facilitando a manobra da cadeira. No caso de um corredor de 0,90 cm ser� complicado, impossibilitando o cadeirante fazer a volta, tendo este que empurrar a cadeira de r�. Um corredor adequado � o de 1,20 a 1,50 cm, pois tem a condi��o de fazer um giro de 180�, n�o precisando voltar de r�. J� os de 1,50 a 1,80, pode permitir a locomo��o duas cadeiras de rodas ao mesmo tempo.

    Como experi�ncia, compareci ate a biblioteca na institui��o onde estudo, onde o corredor entre as prateleiras � estreito. Quando cheguei ao final do corredor, n�o deu para fazer a volta, fui ent�o empurrando a cadeira de r�, ent�o ela esbarrou num livro que estava ca�do no ch�o e quase empinou, podendo ter causado um acidente.

    V�rios outros espa�os ao longo desses anos, tornaram-se barreiras arquitet�nicas para mim. Estarei expondo algumas rampas, que precisam de ajustes para a locomo��o, do portador.

Quais equipamentos facilitam o trânsito de pessoas com dificuldade de locomoção?

Figura 10. Foto de rampa inadequada nas proximidades da Faculdade

    Como vemos de acordo com as normas da ABNT, precisa ser revista essa adapta��o. A rampa quando feita, deve ser de acordo com as medidas padr�o pois caso contr�rio, ser� dinheiro gasto sem o problema ser resolvido. Nestes casos, da figura 10 e 11 a cadeira pode empinar ou o apoio dos p�s, enroscar, ou ainda a cadeira inclinar para frente e o indiv�duo cair.

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Figura 11. Foto de rampa inadequada de uma Escola

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Figura 12. Foto de rampa inadequada de uma Escola

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Figura 13. Medidas padr�o de uma rampa acess�vel a cadeira de rodas

Fonte: ABTN- Associa��o Brasileira de Normas T�cnicas (1994, p. 56)

    Devem as rampas para acesso dos cadeirantes (tetrapl�gicos) aos lugares p�blicos devem possuir 8.2�, para ser vencida com a cadeira de rodas e termos uma mobilidade, assim como qualquer outro cidad�o.

A Faculdade

    No ano de 2006, matriculei-me em uma faculdade, e conquistei um dos meus sonhos que era cursar Educa��o F�sica (EF), sabia que n�o seria f�cil e que teria que me superar perdendo a vergonha de me expor � sociedade, e vi que a institui��o n�o estava totalmente preparada (adaptada) para receber um portador de Necessidade Especial.

    Tenho como base as leis de inclus�o e seus pressupostos, igualdade e direitos iguais e tenho lido muito artigos e livros que falam sobre inclus�o, esportes adaptados e a inser��o da PNE na sociedade. Sei que n�o � f�cil mudar a metodologia de ensino de uma hora para outra, mas n�o devemos nos conformar que �os habilidosos joguem e os menos habilidosos (incapazes) fiquem olhando�.

    Muitas pessoas que trabalham ou tem contatos com PNE, n�o est�o exercendo a inclus�o mas sim segregando e negando as possibilidades que estas possuem, em vez de despert�-los para uma vida de sucessos e conquistas com o esporte adaptado e visitas a lugares acess�veis onde essa popula��o pode desfrutar junto com os demais.

    Segundo Seabra Jr & Ara�jo (2009, p.2) �[...] quanto menor a a��o do professor menor o envolvimento do aluno�. N�o sendo poss�vel sua produtividade e seu desempenho junto aos outros e quando o aluno � inserido na escola a responsabilidade n�o � somente do professor, mas sim de toda a escola para disponibilizar materiais adaptados ao uso de quem precisa e todos e os lugares acess�veis (SOARES, 2009).

    Tenho muito que agradecer aos professores, que possibilitaram minha forma��o na Educa��o F�sica e a Deus por n�o permitir a minha morte no acidente que sofri.

    Por hoje ter essa vis�o e saber o quanto sou capaz, tenho a certeza de que disponibilizarei aos outros que se encontram como eu, �deficiente� a se descobrir e saber que podem ter uma vida cheia de conquistas.

    Colaborando com a id�ia proposta por Rodrigues (2009) em seu trabalho, na Educa��o F�sica, � onde o aluno pode ter mais intera��o com os outros, porque as aulas t�m mais flexibilidade inerente, e o aluno pode compartilhar suas id�ias como colabora��o e o desenvolvimento da aula para que essa possa ser cada vez mais inclusiva.

    Deve o professor saber �favorecer, estimular e orientar� o aprendizado do educando (SEABRA JR & ARA�JO, 2009).

    A meu ver, o professor deve estar preparado para saber como agir, interagir, educar, para que possa proporcionar uma aula prazerosa e objetiva, podendo explorar o potencial de cada um.

    Contribuindo com este trabalho, Rodrigues (2009) nos informa que os profissionais de E.F, s�o mais aptos em estar mudando sua aula para a integra��o de todos, sendo eles os mediadores de uma educa��o inclusiva.

    Concordando com Dutra (2005), devemos transpor barreiras educacionais para estar incluindo os alunos sem nenhum tipo de descrimina��o e realizar a inclus�o, possibilitando a participa��o de todos e com igualdades de oportunidades.

    Precisamos citar tamb�m sobre a diminui��o das barreiras para os acessos aos locais de uma institui��o. Sobre isso descreve Cidade e Freitas (2009), em seu trabalho, que precisam ocorrer mudan�as pequenas e grandes, de forma ampla, mudan�as em sua forma de pensar sendo indiv�duos mais compreens�veis procurando entender o pr�ximo e a elimina��o das barreiras ambientais.

    Venho acompanhando que antigamente os profissionais n�o recebiam em sua forma��o acad�mica, a forma de lidar com pessoas com Necessidade Especial, e por muitos deles nunca terem vivenciado ou conhecido brincadeiras que uma pessoa em uma cadeira de rodas, tem condi��es de brincar/jogar ou por n�o terem vivenciado os problemas de um cadeirante (tetrapl�gico), tem dificuldades de adaptar as atividades. Concordando com Cidade e Freitas (2009) o docente deve programar a sua metodologia de ensino para o indiv�duo estar inserido nela. O professor ter� que arrumar meios do aluno participar dela. Segundo Pedrinelli (1994) apud Cidade & Freitas (2009 p. 2) descreve que �[...] todo o programa deve conter desafios a todos os alunos, permitir a participa��o de todos, respeitar suas limita��es, promover autonomia e enfatizar o potencial no dom�nio motor�.

    Assim como descreve Fragnan (2008), em seu trabalho e como experi�ncia pr�pria, os indiv�duos ter�o mais comprometimento com o meio, estar�o quebrando barreiras que antes pareciam imposs�veis, e mostrar�o sua personalidade em fun��o das aulas sendo-as criativas na sua forma de jogar.

    O educador no in�cio deve desenvolver algum tipo de question�rio para saber qual o estado da defici�ncia, o seu comprometimento e assim ter� condi��es de implantar a sua forma de ensino, e ver se o aluno ter� condi��es de participar. Tamb�m o professor, dever� antes de come�ar a aula, pedir para seu aluno fazer o cateterismo (que esvazie a bexiga ante de come�ar a aula), se n�o pode ocorrer a chamada �disreflexia auton�mica� que � uma sensa��o anormal do corpo que avisa quando tem algo acontecendo (incomodando), podendo ser bexiga ou intestino cheio, ocasionando manchas avermelhadas em seu corpo, dor de cabe�a ou uma sensa��o de desconforto em alguma parte do gl�teo, costas ou as pernas, onde n�o apresentam sensibilidade por conseq��ncia da les�o.

Considera��es finais

    Existem leis que favorecem a mobilidade das PNE, mas a maioria fica somente na teoria. No papel � magn�fico o portador ler e ver o quanto ele � reconhecido pelo governo, tendo leis que regulamentam seus direitos; mas essas leis n�o s�o seguidas em muitos lugares. Ter uma vida normal � o objetivo, assim como qualquer um. Claro que com as limita��es impostas ao tetrapl�gico, mas � o que � desej�vel assim como outro qualquer cidad�o. Empresas ou institui��es p�blicas ou privadas devem ter rampas para a acessibilidade, banheiros adequados, e locais de acesso nas cidades de modo geral deveriam ser adaptados.

    Tamb�m seria muito importante, o ser humano ter mais compreens�o, no seu agir, n�o pondo obst�culos para PNE em seu deslocamento em locais estabelecidos para essa popula��o e n�o destruindo esses locais, garantindo o acesso a mobilidade em locais p�blicos e privados (SANTOS, SANTOS e RIBAS, 2005).

    Esse estudo abriu portas, para uma maior averigua��o, desses estabelecimentos, edif�cios, para uma melhor an�lise das adapta��es que foram feitas. Se essas n�o possu�rem as medidas padr�o da ABNT � ficam inutiliz�veis pela popula��o.

    Como j� foi descrito no trabalho o �desenho universal� foi criado h� mais de 30 anos, e ainda encontramos edif�cios (escolas, a�ougue, mercado...) inacess�veis aos PNE.

    � importante que o governo tome mais provid�ncias, estabelecendo penas mais r�gidas e multas, exigindo a adapta��o dos edif�cios permitindo assim a socializa��o e acesso dos PNE.

BIBLIOGRAFIA

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    Quais equipamentos facilitam o trânsito de pessoas com dificuldade de locomoção?

    revista digital � A�o 14 � N� 139 | Buenos Aires,Diciembre de 2009  
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    Quais os equipamentos que facilitam o trânsito de pessoas com dificuldade de locomoção?

    As muletas, andadores e transferes são dispositivos que auxiliam na marcha de pessoas que sintam dificuldades ao andar. Estes aparelhos proporcionam maior liberdade de movimentação e ajudam no equilíbrio, trazendo confiança, segurança e independência, além de reduzirem a carga nas articulações dos membros inferiores.

    Quais equipamentos facilitam a vida de pessoas com deficiência?

    Portanto, estão nesta categoria: bengalas, roupas adaptadas, computadores, softwares especiais, aparelhos auditivos e outras ferramentas que facilitam a comunicação, mobilidade e a correção de posturas.

    Como ajudar pessoas com dificuldade de locomoção?

    Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa com deficiência. Se achar que ela está em dificuldades, ofereça ajuda e, caso seja aceita, pergunte como deve proceder. As pessoas têm suas técnicas individuais para subir escadas, por exemplo, e, às vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode até atrapalhar.

    Quais tecnologias temos acesso na atualidade para pessoas com alguma deficiência?

    Tecnologia Assistiva: como a tecnologia pode ajudar pessoas com deficiência.
    Tecnologia Assistiva. A tecnologia assistiva, como é chamada, é um termo novo e ainda pouco conhecido. ... .
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