Quais e o objetivo principal de se adaptar atividades para os alunos em sala de aula?

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Introdu��o

    Existem muitas discuss�es sobre a import�ncia da inclus�o e integra��o do aluno com necessidades educativas especiais, no �mbito da escola regular e nas aulas de Educa��o F�sica. Hoje no contexto social em que vivemos as pessoas com necessidades educativas especiais, s�o considerados incapazes e ineficientes.

    Olhando em um novo paradigma, a pessoa com necessidades educativas especiais tem que ser vista e aceita pelas suas possibilidades e n�o pela suas incapacidades.

    Depois da fam�lia a escola � o espa�o fundamental para o processo de socializa��o da crian�a. No caso espec�fico da Educa��o F�sica � necess�rio que os profissionais envolvidos com a Educa��o F�sica adaptada produzam conhecimentos que tragam contribui��es para modificar o contexto social que vive as pessoas com defici�ncia. Para Carmo (2002), cada vez menos pessoas est�o sendo envolvidas nas aulas de Educa��o F�sica, isto �, tendo oportunidades somente aqueles que s�o mais aptos, os melhores e os mais pr�ximos do mundo dos iguais.

    A Educa��o F�sica vem resgatar uma educa��o para todos, principalmente no que se refere aos alunos que apresentam necessidades especiais permanetes ou n�o. Dando oportunidades ao aluno, com necessidades educativas especiais de conhecer suas possibilidades e vencer seus limites, facilitanto a sua participa��o sempre que poss�vel nas aulas de Educa��o F�sica, promovendo a intera��o entre todos os alunos.

    No primeiro cap�tulo tratamos da quest�o da defici�ncia ressaltando sobre a import�ncia do corpo, os tipos de defici�ncia, f�sicas, visuais, auditivas, mental e a defici�ncia m�ltipla. J� no segundo, abordamos a quest�o da inclus�o ressaltando a import�ncia de incluir e integrar o aluno com necessidades educativas especiais no �mbito da escola regular. No terceiro apresentamos propostas de atividades inclusivas e muitas que podem ser adaptadas para melhor incluir o aluno com necessidades educativas especiais nas aulas de Educa��o F�sica.


1. A quest�o da defici�ncia

    Pensar sobre as possibilidades do corpo � refletir sobre o ser humano e sua condi��o de se comunicar por meio do movimento, express�o, gestos, da fala, do olhar, do toque, � tratar de todas as posses que ele nos oferece. (GAIO e PORTO apud MARCO, 2006).

    Para Gaio e Porto (apud MARCO, 2006) o que diferencia os seres humanos dos outros seres que habitam este planeta � o fato de termos um corpo com tantas possibilidades. Pensar, sentir, agir, criar, dialogar, relacionar-se e entre tantas outras particularidades, sendo capaz de se adaptar as mais diversas situa��es da vida.

    Meneghetti (2004, p. 105 apud GAIO e PORTO in MARCO, 2006 p. 11), refletindo sobre a constitui��o do ser humano diz: "o corpo � o todo. � no corpo que somos o que somos. � nele que nossa individualidade se apresenta e, ao mesmo tempo, � na sua integralidade que nos apresentamos inteiro".

    Sobre esse corpo complexo que cada ser humano �, Sant' Anna (2001, p. 3 apud GAIO e PORTO in MARCO 2006 p. 11) diz:

Territ�rio tanto biol�gico quanto simb�lico, processador de virtualidades, campo de for�as que n�o cessa de inquietar e confortar, o corpo talvez seja o mais belo tra�o da mem�ria da vida. Verdadeiro arquivo vivo, inesgot�vel fonte de desassossego e de prazeres, o corpo de um individuo pode revelar diversos tra�os de sua subjetividade e de sua fisiologia, mas, ao mesmo tempo, escond�-los.

    De acordo com Gaio e Porto (apud MARCO 2006) o corpo �, assim, presen�a constante na vida de cada ser humano, desde o nascimento at� a morte; pelo fato de estar sempre em constru��o e transforma��o advindas das experi�ncias vividas de cada um, dificilmente o corpo chega a ser conhecido de modo tal.

    Considerando os seres humanos como corpos, aqueles que apresentam incompletos em sua estrutura biol�gica s�o denominados de deficientes. S�o considerados incapazes e ineficientes diante do mundo de trabalho, do espa�o da educa��o e do direito do conv�vio com seus pares em momento de lazer. (GAIO e PORTO apud MARCO, 2006).

    Esses corpos deficientes apresentam aus�ncia de membros, olhos e ouvidos com funcionalidade baixa, medulas lesionadas, capacidade intelectual bem pequena. S�o corpos que nasceram ou adquiriram incapacidades para andar, falar, ouvir, enxergar e raciocinar. Deve ser foco da nossa aten��o n�o somente discutir sobre esses corpos, mas como melhor entend�-los e atend�-los. (GAIO e PORTO apud MARCO, 2006).

    Acredita-se que ser um corpo deficiente em um novo paradigma � ser visto, aceito admirado e aplaudido pelas suas possibilidades e n�o pelas suas aus�ncias e incapacidades. (GAIO e PORTO apud MARCO, 2006).

    Gaio e Porto (apud MARCO, 2006) nos tr�s a id�ia de que as diferen�as devem ser encaradas hoje como positivas e de fundamental import�ncia na constru��o da identidade social dos seres humanos, pois contribui para uma vida de respeito, aceita��o, acolhimento, companheirismo e reconhecimento.

    Zacharias (2007) diz que, existem v�rios tipos de defici�ncia, abaixo temos o modelo cl�nico combinado ao educacional:

Intelectuais: Superdotados; deficientes mentais: educ�veis, trein�veis, dependentes.
Desvios f�sicos: Deficientes f�sicos n�o sensoriais; deficientes f�sicos sensoriais: deficientes auditivos, deficientes visuais.
Psicossociais: Alunos com dist�rbios emocionais, alunos com desajustes sociais.
Defici�ncia m�ltipla: Alunos com mais de um tipo de desvio.


1.1. Tipos de defici�ncia

    De acordo com o Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ Mec (2007), essas s�o as classifica��es dos tipos de defici�ncia:


    1.1.1. Defici�ncia f�sica

    "Variedade de condi��es n�o sensoriais que afetam o indiv�duo em termos de mobilidade, de coordena��o motora geral ou da fala, como decorr�ncia de les�es neurol�gicas, neuromusculares e ortop�dicas, ou ainda, de m�s-forma��es cong�nitas ou adquiridas".

    Costa (1992 apud UFRGS, INDESP, 1996) afirma que defici�ncia f�sica � "toda e qualquer altera��o no corpo humano, resultado de um problema ortop�dico, neurol�gico ou de m� forma��o, levando o indiv�duo a uma limita��o ou dificuldade no desenvolvimento de uma tarefa motora".

    Na defici�ncia f�sica destacam-se:

  1. Traumatismo Raquimedular

    Tetraplegia: Perda dos movimentos dos membros inferiores e superiores, sempre com o comprometimento das m�os.
    Paraplegia: Paralisia dos membros inferiores e parte inferior do corpo; afeta o movimento e a sensa��o.

  2. Paraplegia Cerebral

    Monoplegia: Perda dos movimentos em um dos membros.
    Displegia: Paralisia bilateral que afeta parte de ambos os lados do corpo.
    Triplegia: Condi��o rara em que tr�s membros s�o afetados.
    Quadriplegia: Perda dos movimentos dos membros inferiores e superiores, afetando, geralmente, todo o corpo.

  3. Acidente Vascular Cerebral

    Hemiparesia: Perda da sensibilidade em um dos lados do corpo podendo ocorrer a recuperar a sensibilidade atrav�s da reabilita��o, com resgate total ou parcial da sensibilidade do membro afetado.
    Hemiplegia: Perda dos movimentos em um dos lados do corpo podendo ocorrer � recupera��o moment�nea, com resgate parcial ou total dos movimentos. Causado por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor cerebral e outras.

  4. Amputa��es

    : Causas vasculares; traumas; malforma��es cong�nitas; causas metab�licas e outras. Indiv�duo com aus�ncia de um dos membros ou parte dele.

  5. Poliomielite (Paralisia Infantil): Doen�a aguda, provocada por v�rus caracterizada pelo envolvimento do sistema nervoso central, resultando, algumas vezes, em paralisia.


    1.1.2. Defici�ncia visual

    "� a redu��o ou perda total da capacidade de ver com o melhor olho e ap�s a melhor corre��o �tica. Manifesta-se como cegueira ou vis�o reduzida". (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007).

    De acordo com a classifica��o cl�nica, a defici�ncia visual pode se subdividir em cegueira e vis�o subnormal. Segundo Diehl (p. 62, 2006):

A cegueira � aus�ncia ou perda da vis�o em ambos os olhos, ou um campo visual inferior a 0,1 graus no melhor olho, mesmo ap�s a corre��o, n�o excedendo a 20 graus no maior meridiano do melhor olho, mesmo com o uso de lentes para a corre��o.

    A defici�ncia visual pode ser cong�nita, que seria a perda da vis�o na fase perinatal, ou mesmo, adquirida se a perda se der ap�s a esta fase. (DIEHL, 2006)

    No esporte adaptado existe uma classifica��o para os cegos, seriam elas: B1, B2 e B3. B porque por origem do ingl�s blind, o n�mero seria o grau do comprometimento visual. (DIEHL, 2006).

    Abaixo temos a classifica��o de acordo com Diehl (2006, p. 63):

B1 - da falta de percep��o visual at� a percep��o luminosa, com incapacidade de reconhecer a forma da m�o em qualquer dist�ncia ou dire��o.
B2 - da capacidade de reconhecer a forma da m�o para uma acuidade de 2/60 ou campo visual inferior a 5 graus.
B3 - da acuidade visual acima de 2/60 at� a acuidade visual de 6/60 e/ ou um campo visual maior que 5 graus e menor que 20 graus.


    1.1.3. Defici�ncia auditiva

    "� a perda total ou parcial, cong�nita ou adquirida, da capacidade de compreender a fala atrav�s do ouvido. Manifesta-se como surdez leve/moderada, surdez severo-profunda". (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007).

    Diehl (p. 42,2006) afirma que:

Pode ser condutiva, quando localizada no ouvido externo ou m�dio, acarretando a diminui��o da audi��o na intensidade sonora. Caracterizada pela perda ou diminui��o na capacidade de condu��o do som at� o ouvido interno, aonde chega de forma mais fraca.

    Podemos ter uma no��o da defici�ncia auditiva de acordo com os exemplos da Diehl (p. 43, 2006) como nas classifica��es: leve - escuta sussurros e cochichos, mas n�o o som de folhas se ro�ando contra o vento, moderada - n�o escuta os sussurros, mas uma voz de uma conversa��o normal, acentuada - n�o consegue distinguir os sons de uma conversa, severa - neste caso � importante a aprendizagem de libras, profunda � considerado surdo profundo, mas pode "ouvir" alguns sons de forma distorcida.

    Existe uma forma de verificar o grau de defici�ncia auditiva como a Diehl (p. 42, 2006) explica: "A audiometria analisa a freq��ncia do som, que � medido em decib�is (dB), variando de 0 dB a 140dB. Quanto � intensidade, o som � forte ou fraco; em rela��o � freq��ncia, alto (agudo) ou baixo (grave)". (DIEHL, 2006)


    1.1.4. Defici�ncia mental

    De acordo com o Manual Diagn�stico e Estat�stico de Transtornos Mentais apud Diehl (p. 76, 2006) "defici�ncia mental � o estado intelectual significativamente inferior � m�dia".

    Segundo (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007) defici�ncia mental:

Caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da m�dia, oriundo do per�odo de desenvolvimento, concomitante com limita��es associadas a duas ou mais �reas da conduta adaptativa ou da capacidade do indiv�duo em responder adequadamente �s demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunica��o, cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na fam�lia e comunidade, independ�ncia na locomo��o, sa�de e seguran�a, desempenho escolar, lazer e trabalho. (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007)

    A Organiza��o Mundial de Sa�de considera como defici�ncia mental o desenvolvimento intelectual abaixo da m�dia da popula��o QI 70 (coeficiente intelectual), havendo limita��es no aspecto de desenvolvimento motor e social. (DIEHL, 2006)

    � uma defici�ncia que de acordo com testes psicom�tricos existem quatro n�veis, como: deficiente mental profunda (QI menor que 20), severo (QI entre 20 e 34), moderado (QI entre 35 e 49) e leve (QI entre 50 e 69). (DIEHL, 2006)


    1.1.5. Defici�ncia m�ltipla

    "� a associa��o, no mesmo indiv�duo, de duas ou mais defici�ncias prim�rias (mental/visual/auditivo-f�sica), com comprometimentos que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa". (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007).


2. Inclus�o

    A sociedade est� passando por um per�odo de transi��o entre o entendimento sobre o que os dizer acima significa e a aceita��o das diferen�as em rela��o a esses seres corpos. (GAIO e PORTO apud MARCO, 2006).

    Foi a partir do s�culo XIX, que pessoas do campo da medicina, da biologia e da sa�de, come�aram a estudar os deficientes de modo a procurar o porqu� dos seus problemas. O deficiente era tratado como doente, exclu�dos da fam�lia e da sociedade, sendo muitas vezes acolhidos em asilos de car�ter religioso ou filantr�pico, passando ali sua vida toda. (JOVER, 1999)

    Jover (1999) aponta que o atendimento para portadores de defici�ncia, come�ou no Brasil no dia 12 de outubro de 1854. D. Pedro II fundou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, no Rio de Janeiro. Em 1942, j� havia no pa�s 40 escolas p�blicas regulares que prestavam algum tipo de atendimento a deficientes mentais e 14 que atendiam alunos com outras defici�ncias.

    Foi a partir do Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Defici�ncia (1981), que houve uma maior mobilidade de diferentes grupos da sociedade, neles inclu�dos grupos de pessoas deficientes que tinham um intuito comum de discutir a problem�tica dessa popula��o que reivindica seus direitos � sa�de, � educa��o, � aceita��o na sociedade, ao lazer e at� mesmo a igualdade na competi��o pela parcela no mercado de trabalho existente. Os fatos apontados acham-se entrela�ados, e que a igualdade na disputa pelo mercado de trabalho depende geralmente do grau de instru��o, desenvolvimento e sa�de, n�o s� para pessoa portadora de defici�ncia, mas para todos que vivem em uma sociedade. (ARA�JO, 1998)

    Assunto t�o tem�tico que Sassaki (1999, p. 43) diz: "Inclus�o significa modifica��o da sociedade como pr�-requisito para a pessoa com necessidades especiais buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania".

    J� Gaio e Porto (apud MARCO, 2006) dizem que refletir sobre inclus�o � criar espa�os educacionais abertos para todos os educando, onde h� a valoriza��o do conv�vio dos corpos diferentes, acreditando n�o somente no aprendizado dos conte�dos, mas na import�ncia dos valores sociais e humanos.

    Stainback (1999) afirma que acima de tudo o objetivo da inclus�o n�o � o de apagar as diferen�as, mas o de que todos os alunos perten�am a uma comunidade educacional que valide e valorize sua individualidade.

    "Conceitua-se a inclus�o social como o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus pap�is na sociedade". (SASSAKI 1997, p. 3)

    Um dos maiores desafios da sociedade � torn�-la �nica e inclusiva. (SASSAKI, 2001).

    Segundo Sassaki (1999) a inclus�o social � um processo que contribui para uma constru��o de uma nova sociedade atrav�s de pequenas e grandes transforma��es, tanto nos ambientes f�sicos como na mentalidade de todas as pessoas.

    Para Soares (2006) o processo da inclus�o � poss�vel, basta somente acreditarmos na capacidade, no potencial a ser desenvolvido e respeitar a individualidade e a diversidade das crian�as com necessidades educativas especiais, estabelecendo um v�nculo afetivo entre os integrantes do processo.

    Alves e Duarte (2005) refletindo sobre a inclus�o, fala que o profissional inclusivista tem como objetivo principal possibilitar a participa��o de todos os seus alunos seja eles deficientes ou n�o.

    Soares (2006) tratando da tem�tica inclus�o, nos revela que existem dificuldades, mas devemos ter esperan�a, sermos sens�veis e n�o colocarmos barreiras, para assim estarmos como educadores capacitados para trabalhar com a diferen�a e a diversidade em sala de aula.

    Freire (2006) diz a respeito da inclus�o que � muito importante na educa��o a inclus�o do outro sujeito seja de forma independente, criativa, solid�ria e construtora da sua pr�pria hist�ria. Uma proposta libertadora e inclusiva exclui tudo que dificulta a inclus�o e propicia o olhar para a constru��o coletiva do conhecimento e do relacionamento humano.

    "N�o podemos admitir, no paradigma da inclus�o, que possam existir seres humanos de segunda categoria, que n�o possuem meios para assumir responsabilidades pela suas vidas e a��es". (FREIRE, 2006)

    Hoje a inclus�o assume um novo paradigma educacional e social, pois ele vem para resgatar o verdadeiro sentido do termo integra��o, defendendo assim uma sociedade mais justa e menos democr�tica e discriminat�ria. (FREIRE, 2006)

    De acordo com Carvalho (1998, p. 82) "Denominar necessidades especiais, certamente, inclui algumas categorias que, at� ent�o, n�o faziam parte do rol das anormalidades, como no caso de alguns dist�rbios neurol�gicos espec�ficos".

    Estudos relataram que, a Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) foi � primeira entidade a fazer uso da express�o "uma sociedade para todos", que em 1991 significava sociedade inclusiva. Esta organiza��o estipulou 20 anos de 1991 a 2010 para se tornar inclusiva. (CARVALHO, 1998)

    Carvalho (1998) fala que o termo educa��o inclusiva � anterior ao conceito de sociedade inclusiva, o qual teve in�cio nos anos 90.

    Para ser inclusiva a educa��o de pessoas portadoras de necessidades especiais, deve ser visualizado o direito humano. Esse termo direito humano s� foi definido atrav�s da Conven��o internacional de 1948, ganhando for�a apenas em 1990 na Tail�ndia por ocasi�o da Confer�ncia Mundial de Educa��o para Todos. (CARVALHO, 1998)

    Segundo Cavalcante (2005), a inclus�o tem crescido a cada ano e o desafio de garantir uma educa��o para todos tamb�m. Na escola inclusiva os alunos aprendem a conviver com as diferen�as e se tornam pessoas solid�rias. Para que isso possa se tornar realidade a participa��o do professor � essencial.

    A inclus�o ganhou refor�os com a Lei de Diretrizes e Bases da Educa��o Nacional, de 1996, e com a conven��o da Guatemala, em 2001. Esta lei proibiu qualquer tipo de diferencia��o, exclus�o ou restri��o de pessoas deficientes e mant�-las fora do ensino regular � considerado exclus�o e crime. (CAVALCANTE, 2005)

    "Os especialistas em inclus�o afirmam que a escola, organizada como est�, produz a exclus�o". (CAVALCANTE, 2005, p. 42)

    Os conte�dos curriculares s�o tantos que tornam os alunos, professores e pais ref�ns de um programa que n�o d� espa�o para o talento das crian�as. Assim quem n�o acompanhar os conte�dos curriculares acaba sendo exclu�do, seja um deficiente ou n�o. A escola tem trabalhado com apenas um padr�o de aluno e quem n�o se encaixar nele ser� exclu�do. Afirma a educadora Maria Teresa Egl�r Mantoan, coordenadora do Laborat�rio de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade da Universidade Estadual de Campinas. (CAVALCANTE, 2005)

    Cavalcante (2005, p. 43) falando sobre educa��o especial diz:

Educa��o especial � entendida como a modalidade de ensino que tem como objetivo quebrar as barreiras que impedem a crian�a de exercer a sua cidadania. O atendimento educacional especializado � apenas um complemento da escolariza��o, n�o substituto.

    "S� quem tem contato com essas crian�as percebe que lidar com elas n�o � dif�cil. � um privil�gio", afirma a professora Simone, da Escola Viva. (CAVALCANTE 2005, p. 44)

    A pr�tica da inclus�o em muitos casos deixa de acontecer, porque os profissionais de educa��o ainda se sentem presos pelo modelo tradicional de interven��o. Se adotarmos algumas premissas aos corpos deficientes, a possibilidade de se concretizar a inclus�o aumenta alcan�ando assim sucessos maiores. (GAIO e PORTO apud Marco, 2006).

    Mantoan (2005) trata este assunto de forma bem clara, dizendo que a Inclus�o � a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro, tendo o privil�gio de conviver e partilhar com a diversidade. Esta educa��o inclusiva acolhe todos, sem exce��o. Estar junto � se aglomerar no cinema, no �nibus e at� na sala de aula com pessoas que n�o conhecemos. J� inclus�o � estar com, � interagir com o outro.

    A inclus�o questiona n�o somente as pol�ticas e a organiza��o da educa��o especial e regular, mas tamb�m o conceito de integra��o. Este conceito se refere � vida social e educativa onde todos os alunos sem nenhuma exce��o devem freq�entar as salas de aulas do ensino regular. A inclus�o causa mudan�a, n�o se limita a ajudar os alunos que apresentam dificuldades na escola, mas ap�ia todos que comp�em a escola, os professores, aluno, pessoal administrativo, para que assim obtenham sucesso. (MANTOAN, 1993).

    Soares (2006, p.13) diz que:

A Educa��o inclusiva enfatiza a necessidade de integrar todas as crian�as com necessidades em escolas regulares, inclusive as crian�as com necessidades especiais e para que os educadores possam receber essas crian�as � l�gico que teremos de ter uma Pedagogia voltada e centrada na crian�a, que atenda a todos sem descrimina��o e sem a coloca��o de obst�culos que possam comprometer o processo de ensino-aprendizagem.

    Soares (2006) afirmando a cita��o acima diz que os educadores n�o conseguir�o uma pedagogia inclusiva a base apenas de teoria que seria: cursos, palestras, artigos etc., mas eles precisaram vivenciar na pr�tica como lidar com essas crian�as, conhecendo assim suas necessidades. Teoria conhecemos bem, o ideal � de como aplic�-la, pois existe a probabilidade dessa crian�a com necessidades educativas especiais n�o atingir o objetivo proposto pela escola, mas deve-se avaliar o crescimento e rendimento pessoal da mesma e o seu desenvolvimento social.

    Stainback (1999, p. 404) relata sobre o benef�cio da inclus�o dizendo:

A sala de aula que consegue adaptar-se �s necessidades �bvias de um aluno invariavelmente beneficia pessoas cujas necessidades n�o s�o t�o �bvias. Se n�o houver outra utilidade, adaptar as escolas e as turmas para incluir todos significa dizer, implicitamente, "a escola pertence a todos". Qualquer cultura que diga "voc� � importante" aumenta a probabilidade de seus membros serem capazes de dizer o mesmo uns para os outros e para si mesmos.

    Afirmando a cita��o acima Jover (1999) diz que segundo relat�rio da ONU, todo mundo se beneficia com a educa��o inclusiva. Para os estudantes com defici�ncia, eles aprendem a gostar da diversidade, adquirem experi�ncia direta com a variedade das capacidades humanas, se tornam pessoas mais preparadas para a vida adulta em uma sociedade diversificada. J� o estudante sem defici�ncia tem acesso a uma s�rie de id�ias bem mais amplas de pap�is sociais, perdem o medo e o preconceito em rela��o ao diferente, s�o melhores preparados para a vida adulta porque desde cedo assimilam que as pessoas s�o diferentes, e que essas diferen�as s�o enriquecedoras para o ser humano.

    A inclus�o escolar (entendida como atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino) enquanto op��o pol�tica, testemunha o compromisso do pa�s com um segmento populacional que historicamente tem ficado � margem da sociedade, sob pretextos fr�geis referentes � necessidade de especializa��o. (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007).

    A atual Lei de Diretrizes e Bases (n�. 9.394) trata a Educa��o Especial como uma modalidade de educa��o escolar voltada para a forma��o do indiv�duo, com vistas ao exerc�cio da cidadania, que deve se realizar transversalmente, permeando todos os n�veis e demais modalidades de ensino nas institui��es escolares. (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007).

    "A Escola, depois da fam�lia, � o espa�o primeiro e fundamental para o processo de socializa��o da crian�a". (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007).


2.1. Integra��o

    Mussatch� (1997) traz a id�ia de como eram considerados antigamente pessoas com necessidades educativas especiais. Ele diz:

Em alguns escritos religiosos existem algumas refer�ncias enquanto as leis de Esparta e da Antiga Roma que exime de qualquer responsabilidade as pessoas doentes, e os condenava a morte. J� na Europa Medieval, ora os considerava de pessoas enviadas divinas, ora eram condenados ao ex�lio, pois os consideravam como criaturas malignas que tinham pacto com o dem�nio. Neste per�odo poucas foram �s participa��es da ci�ncia e dos m�dicos da �poca como mostram os poucos escritos encontrados at� o inicio do s�culo XIX.

    Com os estragos produzidos pela segunda Guerra Mundial, aparecem as duas tend�ncias de assegurarem direitos e oportunidades com igualdade para todos os seres humanos. (MUSSATCH�, 1997)

    Surge na Dinamarca, na d�cada de 50 estudos sobre a Educa��o Especial. Como conseq��ncia ao conceito de Normaliza��o, outro princ�pio passa a fazer parte da Educa��o Especial: Integra��o. (MUSSATCH�, 1997).

    Para Pereira (et al pud MOSSATCH� p.11) refletindo sobre este assunto de normaliza��o e integra��o, diz:

Normaliza��o � objetivo. Integra��o � processo. Integra��o � fen�meno complexo que vai muito al�m de colocar ou manter excepcionais em classes regulares. � parte do atendimento que atinge todos os aspectos do processo educacional.

    "Integrar, do latim integrare, significa formar, coordenar ou combinar num todo unificado (unido), e integra��o significa o ato ou processo de integrar". (MASINI, 1997).

    De acordo com Mussatch� (1997), integrar significa completar, estar junto, transformar as possibilidades de acesso, n�o s� no espa�o f�sico, mas no mundo de satisfa��o e realiza��o pessoal e social.

    A Integra��o, entendida tradicionalmente como afirma Mittler (2001, p. 61), envolve a prepara��o da crian�a para que ela possa se adaptar acad�mica e socialmente a um ambiente com crian�as normais, mas sem pressupor que deva haver qualquer mudan�a na organiza��o ou no curr�culo da escola.

    Na d�cada de 80 a palavra "inclus�o" ainda n�o era utilizada, mas usava-se a palavra integra��o com o mesmo significado que hoje � associado ao conceito de inclus�o. (SASSAKI, 1999)

    Como afirma Sassaki (1999) h� uma diferen�a fundamental entre 'integra��o' e 'inclus�o' de pessoas portadoras de necessidades especiais.

    Algumas pessoas utilizam as palavras integra��o e inclus�o com sentidos diferentes, � integra��o significando "inser��o da pessoa deficiente preparada para conviver na sociedade", e a inclus�o significando "modifica��o da sociedade como pr�-requisito para a pessoa com necessidades especiais buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania". (SASSAKI, 1999)

    A integra��o e a inclus�o s�o muito importantes, enquanto processos sociais. Nem todas as pessoas deficientes necessitam que a sociedade seja modificada, pois muitos j� est�o aptos a se integrarem nela assim mesmo. Mas muitos n�o poder�o participar dela plenamente e igualmente se caso esta n�o se tornar inclusiva. (SASSAKI, 1999)

    Sassaki (1999, p.27) diz:

� imprescind�vel dominarmos bem os conceitos inclusivistas para que possamos ser participantes ativos na constru��o de uma sociedade que seja realmente para todas as pessoas, independentemente de sua cor, idade, g�nero, tipo de necessidade especial e qualquer outro atributo pessoal.

    Qual � mais importante? Incluir ou integrar? Integr�-los � bem mais do que coloc�-los dentro de uma sala de aula e faz�-los acreditarem que eles s�o o que n�o s�o. Faz�-los entender os seus problemas, suas individualidades e suas potencialidades, dizendo a eles que eles podem, e motiv�-los a continuar num trajeto educativo cansativo, por�m gratificante. � imprescind�vel para que consigamos atingir um meio objetivo da Educa��o: Educar para vida, independente de nossas individualidades. (SOARES, 2006)

    Para Ara�jo (1998, p.22) "O simples fato de estar junto, colocar junto, n�o significa educa��o, desenvolvimento e nem tampouco integra��o. N�o � colocando alunos com diferentes necessidades e dificuldades num grupo, que poder� se concretizar uma integra��o".

    A integra��o aparece envolta numa s�rie de significados, os quais variam desde a inser��o plena dos deficientes na sociedade at� a prepara��o dos mesmos nesta sociedade. (MARQUES, 1997)

    A id�ia de integra��o se refere � necessidade de mudar a pessoa com necessidades especiais para que antes de ir � escola regular, seja preparada para que possa se identificar com os demais. (MARQUES, 1997)

    O que de fato � a integra��o? O que leva as pessoas a defend�-la, mesmo com significados diferentes? A integra��o est� contribuindo para a constru��o de uma pr�tica social menos segregacionista e menos preconceituosa. (MARQUES, 1997).

    Segundo Sassaki (1997, p. 34), a pr�tica da integra��o social das pessoas com defici�ncia se desdobrava e ainda se desdobra de tr�s maneiras distintas:

  1. Pela inser��o pura e simples daquelas pessoas com defici�ncia que conseguiram e conseguem por m�ritos pessoais e profissionais pr�prios utilizar os espa�os f�sicos e sociais, bem como, seus programas e servi�os, sem nenhuma modifica��o por parte da sociedade, ou seja, da escola comum, da empresa comum, do clube comum etc.;

  2. Pela inser��o daqueles portadores de defici�ncia que necessitavam ou necessitam de alguma adapta��o espec�fica no espa�o f�sico comum ou no procedimento de atividade comum afim de s� assim poderem trabalhar, estudar, ter lazer, enfim, conviver com pessoas n�o deficientes;

  3. Pela inser��o de pessoas com defici�ncia em ambientes separados dos sistemas gerais. Por exemplo: escola especial junto � comunidade, classe especial em uma escola comum, setor separado dentro de uma empresa comum; hor�rio exclusivo para pessoas deficientes num clube comum, etc. Nenhuma dessas formas de integra��o social satisfaz plenamente o direito de todas as pessoas portadoras de defici�ncia, pois a integra��o pouco ou nada exige da sociedade em termos de modifica��o de atitudes, de espa�os f�sicos, de objetos e de pr�ticas sociais. No modelo integrativo, a sociedade praticamente de bra�os cruzados aceita receber portadores de defici�ncia desde que estes sejam capazes.

    Saint- Laurent (apud MANTOAN et al, 1997. p. 67) afirma que:

A Integra��o Escolar � um movimento que visa acabar com a segrega��o, favorecendo, assim, as intera��es sociais de estudantes deficientes com estudantes considerados normais.

    O ser humano busca no outro a identifica��o do que lhe � diferente e do que lhe � semelhante em si pr�prio. � o outro que possibilita o indiv�duo a reconhecer-se como tal. Mas esse reconhecimento deve ser feito dentro de um equil�brio aceit�vel, ou seja, sem o afastamento dos padr�es socialmente estabelecidos como normais. Neste sentido n�o se deve ocorrer uma identifica��o total do indiv�duo com o outro, pois isto representaria a perda do reconhecimento do que lhe � pr�prio, a anula��o do auto-reconhecimento de si como exist�ncia humana. (MARQUES, 1997)

    Muitas pessoas perdem o referencial de si pr�prias porque quer ser parecida com o outro.

    Marques (1997, p.19) afirma que:

Da� a dificuldade do confronto normal com a defici�ncia alheia. Na verdade, o que o homem v� e teme � a sua pr�pria fragilidade perante a vida, a sua pr�pria finitude. O conflito originado do confronto do que ele � com o que ele pode vir a ser provoca no homem toda a repulsa em rela��o � diferen�a.

    O caminho para a minimiza��o deste problema est� no reconhecimento de que h� diferen�a, sem que isto signifique a perda do essencial da exist�ncia humana, a sua humanidade. (MARQUES, 1997)

Jamais haver� integra��o se a sociedade se sentir no direito de escolher quais deficientes poder�o ser integrados. Agindo desta forma a sociedade estabelece um limite de possibilidades baseada no que ela entende como normal, s� permitindo a inser��o de quem se iguala ou se aproxima desse ideal de normalidade. (MARQUES, p�g 21)

    Para que a integra��o se d� de fato � preciso que a mesma se processe em tr�s n�veis: no social, no pol�tico e no cultural. (MARQUES, 1997)

    No n�vel social � necess�rio que os deficientes tenham acesso aos bens sociais, como a educa��o, sa�de, trabalho e o lazer. (MARQUES, 1997)

    Marques (1997) fala que no n�vel pol�tico, n�o basta que os deficientes tenham acesso aos bens sociais. � importante que eles possam participar efetivamente dos centros decis�rios. � preciso que os deficientes participem das decis�es que cercam todos os cidad�os. N�o basta s� ouvir o que o deficiente tem para falar, � necess�rio decidir com ele.

    Do ponto de vista cultural Marques (1997) diz que � preciso que os deficientes se fa�am membros reais da cultura. O valor culturalmente constru�do sobre a defici�ncia � o produto do modo como �s pessoas que s�o classificadas normais v�em a defici�ncia.

    Marques (1997) relata que o grande problema da integra��o n�o est� nem nas diferentes concep��es existentes sobre o processo, nem nas iniciativas tomadas, e sim no fato dos portadores de defici�ncia n�o serem entendidos e assumidos como sujeitos hist�ricos e culturalmente contextualizados.

    Para a supera��o desta quest�o, o caminho est� na busca de um sentido para a exist�ncia humana, cujo valor de homem n�o esta determinado pela sua condi��o f�sica, mental ou sensorial, mas sim por seu modo de ser, aut�ntico e �nico. (MARQUES, 1997)


3. Atividades inclusivas

    Numa escola que tem uma cultura que possibilita a exclus�o de todos os que n�o se enquadra nos padr�es esperados, a Educa��o F�sica � muitas vezes influenciada por esta cultura escolar, seguindo e participando nesta exclus�o. Esta possibilidade de criar exclus�o � mesmo por vezes usada por professores de Educa��o F�sica para afirmar sua import�ncia curricular. Muitas das propostas de atividades feitas em educa��o f�sica s�o feitas na base de culturas competitivas. A pr�pria pr�tica desportiva, em particular quando usada sem uma perspectiva pedag�gica, � uma atividade que n�o favorece a coopera��o alargada, que n�o valoriza a diferen�a e que gera igualmente sentimentos de satisfa��o e de frustra��o. Esta cultura competitiva constitui uma segunda fonte de exclus�o. (RODRIGUES, 2003 apud FALKENBACH, 2007).

    O problema da inclus�o de crian�as com necessidades especiais na educa��o f�sica � severo e se configura desde sua origem quando esteve ligado �s quest�es pol�ticas vigentes em cada per�odo da hist�ria. Bracht (2003 apud FALKENBACH, 2007) explicam que a Educa��o F�sica no Brasil esteve voltada para formar indiv�duos "fortes" e "saud�veis", fatores indispens�veis no processo de desenvolvimento do pa�s no final do s�culo XIX e in�cio do s�culo XX.

    De acordo com Diehl (2006) as habilidades motoras ser�o facilitadas quando o aluno tiver um bom auto-conceito. � importante que os professores estejam atentos ao comportamento s�cio-afetivo de cada crian�a e jovem, pois eles reagem emocionalmente de maneira diferenciada �s tarefas solicitadas. Esta rela��o se refere ao grau de auto-estima do aluno. A auto-estima influencia a participa��o em esportes e atividades f�sicas, bem como o dom�nio de habilidades.

    Para que o aluno com defici�ncia tenha um auto-conceito positivo, dever� sentir-se pertencente ao grupo, n�o apenas fazendo parte dele. Ele ter� que ser valorizado e reconhecido pelos colegas, professores e por si pr�prio como sendo um sujeito integrante do grupo, aceitando as regras, assim como o grupo precisa aceitar as limita��es de cada colega e do conjunto. Quanto mais os alunos aprendem varia��es de jogos ou novos jogos, ter�o a possibilidade de ampliar o entendimento de regras. (DIEHL, 2006)

    O direito de brincar deve ser assegurado a crian�as e jovens, independente de ra�a, g�nero, n�vel s�cio-econ�mico, de habilidade motora, comunica��o, intelig�ncia e capacidade perceptiva. (DIEHL, 2006)

    Brincar � criar, tomar iniciativas. � aprender regras e limites para que o jogo funcione. Atrav�s do jogo, a crian�a descobre valores, aprende a conviver sem gritar e brigar. Ganha auto-estima e confian�a, pois se sente capaz de participar. Desenvolve a concentra��o, a coordena��o e a habilidade motora. D� asas � imagina��o e � fantasia. (DIEHL, 2006)

    Os jogos n�o devem ser organizados de maneira rigorosa, mas como uma proposta que poder� ser alterada conforme a necessidade do grupo, levando sempre em considera��o a criatividade, habilidade e a sociabilidade das crian�as e jovens envolvidos. (DIEHL, 2006)

    As crian�as e jovens com defici�ncia f�sica possuem necessidades variadas. Algumas possuem cadeira de rodas, outras podem precisar apenas de apoio e outros possuem habilidade reduzida para os padr�es motores convencionais b�sicos, como manter o equil�brio do tronco, na posi��o sentada ou segurar uma bola. �s vezes, as crian�as j� nascem com o comprometimento motor, tendo de desenvolver habilidades b�sicas de acordo com seu aparato motor. Essa crian�a desenvolver� locomo��o, manipula��o de objetos e estabiliza��o do corpo de maneira peculiar. Por outro lado, alguns jovens podem ter adquirido sua defici�ncia motora ap�s desenvolver os padr�es motores b�sicos. Dessa forma, ter� que aprender as habilidades de locomo��o, estabiliza��o e manipula��o de objetos, utilizando talvez alguns instrumentos como aux�lio. (DIEHL, 2006)

    O importante � que o esp�rito seja mantido, ou seja, os conceitos devem ser transmitidos de forma clara e divertida e a participa��o dos alunos deve ser sempre volunt�ria.


3.1. Simulando as defici�ncias

    � interessante atividades de simula��o para crian�as consideradas normais vivenciar uma defici�ncia. Essas experi�ncias permitem que eles percebam melhor as dificuldades das pessoas portadoras de defici�ncia e como elas podem se sentir eventualmente. (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007).

    � fundamental que os participantes sejam incentivados a dizer como se sentiram durante as atividades, principalmente naquelas em que s�o simuladas viv�ncias de defici�ncias, pois sabemos que estas podem se constituir em experi�ncias muito enriquecedoras e marcantes para a pessoa. Compartilhar esses sentimentos com os demais � sempre muito frut�fero para todos. (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007).

    Estas atividades dar�o oportunidade para ao aluno conhecer suas possibilidades e seus limites, favorecendo a confraterniza��o entre eles. (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007).

    Segue abaixo propostas de atividades inclusivas e simula��es de algumas defici�ncias. Muitas destas atividades s�o aplicadas para crian�as consideradas normais, que foram adaptadas para incluir o aluno com necessidades educativas especiais nas aulas de Educa��o F�sica.


Defici�ncia F�sica

    Sentindo na pele

N�mero de participantes: livre
Material: Dois pares de meias grossas e uma camisa com bot�es (� importante que os alunos tragam de casa a camisa e as meias).
Descri��o da atividade: A turma dever� ser dividida em pares. Um de cada par vestir� as meias nas m�os. Ap�s o comando do professor o aluno dever� vestir � camisa, aboto�-la, desaboto�-la e sentar em frente ao seu par. Pessa a eles para trocarem o material e repetir a experi�ncia. � importante que o professor explique aos alunos que eles ir�o vivenciar como � ter paralisia cerebral, na tentativa de abotoar uma camisa. (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007).


    Passa 10

N�mero de participantes: livre
Material: coletes coloridos, 1 bola.
Descri��o do Jogo: Todos os alunos dever�o estar sentados na quadra, independente de ter ou n�o comprometimento motor. A turma dever� se dividir em dois grupos, onde cada grupo dever� usar coletes de cores diferentes para se distinguir melhor. A delimita��o do espa�o ser� de acordo com o n�mero de participantes. O grupo que tiver com a posse de bola dever� tentar realizar 10 passes jogando com as m�os, conseguindo, marcar� ponto. Caso a bola caia no ch�o, ou seja, interceptada pelo grupo advers�rio, a contagem ser� zerada. Vence o grupo que fizer mais pontos. O tempo do jogo ser� determinado pelo professor.
Adapta��o: Se houver um cadeirante, o grupo advers�rio dever� ter um participante de sua equipe sentado em uma cadeira. Caso tenha mais de um cadeirante, o n�mero de participantes em cadeiras dever� ser aumentado. No decorrer do jogo, todos os alunos dever�o ficar pelo menos uma vez sentados na cadeira.
Varia��o: O professor poder� aumentar ou diminuir o espa�o do jogo e o n�mero de passes para realizar um ponto. (DIEHL, 2006)


    Passa Repassa

N�mero de participantes: livre
Material: 1 bola de v�lei.
Descri��o do Jogo: Os alunos estar�o dispersos sentados pela quadra de voleibol, similar, dois deles sentados nas pontas. Os alunos das pontas iniciar�o a troca de passes de bola, enquanto os alunos do centro da quadra tentar�o peg�-la sem tirar o quadril do ch�o. O aluno que conseguir pegar a bola troca de lugar com aquele que a jogou. (DIEHL, 2006)


    Pega ajuda com passes

N�mero de participantes: livre
Material: 1 bola
Descri��o do jogo: Um dos alunos ser� designado a ser o pegador, os demais ser�o os fugitivos, todos dever�o estar sentados de forma dispersa pela quadra. Tanto os pegadores quanto os fugitivos n�o poder�o se levantar, dever� se locomover sentados. O pegador ter� uma bola na m�o, onde tentar� arremessar nos colegas. Aquele que for atingido pela bola passar� a ser pegador, aumentando o n�mero de ca�adores. (DIEHL, 2006).


    Toca-Retoca

N�mero de participantes: m�nimo 10
Material: 1 bola, 1 rede medindo 1m de altura.
Descri��o do jogo: Ser�o formados dois times, com 5 alunos em cada time sentados livremente em cada lado da quadra de v�lei, que estar� dividida pela rede. Ao sinal do professor, o aluno de fora da quadra, far� o lan�amento da bola para quadra advers�ria utilizando as duas m�os. Ap�s o lan�amento, o arremessador retorna para dentro da quadra. Um componente da equipe advers�ria dever� pega-la, passando em seguida para um de seus colegas do time. Todos os participantes do time dever�o pegar a bola, que ser� devolvida a equipe advers�ria pelo quinto participante, sem deixar que a bola caia ou segura-la por mais de 5 segundos. Realizada a a��o completa, a equipe marca um ponto. Caso a bola caia no ch�o, ou seja, passada para o campo advers�rio sem que todos os componentes tenham segurado a bola, ser� saque da equipe advers�ria. Vence a equipe que marcar 20 pontos primeiro.
Adapta��o: Se caso a turma tenha mais de 10 componentes, ela poder� ser dividida em dois grupos. Cinco ficar�o em posi��es numeradas pr�-definidas dentro da quadra e o restante se posicionar� em coluna fora da quadra. Haver� sempre um rod�zio antes da realiza��o do saque. O jogador que tiver na posi��o 5 dever� sair, o primeiro da coluna que estava fora da quadra dever� entrar na posi��o 1, sendo que o que estava na 1 dever� ir para a posi��o 2 e o da 2 ir para a 3 e assim sucessivamente. Quando houver um cadeirante em alguma equipe, o professor poder� colocar uma cadeira em alguma das posi��es da equipe advers�ria. (DIEHL, 2006)


    Pegue o bal�o

N�mero de participantes: Livre
Material: bal�es e barbantes.
Descri��o do jogo: Os alunos estar�o livres pela quadra, sentados no ch�o ou na cadeira de rodas. Os alunos sentados amarrar�o os bal�es na cintura, os cadeirantes estar�o com os bal�es amarrados atr�s da cadeira. Cada participante dever� tentar estourar o bal�o do colega e proteger o seu. Vence aquele que ficar com o bal�o intacto enquanto os outros estiverem com os seus estourados. (DIEHL, 2006)


    Chegar � meta

N�mero de participantes: livre
Material: 1 bal�o e barbante
Descri��o do jogo: A turma dever� ser dividida em dois times contendo o mesmo n�mero de participantes. A quadra ser� dividida em dois lados, em cada lado ficar� um time. O objetivo de cada time � atravessar a quadra do advers�rio e tocar o bal�o que estar� pendurado no gol. Se a pessoa que esta indo em dire��o ao bal�o for tocada dentro do campo advers�rio, ela ter� que ficar parada at� que algu�m do seu time venha e o toque para que possa continuar. (DIEHL, 2006)


Surdos

    Cinema mudo

N�mero de participantes: livre
Material: filmes
Descri��o do jogo: O professor pode propor aos alunos a assistirem trechos de filmes sem som, tentando entender a hist�ria e o que as pessoas est�o falando. (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007).


    O corpo fala

N�mero de participantes: livre
Material: pap�is
Descri��o do jogo: Dividir a sala em grupos, cada grupo receber� um papel com uma mensagem escrita. Cada grupo dever� transmitir sua mensagem exclusivamente por gestos para outros grupos. (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007).


    Caranguejobol

N�mero de participantes: livre
Material: 1 bola, coletes, 1 bandeira sinalizadora (vermelha).
Descri��o do jogo: A turma ser� dividida em duas equipes com o mesmo n�mero de participantes. Cada equipe se posicionar� em metade da quadra, tendo como objetivo defender seu gol e tentar fazer gol na equipe advers�ria. Todos os participantes s� poder�o se locomover sentados ou suspendendo o quadril, se locomovendo apenas com o apoio das m�os e dos p�s, na posi��o de 4 apoios, parecendo um caranguejo. A impuls�o da bola s� poder� ser feita com os p�s. Ap�s o gol, o jogo � reiniciado por um dos participantes da equipe que levou o gol. Quando houver transgress�o das regras, a equipe infratora ser� penalizada com uma falta que poder� ser cobrada diretamente ao gol. Vence a equipe que fizer mais gols. (DIEHL, 2006)


    Pegue o rabo

N�mero de participantes: Livre
Material sugestivo: jornal (ou material da escolha do professor).
Descri��o do jogo: A turma ser� dividida em duas equipes, tendo o mesmo n�mero de participantes. Cada participante receber� um jornal, que dever� ser preso na roupa pr�ximo da cintura, que simbolizar� o "rabo". O objetivo de cada equipe � roubar o "rabo" dos participantes da equipe advers�ria. Vence a equipe que conseguir roubar todos os rabos da equipe advers�ria primeiro. (DIEHL, 2006)


    Futsal de 4 goleiras

N�mero de participantes: livre.
Material: 8 cones, 8 coletes, 2 bandeiras de cores diferentes.
Descri��o do jogo: Os alunos ser�o divididos em duas equipes, com o mesmo n�mero de participantes. A atividade ser� realizada em uma quadra de futsal, onde n�o ser�o utilizadas as traves do gol, e sim 8 cones, que ser�o montadas 4 goleiras nos cantos da quadra. As equipes dever�o marcar gol em duas goleiras designadas para elas. Vence a equipe que fizer o maior n�mero de gols. Poder�o ser usadas as mesmas regras do futsal. O professor dever� usar duas bandeiras: uma verde e outra vermelha. Quando ocorrer falta o professor levantar� a bandeira vermelha, a verde para sinalizar o in�cio e o termino do jogo.
Adapta��o: Este jogo pode ser jogado com ou sem goleiro. (DIEHL, 2006)


    O chap�u � meu

N�mero de participantes: Livre
Material: Chap�us feitos de jornal e uma bandeira colorida.
Descri��o do jogo: Duas fileiras com o mesmo n�mero de participantes, frente a frente. Os alunos confeccionar�o os chap�us de jornal para utilizarem no jogo. No ch�o entre eles, coloca-se uma s�rie de chap�us, sendo um para cada dois participantes. Dado o sinal (com a bandeira), os participantes correm para os chap�us, pondo na cabe�a o que conseguir pegar. Cada jogador poder� pegar apenas um chap�u, n�o podendo tamb�m pegar depois que j� est� com o colega. O lado que tiver o maior n�mero de chap�us marca ponto. Esta atividade poder� se repetir quantas vezes o professor desejar. Vence o jogo o lado que tiver feito mais pontos. (DIEHL, 2006)


    Sol e Lua

Numero de participantes: livre
Descri��o do jogo: Duas fileiras com o mesmo n�mero de participantes, uma denominada "sol" e a outra "lua". Os participantes da equipe sol dever�o estar de costas para os participantes da equipe lua, ambos as equipes dever�o estar pr�ximas da linha do meio da quadra. Quando o professor sinalizar "sol" a equipe correspondente foge da equipe "lua", e vice-versa, devendo correr e cruzar uma linha demarcada para salvar-se. Aqueles que forem pegos passam a ser da equipe advers�ria. Vence a equipe que tiver mais componentes ao termino da atividade. (DIEHL, 2006)


    Olha o Chap�u

N�mero de participantes: No m�nimo 10.
Material: 1 chap�u (Pode ser de jornal)
Descri��o do jogo: Todos os alunos dever�o estar sentados formando um c�rculo. O professor escolhe um aluno que ter� a posse do chap�u, que ficar� andando ao redor do c�rculo, o aluno colocar� o chap�u na cabe�a de qualquer participante que dever� correr para peg�-lo. O aluno que estava com o chap�u fugir� o mais r�pido poss�vel para tentar sentar no lugar do colega que ele colocou o chap�u na cabe�a. Caso o aluno seja pego antes de se sentar permanecer� com o chap�u, tentando colocar na cabe�a de outro colega.
Adapta��o: Se o n�mero de aluno for grande, a turma poder� ser dividida em mais grupos. (DIEHL, 2006)


    Jogo dos Cart�es

N�meros de participantes: livre.
Material: Cart�es coloridos e bola.
Descri��o do jogo: Os alunos ficar�o em circulo passando a bola atendo aos cart�es que ser�o mostrados pelo professor. Estes cart�es ter�o c�digos previamente combinados: Amarelo significa o arremesso da bola para qualquer colega; Vermelho significa que se deve quicar a bola e pass�-la; o Azul significa arremesso da bola para um menino; o cart�o rosa indica posse de bola para uma menina.
Adapta��o: Pode-se tamb�m utilizar outros cart�es com outros c�digos. Por exemplo, verde para mudar o sentido da bola. (DIEHL, 2006)


    Zool�gico

N�mero de participantes: livre.
Material: Papel.
Descri��o do jogo: Todos os alunos receber�o um papel com o nome de um animal, sendo que cada um tem seu par. Cada aluno ter� que imitar seu animal atrav�s de gestos tentando localizar seu par. A atividade termina quando todos encontrarem seu par. (DIEHL, 2006)
No caso do aluno que usa pr�tese auditiva, o professor dever� observar se a pr�tese est� bem adaptada, se est� suja ou entupida, evitando ru�dos. Deve-se tamb�m verificar as condi��es das pilhas.


Cegos ou com baixa vis�o

    Posso ajudar?

Material: Vendas pretas para todo o grupo
Descri��o do jogo: A turma dever� ser dividida em pares. Cada par receber� uma venda, um da dupla usar� a venda simulando o deficiente visual e o outro ser� o acompanhante. � importante que o professor explique que o papel do acompanhante � estar ao lado do deficiente visual para oferecer sua ajuda e d�-Ia quando for aceita. Explique que � importante perguntar se ele precisa de ajuda e de que forma essa ajuda pode ser dada. Os pares ser�o orientados para realizarem diversas atividades, tais como: beber �gua, andar pela quadra, pelo p�tio, explorar a classe, andar entre as carteiras, etc.
Varia��o: Uma vez realizado todo o percurso, a dupla dever� trocar as fun��es, o aluno que estava simulando o deficiente visual dever� passar a ser o acompanhante e assim vice-versa. (Minist�rio da Educa��o e do Desporto/ MEC, 2007).


    Adivinhe pelo tato

N�mero de participantes: Livre
Material: vendas, objetos como: l�pis, frutas, livro, brinquedos, etc.
Descri��o do jogo: Os alunos dever�o ser divididos em dois ou tr�s grupos. Cada participante ter� a oportunidade de sentir, com os olhos vendados, os objetos que ser�o dados pelo professor. O grupo que mais objetos acertar ser� o grupo vencedor. (DIEHL, 2006).


    Ou�a e pegue o rabinho

N�mero de participantes: livre.
Material: barbante, latas de refrigerante com pedrinhas dentro.
Descri��o do jogo: Todos os alunos dever�o estar vendados. Cada aluno ter� uma lata de refrigerante com um barbante que dever� ser amarrado na cintura, sendo arrastado pelo ch�o. Cada um tentar� roubar o "rabinho" do outro. Aquele que mais "rabinhos" pegar ser� o vencedor.
Adapta��o: Esta atividade poder� ser feita em duplas de m�os dadas, onde um estar� vendado e outro n�o. Aquele que n�o enxerga pega o "rabinho", seguindo as instru��es do vidente. O "rabinho" estar� preso ao aluno cego, com baixa vis�o ou vendado. Vencer� a dupla que tiver mais rabinhos. (DIEHL, 2006)


    Alerta

N�mero de participantes: livre.
Material: 1 bola com guizo (caso n�o tenha bola com guizo, a bola poder� ser colocada dentro de sacolas pl�sticas)
Descri��o do jogo: Todos os alunos dever�o estar vendados, em c�rculo e um volunt�rio no centro. Cada um escolher� um animal para imitar seu som. O jogo ter� in�cio quando o aluno que estiver no centro falar j� e jogar a bola para cima e falar o nome de um dos animais. Ao mesmo tempo os alunos dever�o correr em dire��o oposta da bola, menos o aluno que esta representando o animal que foi chamado, devendo correr em dire��o da bola. Ao pegar a bola o aluno gritar� "Alerta!". Os demais alunos dever�o parar e permanecer no lugar como est�tuas. Todos come�am a imitar seus respectivos animais, e o aluno que estiver com a bola poder� dar 3 passos para tentar se aproximar o m�ximo poss�vel do aluno que ele acha estar mais perto, dizendo o nome do animal escolhido. Os outros alunos dever�o permanecer em sil�ncio, e o que foi chamado continuar� a imita��o. O aluno que estiver com a posse de bola ter� que rol�-la, tentando acert�-lo. Se o aluno acertar a bola o colega que estava imitando iniciar� o jogo, mais se caso ele n�o acertar, ele mesmo reiniciar� o jogo. (DIEHL, 2006)


    Passa a bola

N�mero de participantes: livre
Material: bolas com guizo (caso n�o tenha bola com guizo, a bola poder� ser colocada dentro de sacolas pl�sticas)
Descri��o do jogo: Duas ou mais colunas com mesmo n�mero de participantes. O primeiro integrante de cada coluna dever� estar com a bola que dever� ser passada entre as pernas ao colega de tr�s at� chegar o ultimo da coluna; este ir� devolver por cima da cabe�a at� chegar ao primeiro da coluna. Na mesma ordem, logo em seguida passar a bola pelo lado direito, retornando pelo lado esquerdo. Vence a coluna que terminar a seq��ncia primeiro gritando o nome de sua equipe. Os alunos videntes auxiliar�o os alunos cegos e com baixa vis�o a pegar a bola, atrav�s de comunica��o verbal. (DIEHL, 2006)


    Coelhinho sai da toca

N�mero de participantes: livre
Material: arcos
Descri��o do jogo: Os alunos ser�o divididos em duplas dispersos pela quadra. Um dos alunos ficar� segurando o arco na altura da cintura, que far� o papel de "toca", o outro far� o papel de "coelhinho" que entra e sai da "toca". Cada dupla identificar� um som para se identificarem. Ao comando dado pelo professor "Coelhinho sai da toca!", o aluno que estava dentro do arco sair� e realizar� uma caminhada pela quadra (ou pelo espa�o que esta sendo realizada a atividade). Ao segundo comando do professor "Coelhinho volta para toca!", o coelho dever� encontra - l� atrav�s do som combinado. Somar� mais pontos a dupla que conseguir voltar para a "toca" em menor tempo.
Para realizar esta atividade � importante que todos os alunos estejam vendados.
Vari�vel: esta atividade poder� ser repetida, mas invertendo-se os pap�is, o que representava o "coelhinho" passa a ser o que representa a "toca", e assim vice-versa, para que todos vivenciem os dois pap�is.
Adapta��o: Caso sobre um aluno sem par, ele far� o "coelhinho" sem "toca", e comandar� o jogo. Ao primeiro comando "Coelhinho sai da toca", todos os coelhos dever�o sair da "toca" e caminhar pela quadra, inclusive os alunos que est�o representado a "toca". Ao segundo comando "Coelhinho volta para a toca", as "tocas" dever�o permanecer paradas emitindo o som "tocas" "tocas" e os "coelhinhos" tentar encontrar uma "toca", inclusive o que estava sem toca. (DIEHL, 2006)


    Ca�ada � bola

N�mero de participantes: livre
Material: bola com guizo (caso n�o tenha bola com guizo, a bola poder� ser colocada dentro de sacolas pl�sticas).
Descri��o do jogo: Duas fileiras com o mesmo n�mero de participantes, dispostas nas laterais da quadra, viradas para o centro. Cada aluno receber� um n�mero que ser� o mesmo para as duas fileiras, no sentido diagonal. Quando o professor falar um n�mero, os representantes do n�mero dever�o ir em dire��o da bola que estar� sendo movimentado pelo professor no centro da quadra. O aluno que pegar a bola dever� dizer o nome de sua equipe, que marcar� um ponto. Vence a equipe que marcar mais pontos.
Adapta��o: Esta atividade poder� ser realizada de duas formas: se em uma das equipes tiver um aluno cego ou com baixa vis�o, na outra equipe poder� ter um aluno vendado, ou todos os alunos dever�o usar vendas.
Varia��o: O professor poder� propor uma opera��o aritm�tica, e os alunos que representarem o resultado de tal opera��o dever�o pegar a bola. Exemplo: 2+2=4, os alunos representantes do n�mero 4 dever�o tentar a pegar a bola. (DIEHL, 2006)


    Fala que eu fa�o

N�mero de participantes: livre
Material: vendas e bola com guizo
Descri��o do jogo: Os alunos formar�o duplas, sendo que um da dupla estar� com venda (um deles ser� o vidente). O professor far� uma esp�cie de ninho do tesouro em alguns cantos da quadra, utilizando bolas com guizo. O colega vidente da dupla se separa e fica em um lugar pr�ximo dos ninhos para auxiliar o outro colega a chegar ao ninho. As dicas poder�o ser de forma simb�lica. Exemplo: "10 passos de elefante para frente", "20 passos de formiga para o lado direito", etc. (DIEHL, 2006).


    Rel�gio de corda

N�mero de participantes: livre
Material: vendas, corda, argolas.
Descri��o do jogo: Ser�o formadas duplas com um da dupla cego ou com vendas e um vidente. Dois alunos estar�o trilhando uma corda que ter� no centro argolas segura por n�s em ambos os lados, cuja fun��o � dar dire��o ao aluno cego ou com vendas. Cada dupla ter� de pular a corda seguindo as horas at� completar 12 saltos. Ou seja, vai se cantando "1 hooora!", que significa um salto; "2hooraaas!", para dar dois saltos e assim sucessivamente, at� completar as 12horas. A dupla estar� fora da corda, devendo entrar quando come�arem a serem contadas as horas. Caso a dupla erre, dever� repetir a hora onde errou. Vence a dupla que fechar as 12horas no menor tempo. (DIEHL, 2006)
No caso do deficiente visual, para que se previnam acidentes, les�es e quedas, o professor dever� assegurar-se de que o aluno esteja familiarizado com o espa�o f�sico, com inclina��es do terreno e diferen�as de piso. � importante que toda a instru��o seja verbalizada de forma bem clara para que o aluno com defici�ncia visual entenda as atividades propostas.


Defici�ncia Mental

    Passa Jo�o

N�mero de participantes: livre
Descri��o do Jogo: com os alunos sentados em c�rculo, o professor inicia pegando uma bola e cantando a can��o "Passa Jo�o": "O Jo�o vai passar, ele ainda n�o chegou, ele ainda n�o chegou, ele acaba de chegaaar!". Enquanto isso, os participantes passam a bola de m�o em m�o para os colegas, at� que todos os componentes do c�rculo a tenham tocado. Ao parar a m�sica, a bola p�ra de ser passada e aquele que estiver coma bola dever� imitar um bicho.
Varia��o: Em vez de cantar "Passa Jo�o", trocar pelo nome dos alunos consecutivamente, at� citar o nome de todos. Exemplo: "A Maria vai passar, ela ainda n�o chegou, ela ainda n�o chegou, ela acaba de chegaaar!". Neste tipo de brincadeira, estimular a crian�a a participar do jogo, cantando. (DIEHL, 2006)


    Le�o faminto

N�mero de participantes: m�nimo 5.
Descri��o do jogo: Os alunos dever�o estar em fileira no fundo da quadra de v�lei e um aluno na linha central. A quadra simbolizar� a "Floresta", o aluno que ficar� na linha central simbolizar� o "Le�o faminto". Os alunos que estar�o na linha de fundo da quadra tentar�o atravessar a "Floresta" imitando um determinado animal sem ser pego pelo "Le�o faminto", que n�o poder� sair da linha central. Os "animais que n�o conseguir fugir do "Le�o faminto" ocupar�o seu lugar ou o auxiliar� a pegar os demais "animais". (DIEHL, 2006).


    Jogo dos bal�es

N�mero de participantes: livre
Material: bal�es
Descri��o do jogo: Cada aluno segurar� um bal�o. Todos dever�o estar em p� e agrupados. Ao sinal do professor, todos dever�o jogar os bal�es para cima, procurando os manter no ar atrav�s de pequenos toques, sem deixar cair no ch�o n�o importando de quem ser� o bal�o. O bal�o que cair no ch�o dever� permanecer no ch�o. O professor determinar� o tempo de dura��o do jogo, ap�s o tempo, os alunos contar�o quantos bal�es conseguir�o salvar. A cada jogo o professor incentivar� aos alunos a salvar mais bal�es. (DIEHL, 2006)


    Dan�a do chap�u

N�mero de participantes: livre
Material: som, chap�u (ou algo para simbolizar um chap�u).
Descri��o do jogo: Em dupla, os alunos dan�ar�o livremente. Um aluno estar� sozinho segurando o chap�u. Em determinado momento, o professor desligar� a m�sica, e o aluno que estiver segurando o chap�u, colocar� o chap�u na cabe�a de outro aluno, que ocupar� seu lugar, sendo o pr�ximo bailarino do chap�u. (DIEHL, 2006)


    Pega-pega corrente

N�mero de participantes: livre
Descri��o do jogo: Os alunos estar�o dispersos pela quadra, um deles ser� escolhido para ser o pegador. Os alunos que forem pegos, dever� se unir ao pegador dando as m�os formando uma corrente. O jogo termina quando todos os alunos forem pegos, formando uma grande corrente.

    De acordo com Cidade e Freitas (2002) a Educa��o F�sica quando adequado corretamente ao aluno com defici�ncia, possibilita-lhe a compreens�o de suas limita��es e capacidades, auxiliando-o na busca de um melhor desempenho.

    � importante que o professor tenha os conhecimentos b�sicos relativos ao seu aluno tais como: o tipo da defici�ncia do aluno, a idade em que apareceu a defici�ncia, se foi repentina ou gradativa, se � transit�ria ou permanente, as fun��es e estruturas que est�o prejudicadas. (CIDADE e FREITAS, 2002).

    Para Pedrinelli (1994 apud CIDADE e FREITAS, 2002), a Educa��o F�sica deve conter desafios direcionados a todos os alunos, permitir a participa��o de todos, respeitarem as limita��es e promover a autonomia. O educador dever� selecionar a atividade visando o comprometimento motor, a idade cronol�gica e o desenvolvimento intelectual do aluno.

    "A aplica��o dos exerc�cios desportivos, sob o incentivo da "ludicidade", mostra que a competi��o � desej�vel � medida que os competidores encarem seus opositores como companheiros de jogo". (BRACHT, V. 1988 apud Lemos, 2004).

    Segundo Bueno e Resa (1995 apud Freitas, 2004), a Educa��o F�sica Adaptada para alunos com defici�ncia n�o se diferencia da Educa��o F�sica em seus conte�dos, mas compreende t�cnicas, m�todos e formas de organiza��o que podem ser aplicados ao aluno com defici�ncia. � um processo de atua��o docente com planejamento, visando atender �s necessidades de seus educandos.


Discuss�o e considera��es finais

    Atrav�s desta pesquisa bibliogr�fica podemos compreender que nem todas as escolas est�o em condi��es de receber os alunos com defici�ncia e, um dos motivos, � justamente porque os professores n�o se sentem preparados para atender adequadamente as necessidades desses alunos, e os escolares que n�o t�m defici�ncia n�o recebem informa��es acerca de seus colegas com defici�ncia.

    Mas como incluir e integrar esses alunos nas escolas regulares e nas aulas de Educa��o F�sica? Ser� que os professores de Educa��o F�sica ter�o condi��es de desenvolver suas atividades escolares em grupos envolvendo deficientes e n�o-deficientes? Os conhecimentos que o professor de Educa��o F�sica domina o possibilita a trabalhar a diversidade humana?

    � necess�rio que haja uma prepara��o de todos os profissionais da escola regular, para receber o aluno com necessidades educativas especiais. J� o professor de Educa��o F�sica dever� estar sempre atento �s mudan�as, que dever�o ser feitas, para melhor atender aos alunos com necessidades educativas especiais, evitando que eles sejam isolados de seus colegas e das atividades propostas pelo professor.

    � importante que haja uma ampla variedade de atividades sendo oferecida aos alunos para que se efetive a inclus�o, principalmente no que se refere � educa��o F�sica Escolar, pois s� ser� poss�vel a inclus�o de todos os alunos, a partir da cria��o diversificada de conte�dos e atividades.

    N�o � necess�rio um conte�do diferente para trabalhar a inclus�o em sala de aula, o professor pode trabalhar atividades que s�o usadas no dia-a-dia da Educa��o F�sica Escolar. Mas � necess�ria que essas atividades sejam adaptadas � realidade de todos os alunos, sejam eles com necessidades educativas especiais ou n�o.


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Quais e o objetivo principal de se adaptar atividades para os alunos em sala de aula?

Ou seja, o objetivo central ao seadaptar” uma avaliação ou qualquer outra estratégia pedagógica deve ser a equiparação de oportunidades. E para isso, é fundamental avaliar cada situação especificamente.

Qual e o objetivo das atividades adaptadas?

O objetivo da educação física adaptada é alcançar pessoas portadoras de transtornos, sejam eles físicos ou psicológicos, que impedem que elas participem ativamente de uma aula comum da disciplina, a exemplo dos portadores de deficiências mentais, visuais, auditivas, físicas, múltiplas deficiências, etc.

Qual a importância das adaptações para o processo de ensino

A adaptação curricular é necessária para permitir aos alunos com deficiência um caminho para alcançar os conteúdos curriculares e para que se torne possível é necessário o trabalho em conjunto dos profissionais envolvidos na educação (MARQUES; DUARTE, 2013).

Qual e o objetivo de se trabalhar com adaptações curriculares em uma sala de aula com alunos de inclusão de exemplos?

A adaptação curricular é de extrema importância para uma real inclusão da criança especial no ambiente escolar. Com fatores sensoriais, sociais e de linguagem, esta adaptação visa transformar a experiência da criança na escola o mais confortável tanto para ela quanto para os pais.