O sistema nervoso é a parte do nosso organismo que transmite sinais entre as suas diferentes partes e coordena as ações voluntárias e involuntárias do nosso corpo. Na maioria das espécies animais, constitui-se de duas partes principais: o sistema nervoso central e o sistema nervoso periférico.
Além desses dois que citamos acima, vamos falar sobre o Sistema Nervoso simpático e parassimpático. Conheça mais deles com a gente!
O Sistema Nervoso (SN) autônomo se divide em duas porções: SN simpático e SN parassimpático, que se distinguem segundo critérios anatômicos, farmacológicos e fisiológicos.
Para as diferenças anatômicas podemos destacar quanto a posição dos neurônios pré e pós-ganglionares e tamanho das fibras pré e pós ganglionares.
Sistema Nervoso Simpático
No SN Simpático, os neurônios pré ganglionares localizam-se na medula torácica e lombar (entre 1º torácica e 2º lombar) denominado, tóraco lombar.
Suas fibras são curtas. Já os neurônios pós-ganglionares estão longe das vísceras e próximo da coluna vertebral. Suas fibras são longas.
Sistema Nervoso Parassimpático
No SN parassimpático os neurônios pré ganglionares localizam-se no tronco encefálico e medula sacral (S2 a S4), denominado, crânio sacral. Suas fibras são longas. Já os neurônios pós-ganglionares estão próximos ou dentro das vísceras e suas fibras são curtas.
Quanto às diferenças farmacológicas, ou seja, quanto a ação da droga. Existem drogas como adrenalina e noradrenalina que imitam a ação do SN simpático, são denominadas simpaticomiméticas e vão estimular.
Existem drogas como a acetilcolina, que imitam a ação do Sistema Nervoso Parassimpático que são denominadas parassimpatomiméticas e vão inibir.
Sabemos que a ação da fibra nervosa sobre o efetor (músculo ou glândula) se faz por liberação de um mediador químico, sendo os mais importantes a acetilcolina e a noradrenalina. Então as fibras que liberam a acetilcolina são colinérgicas. As Fibras que liberam noradrenalina são adrenérgicas.
Assim, as fibras pré ganglionares simpáticas e parassimpáticas, bem como, a pós-ganglionares parassimpáticas são ditas colinérgicas. Já as fibras pós ganglionares simpáticas são ditas adrenérgicas.
Para terminarmos o assunto de SN somático parte I estudaremos a terceira diferença existente entre o simpático e parassimpático.
Quanto às diferenças fisiológicas
O sistema simpático é antagonista (atua ao contrário) ao parassimpático em um determinado órgão, mas existem algumas exceções como nas glândulas salivares, onde os dois sistemas aumentam a secreção.
No entanto é importante ressaltar que os dois trabalham em harmonia para a coordenação da atividade visceral adequando o funcionamento de órgãos as diversas situações no qual é submetido.
O Parassimpático apresenta ação sempre localizada em um órgão ou região do organismo. Já o simpático possui uma localização mais difusa atingindo vários órgãos. Veja o quadro comparativo.
Nos órgãos genitais o parassimpático é responsável pela ereção e o simpático pela ejaculação.
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O Sistema Nervoso é dividido em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP). O SNP, por sua vez pode dividir-se em Sistema Nervoso Periférico Voluntário e Sistema Nervoso
Periférico Autônomo ou Involuntário. 📚 Você vai prestar o Enem? Estude de graça com o Plano de Estudo Enem De Boa 📚 Índice
Introdução
O Sistema Nervoso Autônomo
O Sistema Nervoso Autônomo relaciona-se com o controle de órgãos internos, como rins, intestinos e da musculatura lisa, bem como com a modulação do ritmo cardíaco e com a secreção de algumas glândulas. Esses órgãos e estruturas apresentam um tipo de funcionamento involuntário.
O termo autônomo pode dar a impressão de que esta parte do Sistema Nervoso funciona de modo completamente independente, o que não é verdade. As funções do Sistema Nervoso Autônomo sofrem constantemente a influência da atividade consciente do Sistema Nervoso Central.
O conceito de Sistema Nervoso Autônomo é principalmente funcional. Anatomicamente, ele é formado por aglomerados de células nervosas localizadas no Sistema Nervoso Central, por fibras que saem do Sistema Nervoso Central através de nervos cranianos e espinhais e pelos gânglios nervosos situados no caminho dessas fibras.
O Sistema Autônomo é uma rede de dois neurônios. O primeiro neurônio da cadeia autônoma está localizado no Sistema Nervoso Central.
Seu axônio entra em conexão sináptica com o segundo neurônio da cadeia, localizado num gânglio do Sistema Autônomo ou no interior de um órgão.
As fibras nervosas (axônios) que ligam o primeiro neurônio ao segundo são chamadas pré-ganglionares, e as que partem do segundo neurônio para os efetores são as pós-ganglionares.
O Sistema Nervoso Autônomo divide-se em:
- SNP autônomo simpático: garante respostas adequadas às situações de emergência ou estresse que requerem respostas rápidas e intensas, como brincar ou fazer exercício. O sistema simpático é o sistema de alerta e de maior gasto de energia.
- SNP autônomo parassimpático: normaliza o funcionamento dos órgãos internos quando cessa uma situação de perigo. Portanto, esse sistema dirige as atividades dos órgãos nas situações de rotina.
Os sistemas simpático e parassimpático coordenam ações antagônicas no controle das funções do organismo.
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O SNP Autônomo Simpático
No Sistema Nervoso Autônomo Simpático, os nervos partem da medula espinhal e formam-se gânglios nervosos paralelos à medula, distante dos órgãos inervados por eles.
Os núcleos nervosos - grupos de células nervosas - do Sistema Simpático localizam-se nas porções torácica e lombar da medula espinhal. Axônios desses neurônios saem pelas raízes anteriores dos nervos da medula espinhal dessas regiões.
Os nervos da divisão simpática geralmente liberam uma substância - a noradrenalina - que promove reações associadas a um estado de alerta: aceleração dos batimentos cardíacos e aumento do ritmo e frequência respiratória, inibição do funcionamento do sistema digestório, liberação de glicose para o sangue pelo fígado, dilatação das pupilas, entre outras.
A relação entre SNP Autônomo Simpático e Parassimpático
A maioria dos órgãos inervados pelo Sistema Nervoso Autônomo recebe fibras do Simpático e do Parassimpático.
Em geral, nos órgãos em que o Simpático é estimulador, o Parassimpático tem ação inibidora, e vice-versa. Por exemplo: a estimulação do Simpático acelera o ritmo cardíaco, ao passo que a estimulação das fibras parassimpáticas diminui esse ritmo.
Em alguns casos, os sistemas Simpático e Parassimpático são relacionados a situações extremas de antagonismo. Entretanto, não é correto associar a ação dessas duas divisões do SNP Autônomo apenas com situações de alerta e relaxamento.
Essas situações são extremas e não correspondem ao funcionamento regular do nosso organismo. Alguns órgãos, como o coração e o ritmo cardíaco, podem receber estímulo simpático e parassimpático ao mesmo tempo, produzindo uma resposta intermediária.
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