Publicado em 18 de setembro de 2020 Show A educação física pode ser um momento valioso para a inclusão do aluno com deficiência no ambiente escolar, assim como uma oportunidade para apresentar aos demais estudantes conceitos sobre diversidade. “Somos todos únicos e com características físicas, cognitivas, sociais e emocionais individuais. O professor da disciplina pode ressaltar que é possível o respeito, independente de dificuldades”, resume a professora de educação física especialista em inclusão da pessoa com deficiência (PCD), Kiki Faria. Segundo a profissional, para preparar uma aula inclusiva, o docente deve ver a criança antes da sua deficiência. “Reconheça-a como uma pessoa que tem grandes potencialidades e algumas dificuldades, como qualquer um”, orienta. AdaptaçõesAs curiosidades dos colegas podem ser supridas com informações, conforme o grau de entendimento da turma e etapa de ensino trabalhada. “A valorização da diversidade humana e social e o conhecimento é a maior ferramenta para evitar o preconceito, em todas as etapas da vida”, garante a professora. Os critérios para escolher os exercícios devem ser os mesmos usados com estudantes sem deficiência, como faixa etária, saúde, condicionamento físico e nível de interesse na proposta. Já a necessidade de adaptações pode variar de acordo com as características do aluno e da sua deficiência. A seguir, confira cinco reportagens produzidas pelo Instituto Claro que compõem o Especial Educação Física Inclusiva, orientando e apontando melhores práticas para crianças e jovens com deficiência indicadas por profissionais de educação física escolar especializados em cada uma delas. As matérias abordam estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), cegos, cadeirantes, surdos e com síndrome de Down: –
Recursos visuais e linguagem corporal são importantes para aluno surdo na educação física –
Na educação física, cadeira de rodas é vista como extensão do corpo do aluno com deficiência –
Vôlei e futebol podem ser adaptados para incluir aluno cego ou com baixa visão – Educação física deve
considerar menor força e equilíbrio do aluno com síndrome de Down – Atividades cooperativas, sensoriais e artísticas podem ajudar a integrar aluno autista na educação física Veja mais: Como fazer uma aula de educação física inclusiva?É interessante propor ações que valorizem as habilidades dos alunos com deficiência, utilizar estratégias de reforço positivo e evitar atividades eliminatórias. Alguns cuidados também devem ser observados para não se “adaptar demais”, pois o excesso descaracteriza o exercício e desmotiva os estudantes.
Como fazer um planejamento de aulas para alunos da educação especial inclusiva?No contexto da educação inclusiva, o planejamento deve ser contínuo e colaborativo. Ao mesmo tempo, deve valorizar os interesses e atender às necessidades de cada estudante. Isso significa pensar aulas desafiadoras para todos, diversificando as formas de apresentar e explorar os conteúdos curriculares.
Como as aulas de educação física pode incluir as pessoas com deficiência?Dentre as modalidades de educação física voltada para estudantes com deficiência duas se destacam: a Educação Física Adaptada, onde o deficiente pratica as atividades físicas separado dos colegas de classe e a Educação Física Inclusiva, onde o deficiente é integrado aos demais estudantes.
Como fazer atividades adaptadas para alunos especiais?5 dicas para criar atividades adaptadas na Educação Especial. Dica #1: Leia e Releia! ... . Dica #2: Ensine Palavras Muito Utilizadas. ... . Dica #3: Forneça Repetição com Variedade. ... . Dica #4: Exemplifique e Suporte a Comunicação. ... . Dica #5: Sucesso atrai mais sucesso!. |