Os custos são calculados com base em três tipos de recursos. quais são estes recursos?

Sum�rio

Apresentação
Introdução
Matéria-prima para elaboração da graspa
Ensilagem do bagaço
Fermentação alcoólica do bagaço doce
Alambique para obter graspa
Destilação do bagaço para elaboração da graspa
A graspa e a legislação brasileira
Envelhecimento da graspa
Preparação da graspa para engarrafamento
Alterações da graspa
Custos de produção
Referências
Glossário

Autores
Expediente

Viabilidade financeira

A an�lise financeira de uma agroind�stria de processamento de uva inicia pela defini��o do volume de produ��o que a empresa pretende fabricar. Depois, calcula-se o investimento f�sico, definem-se e calculam-se os custos fixos, estimam-se os custos vari�veis, projetam-se os custos totais, identificam-se os custos de comercializa��o e a margem de lucro, calcula-se o pre�o de venda, apuram-se as receitas e os resultados operacionais, projeta-se o investimento inicial, para finalmente, analisar a viabilidade financeira do empreendimento.

Como voc� deve ter percebido, para fazer a an�lise financeira o empreendedor vai precisar de um bom volume de informa��es e fazer uma s�rie de c�lculos matem�ticos. Por isso, se voc� deseja realmente abrir sua pr�pria agroind�stria de processamento de uva, fique atendo ao roteiro, para an�lise financeira que iremos apresentar, a seguir.

Objetivos da an�lise financeira

A an�lise financeira tem como objetivos:

  • identificar o investimento f�sico e financeiro do empreendimento
  • estimar o volume de produ��o da agroind�stria
  • definir os custos dos materiais diretos e da m�o-de-obra da empresa
  • calcular os custos fixos e de produ��o
  • projetar as receitas operacionais do neg�cio
  • montar a tabela de resultados operacionais
  • conhecer o valor do investimento inicial
  • avaliar a viabilidade financeira do empreendimento

Al�m disso, os dados apurados na an�lise financeira, combinados com as demais informa��es j� vistas anteriormente, d�o condi��es ao futuro empres�rio para:

  • aprimorar a id�ia do neg�cio, tornando-a clara, precisa e de f�cil entendimento
  • obter informa��es completas e detalhadas sobre o neg�cio que se pretende implementar
  • estabelecer, com base na explicita��o da id�ia, os pontos fortes e fracos do futuro empreendimento
  • proceder � negocia��o mais eficiente com fornecedores, financiadores ou futuros s�cios, em conseq��ncia dessas defini��es.

Para realizar a an�lise financeira da agroind�stria, � importante ter em m�os as seguintes informa��es:

  • o tamanho do mercado consumidor, para projetar o volume de produ��o do futuro neg�cio
  • a no��o clara dos pre�os, prazos de entrega e de pagamento dos insumos a serem utilizados no processo produtivo, para determinar o custo m�dio de processamento e comercializa��o dos produtos
  • a concep��o clara do modelo de neg�cio, para determinar e or�ar o montante de investimentos f�sicos e financeiros necess�rios � implanta��o do empreendimento
  • o mapeamento do mercado e quais os pre�os m�dios dos concorrentes potenciais, para se ter certeza sobre as possibilidades de implanta��o do neg�cio

Riscos da atividade empresarial

� importante dizer que os procedimentos e os c�lculos, que propagamos nesta parte de nosso estudo, n�o eliminar�o os riscos inerentes a qualquer atividade empresarial, uma vez que a capacidade de assumir riscos � uma caracter�stica importante do perfil do empreendedor de sucesso.

Antes de passarmos para nossa an�lise financeira, vale um lembrete: os dados, informa��es, valores e situa��es criados n�o equivalem � realidade. Isso porque as mudan�as verificadas, periodicamente, na economia brasileira, e o tempo decorrido entre o momento em que foram realizados os estudos e o momento em que voc� os utilizar�, inviabilizam seu desenvolvimento em bases realistas.

Assim, os conceitos, c�lculos matem�ticos e o processo de desenvolvimento da an�lise financeira, apesar de identificarem o tipo de empresa, devem ser adaptados �s necessidades de cada situa��o espec�fica. Para isso, ser� necess�rio que o empres�rio realize uma pesquisa cuidadosa e identifique os valores reais, para os diferentes itens da an�lise financeira.

Os valores foram calculados em R$ 1,00 (exclu�mos os centavos) e foram arredondados para mais aqueles iguais ou acima de R$ 0,50 e para menos os abaixo de R$ 0,50.

A partir de agora, voc� acompanhar� o desenvolvimento da an�lise financeira de nossa pequena agroind�stria.

Volume de produ��o e investimento f�sico

O ponto de partida para o planejamento financeiro de nossa agroind�stria de processamento de uva foi a defini��o de quanto pretendemos produzir. E essa n�o � uma defini��o aleat�ria, mas que depende do mercado que queremos atingir, da disponibilidade de mat�ria-prima e da concorr�ncia que vamos enfrentar.

Al�m disso, � preciso avaliar, com cuidado, a disponibilidade de capital pr�prio e de terceiros. Depois, calculamos quanto precisaremos gastar na montagem de nossa agroind�stria, ou seja, o custo das m�quinas, equipamentos, ferramentas, ve�culos, mobili�rio, im�veis e outros materiais permanentes que comp�em o investimento fixo.

O que e quanto produzir

A an�lise financeira come�a com a estimativa do plano de produ��o, que � a identifica��o do volume de produtos que pretendemos comercializar num determinado per�odo de tempo. Depois, calculamos o valor do investimento f�sico - equipamentos e instala��es necess�rios para o cumprimento das metas de produ��o - onde relacionamos as quantidades e os custos das m�quinas, equipamentos, ve�culos, ferramentas e demais materiais permanentes.

Para definir o volume de produ��o de nossa agroind�stria, consideramos os seguintes fatores:

  • capacidade nominal dos recursos materiais, ou seja, capacidade nominal de produ��o das m�quinas, equipamentos e instala��es, al�m dos recursos financeiros;
  • disponibilidade de mat�rias-primas, materiais secund�rios e embalagens;
  • disponibilidade de recursos humanos na regi�o.

O volume anual de produ��o de graspa para a nossa agroind�stria � de 4.500 garrafas de 300 mL (7% de participa��o).

Custo de investimento

Nesta etapa da an�lise financeira, vamos saber quanto precisaremos gastar na montagem da agroind�stria. Isso inclui as m�quinas e os equipamentos utilizados na produ��o, as ferramentas, os ve�culos, os mobili�rios e outros materiais permanentes.

Chama-se esse conjunto de investimento f�sico, porque s�o gastos feitos de uma s� vez e que ficam agregados ao patrim�nio da empresa.

Quem pretende entrar no ramo agroindustrial de processamento de uva para fabricar graspa precisa escolher cuidadosamente os equipamentos, instala��es e materiais permanentes que vai adquirir. Em primeiro lugar, o maquin�rio deve ser de qualidade e ter a garantia de assist�ncia t�cnica eficiente, para evitar que a produ��o fique suspensa, caso aconte�a algum problema. Uma m�quina quebrada ou mal regulada pode acarretar enormes preju�zos no momento em que as mat�rias-primas est�o sendo processadas.

As m�quinas tamb�m devem ter uma capacidade de produ��o adequada �s necessidades iniciais da empresa, com uma folga que possibilite uma expans�o futura.

De modo geral, os fabricantes dos equipamentos fornecem as especifica��es t�cnicas das obras civis necess�rias para a instala��o das m�quinas. A partir delas, o procedimento ideal � encomendar a um profissional especializado - arquiteto ou engenheiro - a planta baixa e hidr�ulica (dos encanamentos de �gua e esgoto) e el�trica (das fia��es) do im�vel) que atendam �s especifica��es tanto para a �rea de produ��o como para as �reas de armazenamento e administra��o.

Para o processamento da graspa, s�o necess�rios somente um destilador e os recipientes para armazenagem. Al�m desses equipamentos foi prevista a constru��o de um galp�o industrial para o funcionamento da cantina, com 140 m� de �rea �til.

Para fechar a tabela dos investimentos f�sicos, acrescentamos uma reserva t�cnica de 10% dos custos totais.

Veja na Tabela 1, qual a necessidade de investimento f�sico do nosso projeto.

Tabela 1. Investimento f�sico.

Descri��oQuantidadeCusto unit�rio (R$ 1,00)Custo total (R$ 1,00)
Equipamentos e instala��es 17.000
Destilador de cobre equipado (caldeira, capitel, pesco�o-de-cisne, condensador e porta-alco�metro) com 500 L de capacidade. 1 8.000 8.000
Recipiente de a�o inoxid�vel, para armazenar a graspa, com capacidade para 2.000 L. 3 3.000 9.000
Obras civis: constru��o de galp�o para cantina rural 140 450 63.000
Reserva t�cnica (10%) 8.000
TOTAL 88.000

Custos diretos

Os custos diretos est�o relacionados com a produ��o e a venda. Esses custos apresentam particularidades em raz�o do tipo de atividade que a empresa exerce. Numa pequena agroind�stria de processamento de uva, est�o inclu�dos, nesses custos, os materiais diretos - mat�rias-primas, materiais secund�rios e embalagens - e a m�o-de-obra direta - sal�rios e encargos sociais dos recursos humanos ligados diretamente � produ��o.

Materiais diretos

O que se convencionou chamar tecnicamente de materiais diretos s�o as mat�rias-primas, materiais secund�rios, embalagens e demais materiais utilizados na fabrica��o de um produto, at� o est�gio em que ele chega ao consumidor final.

No caso de nossa agroind�stria de processamento de uva eles s�o fundamentais para o bom resultado final dos produtos. N�o h� processo de fabrica��o e t�cnicas de comercializa��o que fa�am o milagre de suprir os requisitos de qualidade, se as mat�rias-primas empregadas na fabrica��o forem de m� qualidade. Isso quer dizer que boa parte do sucesso do empreendimento vai depender dos seus fornecedores de mat�ria-prima. � importante que eles sejam id�neos, confi�veis e que garantam a qualidade constante nos fornecimentos.

Os custos dos materiais diretos variam muito de produto para produto.

Veja, na Tabela 2, a seguir, o custo anual dos materiais diretos necess�rios para a produ��o de 4,5 mil garrafas de graspa.

Tabela 2. Custo anual dos materiais diretos.

Descri��oQuantidadeCusto unit�rio (R$ 1,00)Custo total (R$ 1,00)
Garrafas de 300 mL (unidade). 3.000 2,00 6.000
Rolhas (unidade). 3.000 0,80 2.400
C�psulas (unidade). 3.000 0,20 600
R�tulos (unidade). 3.000 0,30 900
Contra-r�tulos (unidade). 3.000 0,20 600
Caixas de papel�o (unidade). 3.000 1,00 3.000
TOTAL 13.500

M�o-de-obra direta

Como em qualquer empresa, os recursos humanos s�o fundamentais para o sucesso de uma agroind�stria de processamento de uva.

Voc� ver� que, nesta parte de nosso estudo, n�o trataremos de todos os funcion�rios da nossa empresa, mas apenas daqueles que trabalham diretamente no setor de produ��o. Essa divis�o pode ser uma novidade para voc�, mas � feita para permitir melhor planejamento e administra��o da empresa. Isso porque o trabalho dos oper�rios est� diretamente relacionado ao volume de produ��o de uma agroind�stria, o que n�o aconteceu com o pessoal que trabalha na �rea administrativa. Uma secret�ria, por exemplo, trabalha oito horas por dia, quer a agroind�stria esteja processando 100 kg ou 10.000 kg de uva.

� dos oper�rios ou dos funcion�rios que trabalham diretamente na �rea de produ��o, que estamos tratando nesta parte de nosso estudo. Eles comp�em o que chamamos de m�o-de-obra direta de uma agroind�stria de processamento de uva.

Para quantificar o n�mero de pessoas para atender �s necessidades da f�brica, � preciso um pouco de pr�tica.

De acordo com empres�rios do ramo, para o volume de produ��o definido no nosso plano de produ��o, s�o necess�rios um t�cnico um ecologista e um auxiliar de produ��o, trabalhando em tempo integral, mas tr�s empregados tempor�rios, trabalhando tr�s meses por ano.

O piso salarial dos funcion�rios � definido regionalmente pelos sindicatos da classe. Neste estudo, utilizamos o sal�rio m�dio mensal para o enologista, de R$ 1.200,00, para o auxiliar de produ��o R$ 700,00 e para a m�o-de-obra tempor�ria R$ 500,00. � claro que esses valores s�o ilustrativos. Veja, na Tabela 3, como ficou o custo anual da m�o-de-obra direta.

Tabela 3. Custo anual da m�o-de-obra direta.

Discrimina��oValores
Quantidade(R$ 1,00)
T�cnico em enologia 1 14.400
Auxiliar de produ��o 1 8.400
M�o-de-obra tempor�ria 3 4.500
Subtotal 5 27.300
Encargos sociais - 20.420
TOTAL 5 47.720

Depois de definido o n�mero de empregados e os sal�rios de cada um, vamos calcular a despesa anual com a folha de pagamento, acrescentando um percentual de 74,8%, correspondente aos encargos sociais, que s�o distribu�dos como apresentado na Tabela 4.

Tabela 4. Composi��o dos encargos sociais.

Discrimina��o%
Contribui��o da empresa 20,00
FGTS 8,00
Sesi 1,50
Senai 1,00
Incra 0,20
Sebrae 0,03
Sal�rio-educa��o 2,50
Seguro sobre acidente de trabalho 2,00
F�rias 13,67
Feriados 4,00
Aux�lio-enfermidade 0,60
Aviso pr�vio 1,20
Faltas justificadas 3,00
13� sal�rio 12,20
Dispensa sem justa causa 4,90
TOTAL 74,80

� importante informar que alguns desses �ndices s�o vari�veis como o n�mero de faltas justificadas, o �ndice de rotatividade dos empregados, das f�rias, do n�mero de feriados por ano, do �ndice de acidente de trabalho, de aux�lio-doen�a, do Sistema �S� (Senac, Sesc, Senai, Sei e Sebrae), entre outros.

Custos fixos

Depois de calcular o custo anual dos materiais diretos e o valor da folha de pagamento, devemos nos preparar para arcar com os custos fixos do neg�cio, ou seja, aqueles que ocorrem independentemente da produ��o ou das vendas. Geralmente eles s�o compostos dos sal�rios e dos respectivos encargos sociais do pessoal administrativos, e dos gastos gerais de administra��o.

O pre�o para manter o neg�cio

Nesta etapa da an�lise financeira, j� conhecemos uma s�rie de dados e informa��es importantes:

  • o volume anual de produ��o;
  • a quantidade e os volumes das m�quinas, equipamentos e demais mat�rias permanentes que formam o investimento f�sico;
  • as quantidades e os custos anuais dos materiais diretos;
  • o quadro de pessoal e o valor anual da folha de pagamento, incluindo sal�rios e encargos sociais.

Agora, vamos calcular os custos fixos anuais da agroind�stria, isto �, as despesas de manuten��o, necess�rias para manter o empreendimento funcionando.

Os custos fixos s�o aqueles que n�o est�o associados �s quantidades de produtos processados, mantendo-se dentro de um mesmo patamar, independentemente, do aumento ou queda da produ��o ou das vendas. Esses custos ocorrem mesmo que a agroind�stria n�o venda ou produza nenhum bem, sendo necess�rios para a manuten��o do neg�cio em funcionamento, da� serem tamb�m denominados de custos de funcionamento ou custos de estrutura.

Geralmente, os custos fixos s�o compostos pelos sal�rios e pelos encargos sociais do pessoal administrativo (secret�rias, cont�nuos, vigilantes, gerente-administrativo, etc.; gastos com alugu�is; retirada pr�-labore dos s�cios; materiais de limpeza e conserva��o; materiais de expediente ou de escrit�rio; honor�rios profissionais(contador, advogado, engenheiro, etc.); al�m dos gastos com deprecia��o, seguro e manuten��o do investimento f�sico.

Para fins do nosso estudo, utilizamos uma m�dia de valores para os custos fixos, j� que eles variam muito de regi�o para regi�o. Eles dependem tamb�m, do estilo gerencial que o empres�rio imprime no seu neg�cio e do n�vel de simplicidade ou sofistica��o da empresa.

Os custos mensais de deprecia��o, manuten��o e seguros s�o calculados utilizando-se percentuais definidos em lei, que incidem sobre o valor do investimento f�sico. Para o gasto de deprecia��o dos equipamentos, por exemplo, o percentual � igual a 15% por ano. Assim, para se saber qual ser� o custo anual de deprecia��o dos equipamentos, por exemplo, aplicamos esse percentual sobre o seu valor, ou seja, 15% de R$ 131.100,00 = R$ 19.665,00.

Confira, na Tabela 5, a seguir, os custos mensais de deprecia��o, manuten��o e seguros e, na Tabela 6, como ficam os custos fixos anuais do empreendimento.

Tabela 5. Custo anual de deprecia��o, manuten��o e seguro.

Discrimina��oValores
%(R$ 1,00)
Deprecia��o
Equipamentos 15,0 19.665
Obras civis 3,5 2.205
Soma 21.870
Manuten��o
Equipamentos 4,5 5.900
Obras civis 1,5 945
Soma 6.845
Seguros
Equipamentos 3,5 4.589
Obras civis 1,5 945
Soma 5.534

Tabela 6. Custos fixos anuais.

Discrimina��oValores
Tarifa de �gua, energia el�trica e telefone. 960
Retirada pr�-labore 12.000
Honor�rios profissionais 3.000
Fretes e transportes 1.080
Combust�veis e lubrificantes 720
Materiais de expediente e de limpeza 360
Deprecia��o 21.870
Manuten��o 6.845
Seguros 5.334
Outros custos 600
TOTAL 52.769

Custos de produ��o

Agora, que j� conhecemos o custo anual dos materiais diretos, o quanto vamos gastar com a m�o-de-obra direta e com os custos fixos, j� temos todas as condi��es para calcular o custo de produ��o.

Veja, a seguir, os principais fatores que comp�em o custo anual de produ��o da nossa agroind�stria de processamento de uva.

Quanto custam os produtos finais

� muito freq�ente considerar que os custos de produ��o de um determinado bem s�o compostos exclusivamente pela mat�ria-prima, embalagem e outros materiais diretos utilizados em sua fabrica��o, esquecendo-se de agregar �queles pre�os outros custos, como o de m�o-de-obra direta e os custos fixos.

Para n�o incorrer no mesmo erro, lembre-se de que o custo de produ��o �, por defini��o, igual � soma dos custos dos materiais diretos, com o rateio dos custos fixos e dos custos da m�o-de-obra direta.

Assim, se quisermos saber o Custo de Produ��o (CP), isto �, quanto vai custar produzir cada garrafa de vinagre, basta somar esses tr�s itens: Materiais Diretos (MD), M�o-de-obra Direta (MO) e Custo Fixo (CF), e dividir o resultado pelo Volume de Produ��o (VP), ou seja:

CP = (MD + MO + CF) : VP

Os rateios s�o calculados proporcionalmente �s quantidades fabricadas de cada produto, utilizando-se, para isso, o percentual de participa��o apresentado anteriormente: Assim, se quisermos saber o valor do rateio dos custos da m�o-de-obra e dos custos fixos da graspa, por exemplo, basta aplicar o percentual de participa��o do produto (7%) sobre os valores do custo anual da m�o-de-obra e do custo fixo para o mesmo caso.

Depois, somando-se o custo dos materiais diretos para o mesmo produto, com o rateio do custo de m�o-de-obra direta e o rateio do custo fixo, temos como resultado o custo anual de produ��o.

Finalmente, para calcular o custo unit�rio de produ��o, basta dividir o custo anual de produ��o pela quantidade fabricada de cada produto. Assim, o custo unit�rio de produ��o � obtido pelo custo mensal de produ��o dividido pela quantidade anual de produ��o.

Veja, na Tabela 7, como ficaram nossas contas.

Tabela 7. Custos de produ��o.

Discrimina��oMateriais diretosM�o-de-obra diretaCustos fixosTotal
Custo anual (R$ 1,00) 13.500 3.340 3.694 20.534
Quantidade 4.500 4.500 4.500 4.500
Custo unit�rio (R$) 3,00 0,74 0,82 4,56

Os custos são calculados com base em três tipos de recursos. quais são estes recursos?