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Tebas foi uma cidade-estado grega, antiga aliada de Esparta. Aproveitando o enfraquecimento do exército espartano após a Guerra do Peloponeso, rebelou-se e expulsou os exércitos espartanos de seu território (batalha de Leuctra, em 371 a.C.). Esparta não passaria, desde então, de uma cidade de segunda categoria, limitada na sua ação ao Peloponeso, sobre o qual nunca mais conseguiria restabelecer a sua antiga dominação. Em 377 a.C. Esparta, Atenas e Tebas começaram a lutar entre si, acabando por eliminar as poucas forças que haviam sobrado das antigas cidades-estados, poderosas e independentes. Em 335 a.C., quando os exércitos macedónios invadiram Tebas (Batalha de Queroneia em 338 a.C.) a cidade foi destruída e os tebanos mortos ou escravizados. As cidades gregas não conseguiram resistir, pois encontravam-se seriamente debilitadas por causa da luta interna, caindo sob domínio dos macedônios. Mitologia[editar | editar código-fonte]A fundação de Tebas[editar | editar código-fonte]Cadmus, filho do príncipe da Fenícia, Agenor, foi enviado por seu pai com a missão de recuperar Europa, que havia sido raptada.[1] Como Agenor proibira a volta dos filhos até que Europa fosse encontrada, Cadmo, que havia viajado com sua mãe Teléfassa, desistiu da busca, e se fixou na Trácia.[1] Quando Teléfassa morreu, Cadmus foi ao oráculo de Delfos perguntar sobre a sua irmã, mas o oráculo disse para ele não se preocupar com ela, e para seguir uma vaca, e fundar uma cidade onde ela caísse de cansaço.[2] Assim ele fez, e encontrou uma vaca, do gado de Pelagon, na Fócida; ele seguiu-a até o local onde mais tarde seria fundada Tebas.[2] Cadmo mandou seus companheiros buscarem água, mas a fonte era guardada por um dragão, enviado por Ares [3][4] (Pseudo-Apolodoro menciona que algumas versões diziam que o dragão era filho de Ares[2]), que matou quase todos que foram enviados.[2] Indignado, Cadmo matou o dragão,[5][6][2] e semeou os dentes do dragão na terra como uma colheita [6][7][2] da qual nasceram soldados totalmente armados,[7][2] que lutaram até a morte, até que só sobraram cinco,[8][2] quando Equionte, um deles, comandou que eles parassem de lutar.[8] Os nomes destes semeados (espartos) eram Equionte, Udeu, Ctônio, Hiperenor e Peloro.[2] Para propiciar Ares, Cadmo serviu dois ano (equivalente a oito dos anos atuais) a Ares, e depois disso casou-se com Harmonia, a filha da união de Ares com Afrodite.[9] Reis mitológicos de Tebas[editar | editar código-fonte]Os nomes em itálico são os regentes ou usurpadores, não ocupantes do trono por direito.
Referências
O que causou o enfraquecimento das cidades gregas?A importância da Guerra do Peloponeso esteve na demonstração de forças das duas maiores cidades-estados da Grécia Antiga: Esparta e Atenas. As consequências dessa guerra levaram ao fim da civilização grega, abrindo espaço para o domínio estrangeiro em seu território, primeiro a Macedônia e depois Roma.
Quais as consequências do enfraquecimento dos gregos?Principais consequências:
- Como os atenienses lideraram os gregos contra os persas, após a vitória grega, teve início da hegemonia de Atenas. - Macedônia, Trácia e Iônia conquistaram a independência em relação a Pérsia. - Ocorreu enfraquecimento político e militar dos persas na região do Mediterrâneo.
Durante qual período houve o enfraquecimento geral das cidadesFases da Guerra do Peloponeso
Tradicionalmente, a Guerra do Peloponeso é entendida como um conflito que aconteceu entre 431 a.C. e 404 a.C. Ao longo desse período, os historiadores dividiram-na em fases, uma vez que a luta entre as duas cidades não foi contínua porque existiram curtos momentos de paz.
Como os gregos foram derrotados?Guerras Médicas ocorreram entre 500 a.C. e 448 a.C., entre a Grécia e a Pérsia, pelo domínio do Mundo Antigo. Esses conflitos tiveram os gregos como vitoriosos. As Guerras Médicas ocorreram de 500 a.C. até 448 a.C., entre gregos e persas, pelo domínio do Mundo Antigo.
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