Fui a praia e estou me coçando

Já falamos aqui no blog sobre alguns problemas que aparecem na pele durante o verão, mas a lista sempre pode crescer mais um pouco, né? Conversando com o Dr. Jardis Volpe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, descobrimos algumas alterações curiosas que costumam dar as caras durante essa época do ano. Você já ouviu falar na alergia ao sol, por exemplo?

Aqui listamos três delas, para você se prevenir desde já!

Fui a praia e estou me coçando

Alergia ao sol

“A alergia ao sol é uma reação exagerada do sistema imune aos raios solares, que provoca uma reação inflamatória nas regiões mais expostas ao sol como braços, mãos, região do decote e rosto, causando sintomas como vermelhidão, coceira e bolinhas brancas ou avermelhadas na pele. Em casos mais graves e raros, essa reação pode até surgir na pele coberta pela roupa”, conta o Dr. Jardis Volpe. 

Acne solar 

A acne solar, como é conhecida, costuma aparecer alguns dias após a exposição intensa e atinge áreas como o rosto, pescoço, ombros, tórax e costas. “A exposição solar sem fotoproteção resseca bastante a pele, mas logo depois vem o efeito rebote, resultando na produção de sebo em excesso como tentativa de repor sua hidratação”, afirma o dermatologista. 

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Outro fator que pode causar a intensificação da acne solar no verão é o fato de aproveitarmos mais tempo em piscinas e no mar. A água clorada e a água salgada contribuem para o ressecamento da pele, aumentam a produção de sebo e causam piora nos quadros de oleosidade. “Por isso, além da proteção solar, é importante tomar uma ducha de água doce e hidratar a pele após sair da praia ou da piscina”, completa.

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Erupção de calor

Esse problema acontece quando nossasglândulas sudoríparas são bloqueadas e o suor produzido não consegue evaporar. Isso causa uma inflamação, que resulta em uma erupção. Os sintomas são: inchaços vermelhos na pele e sensação de coceira.

“A erupção de calor pode ser evitada com roupas adequadas para dias quentes e úmidos, de preferência largas e leves. A utilização do ar condicionado e do ventilador também ajudam a prevenir o problema, pois fazem o ar circular”, afirma.

Fui a praia e estou me coçando

E qualquer pessoa pode apresentar essa alergia? Sim, de acordo com o exagero na exposição solar, mas costuma se manifestar, principalmente, em pessoas de pele mais sensível. 

O diagnóstico da alergia, assim como a indicação do tratamento, deve ser feito por um dermatologista, através da observação dos sintomas e da avaliação do histórico do paciente. Geralmente, é feito com pomadas calmantes ou com corticóides. Dependendo da gravidade, também podem ser indicados antialérgicos por via oral. 

Protetor Solar

Fui a praia e estou me coçando

O Protetor Solar da Sallve FPS 60 protege sua pele diariamente com acabamento hidratante e invisível na pele. Sua fórmula única oferece uma multi defesa: além da alta proteção contra UVA/UVB (com PPD 25,5), ele também protege sua pele contra os danos da luz azul e visível, infravermelho e poluição.

Com vitamina E e carnosina, ele tem ação antioxidante, que previne os sinais do tempo, e ação antiglicante, que ajuda a preservar o colágeno da sua pele. Não-comedogênico e sem álcool, ele deixa um toque macio combinado com o viço incrível, sem esfarelar.

Tem alguma dica, dúvida ou sugestão? Fale com a Sallve. A gente adora trocar experiências! 

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Pele vermelha e irritada, uma coceira chata e dor constante. O cen�rio p�s-praia pode ser bastante aflitivo. Cremes, compressas e lo��es at� aliviam o desconforto, mas uma descoberta feita por pesquisadores dos Estados Unidos tem chance de acabar de vez com o problema. A chave para a noite tranquila depois de um dia de praia est� em uma mol�cula presente justamente na epiderme.

Para entender os mecanismos que desencadeiam a dor depois da exposi��o excessiva ao sol, cientistas da Universidade de Duke, na Carolina do Norte; da Universidade da Calif�rnia, em S�o Francisco; e do Instituto M�dico Howard Hughes, da Universidade Rockfeller, em Nova York, trabalharam em um experimento com ratos e c�lulas epiteliais humanas. Os resultados indicam que a inibi��o da mol�cula TRPV4 pode evitar a sensa��o dolorosa. Presente em grande quantidade na epiderme, a mol�cula, segundo os cientistas, funciona como um canal de �ons, uma passagem na membrana das c�lulas que permite que os �ons sejam carregados positivamente, como os de c�lcio e s�dio.

Fui a praia e estou me coçando
Clique na imagem para ampli�-la e saiba mais (foto: Valdo Virgo/CB/D.A Press)

“Ela funciona em resposta direta � radia��o UVB, o que causa a entrada de c�lcio nas c�lulas epiteliais”, explica Martin Steinhoff, coautor da pesquisa, publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas). Ao ser estimulada pela luz solar, a TRPV4 d� in�cio a uma rea��o em cadeia, permitindo a entrada de �ons de c�lcio na c�lula. Isso faz com que aumente o n�vel de endotelina no organismo, um pept�deo conhecido por causar dor e coceira, sintomas comuns �s queimaduras solares. “A endotelina sinaliza a percep��o da dor e tamb�m provoca a sensa��o de coceira sentida por pessoas que pegaram muito sol”, explica Steinhof.

O estudo foi realizado a partir de testes com ratos comuns e geneticamente modificados. No segundo grupo, foram suprimidas as mol�culas de TRPV4. No primeiro, conservaram-se as caracter�sticas originais. Todos os animais tiveram as patas traseiras — que t�m a pele mais parecida com a humana — expostas aos raios UVB. “N�s observamos que os ratos mutantes eram muito menos sens�veis aos raios UVB, enquanto os normais ficaram empolados e vermelhos”, relata Wolfgang Liedtke, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Duke e integrante do estudo.

Por meio da an�lise do epit�lio das cobaias geneticamente modificadas, os pesquisadores comprovaram que existe fluxo de c�lcio para dentro da c�lula. “A an�lise molecular mostra que os raios UVB ativam a TRPV4 e aumentam a a��o da endotelina, que, por sua vez, estimula a TRPV4 a enviar mais c�lcio para a c�lula em um c�rculo vicioso”, explica.

Mais aplica��es
Para saber se a descoberta feita com ratos poderia ser aplicada em seres humanos, os pesquisadores fizeram o mesmo teste de exposi��o aos raios UVB com amostras de pele humana. Os resultados obtidos foram iguais aos do primeiro experimento. “N�s descobrimos uma nova explica��o para o fato de as queimaduras de sol causarem dor”, diz Liedtke.

A fim de testar se a dor poderia ser bloqueada, os pesquisadores desenvolveram um composto qu�mico, o GSK205, capaz de inibir seletivamente a TRPV4. Os ratos tratados com o “creme” misturado a glicerol e �lcool passaram a apresentar maior resist�ncia a dores causadas por queimadura p�s-sol.

“N�s precisamos ser cuidadosos para saber o que a inibi��o da TRPV4 pode causar a outros processos que acontecem na pele”, pondera Liedtke. “Feito isso, precisaremos adaptar o bloqueador de TRPV4 para o uso humano. Eu posso imaginar o composto sendo adicionado aos protetores tradicionais no futuro, o que ofereceria maior prote��o”, acrescenta o pesquisador.
Roberto Rocha, m�dico especialista no tratamento da dor, considera o estudo promissor. “A pesquisa � muito nova e bem embasada. N�o existem estudos t�o bem documentados como esse”, avalia. De acordo com o especialista, o estudo norte-americano provou que a TRPV4 participa dos mecanismos que desencadeiam a dor, mas � preciso ter cautela ao inibir o canal de �ons. “Em uma fase posterior, o canal tamb�m desempenha a fun��o de proteger a pele por meio da pigmenta��o”, acrescenta o m�dico.

Apesar de a dor causada pela exposi��o ao sol ser tempor�ria e, na maioria dos casos, inofensiva, entender como ela funciona tamb�m pode ajudar na solu��o de dist�rbios similares. “Esse conhecimento vai nos ajudar a tratar dores nervosas ou inflamat�rias a partir de um modelo baseado no desconforto causado pelas queimaduras do sol”, aposta Liedtke.
No texto divulgado na Pnas, o grupo de cientista cogita, inclusive, que a mol�cula pode se transformar em um novo alvo em busca da preven��o e do tratamento de c�ncer de pele e de fotoenvelhecimento. “Entendemos que mais estudos devem ser realizados antes que inibidores de TRPV4 possam se tornar parte do arsenal de defesa contra o sol, talvez em novos tipos de cremes para a pele ou para tratamento de danos cr�nicos”, ponderam os pesquisadores.

Rea��o imediata
As radia��es ultravioletas A e B, UVA e UVB, respectivamente, s�o as relacionadas aos cuidados em torno da prote��o solar. Os raios UVA s�o os de efeito cumulativo, que levam ao envelhecimento da pele, sinalizado pelo aparecimento de rugas e manchas, por exemplo. J� os raios UVB, muito mais fortes que os UVA, s�o os respons�veis pela sensa��o instant�nea de queima��o provocada pela exposi��o ao sol.

O que é bom para coceira depois da praia?

Como é feito o tratamento Em casos mais leves, o médico pode indicar o uso de remédios anti-histamínicos orais, como a loratadina ou o cloridrato de fexofenadina, que ajudam a aliviar a coceira na pele, ou o uso de cremes ou loções contendo calamina ou aloe vera, para acalmar a pele.

É normal ficar se Cocando depois da praia?

A dermatite solar provoca o surgimento de inchaços vermelhos que dão coceira mesmo após exposições ao sol moderadas. Siga essas dicas para tratar a dermatite solar: Evite se expor ao sol entre 11h e 16h. Use um chapéu, óculos de sol e uma camiseta de manga comprida.

O que causa coceira na praia?

As altas temperaturas e umidade contribuem para o aparecimento de insetos. Na praia e no campo, diferentes espécies aparecem causando coceira, irritação e alergia na pele sensibilizada. Os insetos “borrachudos” (inseto voador) são os mais comuns.

O que é bom para alergia de areia de praia?

Pode haver coceira. Tratamento: em geral, é feito com pomadas; de acordo com a intensidade, também pode ser prescrita medicação oral. Prevenção: evitar locais onde há circulação de animais e evitar a umidade da pele. Depois do banho, secar bem a pele, até com a ajuda de secador de cabelo na temperatura morno.