O Círculo de Fogo ou Anel de Fogo do Pacífico (em inglês "Ring of Fire") representa uma área localizada no Norte do Oceano Pacífico com cerca de 40 mil km de extensão que vai desde a Cordilheira dos Andes até as Filipinas.
É considerada a área do planeta em que ocorrem mais atividades sísmicas e de vulcanismo, a qual reúne cerca de 80% dos vulcões do mundo.
Ali, já foi registrado o maior número de terremotos que aconteceram no planeta e recebe esse nome decorrente da presença de inúmeros vulcões. Dos países que fazem parte do Anel de Fogo do Pacífico, o Japão é um dos mais afetados.
Isso acontece, pois, o local, em forma de ferradura, está localizado entre diversas placas tectônicas que se movem e gerando intensa atividade geológica: Placa do Pacífico (a maior do mundo), das Filipinas, da Eurasiana, da Indiana, de Nazca e a placa tectônica Norte Americana.
Assim, o movimento delas causa diversos fenômenos como terremotos, maremotos (tsunamis), vulcões, que, na maioria das vezes, são catastróficos.
Países
O Círculo de Fogo do Pacífico abrange a costa do continente americano, da Antártida, Oceania e Ásia. Assim, os países que fazem parte do círculo de fogo do pacífico são:
- Alasca
- Canadá
- Estados Unidos
- Sibéria
- Rússia
- Japão
- Indonésia
- Tailândia
- Filipinas
- Malásia
- Nova Zelândia
- México
- Panamá
- Colômbia
- Chile
- Timor-Leste
- Papua-Nova Guiné
- Ilhas Salomão
- Vanuatu
- Tonga
Círculo de Fogo do Atlântico
Além do Anel de Fogo do Pacífico, o Círculo de Fogo do Atlântico, reúne cerca de 20% das atividades vulcânicas que ocorrem no planeta. Ela abrange países da América Central, Antilhas, Açores, Cabo Verde, Mediterrâneo e a região do Cáucaso.
Filme
O longa-metragem futurista intitulado “Círculo de Fogo” (2013) é um filme de ação dirigido pelo cineasta Guillermo del Toro. Ele relata a batalha entre humanos e os monstros gigantes “Kaijus” que surgem do fundo do Oceano Pacífico, no ano de 2020.
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2 de março de 2010 Geografia Ultimamente, notícias sobre tremores de terra tem se tornado freqüentes, principalmente os ocorridos na
região das cordilheiras dos Andes, na costa oeste da América do Sul. Como exemplo pode-se citar o Chile, que devido a sua localização sobre uma falha geológica, é um dos países andinos que mais sofre com a freqüência e magnitude dos terremotos. Chile: sismógrafos registraram terremoto de magnitude 8,8 graus no dia 27/Fev/2010. Crédito: Nasa A costa oeste da América do Sul, banhada pelo oceano Pacífico, é um
limite de convergência ou encontro entre duas *placas tectônicas: a placa oceânica de Nazca e a placa continental Sul-Americana.
Fonte: Conteúdo Multimídia – Formação dos Andes.
Essa área de convergência é denominada pelos sismólogos de zona de subducção, pois na colisão entre as placas, uma é forçada a deslizar para baixo da outra. A placa de Nazca, por ser mais densa, mergulha sob a placa Sul-Americana a uma velocidade que varia entre 7 e 8 centímetros por ano. Veja a animação a seguir.
Fonte: Conteúdo Multimídia – Formação dos Andes.
O contato entre as placas tectônicas e o deslocamento de suas camadas, provoca uma forte pressão nas rochas. Quando as rochas atingem seu limite de resistência, ocorre uma ruptura (terremoto), e uma grande quantidade de energia é liberada do interior da Terra, provocando em sua superfície, destruição e até morte.
Nas imagens de satélite a seguir, é possível observar o “antes” e o “depois” do terremoto de magnitude 8,8 graus na escala Richter, que atingiu o Chile no dia 27 de fevereiro deste ano.
Imagem do Chile antes do terremoto. Crédito: Nasa
Chile logo após o terremoto. É possível observar uma nuvem de poeira ou poluição sobre a sua capital. Crédito: Nasa.
No oceano Pacífico, encontra-se as maiores zonas de subducção do mundo. A área que vai do Chile ao Alaska e do Japão à Nova Zelândia – denominada de Círculo do Fogo – apresenta a maior e a mais intensa atividade sísmica e vulcânica do planeta.
*A crosta terrestre está dividida em várias placas tectônicas – continentais e oceânicas – formadas por camadas ou blocos de rochas, de várias dimensões. Quando as forças tectônicas atuam com forte pressão sobre esses blocos resistentes e rígidos,
elas provocam falhas ou o deslocamento de camadas.
O plano de falha é a superfície da fratura onde se observa o deslocamento relativo entre blocos. As extensões das falhas podem variar entre poucos centímetros ou centenas de quilômetros.
Por: Helen Simone França
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