“Em 1883, a violenta erupção do vulcão indonésio de Krakatoa riscou do mapa a ilha que o abrigava e deixou em seu rastro 36 mil mortos e uma cratera aberta no fundo do mar. Os efeitos da explosão foram sentidos até na França; barômetros em Bogotá e Washington enlouqueceram; corpos foram dar na costa da África; o estouro foi ouvido na Austrália e na Índia”.
(S. Winchester, Krakatoa – o dia em que o mundo explodiu. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, contracapa.)
a) Por que no sudeste da Ásia, onde se localiza a Indonésia, há ocorrência de vulcões? Por que as encostas de vulcões normalmente são densamente povoadas?
b) Por que a atividade vulcânica deste tipo de vulcão pode causar o resfriamento nas temperaturas médias em toda a Terra?
Índice:
A península da Malásia confina a norte com a Tailândia, a leste com o mar da China Meridional, e a sul e a oeste com o estreito de Malaca, fazendo fronteiras marítimas com a Indonésia, a leste, sul e oeste, com Singapura a sul e com o Vietname a nordeste.Onde se localiza a Indonésia?
Ásia Indonésia/ContinenteOnde está localizado a Indonésia?
Considerado o maior arquipélago do mundo, a Indonésia é formada por aproximadamente 14 mil ilhas no Oceano Índico, na porção sudeste do continente asiático. O país pertence ao Hemisfério Oriental, visto que seu território está totalmente localizado a leste do meridiano de Greenwich.Qual idioma falado em Brunei?
Malaio Brunei/Idiomas oficiaisOnde se localiza a Indonésia há ocorrência de vulcões?
Resposta: A ocorrência de atividade vulcânica no sudeste da Ásia está relacionada à presença de áreas contatos e movimentações de placas tectônicas, neste caso o contato das placas Indo-Australiana e placa Euro - Asiática. Esta área pertence à região do círculo de fogo.Quais os costumes da Malásia?
Tradições e costumes da MalásiaQual a parte da Índia que fala português?
A sua língua oficial é o concani, mas ainda existem pessoas neste estado que falam português, devido ao domínio de Portugal na região por mais de 400 anos. As suas principais cidades são Vasco da Gama, Pangim, Margão e Mapuçá. Goa, a partir de 1510, foi a capital do Estado Português da Índia.
O arquipélago da Indonésia está em pleno "anel de fogo do Pacífico". Placas tectónicas em constante movimento explicam a razão por que há tantas catástrofes naturais, com milhares de vítimas, naquele país
Praia de Carita em Pandeglang, na região de Banten, Indonésia
© REUTERS/Adi Kurniawan
DN
23 Dezembro 2018 — 12:35- Comentar
- Partilhar
Num país onde cinco milhões de pessoas vivem em área considerada de "risco" pela previsível erupção de vulcões, a geografia é uma disciplina básica. Há 129 vulcões, muitos deles ativos, nas ilhas que formam o arquipélago. E a razão para tanta atividade vulcânica é, também, a que explica os constantes terramotos e os mortíferos tsunamis: A Indonésia está assente numa instável parte da Terra.
Relacionados
mundo. O vídeo do momento em que o tsunami atingiu um concerto
tsunami. Tsunami na Indonésia. Governo português não tem conhecimento de vítimas até ao momento
mundo. Vulcão "filho" do mítico Krakatoa provoca nova tragédia na Indonésia
Ali confluem três importantes placas tectónicas: a Euroasiática, a do Pacífico e a Indo-Australiana. É o movimento destas placas que explica o problema.
Desde logo, a razão para a atividade vulcânica: é porque as placas se movimentam que o magma (material rochoso em fusão) sobe, do centro da Terra, para a superfície. Quando os reservatórios onde o magma se concentra atingem um limite, há uma erupção.
FecharSubscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão.
Subscrever
Terá sido esse o motivo da tragédia que atingiu as ilhas de Java e Samatra, na noite de sábado. Um vulcão ativo, o Anak Krakatoa, entrou em erupção. Com isso, o solo subaquático alterou-se. E isso terá provocado um tsunami.
Há, pelo menos, uma erupção significativa por ano, na Indonésia. Mas o número de mortos causados pela atividade vulcânica tem vindo a baixar, graças à ação das equipas de prevenção. No século XIX, o vulcão Tambora matou mais de 70 mil pessoas.
O mesmo movimento das placas que explica os vulcões, ajuda-nos a perceber por que razão houve, só em 2018, três terramotos acima de 6,9 na escala de Richter na Indonésia. Talvez outro número ajude a perceber a dimensão do problema: há tremores de terra, inofensivos, geralmente, de 5 na escala de Richter, quase todos os dias na Indonésia.
A colisão da placa indiana com a placa asiática é uma das "bombas relógio" que ameaçam o país.
São os vulcões e os terramotos, principalmente os que ocorrem no fundo do mar, os responsáveis pelo terceiro mortífero fenómeno que assola a Indonésia: os tsunamis.
Em 2004, em Aceh, mais de 165 mil pessoas morreram, quando um enorme tsunami atingiu a região.
O país dispõe de um sistema geológico para detetar a formação de tsunamis, com um conjunto de boias ligadas a uma rede de medição. Mas o sistema precisa de constante recuperação e, dizem alguns críticos, não tem sido renovado por falta de verbas.
Cronologia
Só este ano, a Indonésia registou 11 terramotos com vítimas mortais:
- 23 de janeiro: Um terramoto de magnitude 6 causa duas mortes e 41 feridos na ilha de Java.
- 18 de março: Um terramoto de magnitude 4,5 causa três mortes e 21 feridos também em Java.
- 21 de julho: Um terramoto de magnitude 5,2 causa um morto e dois feridos na ilha de Samatra.
- 29 de julho: Um terramoto de magnitude 6,4 causa 20 mortes e 401 feridos na ilha de Lombok.
- 05 de agosto: Um terramoto de magnitude 6,9 causa 513 mortos e 1.353 feridos em Lombok.
- 09 de agosto: Um terramoto de magnitude 5,9 causa seis mortos e 24 feridos em Lombok.
- 19 de agosto: Um terramoto de magnitude 6,3 deixa dois mortos e três feridos em Lombok.
- 19 de agosto: Um terramoto de magnitude 6,9 causa 14 mortes e 24 feridos em Lombok.
- 28 de setembro: Um terramoto de magnitude 7,5 causa 2.256 mortos e 10.679 feridos na ilha de Celebes.