Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, e não tivesse amor eu nada seria

Monte Castelo
Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria

É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja ou se envaidece

O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer

Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria

É um não querer mais que bem querer
– Renato Russo, *Monte Castelo (composição e música)

A canção *Monte Castelo, de autoria de Renato Russo foi inspirada no texto da primeira epístola de São Paulo aos Coríntios** e no poema “O amor é fogo que arde sem se ver” de Luís de Camões. A canção foi gravada no CD Quatro Estações lançado em 1989.

Ouça aqui!

São Paulo ou Paulo de Tarso foi um grande missionário, inspirado e dedicado em sua obra, sua carta, a epístola aos Coríntios 13, se tornou num dos textos de amor mais belos e mais lidos de todos os tempos, uma mensagem de amor que transcendeu o tempo e que se faz presente nos dias de hoje.

Carta de São Paulo aos Coríntios 13 (**)

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

Ainda que eu falasse a língua dos homens ou dos anjos, se não tivesse amor eu nada seria... De que me valeria tantos dons Se em mim faltasse o amor Poderia até falar em outras línguas

Eu seria apenas como um sino que tine
E se minha fé fosse tamanha
Ao ponto de mover uma montanha
E se eu repartisse todos os meus bens
De que me valeria se eu não vivesse o amor?

Ah, o amor é paciente
Não exige que se faça o que ele quer,
Pois satisfaz com a justiça
E se alegra se a verdade está de pé
Ah, o amor sempre é bondoso
E se mostra prestativo como é
Nunca age com arrogância
É maior que a esperança e a fé

Ah, o amor, o amor é paciente, é benigno
não arde em ciúmes, não se conduz
inconvenientemente, não se resente do mal
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta
O amor jamais acaba...

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver o amor, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver o amor, não sou nada.

Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada valeria!

O amor é paciente, o amor é bondoso. Não tem inveja. O amor não é orgulhoso. Não é arrogante.

Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor.

Não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.

Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará.

A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita.

Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.

Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.

Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido.

Por ora subsistem a fé, a esperança e o amor - os três. Porém, o maior deles é o amor.

Esse trecho da Bíblia é do Livro de Coríntios, capítulo 13, versículos 1 a 13. A sugestão foi do nosso ouvinte Jurandir. Neste mês da Bíblia, reflita sobre o sentido dessas palavras.

De quem e a poesia Ainda que eu falasse a língua dos anjos?

Ainda que eu falasse a língua dos homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

Qual e o amor de 1 Coríntios 13?

1 Coríntios 13. Paulo fala da excelência da caridade — A caridade, um amor puro, excede e supera quase todas as outras coisas. 1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse acaridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

Qual e o versículo de Coríntios que fala sobre o amor?

O Amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 1 Coríntios 13:7 by Henndye Soares - Eventials.

Qual e o versículo da Bíblia que fala sobre a língua dos anjos?

(D&C 136:24) Néfi declarou que o fruto de recebermos o Espírito Santo e darmos ouvidos aos sussurros do Espírito é podermos falar na “língua dos anjos”. (2 Néfi 32:2–3) Desse modo criamos um espírito de reverência e revelação.