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Reportagem / Edição 272 - Setembro/2011
por Elisa Correa
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Já imaginou poder comparar indicadores de empresas do mundo inteiro? Agora isso é possível. A consultoria Spencer Stuart disponibilizou um site com informações sobre conselhos de inúmeros países.
A plataforma possibilita analisar e comparar o número de membros dos conselhos, quantos diretores são independentes, idades dos membros, etc.
É possível observar grande variação na representação de conselheiros independentes ao redor do mundo. Na Turquia são apenas 35%, enquanto na Holanda são 87%. Há códigos de governança que recomendam que no mínimo 50% dos membros do conselho sejam independentes da administração e dos acionistas, para que não haja conflito de interesses.
Os gráficos também relatam outros fatores, como diversidade, novos diretores, remuneração e reuniões.
A diversidade de gênero continua a receber atenção pública significativa e é objeto de intervenção política e regulatória em muitos países. França e Noruega lideram o grupo, com as mulheres representando mais de 40% dos diretores; quase 100% das empresas em cada país têm conselhos com pelo menos 30% de mulheres. Conselhos no Brasil, Japão e Rússia ainda têm pouco mais de 10% de diretoras. Apenas na Itália e na Noruega as mulheres representam 20% das cadeiras.
Na busca por novos tipos de especialização e mais diversidade na diretoria, as empresas em todo o mundo estão se sentindo mais à vontade para nomear conselheiros que não haviam feito parte do conselho de uma empresa de capital aberto. Os dados são surpreendentes: 70% dos diretores que ingressaram nos conselhos do CAC 40 na França em 2020 não tinham experiência em conselhos listados.
Não é surpresa que a remuneração varia amplamente para presidentes de conselhos e diretores não executivos em todo o mundo. A disparidade entre o presidente do conselho e a remuneração do diretor é maior em Cingapura, onde os presidentes do conselho recebem quase 14 vezes mais do que a média dos conselheiros.
Uma avaliação anual do conselho deve ajudar a medir sua própria eficácia e a descobrir as questões que precisam ser resolvidas. Em algumas jurisdições, o código de governança estipula que uma avaliação facilitada externamente deve ocorrer pelo menos a cada três anos. Em alguns países, por exemplo França, Itália e Reino Unido, essas avaliações são ainda mais frequentes.
Todos os dados estão disponíveis no site da Spencer Stuart
Fonte: Spencer Stuart
Profissionais Multidisciplininares
Liquidez Imediata (LI)
LI = DÍSPONÍVEL/PASSIVO CIRCULANTE
Mede a capacidade financeira da empresa em pagar imediatamente seus compromissos. Avalia o poder da empresa em pagar de uma só vez todas as suas obrigações com vencimentos ao longo do exercício seguinte.
Aqui uma observação. É comum a liquidez imediata apresentar sempre um índice inferior e próximo de 1 (saúde financeira). Pois não é normal a empresa manter um saldo de caixa ou bancos (disponível) em níveis elevados, visando garantir pagamentos que vencerão ao longo do exercício seguinte.
Liquidez Corrente (LC)
LC = ATIVO CIRCULANTE/PASSIVO CIRCULANTE
É um dos índices mais conhecidos e utilizados na análise de balanços. Indica quanto a empresa poderá dispor em recursos de curto prazo (disponibilidade, estoques, clientes, etc.) para pagar suas dívidas circulantes (fornecedores, empréstimos, financiamentos de curto prazo, contas a pagar, etc.).
Quanto MAIOR o índice, mais SOLVENTE a empresa é.
Liquidez Geral (LG)
LG = (ATIVO CIRCULANTE+ATIVO RLP)/(PASSIVO CIRCULANTE+PASSIVO NC)
Mede a capacidade de pagamento de todo o passivo exigível da empresa. Indica o quanto a empresa poderá dispor de recursos circulantes e de longo prazo para honrar todos os seus compromissos. Quanto MAIOR for o resultado, MELHOR.
EBITDA (LAJIDA)
EBITDA = LUCRO OPERACIONAL + DEPRECIAÇÃO +DESPESAS FINANCEIRAS
É um número muito valorizado pelo mercado na avaliação de uma empresa. Isso porque ele tem a capacidade de espelhar o desempenho levando em consideração somente os ganhos gerados por sua atividade.
O EBITDA não contabiliza a amortização de pagamentos de empréstimos e dívidas, de juros de empréstimos, a depreciação de equipamentos e instalações além do imposto de renda.
Ele é portanto, um indicador muito importante, pois mede a produtividade e a eficiência do negócio.
Concluindo
Finalizando, é necessário que o empresário saiba todos os indicadores de gestão acima mas que acompanhe, de forma mais frequente as margens e a liquidez.
Esses dois grupos de indicadores são fundamentais para perceber e evitar o principal causador de morte das empresas que é a falta de capital de giro.
Por fim, todos os dados acima são retirados dos relatórios contábeis, por isso a importância da contabilidade para a empresa.
Relatórios elaborados forma equivocada e que não refletem a posição econômica da empresa causarão análises equivocadas inviabilizando assim, todo o esforço de gestão.
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