A quem compararei essa geração ave maria mateus

22 Jesus, porém, lhe respondeu: “Segue-me e deixa que os mortos enterrem seus mortos”.




  • Previous Chapter
  • Next chapter

Chapters:

Do Evangelho de Mateus Capítulo 11, Versículos 16.19

Com quem posso comparar esta geração? É semelhante a crianças sentadas na praça e gritando para os companheiros: "Tocamos flauta e você não dançou, cantamos um lamento e você não bateu no peito!" João veio, que não comeu nem bebeu, e eles disseram: "Ele está possuído". Chegou o Filho do homem, que come e bebe, e eles dizem: "Eis que ele é um glutão e um bêbado, um amigo de publicanos e pecadores". Mas a sabedoria foi reconhecida apenas pelas obras que realiza".

Mateus parábola exegese

Desde a época de João, o reino dos céus era objeto de armadilhas e calúnias por parte dos escribas e fariseus, que com violência o tiraram do povo. No capítulo 13, Mateus relata o aviso de Jesus a esses caluniadores: "Ai de vocês. Hipócritas e escribas fariseus, que andam no mar e na terra para fazer um prosélito e, quando ele se tornou um, fazem com que ele seja duas vezes pior do que você, digno do fogo da Geena". (Mt 13:15). Os judeus acreditavam que a vinda do Messias deveria ser precedida pela de Elias, mas eles não haviam entendido que a profecia havia ocorrido com João Batista, que veio preparar o caminho para o Messias. O entusiasmo devido à pregação de João durou pouco, pois o povo, impulsionado pelas insinuações e falsas doutrinas dos escribas e fariseus, recusou-se a reconhecer Jesus Cristo como o Messias. É por isso que, diante de tanta obstinação, Jesus se pergunta quem deve comparar essa geração, isto é, seus judeus contemporâneos, e responder com um símile retirado dos jogos dos meninos, que querem imitar o que viram feito por adultos durante os ritos de casamento. e funerais. Alguns estão sentados e tocando flauta, como foi usado no casamento, e convidam outros a dançar, mas eles recusam; depois, os primeiros cantam canções sombrias, como costumavam em funerais, e convidam outras pessoas a chorar, mas sem motivo, querem se render aos seus desejos. As crianças sentadas representam os judeus que queriam menos jejum e menos austeridade, aquele que pregou os dois por João, que levou uma vida austera e penitente, ambos por Jesus que, ao contrário, chamava de comedor e bêbado; e como João e Jesus não cumpriram suas reivindicações arbitrárias, eles os condenaram e não acreditaram em suas palavras. Apesar da falsa apreciação dos judeus, justificava-se a sabedoria, ou seja, a disposição divina que desejava que o Reino Messiânico fosse inaugurado de diferentes maneiras por João e Jesus, isto é, reconhecido como excelente e admirado por seus filhos, pelos Filhos da Sabedoria, pelos Reis Magos, entre os quais os discípulos de Jesus e todos os que nele acreditam são indubitavelmente contados. A parábola nos convida a refletir sobre nossa atitude e nos perguntar se somos como João Batista e seguir os ensinamentos de Jesus, de quem a multidão se reunia porque, com sua sabedoria, ele conseguiu fazer com que a mensagem do Reino fosse entendida e aceita, ou se somos como os hipócritas. e como os doutores da lei que pensavam que sabiam tudo e nada entendiam, como os fariseus que só podiam criticar e acusar os outros de seus erros: "Ai de você, escribas e fariseus, hipócritas, pois vocês são como túmulos caiados de branco" do lado de fora parecem belos de se ver, antes estão cheios de ossos dos mortos e de toda deterioração". (Mt 23:27). Vamos refletir sobre nossas hipocrisias, abandonar princípios pretensiosos e preconceitos infundados e confiar-nos aos ensinamentos de Jesus, para não correr o risco de ser nós mesmos "fora, diante dos homens, mas por dentro cheios de hipocrisia e iniqüidade".

Crianças na praça do mercado - Lucas

Do evangelho de Lucas Capítulo 7 Versículos 31,35

A quem compararei os homens desta geração, a quem eles são? São semelhantes às crianças que clamam umas às outras na praça: Tocamos flauta e você não dançou; cantamos um choro e você não chorou! De fato, João Batista veio, que não come pão e não bebe vinho, e você diz: Ele tem um demônio. Chegou o Filho do homem que come e bebe, e você diz: Aqui está um glutão e um bêbado, um amigo de coletores de impostos e pecadores. Mas a sabedoria foi levada à justiça por todos os seus filhos".

Depois disso, Jesus, acompanhado pelos discípulos, foi para um lugar chamado Getsémani e disse-lhes: «Sentem-se aqui, enquanto eu vou ali mais adiante orar.» Levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu. Nisto, começou a sentir-se angustiado e cheio de aflição, e exclamou: «Sinto uma tristeza de morte! Fiquem aqui e estejam atentos.» Foi um pouco mais para diante e, inclinando-se até ao chão, orava assim: «Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice de amargura. No entanto, não se faça a minha vontade, mas sim a tua.» Depois voltou para junto dos discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro: «Então não conseguiram ficar acordados, ao menos uma hora, juntamente comigo! Estejam atentos e orem para não serem vencidos pela tentação. O espírito está pronto mas o corpo é fraco.» Jesus afastou-se outra vez para ir orar e dizia: «Meu Pai, se este cálice de amargura não pode ser afastado de mim sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.» Voltou para junto dos discípulos e encontrou-os outra vez a dormir, porque tinham os olhos pesados de sono. Jesus deixou-os de novo e foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. Por fim voltou para junto dos discípulos e disse-lhes: «Continuam ainda a dormir e a descansar? Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. Levantem-se, vamos embora! Já aí vem aquele que me vai atraiçoar.»

BPT09DC: a BÍBLIA para todos Edição Católica

Partilhar

Quando Jesus disse: “Com quem vou comparar essa geração?”; Ele falava da geração da época d’Ele. Mas, hoje, Ele fala da nossa. Haverá uma geração do futuro, assim como teve a do passado, mas de modo especial, Ele fala à nossa geração.
Mas, a nossa geração é assim: “Tocamos flauta e vocês não dançaram; tocamos luto e vocês não choraram”.

Essa geração não sabe o quer, não sabe o que faz. Principalmente os nossos filhos, mas também os nossos pais, familiares, vizinhos não sabem o que querem, não sabem a quem seguirem. Eles não têm culpa, pois não foram evangelizados, não conhecem Jesus. E, por isso, são como essas crianças que não sabem o que querem: nada está bom.

Nossa geração precisa do batismo no  Espírito Santo

Há outros que tiveram o seu encontro pessoal com Jesus, foram batizados no Espírito Santo e hoje estão caídos, enfraquecidos, derrotados com os problemas. Vou comparar os cristãos de hoje em dia com um subir de elevador. Existem prédios altíssimos, que para chegar no último andar é preciso pegar o elevador.

Mas, mesmo chegando ao último andar, de elevador, é necessário sair de dentro dele, caminhar para chegar ao lugar desejado. Assim é também o batismo no Espírito Santo. Deus tirou-me do buraco, levou-me lá para cima e faz o mesmo com você.

Tenho certeza de que a sua história é igual ou parecida com a minha. Mesmo que você não seja uma pessoa má, mas era como as crianças do Evangelho. De certa forma, faz parte de uma geração que não sabe o que quer, como ovelha sem pastor.
E o batismo no Espírito Santo é como o elevador: quando chegamos lá em cima, nos sentimos o máximo e, com o batismo, também vem os dons. E, para continuar o caminho,  devemos caminhar muito, “ralar demais”. Por causa disso muitos começaram a se acomodar e agora estão todos “dodóis”, onde qualquer probleminha os põe no chão.

Nós queríamos que o Senhor nos tirasse dos problemas, mas temos de entender que problemas sempre existirão; e o que precisamos fazer é enfrentá-los com a virtude do Espírito Santo. E quantos de nós temos nos atolado nos pequenos problemas. Eu não estou menosprezando os seus problemas, mas estamos nos tornando “moles”.

“Desde os dias de João Batista até agora o Reino do Céu sofre violência, e são os violentos que o conquistam” (Mt 11,16)

Não é violência contra os outros, é violência consigo mesmo, que enfrenta de cara as dificuldades, porque problemas sempre teremos.

Os problemas sempre se mostrarão insuperáveis, dizendo que você não é capaz, porque ele é um problema. Mas lembre-se de que você ficou cheio do Espírito Santo quando você foi “levado para o alto no elevador”, batizado pelo Espírito Santo. Portanto, por causa do Espírito Santo você é um consagrado.

Os teólogos dizem que o casal é consagrado pelo Sacramento do Matrimônio. Portanto, não somente um é consagrado, mas os dois. Mesmo que você tenha casado com um “turrão” ou com uma histérica, você é um consagrado. Se você foi crismado ou batizado você é um consagrado.

Se Deus é por nós quem será contra nós?

O problema desafiará você e vai te enganar dizendo que você não conseguirá superá-lo, mas isso não é verdade, pois você é cheio do Espírito Santo. E eu te digo: “Você pode olhar de frente para os seus problemas, porque você é um consagrado”. E talvez, por saber disso, você pense que Deus vai tirar o problema de você, mas Ele não vai tirar. Ele vai te capacitar para que você supere a cada dia.

Você é um consagrado, para preparar a segunda vinda do Senhor Jesus. Você está entendendo por qual razão você precisa ter têmpera? O porquê você não pode ser mole? Não estou criticando você. Estou apenas fazendo o “papel do problema”, para que você use a força de Deus que está em você.

Acorda, filho, levanta! Você tem virtude, tem têmpera. Problema você sempre terá, mas você é um vigia que espera a segunda vinda do Senhor.

Transcrição: Priscilla Rodrigues

Última postagem

Tag