A qual objetivo a internet é comparada

Confira os dados sobre o uso da “Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC” no Brasil em 2019, ou seja, as questões relativas ao acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal.

Internet chega a oito em cada dez domicílios do País

Em 2019, a Internet era utilizada em 82,7% dos domicílios brasileiros. A maior parte desses domicílios fica concentrada nas áreas urbanas das Grandes Regiões do país, conforme mostra o gráfico abaixo:

Nas residências em que não havia utilização da internet, os motivos que mais se destacaram para a não utilização foram:

  • falta de interesse em acessar a Internet (32,9%); 
  • o serviço de acesso à Internet era caro (26,2%); e
  • nenhum morador sabia usar a Internet (25,7%).

Dentre os domicílios localizados em área rural, um dos principais motivos da não utilização da Internet continua sendo a indisponibilidade do serviço (19,2%).

Confira no gráfico a distribuição dos motivos para a não utilização da Internet entre domicílios de áreas urbanas e rurais:

Entre os brasileiros com 10 anos ou mais de idade, a utilização da Internet subiu de 74,7%, em 2018, para 78,3%, em 2019, segundo dados coletados no período de referência da pesquisa. Como nos anos anteriores, os menores percentuais de pessoas que utilizaram a Internet foram observados na Região Nordeste (68,6%) e na Região Norte (69,2%).

O infográfico abaixo mostra as diferenças encontradas entre as Regiões e também por grupos de idade:

Celular é o equipamento mais usado para o acesso à Internet

O quadro abaixo demonstra que a porcentagem das pessoas com 10 anos ou mais de idade que acessam à Internet por meio de celular e de televisão aumentou, enquanto a porcentagem das que acessam à Internet por meio de microcomputador ou tablet diminuiu:

Principal finalidade do uso da Internet é a troca de mensagens

Dentre os objetivos do acesso à Internet pesquisados, o envio e recebimento de mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos (não e-mail) continua sendo o principal, indicada por 95,7% das pessoas com 10 anos ou mais de idade que utilizaram a rede em 2019.

Conversar por chamadas de voz ou vídeo foi apontada por 91,2% dessas pessoas; vindo logo em seguida, assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes (88,4%); e, por último, enviar ou receber e-mail (61,5%). Confira no gráfico a seguir as principais finalidades no acesso à Internet no Brasil.

Posse de microcomputador, tablet, telefone fixo e celular

Em 40,6% dos domicílios brasileiros constatou-se a existência de microcomputador, no ano de 2019. O número sofreu um declínio se comparado ao ano de 2018 (41,7%). Já os domicílios que continham tablet, a pesquisa aponta um percentual de apenas 11,3%.

Em 4,7% das residências não havia qualquer tipo de telefone. O telefone fixo convencional estava presente em 24,4% dos domicílios. Por outro lado, a parcela das residências em que havia aparelho celular alcançou 94%. Da população com 10 anos ou mais de idade, 81% tinha telefone móvel celular para uso pessoal.

Dentre os motivos alegados pelas pessoas com 10 anos ou mais de idade que não têm aparelho celular, os quatro que se destacaram foram:

  • o aparelho telefônico era caro (27,7%);
  • falta de interesse em ter telefone móvel celular (22,6%);
  • não sabiam usar telefone móvel celular (21,9%); e
  • costumavam usar o telefone móvel celular de outra pessoa (16,4%).

Televisão está em quase todos os domicílios mas sofreu pequena retração

De todos os domicílios pesquisados em 2019, em 96,3% havia um aparelho de televisão. No ano anterior, o percentual era de 96,4%  A Região Norte continuou detendo o menor percentual de domicílios com televisão (91,6%), enquanto a Região Sudeste permaneceu com o máximo deste indicador (97,7%).

De 2018 para 2019, observou-se um aumento substancial no número de domicílios brasileiros em que havia televisão de tela fina (de 53 milhões para 57 milhões). Por outro lado, o número de domicílios com televisão de tubo declinou (de 23 milhões, em 2018, para 18 milhões, em 2019).

Dessa forma, a parcela de domicílios com somente televisão de tela fina subiu de 66,9% para 73,9% entre 2018 e 2019, enquanto os que tinham somente televisão de tubo caiu de 23% para 18,4%. Os movimentos, de crescimento de domicílios em que havia televisão de tela fina e declínio de domicílios em que havia televisão de tubo, ocorreram em todas as Grandes Regiões.

Mesmo com a modernização dos aparelhos e a implantação do sinal digital, que ainda estava em andamento em 2019, ainda há uma grande massa de potenciais excluídos pela extinção do sinal de TV analógico, que está sendo gradualmente substituído pelo digital. Em 2018, 86,6% dos domicílios tinham TVs com conversores (embutidos ou não). Já em 2019, este percentual subiu para 89,8%. Das Grandes Regiões do país, a Região Sudeste detém o maior percentual de domicílios com TVs com conversor que estavam recebendo o sinal digital de televisão aberta em 2019 (94,0%) e o mais baixo pertence à Região Nordeste (81,4%).

PNAD Contínua 2019 - Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal (boletim de divulgação da pesquisa, de onde foram retirados os infográficos publicados neste Especial)

Para se aprofundar nos resultados da pesquisa, acesse os links a seguir:

Internet chega a 88,1% dos estudantes, mas 4,1 milhões da rede pública não tinham acesso em 2019

Antes de responder, vamos nos debruçar um pouco no significado das palavras dessa pergunta.

A Internet é uma rede mundial que tem como objetivo interligar computadores, o que possibilita o acesso a diversas informações.

Foi criada e desenvolvida nos Estados Unidos como meio de comunicação durante a Segunda Guerra, e a partir de 1990 começou a ser usada pela população em geral.

Mas, de verdade, será que encontramos tudo?!!!
Tudo é muita coisa!

Em primeiro lugar, precisamos distinguir a diferença entre dados e informações. A internet nos fornece dados, que são fatos únicos e objetivos, e podem estar organizados ou não. A interpretação dos dados gera a informação na cabeça do ser humano.

Quando uma pessoa consegue acumular muitas informações sobre um assunto ela constrói um conhecimento.

Nem sempre os critérios de busca que utilizamos nos direcionam para as respostas que gostaríamos de encontrar.

Isto seria muito simples se sempre tivéssemos a certeza de que o assunto que estamos pesquisando corresponde aos dados que a internet está nos fornecendo.

Porém, muitas vezes, por desconhecermos os descritores (palavras-chave) de um determinado assunto, os mecanismos de busca nos entregam dados equivocados sobre o tema escolhido.

O desafio atual dos mecanismos de busca é fazer uma análise mais fiel e fornecer dados mais assertivos.

Apesar das dificuldades que enfrentamos, é possível construir conhecimento a partir da Internet. Para isso, precisamos ter cuidados fundamentais que vão nos auxiliar a extrair as informações exatas!

Desta forma, é necessário que possamos definir com clareza o assunto que queremos pesquisar. Assim, a escolha de apenas uma palavra pode nos direcionar para dados ambíguos, que não nos auxiliarão a chegar ao nosso objetivo.

Em seguida, é preciso ter critérios em relação à fonte dos dados. Nem toda fonte é confiável e isenta de valores. Um artigo informativo é diferente de um artigo de opinião.

Há que se observar a procedência da informação que estamos acessando e usar critérios de seleção que nos auxiliam a distinguir os dados confiáveis das “Fake News”.

Sabemos que nem tudo está disponível para todos. Nem todo o conteúdo que existe na internet é encontrado pelo Google e outros buscadores que costumamos usar. O que encontramos na Internet é apenas a ponta de um imenso iceberg.

Todos os dias uma infinidade de conteúdos é incluída na Internet. A cada ano, são batidos novos recordes de disponibilização de dados, em formato de vídeos, textos, imagens, entre outras. E isso já é muito mais conteúdo do que somos capazes de assimilar.

E agora, talvez no lugar de perguntar se é possível achar tudo na internet, que tal descobrir se a internet sabe tudo sobre você?

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