Sobre as transformações culturais no final da Idade Média assinale a alternativa incorreta

Sobre as transformações culturais no final da Idade Média assinale a alternativa incorreta


1. (UFSCAR SP/2002) A respeito da história da Europa entre os séculos X e XI, foram apresentadas as quatro caracterizações seguintes.

I. Desenvolvimento do sistema senhorial e permanência do comércio entre Veneza e Bizâncio.

II. Crescimento da soberania do grande proprietário de terra e exploração dos trabalhadores através do monopólio de equipamentos rurais (forno, moinho...).

III. Crescimento das atividades dos mosteiros cristãos e existência da servidão.

IV. Crescimento do número de castelos feitos de pedra e expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica.

Pode-se afirmar que estão corretas:

a) I, II e III, apenas.

b) I, II e IV, apenas.

c) I, II, III e IV.

d) I e IV, apenas.

e) II, III e IV, apenas.

2. (UFOP MG/1995) Com relação ao estado da economia europeia entre os séculos XI e XIV, assinale a alternativa incorreta.

a) Foi um período de expansão econômica na Europa, encerrado no transcorrer do século XIV em razão da crise na produção agrícola de cereais.

b) Durante o período assinalado, as rotas comerciais praticadas no Oceano Atlântico dominaram o mercado mundial que envolvia as chamadas índias e os países europeus.

c) As Cruzadas, mobilizações guerreiras de cunho religioso, foram importantes para a vitalização comercial entre a Europa e o Oriente.

d) Durante o período assinalado, uma grande área de pântanos e florestas foi transformada em terrenos voltados para a produção agrícola.

e) A expansão econômica desse período foi marcada pela elevação dos preços dos cereais, decorrente do aumento de seus consumos motivados pelo aumento da população europeia. Idade M

3. (UFOP MG/1996) No tocante ao processo de transformação da economia europeia, no final da Idade Média, assinale a alternativa correta:

a) Teve como característica principal o fortalecimento das relações de servidão, que sujeitavam o camponês ao poder do senhor feudal, na Europa Ocidental.

b) Como desenvolvimento das atividades mercantis, a Itália teve condições de se impor como um Estado independente junto às demais potências da época.

c) O Mediterrâneo se constituiu na principal rota de comércio entre a Europa e as civilizações localizadas no Oriente Médio e na Ásia.

d) Em decorrência do grande desenvolvimento comercial, a maior da população passou a residir em centros urbanos, despovoando os campos.

e) Com o crescimento do comércio de lã, a Inglaterra desenvolveu a manufatura de tecidos, cuja matéria-prima era majoritamente fornecida pelos Países Baixos.

4. (UFOP MG/1996) No tocante ao processo de transformação da economia europeia, no final da Idade Média, assinale a alternativa correta.

a) Teve como característica principal o fortalecimento das relações de servidão, que sujeitavam o camponês ao poder do senhor feudal, na Europa Ocidental.

b) Com o desenvolvimento das atividades mercantis, a Itália teve condições de se impor como um Estado independente junto às demais potências da época.

c) O Mediterrâneo se constituiu na principal rota de comércio entre a Europa e as civilizações localizadas no Oriente Médio e na Ásia.

d) Em decorrência do grande desenvolvimento comercial, a maior parte da população passou a residir em centros urbanos, despovoando os campos.

e) Com o crescimento do comércio de lã, a Inglaterra desenvolveu a manufatura de tecidos, cuja matéria-prima majoritariamente fornecida pelos Países Baixos.

5. (UFOP MG/1998) Com relação à economia feudal entre os séculos X e XIII, é correto afirmar que:

a) era uma economia predominantemente urbana, com uma grande circulação monetária mediando as trocas comerciais.

b) havia a predominância do trabalho assalariado, inclusive no meio rural, que experimentava, nessa época, uma grave crise de produção de cereais.

c) houve, nesse período, uma expansão econômica interna e externa na Europa, estimulada pelas Cruzadas.

d) através dos Atos de Navegação, a Inglaterra alcançou uma predominância no comércio internacional de tecidos sobre a rival Holanda.

e) houve grande expansão da economia, devido à entrada de produtos das Américas, como o açúcar e o cacau.

6. (UNIFESP SP/2002) Para forjar, na Baixa Idade Média (séculos XI a XIV), sua própria identidade cultural e encontrar os meios técnicos e intelectuais para sair da "idade das trevas", em que se encontrava desde o fim do Império romano, o Ocidente valeu-se principalmente da civilização:

a) bizantina.

b) islâmica.

c) greco-romana.

d) judaica.

e) germânica.

7. (UNIFESP SP/2002) O desaparecimento da servidão feudal, na Europa Ocidental, na Baixa Idade Média, foi:

a) iniciado com o aparecimento de um mercado urbano para a agricultura, que levou à troca da renda trabalho pela renda dinheiro e intensificado com as revoltas camponesas.

b) realizado violenta e inesperadamente durante a peste negra, quando os camponeses aproveitaram-se da situação para se revoltar em massa contra os senhores.

c) proporcionado pela ação conjugada de dois fatores externos ao âmbito dos camponeses, as guerras entre os próprios nobres e destes com as cidades.

d) liderado pacificamente pela Igreja Católica, protetorados camponeses, e concluído com a ajuda dos reis interessados em arruinar o poder dos senhores feudais.

e) determinado pelo fluxo de dinheiro que os senhores feudais recebiam das cidades em troca da liberação dos camponeses, empregados no sistema de produção em domicílio.

8. (UNIUBE MG/2002) Na baixa Idade Média, houve na Europa movimentos heréticos, como o dos cátaros e dos hussitas, que rejeitavam parte das doutrinas da Igreja Católica.

Para combater as heresias, a Igreja Católica:

a) instituiu a venda de indulgências, a confissão e o arrependimento público para que o condenado por heresia pudesse ser readmitido no catolicismo.

b) criou a ordem religiosa dos Jesuítas para coordenar a luta contra os movimentos heréticos, por meio da evangelização.

c) usou a violência, convocando as cruzadas contra os hereges e criando os “inquisidores da fé”.

d) estimulou a criação das universidades, ligadas às catedrais, para promover a revisão dos dogmas que eram questionados pelos hereges.

9. (UPE/2002) “Por toda Europa, podemos ver restos de grandes castelos, elevando-se orgulhosos e desafiadoramente depois de centenas de anos. Esses castelos foram construídos durante a Idade Média, principalmente entre anos de 1050 e 1350. Durante aquela época, centenas de castelos foram construídos e milhares de trabalhadores foram contratados para construí-los.”

(Fiona Macdonald e Mark Bergin. Um Castelo Feudal, p.5)

Sobre esses castelos e a relação com a sua época, podemos afirmar que:

a) representavam um lugar privilegiado de poder, sendo os mais antigos construídos de terra e madeira.

b) não há relação dos castelos com o poder político, pois eram lugar de produção econômica.

c) representavam segurança militar, não servindo de residência para os nobres da época.

d) a manutenção dos castelos exigia gastos enormes, garantidos pelos serviços prestados pelos escravos.

e) na sociedade dos castelos, predominavam o poder dos nobres e da Igreja Católica, as atividades comerciais e as guerras religiosas.

10. (UPE/2002) A Guerra dos Cem Anos teve efeitos dos mais diversos na Europa medieval. Além da figura polêmica de Joana D’ Arc, a guerra trouxe influências nas relações de poder, consolidou a monarquia francesa, contribuindo para o enfraquecimento do feudalismo.

As origens da guerra estão relacionadas com:

a) o poder da religião católica e interferência do papa na ordem internacional da época.

b) conflitos entre monarcas da França e da Inglaterra em torno de certos territórios da França.

c) o misticismo religioso propagado por Joana D’ Arc.

d) o crescimento do feudalismo na França e a busca da Inglaterra de terras para sua expansão.

e) a falta de habilidade diplomática dos monarcas franceses com invasões sucessivas ao território inglês.

11. (UNESP SP/2000) “As tropas inumeráveis de carneiros que se espalham atualmente por toda a Inglaterra, constituídas por animais tão doces, tão sóbrios mas (que) são, no entanto, tão vorazes e ferozes que comem até pessoas e despovoam os campos, as casas e as aldeias. Com efeito, em todas as partes do Reino, onde se produzem as mais finas e preciosas lãs, acorrem, para disputar a terra, os nobres, os ricos, e mesmo os santos abades.”

O texto, extraído do livro A Utopia. De Thomas Morus, publicado em 1516, refere-se:

a) às transformações das áreas rurais inglesas com a criação de carneiros e pastagens, com consequente redução de poder econômico dos abades e setores da burguesia.

b) à crise do sistema feudal inglês com a ampliação de pastagens, concentração de propriedades rurais e abandono do campo pelos camponeses.

c) ao êxodo rural que ocorreu com a decadência dos feudos, provocada pela Revolução Industrial e

 pelo crescimento urbano.

d) à crise do sistema rural, provocada pelos conflitos entre os senhores feudais e realeza, pela posse das terras mais férteis para plantações e pastagens para criação de carneiros.

e) à intervenção dos burgueses, produtores de lã, na organização das propriedades agrícolas, que passaram a ser disputadas por abades, camponeses e artesãos.

12. (Univ.Potiguar RN/1999) Na decadência da Feudalidade européia, na Baixa Idade Média, nota-se o(a):

a) invasão bárbara na Europa.

b) declínio da Igreja Católica.

c) desenvolvimento da Revolução Comercial.

d) decadência do Império Romano do Ocidente.

13. (Univ.Potiguar RN/1999) São dadas as afirmações históricas:

I) As bases das civilizações ocidentais repousam sobre os legados das Civilizações Clássicas. Como exemplo, podemos citar os princípios do Direito, as bases filosóficas e os princípios racionais da ciência.

II) A transição da Idade Antiga para a Idade Média foi marcada pela desintegração do Império Romano, ocasionada, dentre outros fatores, pelas invasões bárbaras na Europa.

III) Apesar das críticas feitas à Idade Média, principalmente ao tempo da Renascença, como sendo um período de trevas, não se pode dizer isso da época em que surgiram as universidades na Europa.

IV) O rei absolutista aliou-se à nobreza, afastando-se da burguesia, para formar os Estados Nacionais no início da Idade Moderna.

Responda

a) Somente estão corretas as afirmações I, II e IV.

b) Somente estão corretas as afirmações II, III e IV.

c) Somente estão corretas as afirmações II e III.

d) Somente estão corretas as afirmações I, II e III.

14. (UECE/2002) Analise o seguinte comentário: “Na Idade Moderna a paixão esteve consagrada às utopias que dão forma e sustentação à modernidade. Cultivou-se a paixão pela nação, pela razão, pela ciência, pela técnica, pelo progresso, pela revolução e, finalmente, pela própria paixão.”

Fonte: KUJAWSKI, Gilberto de Mello.

A Crise do Século XX. São Paulo: Ática, 1988, p. 188.

Partindo das considerações apresentadas, pode-se afirmar como verdadeiro:

a) a valorização das paixões impediu o surgimento de qualquer manifestação filosófica

b) a paixão foi cultivada nos tempos modernos, fazendo-se presente em diferentes setores do pensar e do agir do homem

c) o conceito de revolução representava uma exceção, na cultura moderna, pois rejeitava a utopia como suporte ideológico

d) o desenvolvimento da ciência e do progresso restringiu-se aos países de religião protestante

15. (Mackenzie SP/2001) A cidade contemporânea, apesar de grandes transformações, está mais próxima da cidade medieval do que esta última da cidade antiga. A cidade da Idade Média é uma sociedade abundante, concentrada em um pequeno espaço, um lugar de produção e de trocas em que se mesclam o artesanato e o comércio alimentados por uma economia monetária. … também o cadinho de um novo sistema de valores nascidos da prática laboriosa e criadora do trabalho, do gosto pelo negócio e pelo dinheiro.

J. Le Goff

O renascimento urbano, caracterizado pelo acelerado crescimento das vilas e cidades, relaciona-se com:

a) as melhorias de saneamento e habitação realizadas pela dinastia Carolíngia.

b) as transformações políticas advindas do resultado da Guerra dos Cem anos.

c) a Peste Negra, que incentivou a migração dos servos para os centros urbanos.

d) a formação da burguesia, a invenção das máquinas e a consolidação do trabalho assalariado.

e) as mudanças socioeconômicas ocorridas na Baixa Idade Média.

16. (Mackenzie SP/2002) O conflito entre o tempo da igreja e o tempo dos mercadores afirma-se pois, em plena Idade Média, como um dos acontecimentos maiores da história mental destes séculos, durante os quais se elabora a ideologia do mundo moderno, sob a pressão da alteração das estruturas e das práticas econômicas.

Jacques Le Goff – Para um novo conceito deIdade Média

Dentre as diferenças de concepções mentais entre burgueses e clérigos durante a Idade Média, podemos destacar que:

a) o tempo foi considerado pelos homens como uma mercadoria que pertencia a Deus e, portanto, não cabia aos burgueses atribuir a ele um valor econômico. Tal concepção era antagônica ao pensamento da igreja medieval, que privilegiava a prática da usura.

b) diante de uma intensa ruralização da vida social e econômica, coube aos mercadores os papéis de preservar e difundir os conhecimentos da civilização ocidental cristã, enquanto aos clérigos coube a função de manter a coesão social.

c) o tempo da burguesia era o dos negócios e do trabalho, repleto de significados práticos. O tempo dos clérigos era marcado por significados místicos, relacionados com a memória do Salvador, reafirmando o sentido salvítico da história da humanidade.

d) o comércio, que durante muito tempo teve o papel de principal atividade econômica do período, foi duramente reprimido pela Igreja, apesar dos esforços dos burgueses para obter o apoio dos reis a fim de institucionalizar as práticas mercantilistas.

e) a Igreja considerava que o homem foi condenado à danação eterna por causa do pecado original de Adão, não cabendo à humanidade a possibilidade de remissão de seus pecados. Já a burguesia considerava que as boas ações serviam de base para a busca da Salvação.

17. (FUVEST SP/1996) “Se volveres a lembrança ao Gênese, entenderás que o homem retira da natureza o seu sustento e a sua felicidade. O usuário, ao contrário, nega a ambas, desprezando a natureza e o modo de vida que ela ensina, pois outros são no mundo seus ideais.”

(Dante Alighieri, A Divina Comédia, Inferno, canto XI, tradução de Hernani Donato)

Esta passagem do poeta florentino exprime:

a) visão já moderna da natureza, que aqui aparece sobreposta aos interesses do homem.

b) ponto de vista já ultrapassado no seu tempo, posto que a usura era uma prática comum e não mais proibida.

c) a nostalgia pela Antiguidade greco-romana, onde a prática da usura era severamente coibida.

d) a concepção dominante na Baixa Idade Média, de condenação à prática de usura por ser contrária ao espírito cristão.

e) a perspectiva original, uma vez que combina a prática da usura com a felicidade humana.

18. (FUVEST SP/2000) “Foi de vital importância o fato de que, a partir do século XII, nobres e burgueses passaram a morar na parte cercada pelas muralhas das cidades. Os interesses e prazeres das duas classes tornaram-se assim semelhantes…”

(Jacob Burckhardt, 1860.) Sobre esse fenômeno, pode-se afirmar que:

a) ocorreu em todos os lugares da Europa onde se desenvolveram cidades, pondo fim à dominação social da nobreza.

b) ocorreu em todas as cidades marítimas, de Lisboa a Hamburgo, passando pela Itália do Norte e Flandres.

c) foi interrompido pela nobreza, a partir da crise do século XIV, depois de ter se desenvolvido na Baixa Idade Média.3

d) marcou as mais importantes cidades italianas, constituindo-se num dos fatores sociais do Renascimento.

e) marcou as mais importantes cidades européias, constituindo-se num dos fatores da criação das universidades medievais.

19. (FUVEST SP/2000)

“Os próprios céus, os planetas e este centro [a Terra]

Respeitam os graus, a precedência e as posições.

Como poderiam as sociedades,

Os graus nas escolas, as irmandades nas cidades,

O comércio pacífico entre praias separadas,

A primogenitura e o direito de nascença,

Os privilégios da idade, as coroas, cetros, lauréis,

Manter-se em seu lugar certo – não fossem os graus?”

Estes versos de Shakespeare (da peça Troilo e Cressida) revelam uma visão de mundo:

a) moderna e liberal, ao tratarem das cidades, do comércio e, virtualmente, até do novo continente.

b) medieval e aristocracia, ao defenderem privilégios, graus e hierarquias como decorrentes de uma ordem natural.

c) universal e democrática, ao se referirem a valores e concepções que ultrapassam seu próprio tempo histórico.

d) clássica e monarquista, ao mencionarem instituições, como a Monarquia e o direito de primogenitura, que eram características do mundo greco-romano.

e) particularista e elitista, ao expressarem hierarquias, valores e graus exclusivos da Inglaterra do século XVI.

20. (ACAFE SC/1999) Analise as afirmações abaixo, considerando a decadência feudal, que conduziu a Europa para uma era de expansão comercial, centralização política e renovação cultural.

I) A decadência dos feudos está diretamente relacionada à ampliação do poder dos monarcas europeus.

II) A ascensão da burguesia, como classe social, relaciona-se ao vigoroso crescimento das atividades comerciais da Europa.

III) A revitalização do comércio ocorreu, em grande parte, em função das Cruzadas que abriram o Oriente ao contato com os europeus, especialmente genoveses e venezianos.

IV) A perda de poder dos senhores feudais está ligada a um ciclo de revoluções conhecidas como “Revoluções Iluministas” (burguesas).

V) O catolicismo possuía uma visão positiva do lucro, o que em muito agradou a burguesia.

A alternativa, contendo todas as afirmações que são VERDADEIRAS, é:

a) III - IV - V

b) I - III - V

c) II - III - IV

d) I - II - III

e) I - IV – V

21. (ACAFE SC/1999) A Idade Moderna representou um processo de transformações sócio-econômico-políticas que, em muitos aspectos, rompeu com a Idade Média. Sobre este processo, a alternativa FALSA é:

a) A monarquia absoluta foi a forma de governo que mais caracterizou os Estados modernos.

b) O sistema econômico denominado Mercantilismo propunha a liberdade comercial e a não-intervenção dos Estados nos processos produtivos.

c) Nos Estados nacionais houve o aparecimento de governos fortes e centralizadores, em oposição à descentralização da Idade Média.

d) Os comerciantes europeus viram no Estado a instituição capaz de lhes assegurar condições para exercer melhor suas atividades (aliança burguesia-reis).

e) O enriquecimento de diversos países europeus, durante a Idade Moderna, ocorreu, principalmente, em função da exploração do recém descoberto continente americano.

22. (ACAFE SC/2001) “Assiste-se a partir do século Xl a um admirável renascimento do comércio, principalmente na Itália e na França. Ao mesmo tempo, as cidades retomam vida e obtém dos seus senhores certos privilégios”

Henri Pirenne - História Econômica e Social da Idade Média.

A ideia expressa no texto acima pode ser enriquecida com:

a) As cidades gozavam de total autonomia, mas deviam obediência aos senhores feudais que as sobrecarregavam com impostos.

b) No século Xlll, as cidades eram pequenas e sujas, cercadas de muralhas; as epidemias e os incêndios eram frequentes.

c) A burguesia mercantil originou-se na nobreza, pois somente ela possuía dinheiro para investir no comércio.

d) O comércio e, com ele, as antigas cidades haviam declinado por força das lutas entre os senhores feudais.

e) Embora nas cidades existissem manufaturas e artesanato, não havia circulação monetária, predominando a troca com produtos do campo.

23. (ACAFE SC/2001) Durante a Idade Média, nos séculos Xl e Xll, os Estados europeus estavam organizados pelo sistema feudal.

Não corresponde à organização feudal a alternativa:

a) O trabalho nas cidades era organizado em corporações de ofício, que controlavam desde a qualidade até o preço dos produtos.

b) A nobreza e o clero desfrutavam de grandes privilégios e monopolizavam a propriedade da terra.

c) As cidades medievais, ainda no século Xl, não gozavam da importância que tiveram durante a antiguidade.

d) Durante a Idade Média, não houve qualquer conflito entre os senhores de terras e a autoridade central.

e) A Igreja Católica foi o mais poderoso pilar da sociedade da época feudal por ter influência ilimitada sobre toda a sociedade.

24. (UNESP SP/1993) O início da Época Moderna está ligado a um processo geral de transformações humanística, artística, cultural e política. A concentração do poder promoveu um tipo de Estado. Para alguns pensadores da época, que procuraram fundamentar o Absolutismo,

a) a função do Estado é agir de acordo com a vontade da maioria.

b) a História se explica pelo valor da raça de um povo.

c) a fidelidade ao poder absoluto reside na separação dos três poderes.

d) o rei reina por vontade de Deus, sendo assim considerado o seu representante na Terra.

e) a soberania máxima reside no próprio povo.

25. (UNESP SP/1999) A partir do século XII, em algumas regiões europeias, nas cidades em crescimento, comerciantes, artesãos e bispos aliaram-se para a construção de catedrais com grandes pórticos, vitrais e rosáceas, produzindo uma "poética da luz", abóbadas e torres elevadas que dominavam os demais edifícios urbanos.

O estilo da arte da época é denominado:

a) renascentista.

b) bizantino.

c) românico.

d) gótico.

e) barroco.

GABARITO

Sobre as transformações culturais no final da Idade Média assinale a alternativa incorreta

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