Show Sabemos que a Pressão Arterial é a medida da pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias. Porém, a pressão arterial (PA) depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência dos vasos. E assim, ao medir a PA consideramos a pressão máxima ou sistólica, que resulta da contração dos ventrículos para ejetar o sangue nas grandes artérias; e a pressão mais baixa ou diastólica, que ocorre assim que o coração relaxa. Mas você sabia que pode ocorrer o que chamamos de Pressão Arterial Convergente e Divergente? Pressão Arterial ConvergenteA pressão arterial é convergente quando a diferença entre a pressão arterial sistólica e a pressão arterial diastólica (Pressão diferencial) é menor que 30mmHg. Exemplos:
A pressão alta convergente preocupa muito a todos, pois a pressão arterial diastólica se eleva muito com sérios riscos para a saúde do paciente. Algumas causas:
Vale lembrar que: A Pressão arterial convergente nunca irão se encontrar: É um mito! As pressões sistólica e diastólica nunca serão 120/120mmHg – isso não existe. Pressão Arterial DivergenteA pressão é divergente quando a diferença entre a pressão sistólica e a pressão diastólica (Pressão diferencial) ultrapassa o valor de 60mmHg. Exemplos:
Algumas causas:
Vale lembrar que: Quando há uma pressão divergente, normalmente há uma doença que está associada a esse comportamento da pressão arterial, que fica divergente. Veja mais em nosso Canal YouTube:Referências: Sopro no coração
Embora seja um assunto muito comum, a pressão arterial ainda gera muitas dúvidas, principalmente em relação à hipertensão, que é uma condição de saúde em que a pressão exercida nas artérias fica acima do valor de referência considerado normal. Mas para entender essa alteração orgânica, é preciso saber o que é pressão arterial sistólica e diastólica. A medição da pressão arterial identifica a intensidade com que o fluxo de sangue passa pelas suas artérias. Para isso, os valores de referência são representados em milímetros de mercúrio (mmHg), sendo composto por duas medidas, denominadas como sistólica e diastólica, conforme vamos explicar neste artigo. Continue a leitura e entenda! O que é pressão arterial?É a pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. Para entender melhor sobre o funcionamento da pressão arterial, podemos fazer uma analogia com uma mangueira vazia e murcha. Quando abrimos a água, a pressão dentro dela fica elevada e as suas paredes, distendidas. Pelo fato de ter uma saída para a água que entrou, por mais que se abra a torneira, isso impede que a pressão no interior da mangueira fique muito alta. Mas no corpo humano, o sistema circulatório é fechado. Assim, quando a pressão dentro dos vasos fica elevada, a reação do organismo é expandir os vasos sanguíneos para se adaptar ao volume sanguíneo circulante. Vasoconstrição e vasodilataçãoGraças a um sistema de autorregulagem, os vasos sanguíneos se dilatam ou se comprimem de acordo com o volume de sangue que circula, com o objetivo de manter a pressão arterial equilibrada. Dessa forma, quando o volume diminui um pouco, os vasos se comprimem, ocorrendo a vasoconstrição e quando ele aumenta um pouco, os vasos se dilatam (vasodilatação). Mas as artérias têm um limite de expansão e constrição. Assim, quando o volume de sangue diminui ou aumenta de maneira excessiva, elas não conseguem manter a pressão arterial equilibrada, podendo ocorrer a hipotensão ou a hipertensão. O que é pressão arterial sistólica e diastólica? A sístole e a diástole dizem respeito a dois estágios do ciclo cardíaco. A pressão arterial sistólica (PAS), também conhecida como “pressão máxima”, se refere à pressão do sangue no momento que o coração se contrai para impulsionar o sangue para as artérias. Quanto mais o coração se contrai, maior é a pressão sistólica. Já a pressão arterial diastólica (PAD) ou “pressão mínima” ocorre no início do ciclo cardíaco e se refere à capacidade de adaptação ao volume de sangue que o coração ejetou. Como é feita a leitura da pressão arterial? A leitura da pressão arterial é medida por milímetros de mercúrio (mmHg). Dessa forma, se o paciente apresentar uma pressão arterial igual ou maior que 140/90 mmHg, isso significa que a sua pressão máxima sobre a parede da artéria (sistólica) é de 140 mmHg e a pressão mínima (diastólica) é de 90 mmHg, caracterizando uma condição de hipertensão. No que diz respeito aos batimentos cardíacos, que podem ser auscultados por meio de um estetoscópio, o primeiro batimento identifica o início da sístole e o segundo, o início da diástole, que na verdade é representada pela quinta fase de koroctoff. Faixas normais e anormais A medida sistólica normal em crianças é realizada com base em percentis. Já em adultos, pode ficar entre 90 e 120 mmHg e a diastólica pode variar entre 60 e 80 mmHg. Os casos considerados anormais são identificados com medições acima ou abaixo dessas faixas e têm relação direta com o estilo de vida das pessoas. O que é hipertensão arterial? A hipertensão arterial é o aumento anormal e prolongado da pressão que o sangue faz quando circula pelas artérias do corpo. Por isso, é conhecida como “pressão alta”. Essa condição é identificada por níveis iguais ou superiores a 140 por 90 mmHG. Por isso, é importante que os dois valores não alcancem essa marca ou a ultrapassem. Isso ocorre porque as artérias têm uma programação preestabelecida para trabalhar com determinados valores de pressão. Quando elas ficam muito tempo sujeitas a níveis de pressão elevados, o excesso de tensão exercido sobre suas paredes começa a provocar sérias lesões. Essas placas, além de reduzirem a elasticidade da artéria, também diminuem o calibre interno, contribuindo para a oclusão da circulação por trombos, acidente conhecido como trombose. Além disso, a pressão arterial em excesso força o trabalho do coração, que necessita bombear o sangue e superar uma resistência maior. Ao longo do tempo o coração começa a se dilatar, provocando uma insuficiência cardíaca. A pressão sistólica e a diastólica têm a mesma importância para a saúde? Segundo estudos, a hipertensão sistólica apresenta uma relação mais direta com problemas cardiovasculares. No entanto, a pressão diastólica não deve ser subestimada, pois também é capaz de identificar resultados negativos. A pesquisa analisou mais de 1,3 milhão de pacientes ambulatoriais. Os resultados apontaram que em longo prazo, tanto a hipertensão sistólica quanto a diastólica se relacionam com problemas cardiovasculares em eventos, como infarto agudo do miocárdio e AVC isquêmico ou hemorrágico. Nesse sentido, a atenção deve ser dirigida para ambas as pressões (máxima e mínima), no diagnóstico e no tratamento da hipertensão, para aumentar as probabilidades de sucesso em terapias que visam a redução de riscos para a população. Como vimos, a sístole e a diástole se referem a dois estágios do ciclo cardíaco que nos leva a entender o que é pressão arterial sistólica e diastólica e como ocorre a hipertensão arterial. Nesse sentido, é fundamental ficarmos atentos às medições e buscar ajuda profissional assim que percebermos qualquer elevação da pressão, já que ela pode estar relacionada ao estresse e diversas doenças como o Diabetes, entre outras. Gostou deste artigo? Agora que você já sabe o que é pressão sistólica e diastólica, conheça os alimentos que combatem a hipertensão! |