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Técnica Pia Sundhage reforçou treinamento para que atletas rodassem a bola com chegadas ofensivas pelos lados e meio. Estreia na Copa América é no sábado, 21h (de Brasília) Antônia retorna à seleção após afastamento por covid — Foto: Thais Magalhães/CBF A seleção feminina fez seu primeiro treino em Armênia, Colômbia, nesta quarta-feira, prévio à estreia diante da Argentina, no próximo sábado, às 21h (de Brasília), pela Copa América - SporTV transmite ao vivo, ge acompanha em tempo real.
No trabalho, a técnica Pia Sundhage não contou com Kerolin, que sentiu um mal estar e ficou descansando no vestiário. Kathellen também não participou da atividade com o grupo e fez um trabalho à parte, pois se apresentou nesta quarta. No treino, a comissão técnica orientou um trabalho em campo reduzido. Divididas em dois grupos, as atletas tinham como orientação rodar a bola pelo campo todo até conseguir entrar na grande área tanto pelo meio como pelas pontas. A treinadora variou bastante as formações. De volta depois da ausência nos amistosos diante da Dinamarca e Suécia por Covid, Antônia trabalhou em partes formando a dupla de zaga com Rafaelle. Depois, Tainara voltou a estar ao lado da atleta do Arsenal na defesa. A atividade não teve encaminhamento de formação para a estreia e foi focada mais em trabalhos específicos como saída de bola e penetração na defesa adversária. O pedido era sempre para rodar a bola ao máximo. No ataque, revezavam-se Geyse, Bia e Giovana com a função de iniciar o jogo e depois também ser responsáveis pela finalização. Debinha, Luana e Duda Francelino ainda não se apresentaram na seleção brasileira. As duas últimas positivaram para Covid nos exames preliminares e chegam somente no sábado. Com isso, não atuarão na primeira partida. Debinha chega na sexta-feira depois de resolver questões pessoais. Depois de encarar as argentinas, o Brasil terá o Uruguai pela frente, dia 12, às 18h (de Brasília), ainda pelo Grupo B. Em seguida, o rival é a Venezuela, dia 18. A última rodada da primeira fase é contra o Peru, dia 21. A competição na Colômbia classifica três seleções de forma direta para Copa do Mundo de 2023. Além disso, a disputa também garante as duas primeiras colocadas nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Kerolin sentiu mal estar e deixou o treino — Foto: Thais Magalhães/CBF
Kathellen Sousa foi para os Estados Unidos em busca do sonho de ser jogadora profissional, se destacou e foi convocada pela primeira vez pelo técnico Vadão para período de treinos O destino de Kathellen Sousa poderia ter sido diferente se uma oportunidade de jogar futebol profissional nos Estados Unidos não tivesse aparecido. Aos 18 anos, a jovem deixou São Vicente, cidade do litoral paulista, para estudar e buscar realizar o sonho de se tornar jogadora profissional, algo impensável se optasse por ficar no Brasil. – Estava na baixada santista, jogando futsal porque o Santos feminino tinha acabado. Estava a ponto de parar de jogar, aí pintou essa coisa de jogar nos Estados Unidos. Eu decidi ir, passei dois anos em Nova Iorque, decidi ir para uma universidade em Orlando e passei meu último ano lá. Foi uma loucura. Porque de primeira nos Estados Unidos você vai, não sabe nada do inglês e fica na dúvida se vai conseguir, mas futebol abre fronteiras. Meu pai fala "você pode não saber falar
a língua, mas a língua do futebol todo mundo sabe" – explica. Kathellen foi convocada pela primeira vez para a seleção brasileira feminina — Foto: Emilio Botta Destaque na liga universiária de futebol, Kathellen chamou a atenção do analista de desempemho da seleção feminina Ricardo Pombo, que monitora diversas jogadoras ao redor do mundo em busca de novos talentos. No início do
ano, a brasileira foi contratada pelo Girondins de Bordeaux, time da primeira divisão da França. – Um time da França me descobriu e decidi ir pra lá. Esse começo de ano, passei de janeiro a maio jogando, tive um bom desempenho e a seleção me descobriu. Uma louca caminhada pulando de casa. Muito importante a seleção brasileira abrir portas para jogadoras que não tiveram oportunidades aqui e que foram procurar outras coisas em outros
países. A gente continua batalhando, quer jogar futebol, defender a nossa seleção... é muito importante para gente, muito importante para a seleção em si, porque a gente está focada. Treinando todo dia, batalhando – conta. Kathellen defende o Girondins de Bordeaux, da França — Foto: Reprodução/Instagram O esforço para se tornar jogadora profissional valeu a pena e Kathellen foi convocada por Vadão pela primeira vez para defender a seleção brasileira feminina, durante os treinamentos visando a disputa do Torneio das Nações. – É maravilhoso. Às vezes falo "estou aqui mesmo?". Estou muito honrada, feliz e quero defender essa camisa. Estou feliz demais. O foco é esse: treinar bastante, me dedicar e poder jogar a Copa do Mundo. O sonho de toda criança, né? Estou lá, batalhando para isso – disse. – Ela chamou nossa atenção, é uma zagueira de um porte físico muito bom, alta, boa atleta, então vamos observar de perto – disse Vadão, sobre Kathellen. A seleção brasileira feminina treina até o próximo dia 12 em Itu de olho no Torneio das Nações, que será realizado nos Estados Unidos entre o fim de julho e início de agosto. Por não ser uma Data Fifa, algumas jogadores não foram liberadas pelos seus clubes, abrindo ainda mais espaço para testes e oportunidades a jogadoras que estão sendo observadas pela comissão técnica. No Torneio das Nações, o Brasil irá enfrentar a Austrália (26/7), o Japão (29/7) e os Estados Unidos (02/8). Cortada por uma lesão na panturrilha, Marta deve se recuperar a tempo de jogar a competição. Quem são as jogadoras da seleção brasileira de futebol feminino?As brasileiras que atuam em clubes no Brasil são: Lorena – (Grêmio), Tamires, Erika, Andressinha, Victoria Albuquerque e Yasmin – (Corinthians), Katrine, Thaís, Ary Borges – (Palmeiras), Bruninha – (Santos), Lauren, Duda – (São Paulo).
Qual o resultado do jogo da seleção brasileira de futebol feminino?A Seleção Brasileira de futebol feminino venceu a África do Sul por 5 a 0 em amistoso realizado nesta segunda-feira, no estádio Moses Mabhida, em Durban, na África do Sul.
Quantas vitórias tem a seleção brasileira feminina?O Brasil venceu os três troféus com aproveitamento perfeito: foram 20 vitórias em 20 jogos, além de 74 gols marcados e nenhum sofrido.
Qual seleção feminina foi campeão?Desde sua primeira edição, em 1991, com o nome de Campeonato Sul-Americano Feminino, o Brasil participou de oito edições, tendo vencido em 1991, 1995, 1998, 2003, 2010, 2014 e 2018. A Argentina, por sua vez, tem uma taça, de 2006.
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