Reescreva o trecho acima substituindo a expressão em destaque por outras de sentido semelhante

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OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO FFFFUUUUVVVVEEEESSSSTTTT ((((2222ªªªª FFFFAAAASSSSEEEE)))) ---- JJJJAAAANNNNEEEE IIII RRRROOOO////2222000000008888 PPPPOOOO RRRRTTTTUUUUGGGGUUUUÊÊÊÊSSSS 1 Jornalistas não deveriam fazer previsões, mas as fazem o tempo todo. Raramente se dão ao trabalho de prestar contas quando erram. Quando o fazem não é decerto com a ênfase e o destaque conferidos às poucas pre- visões que acertam. Marcelo Leite, Folha de S. Paulo. a) Reescreva o trecho “Jornalistas não deveriam fazer previsões, mas as fazem o tempo todo”, iniciando-o com “Embora os jornalistas...” b) No trecho “Quando o fazem não é decerto com a ênfase (...)”, a que idéia se refere o termo grifado? Resolução a) “Embora os jornalistas não devessem fazer previsões, fazem-nas o tempo todo”. b) O pronome demonstrativo o funciona como elemento de coesão, retomando a idéia de “prestar contas quando erram”. 2 Devemos misturar e alternar a solidão e a comunicação. Aquela nos incutirá o desejo do convívio social, esta, o desejo de nós mesmos; e uma será o remédio da outra: a solidão curará nossa aversão à multidão, a multidão, nosso tédio à solidão. Sêneca, Sobre a tranqüilidade da alma. Trad. de J.R. Seabra Filho. a) Segundo Sêneca, a solidão e a comunicação devem ser vistas como complementares porque ambas satis- fazem um mesmo desejo nosso. É correta essa inter- pretação do texto acima? Justifique sua resposta. b) “(...) a solidão curará nossa aversão à multidão, a multidão, nosso tédio à solidão.” Sem prejuízo para o sentido original, reescreva o trecho acima, iniciando-o com “Nossa aversão à multidão...” Resolução a) Não, pois solidão e comunicação correspondem a di- ferentes desejos do ser humano: a solidão supre a ne- cessidade de isolamento, a comunicação satisfaz nos- sa carência de relacionamento social. b) Nossa aversão à multidão será curada pela solidão; o tédio à solidão será curado pela multidão. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 3 Em janeiro de 1935, um grupo de turistas pernam- bucanos passeava de carro quando deu de cara com Lampião e seu bando. Revirando a bagagem do grupo, um cangaceiro encontrou uma Kodak e entregou ao chefe, que perguntou a quem ela pertencia. Apavorado, um deles levantou o dedo. “Quero que o senhor tire o meu retrato”, disparou o “rei do cangaço”, pondo-se a posar. O homem, esforçando-se, bateu uma chapa, mas avisou: “Capitão, esta posição não está boa”. Dando um salto e caindo de pé, Lampião perguntou: “E esta? Está melhor?” Outra foto foi feita. Quando libertava os turistas, após pilhá-los, o “fotógrafo” de ocasião indagou-lhe como podia enviar as imagens. “Não é pre- ciso. Mande publicar nos jornais”, disse o cangaceiro. Carlos Haag, Pesquisa FAPESP. a) No texto, as aspas em “rei do cangaço” e “fotógrafo” foram empregadas pelo mesmo motivo? Justifique sua resposta. b) Os trechos abaixo encontram-se em discurso indireto e discurso direto, respectivamente. Transforme em discurso direto o primeiro trecho e, em discurso indi- reto, o segundo. I. (...) um cangaceiro encontrou uma Kodak e entre- gou ao chefe, que perguntou a quem ela pertencia. II. “Quero que o senhor tire o meu retrato”, disparou o “rei do cangaço” (...). Resolução a) Aspas indicam, em geral, que se trata de discurso citado, ou seja, que o autor do texto não é responsáv- el pela expressão aspeada. Há, porém, diferença entre o que as aspas sinalizam nos dois casos em questão. Em “rei do cangaço”, elas se devem ao fato de a expressão ser um lugar-comum, o epíteto popularmente associado à personagem; em “fotó- grafo”, elas se justificam pelo fato de a expressão aspeada não ser adequada, pois o turista não era pro- priamente fotógrafo, mas tinha sido convertido em tal pelo cangaceiro ou pela situação. b) I. … um cangaceiro encontrou uma kodak e entre- gou ao chefe, que perguntou: – A quem ela pertence? II. O “rei do cangaço” disparou (disse) que queria que o homem tirasse o seu retrato. FFFFUUUUVVVVEEEESSSSTTTT ((((2222ªªªª FFFFAAAASSSSEEEE)))) ---- JJJJAAAANNNNEEEE IIII RRRROOOO////2222000000008888 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 4 O autoclismo da retrete RIO DE JANEIRO – Em 1973, fui trabalhar numa revista brasileira editada em Lisboa. Logo no primeiro dia, tive uma amostra das deliciosas diferenças que nos separavam, a nós e aos portugueses, em matéria de lín- gua. Houve um problema no banheiro da redação e eu disse à secretária: “Isabel, por favor, chame o bombeiro para consertar a descarga da privada.” Isabel franziu a testa e só entendeu as quatro primeiras palavras. Pelo visto, eu estava lhe pedindo que chamasse a Banda do Corpo de Bombeiros para dar um concerto particular de marchas e dobrados na redação. Por sorte, um colega brasileiro, em Lisboa havia algum tempo e já escolado nos meandros da língua, traduziu o recado: “Isabel, chame o canalizador para reparar o autoclismo da retrete.” E só então o belo rosto de Isabel se iluminou. Ruy Castro, Folha de S. Paulo. a) Em São Paulo, entende-se por “encanador” o que no Rio de Janeiro se entende por “bombeiro” e, em Lisboa, por “canalizador”. Isto permitiria afirmar que, em algum desses lugares, ocorre um uso equivocado da língua portuguesa? Justifique sua resposta. b) Uma reforma que viesse a uniformizar a ortografia da língua portuguesa em todos os países que a utilizam evitaria o problema de comunicação ocorrido entre o jornalista e a secretária. Você concorda com essa afir- mação? Justifique. Resolução a) Não se trata de equívoco, mas de variações ou dife- renças entre os dialetos do português falados em Por- tugal e nas cidades brasileiras mencionadas. No ca- so, as diferenças são lexicais, ou seja, dizem respeito ao vocabulário empregado e às variações regionais no sentido das palavras. b) Não, pois a uniformização ortográfica não afeta as diferenças lexicais, que dizem respeito ao emprego do vocabulário e ao sentido das palavras. FFFFUUUUVVVVEEEESSSSTTTT ((((2222ªªªª FFFFAAAASSSSEEEE)))) ---- JJJJAAAANNNNEEEE IIII RRRROOOO////2222000000008888 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 5 Para Pirandello, o cômico nasce de uma “percepção do contrário”, como no famoso exemplo de uma velha já decrépita que se cobre de maquiagem, veste-se como uma moça e pinta os cabelos. Ao se perceber que aque- la senhora velha é o oposto do que uma respeitável velha senhora deveria ser, produz-se o riso, que nasce da ruptura das expectativas, mas sobretudo do senti- mento de superioridade. A “percepção do contrário” pode, porém, transformar-se num “sentimento do con- trário” — quando aquele que ri procura entender as razões pelas quais a velha se mascara, na ilusão de reconquistar a juventude perdida. Nesse passo, a velha da anedota não mais está distante do sujeito que percebe, porque este pensa que também poderia estar no lugar da velha — e seu riso se mistura com a compreen- são piedosa e se transforma num sorriso. Para passar da atitude cômica para a atitude humorística, é preciso renunciar ao distanciamento e ao sentimento de superi- oridade. Adaptado de Elias Thomé Saliba, Raízes do riso. a) Considerando o que o texto conceitua, explique bre- vemente qual a diferença essencial entre a “per- cepção do contrário” e o “sentimento do contrário”. b) “Ao se perceber que aquela senhora velha é o oposto do que uma respeitável velha senhora deveria ser, produz-se o riso (...)”. Sem prejuízo para o sentido do trecho acima, rees- creva-o, substituindo se perceber e produz-se por for- mas verbais cujo sujeito seja nós e é o oposto por não corresponde. Faça as adaptações necessárias. Resolução a) A diferença essencial entre “percepção do contrário” e “sentimento do contrário” é que a primeira expres- são sugere a idéia de distanciamento e superioridade do observador da cena

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