1. Burocracia
As empresas exportadoras reclamam mais da burocracia (39%) do que as não exportadoras (34%), apesar dos dois grupos reclamarem do excesso.
2. Sistema tributário
O sistema tributário brasileiro atrapalha a expansão para 31% das exportadoras e a iniciativa de começar para 24% das que não venderam para o exterior no último ano.
3.
Infraestrutura de transporte
Uma em cada quatro empresas diz que a infraestrutura do país prejudica a logística para exportar. Entre os que não exportaram, 7% dizem que esse foi um impeditivo.
4. Taxa de câmbio
Para 22% dos que já vendem para o exterior, o câmbio não favoreceu as exportações. Dos que não venderam, 9% disseram que foi um problema para iniciar.
5. Barreiras tarifárias
e não tarifárias
O excesso de barreiras atrapalharam 20% dos que já exportam e intimidaram 8% dos que ainda não começaram.
6. Financiamento para exportação
Dos exportadores, 18% disseram que foi um problema nos últimos 12 meses. A dificuldade de obter o recurso foi apontada por 8% dos que não exportaram.
7. Adequação de produto e processo produtivo para atender às demandas de
compradores
Esse problema afetou mais os não exportadores do que os exportadores. Os que ainda não vendem para o exterior e que a apontaram foram 20% do total, contra 16% dos que já exportam.
8. Falta de informação de mercados potenciais
A falta de conhecimento do mercado foi um impeditivo para 16% começarem a exportar. Dos que vendem, 12% reclamaram.
9. Escala de produção
Enquanto 11% dos exportadores reclamaram da escala de produção, 12% dos que não exportam citaram como um problema.
10. Trabalhador qualificado
A falta de trabalhador qualificada foi apontada por 4% dos exportadores e por 3% dos não exportadores.
SAIBA MAIS - Acesse a Sondagem Especial Comércio Exterior para conhecer todos os detalhes da pesquisa.
No final do ano passado 71% dos empresários afirmaram em uma pesquisa da Deloitte que possuíam boas expectativas para o ano de 2020, em contrapartida economistas afirmaram que era possível uma
desaceleração econômica. Em fevereiro deste ano, o ano novo lunar foi estendido graças ao coronavírus, o que gerou um grande desequilíbrio na cadeia de suprimentos da China e de seus principais parceiros no mundo. Sempre ouvimos a frase que o dólar alto é bom
para as exportações, mas a verdade é que o volume das exportações reduzem quando o dólar está muito alto. Analisando todo o setor produtivo, podemos observar que muitas empresas dependem da importação de partes e peças ou insumos para concluir a produção, o que aumenta os custos para o consumidor final.
Além das barreiras que os brasileiros já enfrentam na
importação e exportação de bens e serviços, com o cenário atual, haverão novas barreiras para os players de comércio exterior. Aumento do dólar
O aumento do dólar prejudica tanto as exportações como as importações, especialistas afirmam que o dólar não vai voltar a R$4,00, portanto essa é uma grande barreira que importadores e exportadores terão de enfrentar esse ano.
Falta de confiança no exterior e menos investimento
O nível de confiabilidade do exterior nos principais países da américa do sul são de 56%, porém quando é analisado o nível desconfiança, esse número dispara para 85% (Deloitte) . Isso significa que quanto menor a confiança, menor é o investimento, e a consequência disso é menos infraestrutura, menos produção e qualidade, menos exportação, menos empregos e menos renda.
Com a falta de confiança, as formas de pagamento na hora da negociação também são influenciadas, muitos players no exterior só aceitam pagamento de frete e taxas adiantados (Prepaid), pela desconfiança ser alta no Brasil.
A missão de importadores, exportadores, players do comércio exterior e principalmente do governo é reverter essa situação, e mostrar que o Brasil pode sim ser um país sério.
Possíveis acordos entre EUA e China
O Brasil e Estados Unidos possuem muitos produtos semelhantes, principalmente no setor agropecuário. Com a guerra comercial estabelecida entre China e EUA, o gigante asiático sempre optou por comprar insumos como os listados acima do Brasil ao invés dos Estados Unidos.
Com um possível acordo entre Xi Jinping e Donald Trump, a China pode optar por comprar produtos americanos. Se a China passar a comprar esses commodities dos Estados Unidos, isso pode significar uma queda na balança comercial brasileira.
Busca por mão de obra qualificada
Empresas multinacionais e globais possuem dificuldades em encontrar mão de obra qualificada, para se relacionar com parceiros no exterior. A maior dificuldade é encontrar colaboradores que possuam inglês qualificado e outros idiomas de tal forma que consigam
negociar internacionalmente.
Além disso, as empresas buscam profissionais que sejam capazes de tomar decisões assertivas, solucionar problemas com agilidade e se preocupar intensamente com a qualidade do serviço prestado ao cliente.
Falta de diversificação de mercado
Com o fechamento das fábricas na China durante a epidemia do coronavírus, muitas indústrias foram afetadas no Brasil, linhas de produção pararam por falta de insumos importados do gigante asiático.
Por esse motivo, é importante que o Brasil busque diversificação de mercado para suprir sua demanda por insumos para produção e reduzir riscos na dependência por determinado país.
O desafio dos internacionalistas é desenvolver parcerias e fornecedores com outros países que possam suprir essa necessidade do mercado brasileiro
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