O que é? Show
As práticas para melhorar a segurança na prescrição e administração de medicamentos envolvem a padronização de procedimentos para garantir a segurança de armazenamento, distribuição, preparo e administração. Melhorias na qualidade e na acessibilidade à informação sobre medicamentos de alto risco e que possuem nome, grafia e aparência semelhantes, prevenindo a ocorrência de uma administração inadequada. O que medimos? Taxa de avaliação de erro na
prescrição de medicamentos; O que fazer para melhorar esse processo? 1- Realizar procedimentos de dupla checagem dos medicamentos na dispensação e administração; A administração de medicamentos é um processo complexo que envolve vários profissionais de saúde e deve ser realizada de forma segura, com o objetivo de reduzir a ocorrência de possíveis eventos adversos. Segurança do Paciente é definida pelo Ministério da Saúde (MS) como a “redução a um mínimo aceitável do risco de dano desnecessário associado ao cuidado em saúde” . Este dano diz respeito ao comprometimento de estruturas ou funções do organismo humano, seja físico, social ou psicológico. A publicação “Erros na administração de medicamentos: evidências e implicações na segurança do paciente”, apontou, após uma revisão integrativa, os tipos de erros encontrados e sua representatividade em percentual. (Gomes et al, 2016)
Acredito que, se cada profissional investisse um pouco de tempo para utilizar a metodologia de segurança na aplicação de medicamentos (9 certos), esses percentuais reduziriam drasticamente. Nove acertos – (Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos – MS)1. Paciente certoPara certificar-se que a medicação será administrada no paciente certo, preconiza-se: – Utilizar dois identificadores (como nome do paciente e data de nascimento) – Questionar ao paciente, confirmar com a pulseira de identificação. – Verificar se o nome corresponde ao nome identificado no leito, nome identificado no prontuário e nome identificado na PRESCRIÇÃO MÉDICA. – Evitar dentro do possível internar duas pessoas com nomes similares na mesma enfermaria. – Evitar, dentro do possível que o mesmo funcionário seja responsável pela prestação da assistência de enfermagem a dois pacientes com nomes similares. 2. Medicamento certoEsta etapa abrange: – Conferir se o nome do medicamento que tem em mãos é o que está prescrito. Antes de administrar, deve-se conferir o nome do medicamento com a prescrição médica. – Averiguar alergias. Pacientes que tenham alergia a alguma medicação devem ser identificados com pulseira e aviso no prontuário. Se houver associação de medicamentos (buscopam composto= dipirona + escopolamina), deve-se certificar-se de que o paciente não é alérgico a nenhum dos componentes. 3. Via certaEm relação a via certa, devemos: – Verificar se a via de administração prescrita é a via tecnicamente recomendada para administrar determinado medicamento. – Verificar se o diluente (tipo e volume) foi prescrito. – Analisar se o medicamento tem compatibilidade com a via prescrita. Ver identificação da via na embalagem. – Avaliar a compatibilidade do medicamento com os produtos utilizados para sua administração (seringas, cateteres, sondas, equipos, e outros). – Esclarecer todas as dúvidas com a supervisão de enfermagem, prescritor ou farmacêutico previamente à administração do medicamento. 4. Hora certaAs medicações devem ser administradas sempre na hora prescrita, evitando atrasos. Nesta etapa devemos lembrar que: – A medicação deve ser preparada na hora da administração, de preferência à beira leito. – Em caso de medicações administradas após algum tempo do preparo devemos atentar para o período de estabilidade (como quimioterápicos) e também para a forma de armazenamento. – A antecipação ou o atraso da administração em relação ao horário predefinido somente poderá ser feito com o consentimento do enfermeiro e do prescritor. 5. Dose certaEsta etapa, assim como todas outras é crucial. Abrange: – Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento. Doses escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada, conferindo as dúvidas com o prescritor sobre a dose desejada, pois podem redundar em doses 10 ou 100 vezes superiores à desejada. – Verificar a unidade de medida utilizada na prescrição, em caso de dúvida ou medidas imprecisas (colher de chá, colher de sopa, ampola), consultar o prescritor e solicitar a prescrição de uma unidade de medida do sistema métrico. – Conferir a velocidade de gotejamento. Realizar dupla checagem dos cálculos para o preparo e programação de bomba para administração de medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância. 6. Registro certo da administraçãoO registro de todas as ocorrências relacionadas a administração de medicações é um importante instrumento para garantir a segurança do paciente na continuidade dos cuidados. Lembre-se, você não estará lá no próximo turno para esclarecer dúvidas! Então anote com atenção, clareza e detalhes importantes. Registre: – Na prescrição o horário da administração do medicamento e cheque! – Na anotação de enfermagem, registre o medicamento administrado e justifique em casos de adiamentos, cancelamentos, desabastecimento, recusa do paciente e eventos adversos. 7. Orientação corretaA orientação correta refere-se tanto ao profissional quanto ao paciente! Qualquer dúvida deve ser esclarecida antes de administrar a medicação De acordo com os 10 passos para segurança do paciente, o paciente também é uma barreira para prevenir erros e deve ser envolvido na segurança de sua assistência! Devemos informar o paciente sobre qual medicamento está sendo administrado (nome), para que “serve” (indicação), a dose e a frequência que será administrado. 8. Forma certaEsta etapa está relacionada com a forma farmacêutica do medicamento. Devemos: – Checar se o medicamento a ser administrado possui a forma farmacêutica e via de administração prescrita. – Checar se a forma farmacêutica e a via de administração prescritas estão apropriadas à condição clínica do paciente (por exemplo, se o nível de consciência permite administração de medicação por via oral – V.O). 9. Resposta certaNessa última etapa devemos observar cuidadosamente o paciente, para identificar se o medicamento teve o efeito desejado. Registrar em prontuário e informar ao prescritor, todos os efeitos diferentes (em intensidade e forma) do esperado para o medicamento. Devemos considerar o que o paciente ou familiar relata e nunca menosprezar ou desprezar as informações concedidas. Alguns pontos importantes
A atualização constante, principalmente ligada à farmacologia, minimiza a possibilidade de erros, consequentemente, reduzindo os prejuízos à integridade dos pacientes e os custos hospitalares desnecessários. Fontes: portalenf.com e enfermeiroaprendiz.com.br O que fazer para melhorar a segurança da administração de medicamentos?Siga a regra dos 9 acertos. Paciente certo. Em primeiro lugar, é necessário verificar se a medicação será aplicada na pessoa certa. ... . Medicamento certo. ... . Via certa. ... . Hora certa. ... . Dose certa. ... . Registro correto da administração. ... . Orientação correta. ... . Forma certa.. Como melhorar a segurança na prescrição uso e na administração de medicamentos?Recomenda-se que as doses prescritas sejam conferidas pelo prescritor. Para medicamentos cujas doses são dependentes de peso, superfície corporal e clearance de creatinina, recomenda-se que o prescritor anote tais informações na prescrição, para facilitar a análise farmacêutica e a assistência de enfermagem.
O que fazer para evitar erros na administração de medicamentos?Como barreiras de prevenção para minimizar o risco de erros na administração de medicamentos, podemos citar: padronização desde a compra seguida do cadastro e prescrição do medicamento, restrição de acesso aos medicamentos, rótulos e alertas automatizados e verificação em dupla checagem por profissionais diferentes ...
O que podemos fazer para garantir a segurança e eficácia dos medicamentos?O processo para garantir a qualidade, a segurança e a eficácia dos medicamentos fundamenta-se no cumprimento da regulamentação sanitária, destacando-se as atividades de inspeção e fiscalização, com as quais é feita a verificação regular e sistemática.
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