Nessa aula veremos que quando temos uma proporção entre três ou mais grandezas, trata-se de um regra de três composta. Antes de resolvê-la precisamos identificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais. Para isso usaremos as letras D e I para melhor identificação. Em seguida, veremos um modo de resolver questões desse assunto que valerá para todos os casos, independente do número de grandezas. Show
A intertextualidade é a presença textual de elementos semânticos e/ou formais que se referem a outros textos produzidos anteriormente. Ela pode se manifestar de modo explícito, permitindo que o leitor identifique a presença de outros textos, ou de modo implícito, sendo identificada somente por quem já conhece a referência. Por meio dessa relação entre diferentes textos, a intertextualidade permite uma ampliação do sentido, na medida em que cria novas possibilidades e desloca sentidos. Desse modo, ela pode ser utilizada para melhorar uma explicação, apresentar uma crítica, propor uma nova perspectiva, produzir humor etc. Leia também: Texto de divulgação científica – gênero que apresenta ao público leigo informações de cunho científico Tópicos deste artigoO que é intertextualidade?A intertextualidade se refere à presença de elementos formais ou semânticos de textos, já produzidos, em uma nova produção textual. Em outras palavras, refere-se aos textos que apresentam, integral ou parcialmente, partes semelhantes ou idênticas de outros textos produzidos anteriormente. Essa intertextualidade pode ser indicada explicitamente no texto ou pode vir “disfarçada” pela linguagem do autor. Em todo caso, para que o sentido da relação estabelecida seja compreendido, o leitor precisa identificar as marcas intertextuais e, em alguns casos, conhecer e compreender o texto anterior. Em trabalhos científicos, como artigos e dissertações, é comum haver citação de ideias ou informações de outros textos. A citação pode ser direta, cópia integral do trecho necessário, ou indireta, quando se explica a informação desejada com suas próprias palavras. As duas formas compreendem a intertextualidade, pois aproveitam ideias já produzidas para contribuir com as novas informações. A intertextualidade também pode ocorrer no nível formal, quando o autor repete elementos da estrutura anterior, mas altera outros aspectos, construindo, com isso, um novo texto, com ligações explícitas com a produção anterior. É muito comum nos gêneros artísticos, como poesia e música, em textos publicitários etc. Tipos de intertextualidadeA intertextualidade também ocorre com textos visuais, como nesta releitura de “A Última Santa Ceia”.
Exemplo: Como diria o poeta, amanhã é outro dia. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
Exemplo: “Minha terra tem macieiras da Califórnia Murilo Mendes
Exemplo: “Meus olhos brasileiros se fecham saudosos Carlos Drummond de Andrade
“Apesar de você amanhã há de ser outro dia.” Chico Buarque
Exemplo: Segundo Sócrates, “Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância”, logo, de nada adianta ter acúmulo de informações, quando não se aplica a autocrítica e a reflexão como ferramentas de reconhecimento das potências e limites do nosso conhecimento. Veja também: Anúncio publicitário – gênero cuja função é de apresentar produtos/marcas para um público amplo Diferenças entre intertextualidade implícita e intertextualidade explícitaA intertextualidade pode se expressar de dois modos: implícito ou explícito. O modo implícito enquadra as produções que, apesar de referenciarem informações, conceitos e dados já apresentados por textos anteriores, não o farão com cópias integrais nem com indicação explícita. Assim como a paráfrase de Drummond, a intertextualidade implícita cita sem evidenciar ou anunciar. Caso o leitor não conheça o texto anterior, pode encontrar dificuldades de perceber alguma relação estabelecida. Já a intertextualidade explícita é aquela que se expressa diretamente na superfície textual, ou seja, apresenta semelhanças ou cópia de trechos do texto original. Nesse processo, mesmo que o autor não conheça o primeiro texto, ele identificará, ao menos, que existe uma referência a outra produção. Exemplos de intertextualidadeA intertextualidade é presente em diferentes gêneros textuais, mas tem um espaço privilegiado nos gêneros artísticos. Nesses contextos, ela é utilizada, também, como ferramenta de inspiração e criatividade, pois provoca uma ressignificação de textos já conhecidos, em novos contextos. Segue alguns exemplos de intertextualidade em gêneros textuais artísticos:
“De Jackson do Pandeiro, nem Cremilda (Lenine) A música do cantor brasileiro Lenine apresenta uma declaração de amor do eu lírico à sua musa inspiradora. Na letra, o poeta faz referência a diferentes musas, já reconhecidas socialmente, que são inspirações de outros, mas não dele, pois a sua única musa é sua amada, verdade confirmada em “só você”, contrapondo-se à enumeração de musas referenciadas.
“Minha terra tem palmares Minha terra tem mais rosas (Oswald de Andrade) No segundo exemplo, poema de Oswald de Andrade, encontramos a intertextualidade com o poema “Canção do Exílio”, publicado anteriormente pelo poeta Gonçalves Dias. O segundo texto apresenta elementos que evidenciam essa relação, como a repetição de expressões como “Minha terra”, "palmares”, “gorjeia”, “daqui”, “lá”.
A Mona Lisa é um dos textos que mais apresenta releituras, exemplificando a relação de pontos de intertextualidade com a obra original. Nas duas imagens anteriores, é possível reconhecer a referência ao quadro de Leonardo da Vinci — a posição das mãos, a paleta de cores, o cabelo, a posição do corpo, entre outros detalhes. Percebe-se que, mesmo com tantas semelhanças, os dois textos apresentam novos sentidos para a imagem, cada um com sua assinatura específica. Qual foi a intencionalidade do autor ao citar no primeiro?A intencionalidade do autor ao citar a série britânica no primeiro parágrafo se deve ao fato de apresentar sua tese, usando-a como exemplo. c. Ele optou por esse gênero para poder apresentar aos leitores que desconhecem o filme, qual seria o enredo do mesmo e, assim, poderem prosseguir na leitura da sua crítica.
Que maneira o resenhista conclui a resenha crítica do filme O Diário de uma Princesa?Resposta. Resposta:convidando o público para assistir o filme.
Porque Miá a adolescente Norte→ Logo, segundo as informações do filme notamos que Mia precisa aprender a conviver com a realeza porque é a nova princesa de Genóvia.
Em que aspectos esse gênero textual se aproxima?Resposta. Resposta: Os aspectos que fazem com que este texto se aproxime de algo dissertativo argumentativo estão na opinião do autor da resenha sobre o filme.
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