Qual era a atividade econômica da Amazônia em 1970?

  • Entrar
  • Assine
  • Gerais
  • Pol�tica
  • Economia
  • Nacional
  • Internacional
  • DiversEM
  • Sa�de
  • Colunistas
  • Cultura
  • Educa��o
  • Elei��es

  • Regi�es de Minas
  • Opini�o
  • Especiais
  • #PRAENTENDER
  • Emprego
  • Charges
  • Turismo
  • Ci�ncia
  • Coronav�rus
  • Pensar
  • Podcast
  • Superesportes
    • Capa
    • Am�rica
    • Atl�tico
    • Cruzeiro

  • Agropecu�rio
  • Entretenimento
  • Divirta-se
  • Capa do Dia

  • Portal Uai
  • TV Alterosa
  • Parceiros
  • Blogs
  • Aqui
  • Vrum
  • Sou BH

  • Assine
  • Anuncie
  • Newsletter
  • Classificados

  • Clube do Assinante
  • EM Digital
  • Espa�o do Leitor
  • Fale com o EM
  • Perguntas Frequentes

  • Publicidade Legal EM
  • Publicidade Legal Aqui
  • Conte�do Patrocinado
  • Pol�tica de privacidade

A região Norte do Brasil tem como principal característica a presença da Amazônia, com sua combinação de floresta, rios caudalosos e grande biodiversidade, o que a torna uma área única em todo o planeta. A ocupação da floresta foi realizada logo no início da ocupação espanhola e portuguesa, mas muito limitada devido aos problemas de ordem técnica para atravessar seus rios e transpor a mata densa.

A 1ª expedição registrada em direção à Amazônia ocorreu no final do século XV, pelo espanhol Vincent Pizarro, que chamou a região de Santa Maria de la Mar Dulce, referindo-se ao rio Amazonas, que em razão do grande volume de água de sua foz foi confundido com um mar, sendo chamado de Marañón, que significa “mar ou não”.

No século XVI, os irmãos Francisco e Gonçalo Pizarro, que comandaram a destruição do Império Inca, organizaram diversas expedições para desbravar a região a partir das nascentes do rio Amazonas nos Andes em busca do El Dorado, lendária cidade do ouro. Neste período, a exploração da região se consolidou pelo extrativismo de madeira, sementes oleaginosas e corantes, com destaque para a exploração do pau-brasil. Além disso, promoveu a escravização, aculturação e o genocídio de milhares de indígenas.

Após a efetivação do Tratado de Madrid, em 1750, acordo que substituiu o Tratado de Tordesilhas no sentido de dividir os territórios que pertenciam a espanhóis e portugueses, Portugal intensificou a ocupação das terras amazônicas com a criação da Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, no intuito de organizar a produção de drogas do sertão realizada na região e comercializada com a Europa.

Durante o século XIX teve início na região Norte o Ciclo da Borracha (1870-1910). O látex extraído da seringueira sempre foi de conhecimento dos índios, que o utilizavam para a impermeabilização de materiais e para a confecção de combustíveis e tochas. Com o avanço da industrialização nos países centrais e as descobertas do processo de vulcanização e do pneumático, aumentou a demanda pela borracha, cuja extração, ainda em 1840, começou a prosperar a região.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

O processo atraiu um grande contingente de população proveniente da região Nordeste, em geral os imigrantes que fugiam da seca, ao mesmo tempo em que ocorreu uma grande pressão internacional pelo aumento da produção. Em 1876, foram contrabandeadas algumas mudas de seringueira para a Inglaterra, que foram plantadas em colônias inglesas asiáticas, em destaque Índia, Malásia e Ceilão – atual Sri-Lanka, exercendo uma enorme concorrência com a borracha produzida no Brasil.

Em 1912 começou o declínio da produção de borracha na Amazônia, causando desemprego e fuga de capitais. No período entre guerras (1929-1946) houve um refluxo, em razão dos interesses norte-americanos, viabilizados na construção da Fordlândia, que tinha como intuito fornecer pneus para as fábricas da Ford. Em geral, o ciclo da borracha obteve como resultados:

  • Compra do Acre junto à Bolívia (1903);
  • Construção das ferrovias Madeira-Mamoré (1903) e Belém-Bragança (1908);
  • Aumento dos movimentos migratórios para a região (espanhóis, franceses, açorianos e principalmente cearenses que fugiam das secas);
  • Consolidação da lógica predatória e desmatamento.
  • Crescimento urbano das cidades de Manaus e Belém.


Júlio César Lázaro da Silva
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP
Mestre em Geografia Humana pela Universidade Estadual Paulista - UNESP

Apesar da existência do pólo industrial da Zona Franca de Manaus, a principal atividade econômica do Estado do Amazonas está vinculada às atividades primárias, que correspondem, em geral, a uma produção que agrega pouco valor no produto.

Diante disso, as principais atividades econômicas praticadas no Estado são: extração vegetal, mineral e animal, denominados respectivamente de extrativismo.

Na extração mineral são obtidos, principalmente, calcário e estanho, na extração vegetal existe a atividade madeireira, retirada de castanha-do-pará, coletas de frutas regionais, borracha e na extração animal, a pesca.

Na capital do Estado concentra o principal centro industrial, a Zona Franca de Manaus, nesse setor produtivo amazonense destaca-se principalmente a produção de eletroeletrônicos, motocicletas, além do beneficiamento de alguns minérios e alimentos.

Na agricultura são produzidos, entre outros, arroz, banana, laranja e mandioca. Outra fonte de renda é o turismo, uma vez que o Estado abriga uma das restritas áreas ainda preservadas no mundo, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o ecoturismo é o segmento que mais cresce no Estado, cerca de 6% ao ano.

Características gerais da economia amazonense:

Participação no PIB nacional: 2,0%

Composição do PIB estadual:
Agropecuário: 3,6%.
Indústria: 69,9%.
Prestação de serviços: 26,5%.

Volume em exportação: 2,1 bilhões de dólares.
Telefones e celulares: 48,7%.
Eletroeletrônicos: 19,5%.
Extrato para bebidas: 8,3%.
Motos e motopeças: 7,7%.
Máquinas copiadoras e acessórios: 3,6%.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

FREITAS, Eduardo de. "Economia do Amazonas"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/economia-amazonas.htm. Acesso em 26 de novembro de 2022.

De estudante para estudante


Mande sua pergunta

Qual era a atividade econômica da Amazônia 1970?

Mineração: Atividade desenvolvida sobretudo a partir da década de 1970, pelo projeto Radam-Brasil, quando se descobriu a maior concentração de minérios na Amazônia.

O que aconteceu na Amazônia a partir da década de 1970?

A maior transformação das florestas amazônicas e o subsequente desmatamento aconteceu na década de 1970, impulsionados por políticas governamentais de modernização da infraestrutura e de promoção da expansão agrícola e da mineração.

Quais atividades econômicas contribuem para o desmatamento na Amazônia a partir da década de 1970?

Por trás da derrubada da mata e do fogo, estão poderosos interesses econômicos: a criação de gado, o comércio ilegal de madeira e a produção de soja.

Quais as principais características da ocupação da Amazônia a partir de 1970?

1970 – A população da Amazônia Legal atinge a quantia de 7 milhões de habitantes, reflexo das políticas públicas para a ocupação do território, no entanto, os problemas ambientais gerados são desastrosos, a área desmatada da Amazônia chega a 14 milhões de hectares.