Objetivos:
• Alinhar a Auditoria Interna com a estratégia da empresa;• Elaborar um programa de trabalho de Auditoria Interna capaz de avaliar os riscos e controles mais significativos;
• Identificar projetos de alto resultado financeiro e otimização operacional;
• Adquirir boas práticas com a análise de Casos de Sucesso;
• Obter insights para resolver problemas e desafios antigos e não solucionados.
Público Alvo:
Auditores internos, gestores de áreas como financeira, Compliance, gestão controllers, segurança da informação que necessitam compreender técnicas efetivas de Auditoria.Programa:
(Baixe o programa) Módulo 1 - Auditoria - seu papel frente às novas necessidades• Alinhamento de conceitos.
• Visão histórica da evolução da auditoria.
• Análise do contexto do ambiente de negócios.
• Análise do contexto profissional dos profissionais da área - novas atribuições e desafios.
• Alinhamento das atividades ao plano estratégico da organização.
• As três Linhas de Defesa - Revisado.
• As diferenças entre Auditoria Interna, Compliance, Controles Internos e Gestão de Riscos.
• Os 8 atributos essenciais da Auditoria (PwC).
Módulo 2 - Planejamento dos Trabalhos da Auditoria Interna
• Análise Geral de Riscos - AGR.
• Matriz de riscos e prioridades da auditoria.
Módulo 3 - Auditoria Interna com enfoque em objetivos, riscos e controles presentes em processos corporativos
Módulo 4 - Apoio dos
serviços de especialistas
Como encontrar os melhores, como comparar as propostas, como contratar e como receber o que precisa.
Módulo 5 - Redação de Relatórios
• Tipos de relatório de acordo com a situação e necessidade.
• Draft do relatório.
• Reunião de encerramento dos trabalhos.
• Relatório final.
• Monitoramento da implementação de recomendações.
Módulo 6 - Auditoria de Fraudes e Atos
Ilícitos
• Condições que facilitam a fraude.
• Sinais de alarme.
• Evidenciação de fraudes.
• Investigação de fraudes.
• Tipos de fraudes.
• Ética e prevenção de fraudes.
• Fraudes x Risco Operacional.
• Novas técnicas de prevenção – Gestão da Dimensão Humana do Risco.
Instrutor(a):
Lineu Marques Especialista em Auditoria, Compliance e Controladoria
Formação em Ciências Contábeis, Administração de Empresas e complementação com MBA - FGV. Carreira focada em finanças e processos - prevenção e investigação de fraudes e soluções avançadas de prevenção de perdas no varejo, auditoria interna, compliance, gestão de riscos, controles e processos e governança corporativa. Atuou como Auditor, Controller, Compliance Officer e Gerente de Projetos. Experiência em empresas como Arthur Andersen, Deloitte e Ernst & Young atendendo empresas como Shell, M.Oficcer, Luis Vuitton, Société Générale, Sodexo, Unibanco, Grupo Votorantim, Braskem, Volkswagen, Ambev, Microservice e CCR. Professor Universitário de Sistemas de Informação Gerencial e de Auditoria (FIA, Faculdades Anhanguera e AEMS - Três Lagoas - MS). Instrutor técnico para equipes de auditoria de indústrias, bancos e varejo.
Formato:
OnlineAtrav�s da plataforma Zoom.
Instru��es de acesso:
Website: multicursos.com.br/online
Pergunte-nos sobre este Treinamento:
Por diversas vezes tenho sido questionado pelas organizações (e também pelos auditores) sobre qual é o papel da auditoria interna no processo de‘compliance’ corporativo. Minha resposta, que algumas vezes cria discussões, é que o papel da auditoria continua o mesmo: fazer a avaliação dos processos de gestão, nada foi alterado.
Entendo que o termo “compliance”, após a promulgação da Lei Anticorrupção, esta mais presente nas agendas da alta administração, contudo nada disso é novo e não deveria causar nem surpresa ou espanto. O que acontece é que as empresas, na figura de seus gestores, sempre deixaram este tema de lado, como também acontece com o sistema de controles internos ou com o processo de gerenciamento de riscos.
Antes de continuar, precisamos entender que, em essência, o termo ‘compliance’ significa estar em conformidade com algum padrão ou critério, que pode ser uma lei, norma, regulamento, política, melhores práticas e qualquer outro paradigma.
Estar em conformidade é uma atitude, não é um sistema, programa ou muito menos uma política especifica. Estar em conformidade é um conjunto de ações que permeia todos os níveis hierárquicos de uma corporação.
A alta gestão participa neste processo definindo as políticas operacionais, incluindo os códigos de ética e conduta, liderando sua aplicação e seu cumprimento. Ela define o “tom” para toda a organização, através do seu irrestrito comprometimento com a ética e com as melhores práticas.
Os gestores e tomadores de decisão devem, por sua vez, nortear as atividades e processos pelos quais são responsáveis, observando a aplicação e o cumprimento das políticas, leis, normas, regulamentos e melhores práticas nas diversas atividades de transação.
Então, fica claro que a responsabilidade sobre o processo de ‘compliance’ é dos gestores e principalmente da alta gestão, não há dúvidas sobre isso!
Outro ponto importante a mencionar é que o sistema de controles internos tem, entre outros, o objetivo de permitir que a organização esteja em ‘compliance’ com leis, normas, regulamentos, políticas e procedimentos. O controle interno é uma resposta ao risco de não conformidade do qual a empresa esta exposta. Lembro que a alta administração e os gestores também são responsáveis pelo gerenciamento de riscos e por esse sistema.
Ou seja, podemos afirmar que a auditoria interna não é responsável nem pelo processo de“compliance”, controle interno ou gestão de riscos corporativos.
Então, qual é o papel da auditoria interna?
Para responder vamos rever, de forma resumida, o conceito de auditoria interna segundo o Instituto dos Auditores Internos (IIA):
“Auditoria interna é uma atividade independente e objetiva que tem por finalidade agregar valor à organização, através de trabalhos de avaliação e consultoria. Ela se utiliza de um processo disciplinado e sistematizado para avaliar os processos de governança, gerenciamento de riscos e controles internos”.
Agora fica claro que a auditoria interna tem como objetivo fundamental avaliar se a corporação, através do processo de gerenciamento de riscos, conhece e administra seus principais riscos e se o sistema de controle interno é suficiente para mitigar ameaças operacionais, incluindo os riscos de conformidade.
Nesse contexto, a auditoria interna realiza dois tipos básicos de avaliação: Auditoria de regularidade e de desempenho, também conhecida como operacional.
Na de regularidade, avalia se as transações foram realizadas em conformidade com as leis, normas, regulamentos, políticas e procedimentos. Já na auditoria de desempenho, analisa, com base nos riscos envolvidos, se os processos de transação contam com controles internos para mitigar os riscos inerentes, conformidade, TI e fraude.
Desta forma, posso concluir que o papel da auditoria interna no processo de ‘compliance’ é avaliar se a organização esta realizando a gestão dos riscos e controles internos efetivamente, identificando oportunidades e recomendando as melhorias necessárias.
Eduardo Pardini – Sócio principal, responsável pelos projetos de governança, gestão de riscos, controles internos e auditoria interna da Crossover Consulting & Auditing. É diretor executivo do Internal Control institute – chapter Brasil, palestrante e instrutor do IIA Brasil