Qual e a diferença de aplicação entre a medicina nuclear e a radiografia?

A medicina nuclear, assim como a radiologia, também é uma área de diagnóstico por imagem. Seu funcionamento é simples e baseado em reações químicas do metabolismo do organismo humano.

Precisão e eficácia com poucos efeitos colaterais são os grandes diferenciais da medicina nuclear no tratamento de diferentes tipos de câncer.

A especialidade médica é inovadora e está crescendo rápido por oferecer novas alternativas de tratamento contra tumores.

Neste texto falaremos sobre:

O que é a medicina nuclear?

A medicina nuclear é uma especialidade médica que, utilizando métodos seguros, praticamente indolores e não invasivos, emprega materiais radioativos com finalidade diagnóstica e terapêutica.

As substâncias radioativas (radiofármacos) agem como ferramenta para acessar o funcionamento dos órgãos e tecidos vivos, realizando imagens, diagnósticos e, também, tratamentos.

Ao contrário de outros procedimentos radiológicos, a medicina nuclear permite que tecidos sejam avaliados, visualizando detalhes e alterações, mesmo quando não existem mudanças no corpo.

Desse modo, a detecção de doenças ainda em estágio inicial com a medicina nuclear tem maiores chances e, consequentemente, elevadas possibilidades de tratamentos adequados que possam contribuir para a cura do paciente.

Há poucas contraindicações ao procedimento, e, por isso, idosos, recém-nascidos ou pacientes debilitados podem realizá-lo com baixo risco. Restringe-se a realização dos exames em gestantes e em pacientes que estão amamentando.

Quando surgiu essa vertente?

Qual e a diferença de aplicação entre a medicina nuclear e a radiografia?

A medicina nuclear surgiu em 1923, quando o químico George de Hevesy utilizou um traçador natural em uma exploração biológica.

A primeira aplicação em seres humanos ocorreu em 1927 quando Blumgart e Weiss injetaram uma solução aquosa contendo Radônio para medir, com o auxílio de detectores de radiação, o trânsito do sangue de um braço para o outro, porém, ainda não era possível ter imagens desse estudo.

Em 1934, isótopos foram aplicados no campo do diagnóstico quando foram iniciados estudos da fisiologia da glândula tireóide, utilizando isótopos artificiais do iodo.

Após 5 anos, em 1939, ocorreram as primeiras aplicações terapêuticas dos isótopos artificiais de iodo 131 para o tratamento das doenças tireoidianas.

A fase laboratorial da medicina nuclear tomou impulso a partir do ano de 1956 quando começou a evolução dos processos de análises de fluídos orgânicos mediante a utilização de traçadores, técnica conhecida como radioimunoanálise.

Principais aplicabilidades e tratamentos

Hoje, a medicina nuclear atua em diversas áreas como cardiologia, oncologia, hematologia, neurologia, entre tantas outras. Ela pode ser aplicada tanto no diagnóstico quanto no tratamento de diversas doenças.

Com o uso de substâncias a medicina nuclear é capaz de diagnosticar diversas doenças, que incluem embolia pulmonar, infecções agudas e infarto do miocárdio, câncer, obstruções renais, demências entre outros.

A medicina nuclear pode também definir o tipo e extensão do câncer no organismo, o que irá ajudar o oncologista na decisão sobre a conduta terapêutica mais adequada para cada caso (terapia alvo).

Qual a importância da medicina nuclear?

A medicina nuclear se baseia na administração, ao paciente, de pequenas quantidades de materiais radioativos.

Dessa forma, esses materiais são metabolizados e emitem radiação (geralmente na forma de raios gama), detectada por equipamentos especiais.

Os exames da medicina nuclear diferem de outras formas de diagnóstico por imagem em função de sua precisão e da capacidade de identificar doenças em fase inicial, quando alterações anatômicas nas células ainda não podem ser observadas por outros métodos.

Mais do que uma técnica diagnóstica de alta qualidade, a medicina nuclear é, também, a base para importantes métodos terapêuticos, utilizados há várias décadas em tratamentos para câncer e outras doenças.

Diferença entre medicina nuclear e radiologia convencional

Qual e a diferença de aplicação entre a medicina nuclear e a radiografia?

Apesar de serem especialidades médicas que utilizam a radiação para obter imagens e diagnósticos, as duas áreas são distintas e têm indicações e resultados diferentes.

No caso da radiologia, os diagnósticos permitem uma análise das alterações morfológicas das estruturas internas do corpo da pessoa examinada, ou seja, das mudanças ocorridas em seu formato.

Já na medicina nuclear, os resultados permitem a análise do funcionamento dessas estruturas.

O método de aquisição das imagens também é diferente. Na medicina nuclear o paciente recebe a substância radioativa e os detectores das máquinas captam a radiação.

Na radiologia, o aparelho em questão é quem emite a radiação.

Como funciona a medicina nuclear?

A medicina nuclear funciona no diagnóstico, acompanhamento e auxílio na elaboração do tratamento médico.

Por isso, ela é muito utilizada por clínicos, cardiologistas e cirurgiões, em especial para a abordagem da doença arterial coronária, das neoplasias, da insuficiência vascular cerebral, das demências, da epilepsia, das doenças endócrinas, pulmonares, renais, hepáticas e osteomusculares, entre outras.

Quais são os tipos de medicina nuclear?

  • Medicina nuclear diagnóstica

Por meio de procedimentos como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, os médicos podem obter imagens nítidas do interior do organismo para identificar tecidos acometidos, diferenciá-los de áreas saudáveis, avaliar volume e dimensões, assim por diante.

A avaliação funcional das imagens realizadas pela medicina nuclear traz, muitas vezes, informações diagnósticas de forma precoce em diferentes doenças, possibilitando que sejam tratadas em estágios iniciais, quando existe uma maior chance de bom prognóstico.

  • Medicina nuclear terapêutica

Em síntese, os radiofármacos também podem ser ministrados para a realização de inúmeras terapias não oncológicas. Isso inclui tratamentos de hipertireoidismo, osteoartrite, artrite hemofílica, dores ósseas, artrite reumatóide, entre outros.

Quais são os exames de medicina nuclear?

Qual e a diferença de aplicação entre a medicina nuclear e a radiografia?

A medicina nuclear pode ser aplicada na detecção de doenças em seus estágios mais iniciais. Por exemplo, antes que causem alterações estruturais detectáveis por exames anatômicos. Os exames utilizados em medicina nuclear são:

  • Cintilografia óssea

Um exame de imagem de todo o esqueleto, realizado através da injeção venosa de uma substância radioativa que se concentra nos ossos, principalmente nas células de maior atividade metabólica.

Posteriormente é captada como imagem por uma câmara especial.

  • Gamagrafia com gálio

Trata-se de um exame de imagem realizado em doses baixas de radioisótopo ou isótopo radioativo, com o objetivo de obter a visualização da sua distribuição no esqueleto ou em algum órgão.

Nesse caso em específico é realizado através do uso do gálio, utilizado para detectar câncer.

  • Tomografia por emissão de pósitrons (PET scan)

Denominação dada a um exame de imagem da medicina nuclear que utiliza radionuclídeos, que emitem um positrão (antipartícula do elétron) no momento da desintegração, o qual é detectado para formar as imagens do exame.

  • Gamagrafia de tireoide

Um exame de imagem que utiliza doses baixas de radioisótopo ou isótopo radioativo, com o objetivo de avaliar a condição da tireoide.

Áreas de atuação dos profissionais da medicina nuclear

O médico nuclear é responsável por coordenar exames e tratamentos que usam radiação ionizante, além de emitir laudos e pareceres, administrar doses de radiofármacos e realizar diagnósticos.

A rotina do médico nuclear envolve diagnóstico por imagem na maior parte do tempo, chegando a até 100% das atividades para alguns profissionais que não atuam com terapias.

Ele atua em conjunto com outros médicos e pode atuar em diversas áreas como a oncologia, cardiologia e neurologia.

Incidência de profissionais da medicina nuclear no Brasil

Dada a sensibilidade e especificidade dos materiais utilizados, é de se esperar que a medicina nuclear no Brasil seja polarizada nos grandes centros econômicos e populacionais.

No Brasil, há apenas 14 centros produtores de radioisótopos, 64% nas regiões Sul e Sudeste, e nenhum na região Norte.

De acordo com dados da CNEN, em 2010 havia 342 clínicas de medicina nuclear no país. Médicos especializados na área somavam 353, e havia 187 supervisores.

Em 2017, um levantamento da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear apontava 430 clínicas habilitadas a fornecer serviços de medicina nuclear no país – um crescimento de 20% em uma década.

 A entidade, ainda, estimou em 5% o crescimento anual do mercado a partir de 2018.

Como está o mercado de trabalho para essa especialidade?

Como existem poucos especialistas nessa área médica, as oportunidades de se inserir no mercado são promissoras e, de acordo com o Conselho Federal de Medicina, há pouco mais de 900 especialistas em Medicina Nuclear no Brasil.

Em geral, a média salarial é de cerca de 4 mil reais por 20 horas de trabalho, segundo dados do novo CAGED. Mas os ganhos podem ser variáveis, já que a falta de profissionais na área faz com que a jornada diária de trabalho chegue a 12 horas!

Há também excelentes oportunidades de concursos públicos e na indústria farmacêutica com pesquisas de novos fármacos, tecnologias e procedimentos.

Qual é a faixa salarial de médicos nucleares?

Um médico especialista em medicina nuclear, geralmente, ganha um salário em torno de R$5.094,33 para uma jornada de trabalho de 15 horas semanais, podendo chegar a R$ 23.117,00.

Vale destacar que a remuneração na área vai variar de acordo com a qualificação e a experiência do profissional.

O que é preciso para se especializar em medicina nuclear?

Qual e a diferença de aplicação entre a medicina nuclear e a radiografia?

Para se especializar em medicina nuclear é preciso fazer a graduação em medicina. Com a conclusão do curso e com o CRM em mãos, o passo a seguir é realizar uma especialização em medicina nuclear, ou seja, a residência médica na área.

Tal especialização pode ser realizada nos estabelecimentos credenciados à SBMN, de acordo com uma lista disponibilizada pela Sociedade.

Essa especialidade é uma profissão do futuro?

Qual e a diferença de aplicação entre a medicina nuclear e a radiografia?

A medicina nuclear é uma área em franca expansão, o que faz com que o mercado de trabalho para os médicos especialistas nesta área seja muito favorável.

O uso da medicina nuclear cresceu muito nos últimos anos, por conta dos avanços da tecnologia, da inclusão de imagens híbridas e da introdução de novos radiofármacos para o diagnóstico e a terapia dos pacientes.

Com os avanços da nanotecnologia, essa especialidade tem se expandido a partir de radiofármacos que permitem o direcionamento diretamente às células doentes.

Além disso, a taxa de desemprego é praticamente nula, porque cada vez mais existe uma procura maior pelos serviços do médico nuclear e existem poucos profissionais qualificados na área.

É possível trabalhar com medicina nuclear via Teleconsulta?

Qual e a diferença de aplicação entre a medicina nuclear e a radiografia?

A medicina nuclear trabalha com o diagnóstico por imagem, logo, é possível utilizar os laudos online para a comunicação a distância entre profissionais de laboratórios, hospitais, clínicas e consultórios.

Com os laudos online, os profissionais que utilizam a medicina nuclear ganham tempo para focar em etapas estratégicas do tratamento e ainda gastam menos.

Por exemplo, uma clínica pode realizar o exame e enviar as imagens geradas para um médico especialista que dará seu parecer sobre o diagnóstico.

O laudo costuma ser elaborado e enviado em até 24 horas para o solicitante. O documento fica disponível na internet, podendo ser acessado e baixado de qualquer lugar e por qualquer pessoa.

O ideal é que a instituição, como a clínica, tenha uma solução de Teleconsulta integrada ao prontuário eletrônico do paciente, de preferência em um sistema na nuvem, para garantir agilidade, segurança e praticidade para todos os envolvidos.

Assim, ao fazer uma Teleconsulta com o paciente, é possível compartilhar a tela para mostrar o laudo online, fazer anotações diretamente no prontuário eletrônico e garantir que esses dados sigilosos não saiam do ambiente seguro do sistema.

Conheça mais sobre a Teleconsulta em nosso kit gratuito com materiais, depoimentos de médicos e ferramentas:

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Confira como otimizar seus atendimentos de Teleconsulta

No quesito prática, a Teleconsulta traz benefícios para ambos os lados: médico e paciente.

Uma dica essencial para o bom atendimento da Telemedicina é o acesso ao histórico do paciente. Assim como na clínica, manter a ficha de atendimento atualizada ajuda o médico a otimizar o tempo da consulta.

Com as informações em tela, o médico pode entender, por meio das prescrições médicas ou exames realizados anteriormente, como está o quadro atual de saúde do paciente.

Por isso, um sistema de Teleconsulta deve ter ferramentas como compartilhamento de tela, gravação das consultas, termo de consentimento para pacientes e segurança de dados.

Para atender seus pacientes a distância com qualidade e segurança, é essencial ter um sistema médico que seja prático e ofereça diferenciais que te destaquem da concorrência.

Aprenda mais sobre a prática da Telemedicina no Brasil em nosso vídeo:

4 dicas para otimizar a sua gestão médica

1. Automatize os processos e use a tecnologia ao seu favor

Qual e a diferença de aplicação entre a medicina nuclear e a radiografia?

Uma das formas mais práticas de ter mais tempo é contar com a tecnologia para automatizar tarefas mecânicas e repetitivas, além de centralizar ferramentas em um único local.

Um gestor de uma instituição de saúde, como uma clínica, sabe que existem vários processos envolvidos na rotina médica, como recepção ao paciente, atendimento, recebimento de exames, pós-consulta, gestão da instituição, entre outros.

Quando os profissionais de saúde estão presos no papel ou em um sistema antigo que não atende as necessidades, mesmo processos como o da medicina nuclear, se tornam excessivamente complexos e demorados.

Com soluções que automatizam tarefas, como agenda com lembretes de consulta automáticos, relatórios financeiros gerados pelo software médico, Teleconsulta com envio de termo de consentimento para paciente, entre outras ferramentas, é possível ter mais tempo para atender pacientes com ainda mais qualidade.

2. Faça um planejamento prévio da sua rotina semanal

Data de entrega de tarefas, reuniões, datas comemorativas, compromissos pessoais e profissionais. Em uma semana, muitas questões importantes podem surgir.

Assim, é essencial saber lidar com a organização das datas e horários dos eventos para otimizar seu tempo e se planejar melhor.

Em resumo, um planejamento prévio da sua rotina semanal serve para:

  • organizar a rotina;
  • reduzir o estresse por atividades acumuladas;
  • melhorar a qualidade do resultado obtido com as tarefas;
  • e aumentar a qualidade de vida, já que, ao poupar seu tempo, possibilita uma maior abertura para tempo livre e espaços destinados ao lazer, autocuidado e tempo em família.

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3. Estabeleça um limite mínimo e máximo de esforço

Produtividade não significa se esforçar em excesso, mas também não é sobre procrastinar e não cumprir seu papel na sua organização ou família.

Melhor do que colocar todo seu esforço na segunda e passar o resto da semana super cansado, é manter um ritmo constante de produção, ou seja, ter um limite mínimo e máximo de esforço.

Como funciona: hoje, não vou fazer menos do que X e nem mais do que Y. Não vou trabalhar mais do que consigo descansar.

Na prática, se você estabelece que não vai atender menos do que 10 pacientes mas não mais do que 30, mesmo que você tenha tempo ou energia para atender mais, esse limite não será ultrapassado.

Saiba mais no artigo: Gestão do tempo para médicos: como ter mais produtividade

4. Estabeleça períodos de descanso

Qual e a diferença de aplicação entre a medicina nuclear e a radiografia?

Ao atingir um nível muito alto de exaustão mental, não conseguimos desenvolver muito bem os pensamentos.

Nossa atenção fica reduzida, temos dificuldade de compreender coisas simples e a chance de deixarmos passar informações importantes aumenta.

Quando não nos alimentamos corretamente, não dormimos e não estamos em uma rotina de recuperação das energias físicas e mentais, a produtividade cai de forma vertiginosa e ficamos expostos à doenças e acidentes de trabalho.

Por isso, para manter um trabalho de qualidade e eficiente é preciso estabelecer períodos de descanso e se afastar da atividade médica por um tempo. Como resultado, isso manterá a saúde física e mental mais saudáveis.

Conclusão

Qual e a diferença de aplicação entre a medicina nuclear e a radiografia?

Um dos benefícios da medicina nuclear é que, por meio de um exame simples, é possível coletar imagens internas do corpo do paciente, como se fosse tirar uma fotografia.

Isso significa que os médicos podem definir como realizar cirurgias por meio de formas menos invasivas.

Com a tecnologia usada na medicina, foi possível salvar muitas vidas, pois os recursos avançados proporcionam melhor forma de cuidar dos pacientes, restabelecendo a saúde e a qualidade de vida.

Além disso, é uma área com um grande potencial de crescimento e que terá um futuro promissor.

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Qual e a diferença de aplicação entre a medicina nuclear e a radiografia?

Qual é a diferença de aplicação entre a medicina nuclear e a radiografia?

No caso da radiologia, os diagnósticos permitem uma análise das alterações morfológicas das estruturas internas do corpo da pessoa examinada, ou seja, das mudanças ocorridas em seu formato. Já na medicina nuclear, os resultados permitem a análise do funcionamento dessas estruturas.

Quais as diferenças entre a medicina nuclear a outras áreas da radiologia diagnóstica?

A grande diferença em relação à Radiologia é que as imagens da Medicina Nuclear não são puramente anatômicas, estáticas – são funcionais, fisiológicas. O método de aquisição das imagens também é diferente: o paciente é que recebe a substância radioativa e quem capta a radiação são os detectores das máquinas.

Qual a principal diferença entre medicina nuclear e os demais exames de imagem?

Diferente dos exames de imagem convencionais, como radiografia, ressonância magnética e ultrassom, a medicina nuclear tem como base analisar a função dos tecidos e dos órgãos. Ela avalia a fisiologia e o metabolismo do corpo.

O que é medicina nuclear e quais as principais aplicações?

A medicina nuclear é uma especialidade médica que usa pequenas quantidades de substâncias radioativas, por meio dos denominados radiofármacos, para realizar exames diagnósticos e tratamentos terapêuticos e auxiliar alguns procedimentos cirúrgicos.