Nos últimos anos, poucos temas foram tão discutidos por educadores, acadêmicos e membros do governo quanto a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Elaborado entre 2015 e 2017, o documento codifica quais aprendizagens deverão ser utilizadas pelas escolas das redes públicas e privada de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Show
Partindo de uma análise dos currículos de escolas de todo o país realizada por 116 especialistas (funcionários de secretarias municipais e estaduais de educação, e de instituições de ensino superior), também foram realizadas consultas públicas para permitir que a população participasse mais efetivamente de este processo. Em 2017, o Ministério da Educação (MEC) finalizou a análise do levantamento e sistematização dos dados, e encaminhou a versão final do texto ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Aprovado o texto pelo CNE, o texto foi oficializado pelo MEC. A base correspondente ao Ensino Médio está em processo final de elaboração, e prevista para ser terminada, aprovado e colocada em prática em 2022, enquanto a primeira parte foi implantada neste ano. Base é guia, não currículoA Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um norte para que estados e municípios desenvolvam seus currículos a partir dos princípios e aprendizagens definidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que define a regulariza a educação no país. A ideia dos educadores e especialistas que participaram de sua elaboração é que o documento seja um instrumento de formação integral, que forme cidadãos, indivíduos e profissionais. Além de fundamental para guiar o trabalho em sala de aula, é importante lembrar que a BNCC também terá um importante papel na gestão e na implementação de políticas públicas em nível nacional, que ajudarão a construção de uma sociedade mais democrática, justa e igualitária. Competências e habilidadesNa aprovação da nova base em 2017, o Conselho Nacional de Educação (CNE), definiu competências e habilidades como correspondentes aos direitos e objetivos de aprendizagem que faziam parte da legislação anterior. Foram definidas dez competências gerais, que servirão como guia para o ensino em cada ano e área de conhecimento. Além disso, cada área e componente curricular possuem suas competências específicas. Para um componente serão definidas unidades, habilidades e objetos de conhecimento. Às redes privadas e públicas de cada cidade ou estado caberá definir se os componentes deverão tornar-se ou não disciplinas. A base na educação InfantilNesta etapa, manteve-se a organização que já existia desde a primeira versão da base. Além de levar em conta as competências gerais, esta versão também abarca direitos de aprendizagem e campos de experiência. Isto se deu para que a aprendizagem das crianças pequenas se mantivesse focada no brincar e no experimentar. Os direitos de aprendizagemNa Educação Infantil, o conceito de competência foi deixado de lado, para que se desse mais ênfase no desenvolvimento integral da criança. Entre os direitos está o explorar, o expressar-se, o brincar, o conviver, o participar e o conhecer-se. Os campos de experiênciaSão cinco experiências que formam as experiências esperadas das crianças e bebês nesta fase educativa:
Os objetivos de aprendizagemSão habilidades, conhecimentos, comportamentos e vivências que a criança precisa desenvolver nesta época da educação. Estes objetivos são separados por faixa etária: bebês (até 1 ano e 6 meses), crianças bem pequenas (até 3 anos e 11 meses) e pequenas (até 5 anos e 11 meses). A base no Ensino FundamentalAs competências
As habilidades Para encerrar, o ensino por meio de competências e habilidades reforça o protagonismo do aluno, propondo soluções em situações do dia a dia, conectadas à realidade de cada aluno, viva ela no Sudeste ou no Norte do país. Tendo um papel mais participativo na sociedade, o estudante será capaz de construir e expor seus argumentos, além de expressar seus princípios e valores. No curso on-line BNCC – do currículo à sala de aula, o futuro professor irá aprender mais sobre a nova base e como implementá-la em sala de aula, com atividades dinâmicas, que usam diferentes formatos e linguagens. A formação é uma ferramenta das mais úteis para quem quer compreender melhor todas as possibilidades que a nova base oferece aos professores. Como você vêm trabalhando com a nova BNCC com seus alunos? Conte para a gente! Para saber mais: https://loja.isesp.edu.br/produto/bncc-do-curriculo-a-sala-de-aula/ Entre em contato: [email protected] Qual a relação entre competências gerais competências específicas e habilidades BNCC?Resumindo bem a diferença entre um conceito e outro, seria o seguinte: a competência é mais subjetiva e pessoal, enquanto a habilidade é algo mais prático e tangível. Sendo assim, é por meio do exercício de habilidades específicas que chegamos a desenvolver uma competência.
Qual a relação entre competências e habilidades?Quais é a diferença entre competência e habilidade
São aquelas características que podem ajudar um funcionário a desenvolver determinadas competências. A diferença é sutil, mas, segundo Sharlyn, a linha fina que separa uma da outra é que enquanto a competência pode ser aprendida, a habilidade geralmente é inata.
O que são competências e habilidades segundo a BNCC?Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
Como as competências e habilidades descritas na BNCC base nacional comum curricular se relacionam com o conteúdo do plano de aula?As competências são associadas às disciplinas e a cada um dos anos possui habilidades específicas. As mesmas, no entanto, são definidas, por disciplina, para toda a etapa do Ensino Fundamental. Já as competências não estão relacionadas com os anos.
Por que as competências gerais da BNCC são importantes na formação dos alunos?“As competências são a grande bússola da Base Nacional Comum Curricular, conversando com a educação e trazendo uma função social para os aprendizados das crianças e dos jovens. Elas convidam o professor a fazer essa relação entre as aprendizagens, o mundo social e o mundo cultural em que vivemos.”
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