Fotomicrografia do tecido nervoso, revelado com reação histoquímica para a fosfatase ácida (FAc), enzima marcadora dos lisossomos. A precipitação de fosfato de chumbo no local de atividade da FAc revela a presença de inúmeros lisossomos distribuídos no soma ou
pericário dos neurônios fusiformes (cabeça de seta), bem como no interior de suas projeções (seta). A fraca coloração que define seus núcleos ovóides é inespecífica para a técnica empregada. (Fosfatase ácida, rato) Fotomicrografia de gameta masculino, onde se observa uma coloração mais pálida na extremidade anterior da cabeça do espermatozóide, recobrindo seu núcleo em aproximadamente 2/3 de sua extensão até o limite demarcado (setas). Esta região do núcleo é recoberta por um grande sáculo, denominado capuz acrossômico. Sua biomembrana tem origem na fusão de várias vesículas
lisossômicas, geradas pelo complexo de Golgi no processo de maturação do gameta, ainda no epitélio germinativo dos túbulos seminíferos do testículo. Seu conteúdo é formado por um conjunto de várias enzimas, incluindo a hialuronidase, usadas na digestão dos envoltórios do gameta feminino durante o processo de fecundação. A cabeça (C), o núcleo (N) e o
flagelo (F) do gameta estão indicados. (HE, cavalo) Fotomicrografia do fígado. Entre os cordões de hepatócitos (H) estão os capilares sinusóides. No
lúmen (L) destes, observa-se a presença de hemácias (he) e macrófagos, denominados células de Küpffer (CK). O núcleo (N) da célula de Küpffer está indicado. Os macrófagos observados no campo têm seus limites demarcados pela distribuição de
fagossomos (seta larga) contendo partículas de nanquim, previamente ministrado por via intravenosa ao animal, gerados no processo de Fagocitose. Uma vez associados aos lisossomos, os fagossomos devem ser denominados fagolisossomos, mas somente uma reação histoquímica para a atividade da fosfatase ácida, enzima que identifica a organela, poderia aqui determinar se os corpúsculos com nanquim visíveis
no citoplasma destas células, já estão associados a lisossomos ou não. (HE, coelho) Eletromicrografia de um enterócito. A seqüência numérica (1 a 4) representa a via de internalização de substâncias pelo processo de Micropinocitose. Neste processo, é comum as pequenas vesículas agregarem-se em uma vesícula maior, denominado receptossomo ou endossomo inicial (E), permitindo a recuperação de receptores e por vezes biomembrana, antes desta vesícula resultante fundir-se aos lisossomos. Uma alteração de seu pH define o momento da associação aos lisossomos para o início da digestão. Microvilosidades no ápice celular (MV) estão indicadas. (MET, cobaia) Eletromicrografia de um eosinófilo. Seus grânulos eosinófilos (na ML), típicamente ovalados, são lisossomos primários (L). Observe suas dimensões
quando comparados às mitocôndrias (M) em proximidade. O núcleo (N) está indicado. (MET, rato) Eletromicrografia de célula nervosa. Corpúsculos autofágicos ou autofagossomos (estrela) são formados no processo denominado autofagia, empregado na reciclagem de organelas envelhecidas ou excedentes, bem como de outros elementos do citoplasma. Biomembranas de organelas podem ser reconhecidas no interior dos corpúsculos. O retículo endoplasmático liso é o responsável pela delimitação do conteúdo, assim, nos autofagossomos recém-formados observa-se a presença das duas membranas de suas cisternas no limite da estrutura (seta dupla), quando já há ação de enzimas lisossômicas no conteúdo, a membrana mais interna do envoltório delimitante é digerida juntamente no processo, deixando visível apenas uma U.M. no limite dos autofagolisossomos ou lisossomos secundários. (MET, planária terrestre) Eletromicrografia de endossomo tardio ou corpo multivesicular (ET) que realiza permuta de substâncias e biomembranas com as organelas celulares antes de associar-se a lisossomos primários gerados pelo complexo de Golgi
(CG) e rede transGolgi, transformando-se em um lisossomo secundário para o início do processo digestivo de seu conteúdo. Vesículas eletron-densas (VE) liberadas pelo pelo complexo de Golgi. (MET, planária)
Eletromicrografia de células do plexo coróide. Três lisossomos terciários (estrela) podem ser observados no campo com abundante material eletron-denso em seu interior. Algumas mitocôndrias também exibem finos precipitados em sua matriz (setas). Microvilosidades (MV), microtúbulo (MT), polirribossomos livres (P) e cisternas do RE (R) estão indicados. (MET, cobaia) Eletromicrografia do plexo coróide. No citoplasma das células lisossomos terciários (estrela) podem ser identificados pela grande quantidade de material eletron-denso em seu interior. Em outros dois lisossomos, fundidos aos lisossomos maiores, a matriz não evidencia
depósitos (seta). Mitocôndrias (M) e núcleo (N) estão indicados. (MET, cobaia) Eletromicrografia de célula
epitelial do plexo coróide. No citoplasma destas células, pode-se observar a presença de dois lisossomos terciários (estrela) com material eletron-denso em seu interior (setas). Um lisossomo primário pode ser distinto pela matriz uniformemente granular e pequena dimensão (seta larga). Mitocôndrias
(M) e citoesqueleto (C) estão indicados. (MET, cobaia) Eletromicrografia de célula epitelial do plexo coróide. Como estas células têm por função a secreção de líquor e de interface entre este último e o sangue, é comum a abundância de lisossomos. Aqui, vários lisossomos terciários mostram sua matriz com textura irregular e depósitos eletron-densos (setas finas). Um lisossomo terciário pode ser, também, facilmente reconhecido pela vacuolização de sua matriz (seta larga), típica de sua transformação em grânulo de lipofuscina, destinado ao armazenamento. Observe as várias dimensões dessas organelas. Os lisossomos primários (seta dupla) exibem matriz densa mas com textura uniforme e pequenas dimensões. Núcleo (N) e mitocôndrias (M) estão indicados. (MET, cobaia) Ampliação do campo demarcado na imagem anterior. Não é incomum observar a fusão de lisossomos para a cooperação em processos de digestão (entre setas). Dois pares de lisossomos fundidos podem ser identificados no campo. O par à esquerda possivelmente já esteja envolvido no
adiantado processo de digestão da estrutura anexada ao conjunto (estrela). (MET, cobaia) Qual a importância de um lisossomo no processo de defesa do corpo humano?Ele atua no processo de degradação de macromoléculas e outras partículas capturadas pela célula por endocitose, além de ajudar na degradação de estruturas obsoletas na célula, permitindo a reciclagem de organelas e de componentes celulares envelhecidos.
Quais as funções do lisossomo?Os lisossomos são organelas citoplasmáticas, originadas no complexo de Golgi e têm a capacidade de degradar partículas. Presentes na maioria dos seres vivos eucariontes, os lisossomos estão envolvidos em outras atividades celulares como reparo de membrana e secreção.
O que são lisossomos e como eles contribuem para o bom funcionamento de nossas células?Os lisossomos são organelas citoplasmáticas que apresentam a função da digestão intracelular, importantes na reciclagem da nutrientes dentro da célula.
Qual a importância de o lisossomo atuar em componentes externos a célula e como isso ocorre?O lisossomo é uma organela membranosa presente nas células eucariontes. Sua função é digerir substâncias para a célula, processo que ocorre graças às inúmeras enzimas digestivas que contem.
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