Qual a importância da reprodução para os seres vivos Justifique sua resposta?

A reprodução é um processo biológico que se refere à capacidade que os seres vivos apresentam de gerar descendentes.

As duas grandes categorias que agrupam os tipos de reprodução existentes são: reprodução sexuada e reprodução assexuada.

A reprodução é fundamental para a preservação e continuidade das espécies, pois através dela as informações genéticas dos organismos preexistentes são transmitidas aos organismos criados.

As principais diferenças entre os métodos de reprodução são:

  • A reprodução assexuada é geralmente mais simples e mais rápida que a reprodução sexuada.
  • A reprodução assexuada envolve apenas um membro da espécie, enquanto a reprodução sexuada é realizada por dois progenitores.
  • A reprodução assexuada forma organismos geneticamente idênticos, enquanto na reprodução sexuada ocorre recombinação gênica.
  • A reprodução sexuada produz variabilidade genética, ao contrário da reprodução assexuada que produz clones.

Reprodução assexuada

Na reprodução assexuada um organismo se reproduz sem receber células de outro indivíduo da espécie.

Nesse tipo de criação de novos indivíduos ocorre o desprendimento de uma ou mais células de um ser gerador para dar origem a outro. Portanto, surgem organismos geneticamente idênticos.

Os quatro principais tipos de reprodução assexuada são: divisão binária, fragmentação, esporulação e brotamento.

Divisão binária, cissiparidade ou bipartição: neste tipo de reprodução, comum em bactérias e protozoários, o organismo progenitor divide-se ao meio e gera novos indivíduos. Com isso, ele deixe de existir ao surgir seus descendentes.

Fragmentação: neste tipo de reprodução as partes do indivíduo se separam do seu corpo e se regeneram. A partir desses fragmentos surgem novos indivíduos. Ocorre em planárias e equinodermes, como a estrela-do-mar.

Esporulação: trata-se da origem de novos seres vivos iniciada pela formação de células reprodutivas criadas em órgãos reprodutores chamados de esporângios. Essas células, chamadas de esporos, germinam e formam os descendentes quando estão em condições favoráveis. Pode ocorrer em bactérias, protozoários e fungos.

Brotamento: ocorre pela formação de brotos que se separam do corpo dos indivíduos progenitores e desenvolvem vida independente, mas também podem se desenvolver no local onde se originaram. Esse processo faz parte de algumas bactérias, fungos, poríferos e cnidários.

Leia também: Reprodução: o que é, tipos e exemplos

Reprodução sexuada

A reprodução sexuada ocorre através da união dos gametas masculino e feminino. Esse tipo de reprodução é característica de animais, plantas, algas e fungos.

Os gametas são células sexuais especializadas, que carregam as características genéticas que os descendentes herdarão. Essas informações estão dentro dos cromossomos, localizados no núcleo das células.

Por exemplo, os gametas presentes nos animais são chamados de espermatozoides (masculino) e óvulos (feminino). Nas plantas, essas células recebem o nome de anterozoides (masculino) e oosferas (plantas).

Como ocorre a reprodução sexuada?

A reprodução sexuada é dividida em duas etapas: produção dos gametas e fecundação.

Produção de gametas

A gametogênese é o processo de formação dos gametas, que nos animais machos é chamada de espermatogênese e nas fêmeas de ovogênese (ou ovulogênese).

A divisão celular é que dá origem às células sexuais, por meio da mitose, que produz células idênticas à célula-mãe ou meiose, com metade dos cromossomos da célula-mãe.

Nos seres humanos, o sistema reprodutor masculino produz os gametas nos testículos, enquanto que o sistema reprodutor feminino produz as células nos ovários.

Fecundação

A fecundação ou fertilização é o processo de união dos gametas masculino e feminino. Nessa etapa forma-se o zigoto, também chamado de célula-ovo, que dará origem a um novo ser.

Nos humanos, o zigoto apresenta 46 cromossomos, 23 herdados da sua mãe e 23 do seu pai. Com isso, os descendentes apresentam semelhanças aos seus progenitores, mas não são idênticos.

A fecundação pode ser interna, quando os gametas masculinos são depositados no interior do organismo feminino, ou externa, que consiste na fecundação fora do corpo.

Nos animais, a fecundação interna pode ser observada nos seres humanos e a fecundação externa em peixes e sapos, pois são espécies que liberam seus gametas no ambiente.

Saiba mais sobre a reprodução sexuada.

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A reprodução sexuada é um processo em que há a troca de gametas (masculinos e femininos) para a geração de um ou mais indivíduos da mesma espécie. Esse tipo de reprodução acontece em muitos seres vivos incluindo os seres humanos. Os indivíduos que nascem dessa reprodução são semelhantes aos seus pais, mas não chegam a ser idênticos a eles.

As vantagens desse tipo de reprodução é, principalmente, a diversidade genética dos indivíduos que garante mais genes segregados nas gerações futuras. Mesmo os organismos que fazem reprodução assexuada também contam com a reprodução sexuada em algum momento de sua existência. Isso, porém, não se aplica a cem por cento dos organismos que fazem reprodução assexuada.

Como desvantagens, podemos apontar o maior gasto energético e o maio tempo para realizar o processo de fecundação e desenvolvimento do novo indivíduo, que diminui o tempo para realizar outras atividades vitais ao organismo. Além disso, durante a reprodução sexuada, organismos diversos ficam mais expostos a predadores.

Classificação da Reprodução Sexuada

A reprodução sexuada pode ser classificada de várias formas:

  1. Quanto ao sexo: monóico ou dióico;
  2. Quanto à fecundação: interna ou externa;
  3. Quanto ao desenvolvimento: interno ou externo;
  4. Quanto ao desenvolvimento: direto ou indireto.

Reprodução sexuada nos animais

Nos animais, incluindo os seres humanos, a reprodução sexuada envolve o processo de meiose. O processo envolve os gametas, que são células reprodutivas haploides. Os gametas masculinos são os espermatozoides e os femininos são os óvulos. Em raras exceções, como no caso das minhocas, os dois gametas são produzidos pelo mesmo indivíduo causando o processo de autofecundação. A esses indivíduos damos o nome de hermafrodita.

O espermatozóide

Os espermatozoides são células produzidas por indivíduos do sexo masculino, e são muito menores que os óvulos. Sua estrutura permite o máximo de eficiência durante o deslocamento para encontrar o óvulo utilizando uma cauda longa.

Apesar da maioria dos espermatozoides terem a cauda, algumas espécies produzem essas células sem esse flagelo. Um exemplo é o espermatozoide dos nematódeos, que são animais vermiformes (vermes); um representante bem famoso é a lombriga (Ascaris lumbricoides).

O óvulo

Os óvulos são muito maiores que os espermatozoides e são células imóveis produzidas pelos indivíduos do sexo feminino. Dentro do óculo, há uma reserva de nutrientes (vitelo) que servem para o desenvolvimento do embrião caso haja fecundação com um espermatozoide.

Os óvulos podem ser classificados em:

  • Oligolécito: possui pouco vitelo distribuído e, quando fecundado, origina uma mórula com blastômeros de tamanhos aproximadamente iguais;
  • Alécito: praticamente sem vitelo algum. Também produz mórula com blastômeros com tamanhos aproximadamente iguais;
  • Heterolécito: apresenta quantidade intermediária de vitelo;
  • Telolécito: sobre uma enorme quantidade de vitelo, uma gota formada pelo núcleo e o citoplasma e formado;
  • Centrolécito: o vitelo ocupa uma região central da célula e não se divide.

Fecundação

Cerca de 300 milhões de espermatozoides são eliminados durante uma ejaculação. Aproximadamente 200 atingem a tuba uterina. Apenas um fecunda o óvulo.

Essa verdadeira corrida pela vida pode ser atrapalhada por uma série de fatores como os anticoncepcionais (tanto a pílula, quanto a camisinha ou o DIU) e pela acidez da vagina que acaba destruindo muitos dos espermatozoides.

O ovário libera um ovócito, que encontra-se envolto na zona pelúcida. Para a fecundação, o espermatozoide passa pela corona radiata e atinge a zona pelúcida. Essa zona sofre alterações quando o primeiro espermatozoide entra no óvulo e forma a membrana de fecundação, que impede a entrada de outros espermatozoides.

A partir daí, o espermatozoide fornece seu núcleo e seu centríolo para o zigoto. As mitocôndrias dos espermatozoides desintegram-se no citoplasma do óvulo, fazendo com que nossas mitocôndrias sejam sempre de origem materna.

Referências bibliográficas:
http://pt.slideshare.net/fariadovalle/reproduo-assexuada-e-sexuada
https://www.sciencedaily.com/releases/2003/02/030203071703.htm
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/embriologia/reproducao2.php

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/biologia/reproducao-sexuada/

Qual é a importância da reprodução para os seres vivos?

Em Biologia, a reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de gerar descendentes. Portanto, o mecanismo reprodutivo é importante principalmente para dar continuidade às espécies e aumentar o número de indivíduos.

Por que a reprodução é importante para os seres vivos quais os dois tipos principais de reprodução que existem?

Olá! A reprodução permite que as espécies sejam mantidas ao longo das gerações, e transmitam suas características aos seus descendentes. Dessa forma, existem dois tipos de reprodução:assexuada e sexuada.

O que é o processo de reprodução dos seres vivos?

A reprodução dos seres vivos é um processo biológico através do qual os organismos geram descendência, que é de vital importância para perpetuar as espécies. São reconhecidos dois tipos de reprodução: a reprodução sexuada e a reprodução assexuada, que por sua vez se subdividem em outros tipos.

Qual a importância da reprodução para a sobrevivência das espécies?

A reprodução sexuada leva a um aumento da variabilidade genética, o que permite que os indivíduos dessas espécies apresentem maior capacidade de sobrevivência em um ambiente em transformação.