Qual a diferença entre AEE e Educação Especial?
ATENDIMENTO AEE As pessoas com deficiências têm direito à uma sala de recursos que objetiva potencializar as capacidades dos indivíduos, esse atendimento – como dissemos anteriormente – acontece no contraturno. A perspectiva da Educação Especial não é a deficiência, nem a dificuldade, mas a POTENCIALIDADE.
O que é Educação Especial e inclusiva?
A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.
Como são chamadas as escolas de ensino especial?
Temos que, no Brasil, as escolas de ensino especial são chamadas de Escolas de Educação Especial, as quais são especializadas no atendimento e na educação de pessoas com deficiência, preferencialmente em escolas regulares, ou em ambientes especializados tais como escolas para surdos, escolas para cegos ou escolas para ...
O que é o AEE?
O atendimento educacional especializado - AEE tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.
É correto dizer Educação Especial?
“Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.”
Por que as escolas especiais são chamadas de gueto?
O termo gueto vem do Gueto de Veneza do século XIV. Antes da designação desta parte da cidade para os judeus, era uma fundição de ferro (gueto), e daí o nome.
Como são chamadas as escolas no campo?
Escola Rural - Educação - InfoEscola.
Quais são as escolas com educação especializada?
- Por outro lado, as escolas com educação especializada contam com materiais, tecnologia, equipamentos e professores especializados. enquanto o sistema regular de ensino ainda precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado para atender de forma inclusiva.
Qual o conceito de Educação Especial?
- Neste artigo, vamos falar um pouco sobre o conceito de Educação Especial, sua principal diferença em relação à Educação Inclusiva, suas diretrizes básicas, como implantar na sua escola, lidar com os alunos e envolver toda a sua equipe neste processo. Caso tenha dúvidas ou sugestões, deixe seu comentário no final deste post.
Por que a escola especial não é inclusiva?
- O lugar dele é ali, na escola especial’. Uma exclusão velada”, lamenta. Nas redes sociais, um movimento chamado “escola especial não é inclusiva” tem ganhado milhares de adeptos em protesto contra a alteração divulgada.
Qual a origem da Educação Especial?
- Desde a sua origem, a Educação Especial é um sistema separado de educação das crianças com deficiência, fora do ensino regular. Tal sistema baseia-se na noção de que as necessidades dessas crianças não podem ser supridas nas escolas regulares. Existem três categorias de necessidades especiais:
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO foi criada, após a segunda guerra mundial, com o objetivo de garantir a paz entre as nações buscando a solução para os problemas que desafiam nossa sociedade. Por isto, vários documentos e declarações são desenvolvidas ao longo dos anos. A primeira delas foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, porém especificamente sobre educação, pessoas com deficiência e diversidade podemos destacar algumas:
Conferência Mundial de Educação para Todos, Jomtien/1990
Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais, Salamanca/1994
Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Guatemala, 1999.
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, Nova Iorque, 2006.
Declaração de Incheon educação 2030: rumo a uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e à educação ao longo da vida para todos. Coreia do Sul, 2015
Estes documentos são elaborados por um coletivo de diversos países e que, por consequência, são locados em diferentes contextos históricos e culturais. Por isto, quando usamos o termo Educação Inclusiva sua conotação não se restringe ao contexto das políticas da Educação Especial no Brasil.
A Educação Inclusiva abrange além das pessoas em situação de deficiência, pessoas em desvantagem socioeconômica, refugiados de guerra, minorias étnicas raciais dentre outros. Ou seja, trata-se de garantir educação a todos os segmentos da população historicamente excluídos e\ou marginalizados.
É importante ressaltar que estudos que descrevem a população elegível para receber contribuição da área de conhecimento científico da Educação Especial no censo escolar do Brasil, principalmente analisando estudantes com deficiência intelectual, deixam evidente o viés entre a elegibilidade do aluno, sua condição socioeconômica, raça e gênero. Por isto, não é incomum que algumas pessoas conceituam Educação Inclusiva e Inclusão Escolar como sinônimo, apesar de não ser correto, pois está restringindo o amplo público da Educação Inclusiva.
A Inclusão Escolar é um conceito multidimensional incluindo dimensões filosófica, políticas, educacionais, normativas e investigativas, porém com uma única meta: o processo de escolarização de estudantes considerados elegíveis para serviços, profissionais e conhecimentos da Educação Especial, ou seja, pessoas em idade escolar com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e\ou altas habilidades\superdotação.
Além disto, cabe destacar que a Educação Especial é a área de conhecimento que colaboram para garantia de direitos à Educação do seu público-alvo. Por lei, ela tem caráter transversal e não substitutivo à educação nas classes comuns do ensino regular.
Referências
VELTRONE, Aline Aparecida, MENDES, Enicéia Gonçalves. Descrição das propostas do Ministério da Educação na avaliação da deficiência intelectual. Paidéia (Ribeirão Preto) [online]. 2011, vol.21, n.50, pp.413-421. ISSN 0103-863X. //dx.doi.org/10.1590/S0103-863X2011000300014.
MENDES, Enicéia Gonçalves; TANNUS-VALADAO, Gabriela; MILANESI, Josiane Beltrami. Atendimento Educacional Especializado para estudante com deficiência intelectual: os diferentes discursos dos professores especializados sobre o que e como ensinar. LINHAS (FLORIANÓPOLIS. ONLINE), v. 17, p. 045-067, 2016.