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Sabemos que hub, switch e roteador são equipamentos que possibilitam a conexão de computadores em redes, porém muitos de nós não sabemos diferenciar o funcionamento real de cada um. Esse tipo de informação é importante para saber o desempenho e velocidade da internet com maior precisão.
Por isso, vamos te ajudar a entender a particularidade de cada aparelho.
HUB
O termo “hub” pode ser traduzido como “ponto central”, sendo um dispositivo que tem a função de interligar os computadores de uma rede local, uma vez que possui várias portas ele também é visto como um concentrador de rede. Sua forma de trabalho é a mais simples se comparado aos outros dois aparelhos.
As “portas / entradas” são para conectar o cabo de rede de cada computador. Geralmente, há aparelhos com 8, 16, 24 e 32 portas, mas a quantidade varia de acordo com o modelo do fabricante. Quando recebe informação numa determinada porta, o hub transmite essa informação por todas as outras portas, exceto por aquela que recebeu essa informação.
Durante o processo, outros usuários ficam impossibilitados de enviar informações, e o uso de muitas máquinas podem causar lentidão. Devido a isto os hubs são adequados para redes domesticas ou pequenas. Mesmo sendo um aparelho mais barato, este aparelho não possui tanta procura devido a existência de aparelhos com capacidade de suportar redes maiores.
SWITCH
São aparelhos semelhantes aos hubs, porem a diferença é que o switch tem como principal diferença a forma como transmitem dados entre os computadores.
Um switch tem a capacidade de criar uma série de canais exclusivos em que os dados do computador de origem são recebidos somente pela máquina de destino. Os hubs reúnem o tráfego em uma única via, pois dessa forma, a rede não fica congestionada a um único computador no envio das informações e isso aumenta o desempenho da rede.
Porém, se dois ou mais computadores tentarem enviar dados simultaneamente, a mesma máquina pode ocorrer pequenas interferências como a diminuição de velocidade.
O Swith também possui várias portas de entrada, e esse tipo de dispositivo é voltado principalmente para redes pequenas, com até 24 computadores.
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ROTEADORES
Dentre os outros dois aparelhos citados, o roteador atualmente é o mais conhecido pela população. Eles costumam agir de forma mais inteligente do que os outros dispositivos, estabelece a comunicação entre duas máquinas e são capazes de interligar várias redes.
No mercado existe dois tipos de roteadores, o dinâmico e o estático.
O roteador dinâmico detecta obstáculos e encontra sempre a rota mais rápida para enviar dados. Por ser mais sofisticado consequentemente custa mais caro.
O roteador estático que escolhe o menor caminho para enviar os dados, sendo um modelo mais simples e mais barato.
Ambos possuem a capacidade de escolher a melhor rota que a informação deve seguir até seu destino. Com isso, a velocidade de transferência é maior e a perda de dados durante a transmissão diminui consideravelmente. Roteadores são essenciais para o funcionamento da internet.
Agora que você já sabe da diferença entre a velocidade dos três dispositivos, utilize o site MinhaConexão para realizar um teste de velocidade e medir a velocidade de download com maior precisão e segurança em seus resultados. Além de disso, armazena e gera um histórico detalhado com os seus testes. Você pode salvar e imprimir para usar como prova de problemas com sua internet.
Conteúdo atualizado em 02/06/2022
Assim como o direito, a medicina e outras áreas bem específicas do conhecimento, a informática tem seu vocabulário próprio e muitas vezes confunde até mesmo quem está imerso nesse mar de abreviações e termos técnicos. Não raramente, alguns termos acabam se tornando generalizadores, servindo para denominar tipos diferentes de software, serviço ou equipamento.
É o que acontece, por exemplo, com o termo roteador. Bastante utilizado pela mídia, empresas de telecomunicações e até mesmo pelo grande público, ele tornou-se sinônimo não apenas do aparelho em si, mas também de modem, hub e switch. O problema é que há diferenças fundamentais entre esses aparelhos.
Embora todos eles sejam categorizados como equipamentos para redes, é importante ter ciência da variedade que torna cada um único. Pensando nisso, no artigo de hoje vamos explicar o que exatamente é um roteador, um hub e um switch para que você nunca mais se confunda e passe a se referir a cada um deles utilizando o termo correto e com o justo conhecimento de causa.
1. Hub
Por não conseguirem identificar os computadores conectados na rede, o hub é considerado um equipamento de rede "burro" (Imagem: Reprodução / Shutterstock)
O hub é o responsável por conectar vários computadores em uma mesma rede local de computadores (LAN). Toda a informação enviada nessa rede, portanto, passa pelo hub antes de ser encaminhada para os computadores conectados a ele.
Por não conseguir distinguir os computadores conectados a ele e repassar essa informação para absolutamente todos eles, o hub é considerado um dispositivo "burro". Ao invés de encaminhar os dados especificamente para o destinatário, ele lega essa responsabilidade aos PCs, que devem verificar, a todo instante, se são donos daqueles dados ou não.
Para o que ele serve?
Com a pluralidade de opções existentes no mercado na atualidade, para nada. Levando em consideração a diferença de preço entre um hub e um switch e que aquele causa um estresse desnecessário na rede, o melhor a se fazer é ficar longe dele.
Apesar disso, há quem defenda que a utilização de hubs é essencial sobretudo quando há necessidade de controlar o tráfego de rede que sai da LAN. Afinal de contas, todos os computadores recebem todas as requisições enviadas pela rede, então bastaria a instalação de um PC sentinela para ele ficar de olho em tudo o que está acontecendo.
2. Switch
Já os switches mantêm uma tabela lógica que relaciona o endereço MAC de cada computador à porta que ele está conectado, sendo capaz de direcionar os dados para seu destinatário (Imagem: Reprodução / Shutterstock)
Assim como o hub, um switch é responsável por conectar vários computadores em uma mesma rede local de computadores (LAN). O grande diferencial, aqui, é que o switch mantém uma tabela com os endereços MAC de cada computador conectado a ele e sua respectiva porta.
Dessa forma, o switch é capaz de diferenciar para qual computador os dados são destinados, consultando essa tabela para saber para qual porta deve direcionar o fluxo de dados. Por essa característica, ele é considerado um dispositivo de rede "inteligente".
Para o que ele serve?
Basicamente, para montar LANs. Antes, essa era uma tarefa atribuída aos hubs, mas o barateamento dos switches, aliado à sua capacidade reduzir o consumo de banda, acabou fazendo ele ser o equipamento preferido dos administradores de rede.
Isso ocorre graças às tabelas mantidas pelo switch. Na prática, a coisa funciona da seguinte forma: o computador A quer enviar dados ao computador D. O switch é capaz de identificar que o computador A está conectado na porta 1, enquanto o C está ligado na porta 4. Dessa forma, ele direciona os dados da porta 1 para a 4 automaticamente, sem que os demais computadores sequer saibam que algo está acontecendo ali. É uma técnica que reduz bastante o tráfego de dados numa eventual comparação com um hub.
3. Roteador
Os roteadores são responsáveis por fazer a ponta entre a LAN e a internet. Modelos modernos também incorporam algumas funções de segurança e fazem as vezes de switch (Imagem: Reprodução / Shutterstock)
Diferentemente dos hubs e switches, o roteador é um dispositivo capaz de enviar pacotes de dados entre redes diferentes, e não apenas numa rede local.
Aqui surge um novo termo, que deve ser atentado: pacote de dados. Um pacote contém um cabeçalho com dados que explicitam seu destinatário. Essa informação é utilizada pelos diversos roteadores que se encontram na rota do pacote, de maneira que eles o encaminhem para o dispositivo seguinte mais próximo do destino final, até que efetivamente o destinatário seja alcançado. É dessa forma que sua LAN se conecta à internet.
Portanto, quando você vai pesquisar algo no Google, por exemplo, seu computador endereça a requisição da busca para os servidores do Google. A partir daí seu roteador se encarrega de disparar o pacote para o roteador seguinte, que o reencaminha para outro roteador e assim sucessivamente até que o servidor do Google receba esse seu pedido de busca. Após processado, o pedido gera um resultado, que é disparado de volta para você, fazendo o percurso inverso.
Para o que ele serve?
Há algum tempo, os roteadores serviam basicamente apenas para fazer a ponte entre sua rede local e a internet. Contudo, os modelos mais modernos incluem uma série de recursos que facilitam a vida de todo mundo.
- De 4 a 8 portas para conectar computadores e equipamentos numa mesma LAN, de maneira a dispensar um switch a parte;
- Network Address Translator (NAT), que é utilizado para atribuir um endereço IP a uma LAN de maneira que ela se torne visível fora da LAN;
- Dynamic Host Configuration Protocol (DHCP), que automaticamente atribui endereços IP para cada dispositivo conectado à LAN;
- Firewall para proteger os computadores conectados na LAN;
- Porta WAN para conectar o roteador a um modem banda larga externo;
- Conectividade sem fio, de maneira a dispensar a utilização de cabos para conectar diversos dispositivos numa mesma rede.
Resumindo
- Hubs e switches conectam computadores numa mesma LAN;
- Switches, no entanto, conseguem distinguir os computadores conectados a ele e, dessa forma, para qual deles uma informação deve ser encaminhada;
- Roteadores enviam pacotes de dados entre LANs, além de atribuírem IPs, fazer as vezes de switch e proteger sua LAN.
Pronto, depois disso tudo você tem propriedade para falar de hubs, switches e roteadores em cometer nenhuma gafe. Ainda há alguma dúvida sobre o assunto ou gostaria de colaborar com o tema? Então deixe o seu comentário na caixa de texto aqui embaixo.