Quais são as características da educação corporativa?

Este artigo destina-se a entender se o conceito de Educação corporativa e como é aplicada dentro das organizações. Destina-se também a compreender os benefícios que a Educação Corporativa proporciona as empresas e aos colaboradores que atuam dentro destas corporações. Tem ainda como objetivo fazer com que possamos compreender a diferença entre treinamento e desenvolvimento e como estas duas atividades contribui no desenvolvimento dos colaboradores. Este trabalho consiste em entender como as tecnologias esta relacionada a Educação Corporativa e abrange o conceito de Universidade Corporativa possibilitando entender a sua funcionalidade e finalidade para as organizações. Com a base teórica e por meio de autores, foram relatadas algumas das características da Educação Corporativa a fim de compreender o seu impacto nos profissionais que estão ativos nas organizações. Conclui-se que existem alguns desafios em relação a prática da Educação Corporativa, porém é um processo vantajoso para as organizações em diversos aspectos e por isso esta recebendo grande aderência por parte das corporações. Esse é um processo em que precisa ter comprometimento por parte de todos os envolvidos para se obter o resultado desejado.

Palavras – chave: Educação Corporativa, Treinamento e Desenvolvimento, aderência , benefícios e organizações.

INTRODUÇÃO

Este artigo será relacionado primeiramente a compreender o que é Educação Corporativa, como aplica-la nas empresas. Num segundo momento compreender a diferença entre a Educação Corporativa e Treinamento e desenvolvimento, assim como o uso da tecnologia na Educação Corporativa, baseando-se em amplo material teórico. O assunto será expandido para abordar a relação entre Educação corporativa e Universidade Corporativa. Será feita citações para relacionar o pensamento dos autores com a realidade do cotidiano corporativo.

A Educação Corporativa está em crescimento no Brasil. E com foco em resultados cresce também a necessidade de se fazer treinamentos no meio empresarial. O tempo que é gasto nas tarefas diárias por colaboradores e líderes podem ser otimizados para se alcançarem e conquistarem os objetivos nesse sentido há a necessidade de reciclar seus conhecimentos.

Ainda nesse sentido:

No mundo moderno, a empresa mais valiosa do mundo não é mais a maior empresa do mundo, como se poderia esperar pelo valor extraordinário de seus patrimônios contábeis ou tangíveis. A Microsoft - colocada em 161° lugar em termos de faturamento - chegou a ser a empresa com maior valor de mercado do mundo hoje, ela vale em bolsa cerca de 100 vezes o valor de seu ativo tangível. A IBM comprou a Lótus por 15 vezes o seu valor patrimonial, isso significa que as empresas não valem apenas por seu patrimônio físico, contábil ou tecnológico, mas pelo valor que seus funcionários são capazes de agregar ao seu negócio. Afinal estamos da era do Capital Intelectual (CHIAVENATO, 2009 p.3).

E assim surgem as perguntas:

Como inserir a Educação Corporativa nas empresas?

Quais os benefícios da Educação Corporativa para as empresas?

Quais as diferenças entre Educação Corporativa e Treinamento e Desenvolvimento?

É preciso incentivar os funcionários a buscarem novos conteúdos e inovação além de identificar o potencial destes. A empresa não é única detentora de conhecimento e isso precisa ser entendido para tornar a Educação Corporativa algo real, efetivo. Hipoteticamente a Educação Corporativa traz muitos benéficos tanto para a empresa como para os colaboradores e é viável aplica-la nas organizações diante do mercado competitivo que estamos vivenciando no momento.

Objetivo Geral:

Compreender o que é Educação Corporativa e entender se está sendo aplicada dentro das corporações no seu sentido real.

Objetivos Específicos:

– Analisar os benefícios obtidos por meio da Educação Corporativa.

– Entender a diferença entre Educação Corporativa e Treinamento e Desenvolvimento para aplica-la de efetivamente.

No segundo capítulo foi feito uma pesquisa histórica, sobre o conceito de Educação, suas características e como é aplicada nas organizações.

No terceiro capítulo esta descrita algumas diferenças entre Treinamento e Desenvolvimento em relação à Educação Corporativa.

No quarto capítulo foi feito uma análise referente aos benéficos que a Educação corporativa pode trazer para a empresa e colaboradores.

No quinto foi feito uma relação entre Educação Corporativa e a utilização da tecnologia em função dos seus objetivos.

No sexto capitulo foi feito uma introdução sobre Universidade Corporativa e como ela é benéfica para as corporações.

2 EDUCAÇÃO CORPORATIVA

Neste capitulo será relato por meio de pesquisa o conceito de educação corporativa. O conceito será descrito de modo geral, e os argumentos de pesquisadores em relação à ética como base.

2.1 O que é Educação Corporativa

A Educação Corporativa tem como objetivo principal o desenvolvimento dos colaboradores, a gestão do conhecimento e o crescimento da empresa. É uma prática de gestão de pessoas. Podemos afirmar por Munhoz (2015, p.33): “Ela surge como imposição de um mercado que precisa de profissionais cada vez mais criativos, dispostos a enfrentar o novo sem receio de coerções e com elevada capacidade para atuar na solução de problemas”.

A Educação Corporativa está além do treinamento de habilidades específicas ou treinamento de mão-de-obra: são ações estratégicas que estimulam o desenvolvimento dos colaboradores aliados aos objetivos da empresa. Ainda de acordo com Munhoz (2015, p.33):

Assim, a educação corporativa se sujeita a uma nova dinâmica. Ela é necessária na formação do profissional do conhecimento e constitui uma atitude ainda não apropriada pela universidade tradicional, que se encontra embaraçada com as próprias dificuldades, nas idas e vindas de comportamentos e atitudes que se transformam em um labirinto, o qual consome tempo e esforço para ser percorrido. Esse é um dos aspectos que fazem com que os egressos do sistema tradicional de ensino não estejam preparados para o que o mercado realmente necessita.

Este trabalho gera um incentivo aos processos de inovação, além do desenvolvimento e melhoria continua da organização. Munhoz (2015, p.34) nos afirma que: “Para essas organizações, a valorização do capital intelectual deixa de ser uma perspectiva teórica e se transforma em uma vivência diária”.

2.2 Características da Educação Corporativa

A educação corporativa esta diretamente ligada à vantagem competitiva das empresas no mercado. Ricardo (2007, p.7): “Esse novo posicionamento frente ao processo educacional no espaço da empresa é assumido como uma ação da gestão empresarial, que tem como objetivo aumentar a vantagem competitiva organizacional no mercado”. Acredita-se ser possível desta forma encontrar oportunidades no mercado globalizado e impulsionar a organização. Ainda de acordo com as palavras de Ricardo (2007, p.7): “o sucesso dos negócios está diretamente relacionado á capacidade da instituição em repensar suas práticas e reformular-se para responder aos anseios e demandas do mercado globalizado”.

Está voltada para o desenvolvimento de um conjunto de competências profissionais, técnicas e gerenciais consideradas essenciais pelo consenso do mercado (individual core competences). Agregar calor ao negócio da organização e divulgar ao mercado as vantagens da potencialização do componente humano secundam em importância e formação dessas novas habilidades (MUNHOZ, 2015 p.38).

Podemos considerar como características da Educação Corporativa alguns aspectos como o perfil do corpo docente, publico e local da realização dos cursos. As ações de Educação Corporativa em sua maioria são formadas pelos próprios gestores. Quando um gestor ensina proporciona aos seus colaboradores, além da aproximação uma troca de experiências. Munhoz (2015, p.39 apud KINGET, 1971) afirma que: “o homem é capaz de tomar consciência de sua experiência, avaliar, verificar e corrigir seus erros. Atitudes humanistas podem interferir de forma decisiva no alinhamento do colaborador com as intenções da organização”. Isso também representa um benefício econômico já que reduz os gastos sem a atuação externa de professores e instrutores.

As ações de Educação Corporativa em sua maioria são realizadas dentro das próprias empresas, seja em uma sala reservada para este fim ou em outros espaços disponíveis dentro da organização. Ricardo (2007, p7. Apud MEISTER, 1999, p.19) nos informa que: “essas empresas estão transformando suas salas de aula corporativas em infraestruturas de aprendizagem corporativa”.

O publico interno das empresas é o principal foco quando se faz ações de Educação Corporativa. Uma vez que estes são os colaboradores de níveis, tipos de

experiências profissionais e cargos. Mas não é destinado apenas para estes o publico externo, como clientes, fornecedores, comunidade e familiares de colaboradores também podem ser afetados com essas ações estratégicas, principalmente quando relacionamos algumas questões como responsabilidade ambiental ou social, além da qualificação sobre temas relacionados aos negócios da empresa. Ricardo (2007, p.9) diz que: “é indispensável à formulação de programas educacionais de qualidade e de alcance significativo aos seus beneficiários, permitindo uma aprendizagem que sustente os negócios da organização”.

2.3 Executando a Educação Corporativa nas empresas

É necessário que a organização defina um plano estratégico para colocar em prática a Educação Corporativa dos colaboradores de acordo com seus custos benefícios na utilização das ferramentas. Vale ressaltar que as aulas podem ser feitas tanto de forma presencial como a distância. A ação educacional pode ser desenvolvida presencialmente ou a distância. As ações presenciais ocorrem em sala de aula (cursos, workshops, seminários, congressos e outros), no ambiente de trabalho do participante (on the job) ou em ambientes de trabalho diversos (visitas técnicas). As ações desenvolvidas em sala de aula são ministradas tanto por um facilitador interno, que é chamado, muitas vezes, de multiplicador, como por um facilitador externo, que pode atuar na própria organização ou fora dela. As ações on the job ocorrem no local de trabalho, no setor e na função em que o participante atua. Nesse tipo de ação, é possível apresentar passo a passo a operação que será́ realizada pelo participante no seu dia a dia de trabalho, levando-o a praticar as atividades efetivas do seu trabalho, o que permite também a correção de eventuais equívocos. O acompanhamento e a avaliação, com feedbacks (retornos ao treinando) constantes, são fundamentais para o sucesso dessa situação educacional (RODRIGUES, 2012 p.138).

O modo em EAD está sendo muito utilizado pelas organizações, pois tem menor custo. De acordo com Kurtz (2012, p.202): Em um país de dimensão continental como o Brasil, as estratégias de ensino a distância impulsionadas pela tecnologia da Internet atraem vantagens de custo importantes para as empresas, uma vez que investimentos com passagens aéreas, hospedagem, alimentação, além do deslocamento das pessoas de seus postos de trabalho, são reduzidos ou eliminados.

Precisa ser feito um diagnóstico para entender a necessidade do que ser aplicado para que a educação seja funcional. Rodrigues nos afirma que: “Além

disso, uma boa preparação permite que o trabalho didático se adapte ao público-alvo e aos recursos disponíveis e que o tempo seja distribuído de forma adequada. ”

Um fator importante do planejamento é o objetivo. Rodrigues (2012, p.135). nos adverte que: “Qualquer planejamento de ensino deve ter início a partir da definição de objetivos de aprendizagem. Uma boa pergunta a se fazer nesse momento é: com que finalidade vamos ensinar este conteúdo ou esta técnica? ”. A partir da percepção dos objetivos pode-se estabelecer a modalidade como as informadas acima, a duração e o espaço de aprendizagem. Ainda de acordo com Rodrigues (2012, p.155):

Em Educação Corporativa, a metodologia precisa ser baseada em análise de experiências e não simplesmente em assuntos teóricos. Muitas estratégias de aprendizagem podem ser utilizadas tanto na educação presencial quanto na educação a distância. São exemplos: estudo de caso, seminário, solução de problemas, uso de vídeo, jogos educacionais e simulação.

Quando tem definida a sua estratégia a corporação consegue atingir o seu objetivo dentro da Educação Corporativa que é investir na capacitação de seus colaboradores resultando em benéficos para ambos.

3. A diferença entre Educação Corporativa (ED) e Treinamento e Desenvolvimento (TD)

Ocorrem algumas divergências quando falamos de Educação Corporativa e Treinamento e Desenvolvimento. Vale ressaltar as diferenças entre estes dois recursos que são disponibilizados pelas organizações.

A Educação Corporativa está relacionada de forma direta as estratégias da organização onde se destina a desenvolver as competências dos colaboradores, clientes ou fornecedores a longo prazo tem como foco aumentar a competitividade e produtividade das organizações. Munhoz (2015, pg.10) nos afirma que:

A aplicação de um novo formato de educação corporativa está diretamente relacionada a duas ideias postas no mercado: empresabilidade e empregabilidade. Á primeira diz respeito a organização e trata de sua sobrevivência em um ambiente com elevado grau de competição; a segunda volta-se aos colaboradores e refere-se ao mesmo tema, mas em um nível individual. Senso crítico, criatividade e inovação são qualidades inestimáveis para que estes dois atores – empresa e empregados- tenham sustentabilidade no contexto social contemporâneo.

O Treinamento e Desenvolvimento procura atender as necessidades educacionais pontuais dos setores, gestores ou colaboradores, buscando trabalhar as suas competências e habilidades com uma visão a curto prazo podemos verificar nas palavras de Silva (2015, p.46): “Nas organizações, o treinamento tem algumas características: é de curto prazo”. De acordo com Chiavenato (2009, p.41-42 apud SILVA, 2015 p.46), “treinamento consiste em um processo educacional que é aplicado de maneira sistemática e organizada e pelo qual as pessoas adquirem conhecimentos, atitudes, habilidades em função de objetivos definidos”. Falando de TD podemos destacar a diferença entre estes dois termos, Silva (2015, p.49) nos informa que: “No treinamento, se aprendem habilidades, conhecimento e atitudes. No desenvolvimento, se ensina como o profissional pode se tornar mais produtivo e eficaz no trabalho e na organização”.

4. Benefícios da Educação Corporativa para as empresas

Uma empresa que pensa na capacitação de seus colaboradores não pensando apenas na sua concorrência, mas levando em conta a capacitação como um fator importante recebe um retorno positivo, onde podemos destacar entre eles, a motivação, produtividade e engajamentos o que se tornam benefícios para a empresa.

A vantagem diante da concorrência é um beneficio que muitos desejam é a Educação Corporativa pode promover devido à necessidade de se acompanhar as mudanças e estar sempre se renovando. Barney (1991, p.2) nos diz que:

Diz-se que uma empresa tem vantagem competitiva sustentada quando ela está implementando uma estratégia de criação de valor que não está sendo implementada simultaneamente por algum dos concorrentes atuais ou potenciais, e quando esses concorrentes são incapazes de duplicar os benefícios desta estratégia.

O capital humano é a principal fonte da de investimento da organização ao se preocupar com o aprendizado continuo. Quando o colaborador desenvolve o seu potencial entrega resultados satisfatórios aumentando a qualidade dos produtos e dos serviços oferecidos. “Individualmente, as pessoas precisam preparar-se para as disputas num mercado mais competitivo” (FREITAS, 2003, p: 11). Por meio do aprendizado o colaborador busca meios de tornar seu perfil mais atrativo e para poder corresponder às expectativas do mercado, assim pode concorrer com profissionais do mesmo nível.

5. Tecnologia e Educação Corporativa

Alguns problemas sociais foram gerados mediante ao crescimento populacional em um mundo globalizado como alto índice de desemprego e automação tecnológica em grande parte das indústrias. E estas questões seguem devida a falta de formação profissional da população envolvida. De acordo com STACHESKI:

Em relação ao contexto histórico, mesmo na Idade Média a prática de treinamento já acontecia pela mão dos mestres e artesãos. Na Idade Moderna, com o aumento das indústrias, da divisão do trabalho, os treinamentos foram massificados – de acordo com a máquina social então exposta. Com a Revolução Industrial tem-se as habilidades manuais dos trabalhadores desenvolvidas e exigidas. Logo após esse período, iniciam-se novos conceitos de organização, de empresa moderna e legislação social. Assim, alguns cursos técnicos foram iniciados em 1797 na Europa e nos EUA, em 1861. 2998. Com a explosão da economia industrial, as escolas técnicas e os centros vocacionais iniciaram um crescimento significativo. Escolas-fábricas surgiram como a Hoe and Company (1872), a Westinhouse (1888) e a General Eletric (1901). Nesta época, surge a primeira técnica de educação corporativa, na Universidade de Cincinati – um método que o aluno dividia o seu tempo entre a escola e a indústria. A partir da II Guerra Mundial houve um incentivo maior na formação profissional, tanto na Europa quanto nos EUA. O motivo é fácil de ser entendido, com uma maior tecnologia, as máquinas e equipamentos ficavam cada vez mais de difícil manuseio, pois crescia o número de especificações tecnológicas. Para isso, era necessário, cada vez mais, o treinamento da mãode-obra. Nas décadas de 50 e 70 novas dinâmicas eram exigidas pelo mercado industrial. Existia uma demanda muito forte por melhorias de qualidade, de desempenho, de velocidade, de produtividade, de redução de custos e de reestruturações das relações de poder nas organizações. Além de técnicas e estratégias, as organizações sentiram a necessidade de voltar suas energias para um processo de análise de comportamento dos trabalhadores, de valorização dos aspectos humanos e de capacitação direta e eficaz de seus colaboradores. Novas arquiteturas organizacionais foram desenvolvidas para a busca da correta capacitação profissional e tecnológica. Grandes, médias e pequenas empresas, portanto, hoje, implantam (ou terceirizam) seus centros de treinamentos e, até mesmo, Universidades Corporativas. Outras, optam por uma união a algumas instituições de ensino, desenvolvendo parcerias para a profissionalização de mão de obra especializada (MATURANA e VARELA, 1995).

As estratégias de informação devem ser definidas de acordo com o tipo de negócios da organização. Podemos considerar como ferramenta o uso da internet de acordo com Tachizawa (2003, p.53): A Internet representa uma das mais promissoras tecnologias de suporte aos programas de ensino a distância e de universidade corporativa, disponíveis no atual estado-da-arte da informática. Essa tecnologia facilita a comunicação, disponibiliza várias opções de interatividade está virtualmente presente em todos os computadores conectados à rede mundial.

Pode ser adotado alguns outros recursos como correio eletrônico. Ainda de acordo com Tachizawa (2003, p.54): As redes de computação (com evolução e barateamento do hardware e software) possibilitaram a tecnologia do correio eletrônico acessível até mesmo para as micro e pequenas empresas. De fato, basta ter um software do tipo Outlook Express (Microsoft) ou do tipo Netscape para a organização poder: • fazer com que a comunicação flua pela organização por meio de e-mail, de forma que decisões ocorram com a agilidade requerida pelos novos tempos.

A utilização de tecnologias favorece os processos das organizações fortalecendo a sua estrutura e aproximando mão-de-obra especializada.

6. Universidade Corporativa e sua relação com Educação Corporativa

As universidades Corporativas são instituições de ensino vinculadas a empresas publicas ou privadas. Onde tem como objetivo oferecer cursos técnicos ou de graduação aos colaboradores da empresa. E o custo das Universidades Corporativas é menor do que o custo habitual. Focando nos objetivos da empresa ao se fazer esse tipo de investimento elimina custos externos além de promover aprendizagem e agilidade dos envolvidos Citeroni (2015, p.67). Decidiram, então, partir para a criação de suas próprias “Universidades Corporativas” (UC) com o objetivo de obter um controle mais rígido sobre o processo de aprendizagem, vinculando de maneira mais estreita os programas de aprendizagem as metas e resultados estratégicos reais da empresa.

A Universidade Corporativa possui características que a universidade comum não possui. Os objetivos de aprendizagem são muito bem definidos os conteúdos elaborados, materiais, programas são preparados para atender diretamente os objetivos e estratégias da empresa.

Com a Universidade Corporativa é possível se fazer a retenção de talentos dentro da empresa formando, desenvolvendo e valorizando o colaborador.

Uma forma de se trabalhar a Universidade Corporativa e EAD, pois é eficiente e oferece tudo o que precisa para se trabalhar a educação com foco em resultados práticos.

CONCLUSÃO

O presente trabalho feito utilizando uma base teórica de diversos autores que pesquisam sobre o assunto: Educação Corporativa ajudando a compreender se as organizações estão conscientes do que se trata Educação Corporativa e estão conseguindo incorporar dentro de seus negócios. Assim podemos verificar se nossas hipóteses foram confirmadas quando dizemos que embora seja um assunto inovador já foi adotado ao longo do tempo e esta sendo considerado até os dias atuais com grande seriedade pelas empresas.

O objetivo inicial era entender o conceito de Educação Corporativa onde entendemos que são estratégias que são utilizadas para desenvolver os colaboradores considerando os objetivos da empresa. Percebe-se que há muitos profissionais competentes para aplicar a Educação Corporativa entre meios de se executar a EC.

Foi possível verificar que a Educação Corporativa é algo real é que pode ser facilmente adota desde que se tenha comprometimento por todas as partes envolvidas e que os seus benéficos são para todas as partes: colaborador x empresa.

Este tipo de treinamento proporciona motivação pessoal e organizacional. Relacionando o que os autores afirmam é possível perceber que é necessário sempre ousar, se reinventar.

Acredito que as hipóteses tenham sido confirmadas. Todos os envolvidos no processo de ensino são responsáveis pela educação é preciso trabalhar em conjunto.

O artigo não finaliza o assunto, pois é um tema que precisa ainda ser estudado e abordado por outros pesquisadores. A Educação Corporativa faz parte do processo empresarial principalmente ao se falar de recursos humanos. Este artigo contribui com um pouco deste conhecimento e deixo à disposição para que outros deem continuidade a esse assunto, com a certeza de que ainda há muito a ser estudado para fortalecer a importância de se praticar a Educação Corporativa.

REFERÊNCIAS

RICARDO E.J. Gestão da Educação Corporativa. São Paulo: Pearson Prentice Hall 1.ed, 2007.

MUNHOZ A.S. Educação Corporativa: desafio para o século XXI. Curitiba: Intersaberes 1.ed , 2015. CHIAVENATO I. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos como incrementar talentos na empresa. São Paulo: Manole 7° Edição, 2009. KURTZ R; RODRIGUES A. M. Educação corporativa: como implementar projetos de aprendizagem nas organizações / organização. Rio de Janeiro: LTC, 2012. SILVA A. J. Gestão de desempenho, treinamento e desenvolvimento pessoal. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.

BARNEY, J. B. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, 1991.

FREITAS M. do C. D. Educação corporativa: um método de apoio à decisão para implantação nas organizações empresariais. Universidade Federal De Santa Catarina Florianópolis: 2003

STACHESKI D. R. Educação Corporativa, Tecnologias e suas relações de poder Paraná. <http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2008/276_133.pdf > acesso em 20 março. 2018.

TACHIZAWA T. Tecnologias da informação Aplicadas ás Instituições de Ensino e ás Universidades Corporativas. São Paulo: Atlas, 2003. CITERONI S. Universidade corporativa: contribuições na formação de profissionais da área contábil no Brasil. São Paulo: Atlas, 2015.

Qual a característica da escola corporativa?

Educação corporativa é uma prática de gestão de pessoas que tem como principal objetivo a promoção, disseminação e manutenção do processo de aprendizagem, a fim de promover o desenvolvimento dos colaboradores e o crescimento da empresa.

Quais são os princípios da educação corporativa?

A partir das informações levantadas, analisou-se, por princípio de sucesso em educação corporativa (competitividade, perpetuidade, conectividade, disponibilidade, cidadania, parceira e sustentabilidade) o estágio em que se encontra o sistema de educação corporativa do TCU.

Quais são os principais objetivos da educação corporativa?

A Educação Corporativa consiste em um projeto de formação desenvolvido pelas empresas, que tem como objetivo “ institucionalizar uma cultura de aprendizagem contínua, proporcionando a aquisição de novas competências vinculadas às estratégias empresariais” (Quartiero & Cerny, 2005, p. 24).

Quais as formas de aprendizagem em educação corporativa?

Agora é a hora de conhecer alguns exemplos de educação corporativa para inspirar a mudança no seu local de trabalho!.
E-learning. O modelo de aprendizagem em e-learning está essencialmente baseado na tecnologia. ... .
Microlearning. ... .
Mobile learning. ... .
Gamificação..