Uma forma simples de entender o que é a estratificação social é enxergá-la como um conjunto de desigualdades que atingem diferentes sujeitos de uma sociedade, separando-os de alguma forma dos demais. Um grupo de pessoas que pertence a uma camada mais pobre de uma sociedade, por exemplo, acaba não tendo acesso aos mesmos serviços disponibilizados a uma pessoa de melhor condição econômica. Isso também é visto de forma ainda mais clara na composição e na organização da maior parte das grandes cidades. Os bairros periféricos, ou as “periferias”, onde se encontra a maior parte da população mais pobre, estão localizados, comumente, mais afastados dos centros das cidades. Show
Nesse sentido, as sociedades podem ser vistas como construídas em uma pirâmide hierárquica: uma minoria favorecida encontra-se no topo e os menos favorecidos encontram-se mais próximos da base. A estratificação, no entanto, não é característica exclusiva de nossa era contemporânea. A desigualdade foi vista em diferentes épocas da história humana e segue padrões de organização diferentes a depender do período e das convenções sociais. Esses sistemas de estratificação estão divididos em quatro tipos diferentes: a escravidão, a casta, o estamento e a classe.
Dois teóricos destacaram-se no campo de estudo da teoria de classes: Karl Marx e Max Weber. Eles se pautaram na noção de que uma classe é constituída por um grupo de pessoas que se assemelham em relação à posse de meios de produção. Existiriam então duas classes sociais principais distintas: os industrialistas ou capitalistas e o proletariado. O primeiro detém os meios de produção (indústrias, fábricas, manufaturas), e o segundo dispõe apenas de sua própria força de trabalho para obter seu sustento. Weber, entretanto, apesar de pensar como Karl Marx em relação à influência da realidade material na formação de nossa sociedade, acreditava que haveria mais fatores, além da condição material do indivíduo, que influenciariam a construção social. Para Weber, as teorias puramente materialistas eram insuficientes para compreender a complexidade das relações sociais entre classes. Dimensões da vida social, como a desigualdade social, não se resumiam puramente à condição material de cada indivíduo. Era necessário observar, portanto, as demais variáveis que afetariam a construção do sujeito social, como o status social, que é definido na relação de diferenças entre grupos sociais e de acordo com o prestígio social conferido pelos demais. Essa relação de status, por exemplo, vai além das separações econômicas, sendo determinado com base no conhecimento direto de uma pessoa diante de interações em diferentes contextos. Isso confere certo poder de ação ao indivíduo, além daquele determinado por suas posses materiais. Quais relações podem ser estabelecidas entre mão de obra escrava e nossas desigualdades sociais?A mão de obra escrava era utilizada pelos grandes proprietários de terra, os latifundiários. O patrimonialismo era uma característica da estrutura política que garantia que estes latifundiários perpetuassem seu poder e acúmulo de riquezas às custas da mão de obra escrava, gerando desigualdades sociais.
Quais relações podem ser estabelecidas entre mão de obra escrava divisão Latifundiaria da terra?A divisão latifundiária foca na distribuição de terras iguais para todos. Em relação à mão de obra escrava, se refere a trabalho com condições precárias que não obedecem o estipulado por lei.
Quais relações podem ser estabelecidas entre mão de obra escrava divisão Latifundaria da Terra patrimonialismo e nossas desigualdades sociais?Resposta: Esses termos (mão de obra escrava, divisão latifundiária da terra e patrimonialismo) são historicamente enraizados em nossa sociedade desde o período colonial e têm impactos na mentalidade atual.
Qual a importância da mão de obra escrava nas cidades?O trabalho dos escravos africanos, a princípio, foi utilizado para atender as demandas da produção de açúcar nos engenhos. A vida de um escravo era dura e era marcada pela violência dos senhores e das autoridades coloniais.
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