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Os açúcares, também chamados de carboidratos, são uma classe de substâncias químicas e como o próprio nome já indica são hidratos de carbono, cuja fórmula geral para muitos deles é Cn (H2O)n.
A forma mais comum de açúcar consiste em sacarose no estado sólido e cristalino. É usado para alterar (adoçar) o gosto de bebidas e alimentos.
A sacarose, mais conhecida como açúcar mascavo (açúcar comum), é produzida comercialmente a partir de cana-de-açúcar ou de beterraba. O Brasil, por sua longa relação com a cana, transformou-se no maior produtor e exportador de açúcar de cana do mundo, com os menores custos de produção.
Veja as demais classes de açúcares:
Oses ou monossacarídeos: normalmente têm um sabor adocicado, os monossacarídeos não sofrem hidrólise, isto é, não reagem com água. Sua fórmula estrutural é (CH2O)n, esse “n” pode variar de 3 a 7 (trioses, tetroses, pentoses, hexoses e heptoses), dentre toda a pentose e hexoses são as mais importantes.
Exemplo: glicose (aldoexose) e frutose (cetoexose).
Osídeos: São os açúcares hidrolisáveis. Podem ser dissacarídeos (sacarose, lactose, maltose, celobiose, etc.) ou polissacarídeos (amido, glicogênio e celulose).
Dissacarídeos: sofrem hidrólise produzindo duas moléculas de monossacarídeos, exemplos: sacarose, lactose ou maltose.
Exemplo: C12H22O11 + H2O → C6H12O 6 + C6H12O6
Sacarose Glicose Frutose
Polissacarídeos: sofrem hidrólise produzindo grande quantidade de moléculas de monossacarídeos. Normalmente ocorrem no talo e folhas vegetais e nas camadas externas de revestimento de grãos.
Exemplo: (C6H10O5)n + nH2O → n C6H12O6 - Obtenção industrial da glicose
Amido ou glicose Celulose.
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Os carboidratos, conhecidos também como glicídios ou açúcares, são importantes biomoléculas que constituem a base da nutrição dos organismos não fotossintetizantes. Eles podem ser definidos como poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas ou ainda substâncias que liberam esses compostos quando sofrem o processo de hidrólise (quebra de uma molécula por água).
Os carboidratos são as biomoléculas mais predominantes no planeta e exercem as mais variadas funções. Dentre elas, destacam-se seu papel energético, sua atuação na composição dos ácidos nucleicos, das paredes celulares e da carapaça dos insetos e a participação em processos de interação célula-célula.
Os carboidratos são formados principalmente por carbono, hidrogênio e oxigênio, apresentando a seguinte fórmula geral: (CH2O)n. Graças a essa fórmula, também são denominados de hidratos de carbono. Vale destacar que alguns carboidratos fogem da fórmula geral e apresentam nitrogênio, fósforo ou enxofre em sua composição.
Podemos classificar os carboidratos em três grupos principais:
→ Monossacarídeos: São os compostos mais simples e que não podem ser hidrolisados. Sua estrutura é uma cadeia de carbono linear e simples. Como exemplo, podemos citar a glicose, frutose e galactose.
Os monossacarídeos podem ser classificados de acordo com o número de carbonos que possuem. De acordo com essa classificação, há trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses e assim por diante. Os monossacarídeos mais comuns são as pentoses, como é o caso da ribose e da desoxirribose, e as hexoses, que podem ser representadas pela glicose, frutose e galactose.
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→ Oligossacarídeos: são formados pela união de dois a 10 monossacarídeos. Quando ocorre a união de apenas dois monossacarídeos, recebem a denominação de dissacarídeo. Como principais exemplos, podemos citar a maltose (glicose + glicose), lactose (galactose + glicose) e sacarose (glicose + frutose).
→ Polissacarídeos: São formados por 10 ou mais monossacarídeos. Como exemplo, podemos citar o amido, o glicogênio e a celulose, três importantes macromoléculas. O amido é uma importante reserva energética encontrada nos vegetais e nos fungos. A reserva energética encontradas nos animais é o glicogênio, que fica acumulado no fígado e nos músculos. Já a celulose é um importante componente da parede celular, sendo o carboidrato mais abundante na natureza.
Existem ainda os chamados glicoconjugados, que são compostos formados pela ligação de moléculas de carboidratos a lipídios e proteínas. Quando unidos a proteínas, recebem o nome de glicoproteínas; e quando se unem a lipídios, são chamados de glicolipídios. Essas formas são bastante comuns nas membranas das células onde atuam como receptores e sinalizadores.