Quais doenças podem ser controladas ao praticar atividades físicas?

Quais doenças podem ser controladas ao praticar atividades físicas?
Quais doenças podem ser controladas ao praticar atividades físicas?

Exerc�cios f�sicos e patologias: efeitos ben�ficos e preventivos

Ejercicios f�sicos y patolog�as: efectos ben�ficos y preventivos

Physical exercises and pathologies: beneficial and preventive effects

Quais doenças podem ser controladas ao praticar atividades físicas?

 

Mestre em Educa��o F�sica (UNIMEP)

Graduado em Educa��o F�sica (UNIVERSO)
(Brasil)

Rubem Machado Filho

 

Resumo

          A falta de atividade f�sica regular � associada com v�rias patologias na popula��o em geral. Exerc�cios regulares podem ser considerados um fator protetor que retarda o decl�nio de indicadores de sa�de, ajudando na preven��o e tratamento de in�meras patologias as quais o homem pode desenvolver em fun��o de fatores intr�nsecos e extr�nsecos ao seu organismo. Com isso, o condicionamento f�sico deve ser estimulado para todos, pessoas saud�veis e com m�ltiplos fatores de risco, desde que sejam capazes de participar de um programa de treinamento f�sico. Tem-se observado que o exerc�cio � um potente agente de aux�lio no combate de doen�as como diabetes, hipertens�o, osteoporose e entre outras. Os benef�cios de um programa adequado de atividade f�sica na preven��o e tratamento de v�rias condi��es patol�gicas est�o discutidos neste artigo.

          Unitermos:

Atividade F�sica. Preven��o. Patologias.

Abstract

          The lack of regular physical activity is associated with several pathologies in the general population. Regular exercise can be considered a protective factor that slows the decline of health indicators, helping in the prevention and treatment of many diseases which man can develop due to intrinsic and extrinsic factors to your body. Thus, the fitness should be encouraged for all healthy people with multiple risk factors, since they are able to participate in a physical training program. It has been observed that exercise is a potent aid in combating diseases such as diabetes, hypertension, osteoporosis and others. The benefits of an adequate program of physical activity in the prevention and treatment of various pathological conditions are discussed in this article.

          Keywords:

Physical activity. Prevention. Pathologies.  
Quais doenças podem ser controladas ao praticar atividades físicas?
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - A�o 19 - N� 194 - Julio de 2014. http://www.efdeportes.com/

Quais doenças podem ser controladas ao praticar atividades físicas?

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Introdu��o

    V�rios estudos t�m sido desenvolvidos com o intuito de se investigar os efeitos da atividade f�sica sobre o al�vio ou cura de algumas doen�as ou seus sintomas (NIEMAN, 1999). Em tempos remotos poupavam-se os doentes de esfor�o f�sico, acreditando-se que este poderia ter um papel comprometedor no processo de cura, uma vez que um gasto maior de energia estaria sendo desperdi�ado ao inv�s de estar sendo aplicado no combate � doen�a (NIEMAN, 1999).

    A pr�tica regular de exerc�cios f�sicos tem sido recomendada para a preven��o e reabilita��o de doen�as cardiovasculares e outras doen�as cr�nicas por diferentes associa��es de sa�de no mundo (CIOLAC, GUIMAR�ES, 2004), de acordo com as mais extensas revis�es na rela��o entre atividade f�sica, aptid�o f�sica e longevidade, as evid�ncias sugerem que os sujeitos com altos n�veis de atividade f�sica e aptid�o f�sica, assim como aqueles que decidiram adotar um estilo de vida ativo, experimentam menor risco de doen�as cardiovasculares e vivem mais (SANTOS, MACHADO FILHO, 2011). Outros estudos analisados mostraram que a atividade f�sica tamb�m tem um impacto positivo em outros fatores de risco, como a press�o arterial, o perfil de lipoprote�nas e a toler�ncia � glicose, que influenciam a sa�de e a longevidade (MATSUDO, 2006).

    Em todos os estados brasileiros, considerando-se o conjunto de todas as faixas et�rias, as doen�as cardiovasculares s�o respons�veis pelo maior contingente de �bitos, decorrentes de doen�a arterial coronariana, doen�as cerebrovasculares e insufici�ncia card�aca, constituindo-se, atualmente, na principal causa de gastos em assist�ncia m�dica pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS).

    Para Silva et al. (2005), de 75 a 80% dos portadores de doen�a arterial coronariana (DAC) apresentam fatores de risco convencionais ou cl�ssicos, representados por hipertens�o arterial sist�mica, tabagismo, diabetes mellitus, idade avan�ada, sexo masculino e antecedentes familiares, sendo acrescentados, posteriormente, sedentarismo, estresse emocional e obesidade. H� evid�ncias de que o processo ateroscler�tico inicia-se na inf�ncia, progride com a idade e exibe gravidade diretamente proporcional ao n�mero de fatores de risco apresentados pelo indiv�duo, raz�o pela qual se acredita que a preven��o prim�ria das doen�as cardiovasculares deve come�ar na inf�ncia, principalmente pelo processo de educa��o para a promo��o da sa�de cardiovascular com �nfase na import�ncia da dieta e da manuten��o de uma pr�tica regular de atividade f�sica para toda a vida. (SILVA et al., 2005).

    A partir da problem�tica exposta, este trabalho tem como objetivo verificar a influ�ncia da pr�tica regular de exerc�cios f�sicos sobre algumas patologias.

Exerc�cios f�sicos e Diabetes Mellitus

    O diabetes tipo I, insulinodependente (IDDM), � uma doen�a autoimune e afeta, sobretudo, pessoas jovens. Como os diab�ticos do tipo I n�o produzem insulina suficiente, eles s�o dependentes da insulina ex�gena para a manuten��o da glicemia dentro dos limites da normalidade (MOTA, MELLO, 2006). J� o diabetes tipo II, ocorre mais lenta e tardiamente do que o tipo I (ap�s os quarenta anos de idade) e � considerado n�o insulinodependente (NIDDM). O diabetes tipo II representa cerca de 90% de todos os diab�ticos e pode ser desencadeado por v�rios fatores: obesidade, dieta hipercal�rica e falta de atividade f�sica (POWERS, HOWLEY, 2000).

    De acordo com a literatura, a pr�tica regular de atividade f�sica � eficaz para a preven��o e o controle do diabetes tipo II (CASTANEDA et al., 2002; TUOMILEHTO et al., 2001; AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2003). A pr�tica regular de atividade f�sica reduz o risco de desenvolver diabetes do tipo II, independente da hist�ria familiar, do peso e de outros fatores de risco cardiovascular como tabagismo e hipertens�o (MANSON et al., 1992). Mudan�as no estilo de vida, adotando-se h�bitos alimentares saud�veis e pr�tica regular de atividade f�sica (MOTA, MELLO, 2006), diminuem a incid�ncia de diabetes tipo II em indiv�duos com intoler�ncia � glicose (ERIKSSON, LINDGARDE, 1991).

    Geralmente recomenda-se a realiza��o de exerc�cios aer�bios para os casos de diabetes tipo II (ERIKSSON; LINDGARDE, 1991; SCHNEIDER, 1990). No entanto, o exerc�cio de for�a tamb�m mostrou efeitos ben�ficos no controle glic�mico desses indiv�duos (WHELTON et al., 2002; DUNSTAN et al., 1998).

Exerc�cios f�sicos e Dislipidemia

    Os efeitos da atividade f�sica sobre o perfil de lip�dios e lipoprote�nas s�o bem conhecidos. Indiv�duos ativos fisicamente apresentam maiores n�veis de HDL colesterol e menores n�veis de triglic�rides, LDL e VDLL colesterol, comparados a indiv�duos sedent�rios (CIOLAC, GUIMAR�ES, 2004; DURSTINE, HASKELL, 1994).

    Estudos de interven��o demonstram que perfis desfavor�veis de lip�dios e lipoprote�nas melhoram com o treinamento f�sico (DURSTINE, HASKELL, 1994). Essas melhoras s�o independentes do sexo, do peso corporal e da ado��o de dieta, por�m, h� possibilidade de ser dependentes do grau de toler�ncia � glicose (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2003; DURSTINE, HASKELL, 1994; LAMPMAN, SCHTEINGART, 1991). A atividade f�sica tem demonstrado ser eficiente em diminuir o n�vel de VLDL colesterol em indiv�duos com diabetes do tipo II; entretanto, com algumas exce��es, a maioria dos estudos n�o tem demonstrado significante melhora nos n�veis de HDL e LDL colesterol nessa popula��o, talvez devido � baixa intensidade de exerc�cio utilizada (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2003).

    Apesar de estudos acerca do efeito do exerc�cio f�sico sobre o perfil de lip�dios e lipoprote�nas em indiv�duos com s�ndrome metab�lica serem escassos, considerando as evid�ncias acima e o fato de que o exerc�cio amplia a habilidade do tecido muscular de consumir �cidos graxos e aumenta a atividade da enzima l�pase lipoprot�ica no m�sculo (BLOMHOFF, 1992), � prov�vel que o exerc�cio f�sico seja eficiente em melhorar o perfil de lip�dios e lipoprote�nas em indiv�duos com s�ndrome metab�lica.

Exerc�cios f�sicos e Hipertens�o Arterial

    A hipertens�o arterial sist�mica representa uma das maiores causas de morbidade cardiovascular no Brasil e acomete 15% a 20% da popula��o adulta, possuindo tamb�m consider�vel preval�ncia em crian�as e adolescentes (MONTEIRO, SOBRAL FILHO, 2004). Considerada um dos principais fatores de risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares, representa alto custo social, uma vez que � respons�vel por cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e absente�smo no trabalho em nosso meio (CONSENSO NACIONAL DE REABILITA��O CARDIOVASCULAR, 1997; CONSENSO BRASILEIRO DE HIPERTENS�O ARTERIAL, 1998). A identifica��o e o tratamento de pacientes com hipertens�o arterial sist�mica constituem um problema de sa�de p�blica no Brasil.

    Modifica��es no estilo de vida, incluindo exerc�cio f�sico, s�o recomendadas no tratamento da hipertens�o arterial (MONTEIRO, SOBRAL FILHO, 2004). Estudo envolvendo 217 pacientes de ambos os sexos, com idade variando de 35 a 83 anos, mostrou que a ades�o a medidas n�o farmacol�gicas, dentre as quais a pr�tica de exerc�cio f�sico, promoveu sens�vel efeito na redu��o dos n�veis press�ricos (FERREIRA et al., 1999).

    A maioria dos estudos que analisam os efeitos da atividade f�sica nos n�veis de press�o arterial (PA) p�s-exerc�cio utiliza o exerc�cio aer�bio como principal estrat�gia, entretanto, foi verificado que o exerc�cio de for�a pode reduzir a PA sist�lica p�s-esfor�o, tanto de mulheres normotensas quanto hipertensas (MEDIANO et al., 2005). Nesse caso, foram realizados cinco exerc�cios em forma de circuito com 50% da carga m�xima. Mais recentemente, manipulando a intensidade de seis exerc�cios de for�a, foi identificada uma redu��o na PA sist�lica de jovens saud�veis em rela��o aos valores pr�-exerc�cio at� 60min ap�s a atividade (POLITO et al., 2003). Contudo, n�o foram encontradas refer�ncias sobre o comportamento da PA p�s-esfor�o quando se manipula o volume do exerc�cio como, por exemplo, o n�mero de s�ries. Isso pode ser importante, j� que as respostas cardiovasculares em s�ries m�ltiplas podem ser mais elevadas que em s�ries �nica (GOTSHALL et al., 1999).

Exerc�cios f�sicos e Osteoporose

    Em termos de preven��o da osteoporose, o exerc�cio que exige carga de peso, tem geralmente provado ser mais efetivo do que atividades realizadas em posi��o sentada (SHEPHARD, 2003). Chow et al (1987) refere-se a um estudo realizado em 1983, o qual demonstrou que exerc�cios com cargas de peso aumentaram a densidade mineral da coluna lombar em 4 a 6% durante 8 a 9 meses em mulheres em per�odo p�s-menopausa, em contraste com indiv�duos controle sedent�rios perderam de 1% a 3% de densidade mineral �ssea durante o mesmo per�odo. Barbosa et. al. (2000) argumentam que a atividade f�sica regular parece ter efeito positivo em v�rias fun��es fisiol�gicas, e uma forma de atividade f�sica que vem sendo bastante estudada em indiv�duos idosos na �ltima d�cada � o treinamento contra a resist�ncia ou treinamento de for�a. De acordo com SIM�O (2003), o treinamento de for�a � usado para real�ar o desempenho, prevenir les�es, melhorar a forma em geral, aumentar o tamanho do m�sculo e tamb�m em programas de reabilita��o.

    M�sculos fortes tamb�m protegem as articula��es, resultando em menor risco de les�es ligamentares e problemas como dores nas costas (lombalgias). A partir da meia idade, bom n�vel de for�a muscular ajuda a prevenir a osteoporose e as quedas, preservando a independ�ncia das pessoas durante a fase de envelhecimento (NAHAS, 2001).

    Como se sabe, o tecido �sseo � din�mico, ou seja, est� em constante renova��o para adaptar-se �s cargas que lhe s�o impostas. Matsudo, Matsudo (1991), referindo-se � atividade f�sica, especialmente �quelas que envolvem peso, sugerem um aumento da densidade �ssea. As for�as mec�nicas proporcionadas pelo exerc�cio agem sobre os osteoblastos para formar osso novo. O osso adapta-se � carga mec�nica atrav�s do efeito piezoel�trico, ocasionando assim um aumento de densidade �ssea.

    Atividades f�sicas cont�nuas, como a dan�a, podem fornecer um est�mulo osteog�nico ideal na regi�o do quadril, devido � quantidade de pequenos saltos que tipicamente ela oferece, transmitindo alta carga de impacto ao corpo, sendo poss�vel maximizar o pico de massa �ssea durante a puberdade e, desta maneira, reduzir o risco de fraturas osteopor�ticas ao longo da vida (PAGLIARINI, PINTO, 2010).

    Assim, parece claro que a atividade f�sica � ben�fica para a adequada mineraliza��o �ssea durante a adolesc�ncia, sendo importante ressaltar que o treinamento em excesso, principalmente de endurance, associado � baixa ingesta cal�rica, pode tornar-se prejudicial no desenvolvimento �sseo de adolescentes do sexo feminino.

    � consensual que os treinamentos baseados no acr�scimo da massa muscular agem de forma a manter ou acrescentar a massa �ssea, por�m n�o h� consenso sobre qual � a estrat�gia de treino mais adequada para maximizar o pico de mineraliza��o �ssea, fato este que possibilitaria que mulheres jovens conseguissem a partir do exerc�cio f�sico, uma condi��o �ssea �tima, evitando ou retardando a osteoporose.

Quais doenças podem ser controladas ao praticar atividades físicas?

Figura 1. Efeitos conhecidos da atividade f�sica nos diversos sistemas fisiol�gicos do organismo humano (LAMBERTUCCI, PUGGINA, PITHON-CURI, 2006)

Considera��es finais

    O presente estudo de revis�o da literatura mostrou que existem diversas op��es de exerc�cios f�sicos (aer�bios e de for�a) que apresentam bons resultados no controle de patologias, promovendo melhora da qualidade de vida e de bem-estar, os exerc�cios supracitados devem sempre respeitar o princ�pio da individualidade biol�gica de cada indiv�duo para que os resultados possam ser eficazes. A intera��o e o bom relacionamento da equipe multidisciplinar tamb�m � um aspecto importante para obten��o de bons resultados.

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Quais doenças podem ser controlados ao praticar atividades físicas?

A prática regular de exercícios pode ajudar a prevenir doenças cardíacas e AVCs, fortalecendo o músculo cardíaco, além de reduzir a pressão arterial e aumentar os níveis de HDL (colesterol bom), diminuindo os níveis de LDL (colesterol ruim) e a melhora na circulação sanguínea.

Quais os tipos de doenças físicas?

Alguns exemplos são herpes, gripe, enxaqueca, doenças ortopédicas, alergias, gastrites, apneia do sono, descontrole da pressão arterial e amigdalite”, diz Bruno Brandão.

São doenças crônicas provocadas pelo sedentarismo e que podem ser evitadas ou controladas com hábitos de vida saudáveis?

O sedentarismo como fator de risco De acordo com especialistas, a diminuição da atividade física interfere diretamente em vários sistemas metabólicos, elevando consideravelmente a propensão a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, certos tipos de câncer, osteoporose e depressão.

Em quais outras doenças crônicas podemos afirmar que a prática regular de atividade física pode ser importante?

Sendo que alguns desses benefícios são: o controle do peso; a diminuição da chance de desenvolvimento de alguns tipos de cânceres; a diminuição da chance de desenvolvimento de doenças crônicas, como a diabetes (alto nível de açúcar no sangue), pressão alta e doenças do coração; a melhora da disposição: e a promoção da ...