Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Reservar um tempo para fazer atividades físicas vai muito além de seguir uma vida fit: a prática é indispensável para manter a saúde em dia e ajudar quem deseja mais energia e outras habilidades corporais - como equilíbrio e flexibilidade. A primeira ajuda a manter o corpo ereto e fazendo movimentos de maneira estável, enquanto a segunda garante mais disposição no dia a dia e uma coordenação ainda melhor.

Só por essas informações, já dá para entender o porquê de equilíbrio e flexibilidade serem tão valorizados na prática dos exercícios físicos. Ficou interessado? Então entenda melhor sua importância e descubra como desenvolver essas habilidades:

Equilíbrio é importante para uma maior destreza corporal

O simples ato de se manter de pé, sem cambalear, já ilustra bem a importância do equilíbrio. E embora essa posição esteja relacionada a um comando que o sistema nervoso central dá aos nossos músculos e articulações para que se movimentem do jeito certo, a prática da atividade física funciona como uma aliada por ajudar a aperfeiçoar essa habilidade.

No entanto, a importância do equilíbrio vai muito além de apenas deixar o corpo em pé. Por exemplo: um corpo que tem bom equilíbrio diminui as chances de fraturas ósseas ou hematomas por cair menos vezes - o que é ótimo para se preparar para a fase idosa, já que vamos perdendo nossa destreza corporal com o avançar dos anos. Além disso, quando é devidamente treinado, ele também fortalece os músculos - e, assim, os movimentos corporais ficam ainda mais precisos, tanto para praticar atividades físicas quanto para executar tarefas simples do dia a dia.

Em que exercícios apostar para melhorar o equilíbrio?

Dentre os exercícios que têm esse foco estão os treinos com haltere, atividades com saltos e, ainda, as que trabalham com o peso do próprio corpo. É o caso, por exemplo, da calistenia, uma ginástica rítmica feita sem aparelhos, e de alguns exercícios dos treinamentos funcionais.

Flexibilidade melhora coordenação e ajuda a relaxar o corpo

Assim como ocorre com o equilíbrio, a flexibilidade também deve ser aperfeiçoada com o auxílio de atividades físicas específicas. Mas se engana quem pensa que apenas quem está ligado ao mundo dos esportes ou das academias precisa desenvolver essa habilidade: ela faz muita diferença para o corpo no dia a dia, até mesmo em simples situações cotidianas.

Dentre as principais vantagens está uma melhora na coordenação para exercer tarefas diárias e uma maior disposição - já que o corpo acaba mais relaxado pelo fato de essa habilidade ser aperfeiçoada com a ajuda da técnica de alongamento dos membros.

Em que exercícios apostar para melhorar a flexibilidade?

Como já mencionado, o alongamento é a atividade mais importante para melhorar a flexibilidade do corpo. Por isso, para aperfeiçoá-la a dica é aplicar essa técnica em diferentes partes - como ombros, pés, quadríceps e até os glúteos. Além disso, também fica a dica das flexões, que podem ser feitas de diferentes maneiras - como na ponta do dedo ou com a mão fechada.

Introdu��o

    H� poucos trabalhos cient�ficos que abordam sobre flexibilidade nas aulas de Educa��o F�sica escolar. Este � um assunto pouco discutido na escola, e talvez seja este um dos motivos da aus�ncia de aulas pr�ticas utilizando esta abordagem diretamente. As atividades comuns e jogos esportivos dados nas aulas, j� treinam certo n�vel da flexibilidade articular, por�m esta n�o � usualmente treinada separadamente com exerc�cios espec�ficos. Como Ara�jo (2008) descreveu: �Enquanto � comum que o cardiologista estimule e oriente a realiza��o de exerc�cios, na grande maioria das vezes essa atividade limita-se aos exerc�cios predominantemente aer�bicos�. Riestra e Flix (2003) citado por Maio et al.(2010) dizem que �n�o devemos analisar a flexibilidade como fator isolado visto que esta influi diretamente em v�rios n�veis do organismo humano, tais como: fisiol�gico, mec�nico, f�sico e motor, ps�quico e higi�nico�. Por�m Achour J�nior citado por Maio et al. (2010) sugere correlacionar os movimentos de alongamento com movimentos inerentes a algum jogo esportivo, tornando-se assim, mais atrativo e gerando ent�o uma correla��o entre o alongamento e a pr�tica de atividades esportivas ou de lazer.

    O professor de educa��o f�sica escolar muitas vezes aplica atividades que trabalham a motricidade, velocidade de rea��o, resist�ncia, controle de corpo e de bola, entre outros, e embora a flexibilidade seja treinada dentro de atividades esportivas como citado acima, ela n�o � ensinada aos alunos de modo a mostr�-los sua import�ncia para um melhor desempenho nas atividades.

    Portanto esse trabalho objetiva analisar o conhecimento dos profissionais que atuam com crian�as e adolescentes, em rela��o � flexibilidade nas aulas de educa��o f�sica escolar e apresentar m�todos de desenvolvimento da flexibilidade para as aulas.

Defini��es da flexibilidade

    A flexibilidade � a:

    [...] qualidade motriz que depende da elasticidade muscular e da mobilidade articular, expressa pela m�xima amplitude de movimento necess�ria para a perfeita execu��o de qualquer atividade f�sica eletiva, sem que ocorram les�es an�tomo-patol�gicas (PAVEL & ARA�JO citados por CONTURSI, 1998, p. 03).�Derivada do latim flectere (dobrar-se) ou flexibilis (dobradi�o), a palavra flexibilidade � definida como �qualidade do que � flex�vel, male�vel, facilidade de ligeireza de movimento� (ALTER, 2010 p 17)�. De forma mais direta �[...] amplitude de movimento articular sem dor� (REILLY, 1981, tamb�m citado por CONTURSI, 1998, p. 03).). Muitos confundem flexibilidade e alongamento, logo veremos que n�o � a mesma coisa.

    Contursi (1998, p. 06 - 07) em seu livro �Flexibilidade e Alongamento� fala sobre a import�ncia da flexibilidade como preven��o de les�es, melhora da performance com menor gasto energ�tico, e do bem-estar que ela proporciona. Segundo Contursi (1998, p.7) uma pessoa flex�vel � capaz de realizar movimentos de grande amplitude com maior seguran�a e efici�ncia [...] �que ir� beneficiar significativamente sua performance no desporto que pratica�. Sendo assim o aluno que tiver sua flexibilidade desenvolvida ter� melhor desempenho nas aulas de educa��o f�sica escolar.

    Segundo Simpison et al. (2006, citado por VASCONCELOS; RIBEIRO & MAC�DO, 2008, p. 29):

    Ser flex�vel em uma �rea ou articula��o particular n�o implica necessariamente ser flex�vel em outra. [...] N�veis altos de flexibilidade podem desproteger as articula��es, levando a les�es como luxa��es e frouxid�es ligamentares. A S�ndrome de Hiperlassid�o ocorre em pessoas que apresentam um grau acima do normal de flexibilidade e que merece tamb�m aten��o do fisioterapeuta.

    A flexibilidade � uma qualidade f�sica trein�vel, faz parte dos conte�dos damatriz curricular da Educa��o F�sica Escolar que � disciplina obrigat�ria de acordo com a Lei 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educa��o Brasileira (LDB). (MAIO et al, 2010

    Alter (2001, citado por VASCONCELOS; RIBEIRO & MAC�DO, 2008, p. 29):sugere tr�s tipos b�sicos de flexibilidade, os quais s�o agrupados de acordo com os v�rios tipos de atividades motoras envolvidas:

a)     flexibilidade din�mica � a habilidade de executar movimentos din�micos dos m�sculos para trazer um membro atrav�s de sua amplitude m�xima de movimento articular, e que � testada atrav�s do movimento realizado pelo pr�prio indiv�duo;

b)     flexibilidade passiva � maior que a din�mica e corresponde � habilidade de assumir posi��es e mant�-las, usando uma for�a externa ao seu corpo, como o peso do pr�prio corpo, a sustenta��o de seus membros ou alguns outros instrumentos (tais como uma cadeira ou uma barra), a flexibilidade passiva � testada quando outra pessoa realiza o movimento sobre a amplitude articular do paciente;

c)     flexibilidade anat�mica que � maior que a passiva, representa a amplitude articular m�xima, proporcionada pelas caracter�sticas morfol�gicas das superf�cies articulares, sendo testada, apenas, quando n�o h� presen�a de nenhum tecido entre as articula��es.

    No livro �Flexibilidade e alongamento� Contursi (1988) aponta que h� fatores que influenciam na flexibilidade, como:

  • Hora do dia. O acordar pela manh� a flexibilidade tende a estar menor.

  • Idade. Independentes do sexo, v�rios autores t�m descrito que a flexibilidade decresce com a idade (WEINECK, 1991; POLLOCK & WILMORE, 1993, citado por RASSILAN &GUERRA, 2006) e apontam que um decr�scimo mais acentuado s� � verificado a partir dos 30 anos. Por�m a flexibilidade tende a melhorar quando h� manuten��o da mesma e como visto anteriormente o alongamento mant�m esta flexibilidade articular, mas para aumentar a amplitude de movimento da articula��o e necess�rio o treino de flexionamento que � mais intenso e sua dura��o deve ser superior ao alongamento.

  • Sexo. Em rela��o ao sexo, em geral, as mulheres t�m demonstrado maiores n�veis de flexibilidade do que os homens, independente da idade. (ACHOUR J�NIOR, 1996 citado por RASSILAN &GUERRA. 2006).

  • Temperatura corporal. No frio a flexibilidade tende a reduzir (RASSILAN & GUERRA).

    A flexibilidade traz grandes benef�cios � sa�de, logo seria de grande valia que o professor de educa��o f�sica aplicasse esse treinamento nas aulas escolares de uma forma prazerosa, de forma que as crian�as sintam prazer em praticar, assim como as crian�as que dan�am bal� treinam a flexibilidade e gostam, esta tamb�m pode ser aplicada na escola, n�o que deva ser em uma aula de bal�, pode ser aplicada, por exemplo, em uma aula de gin�stica, ou alguns minutos antes de come�ar a aula esportiva, junto ao alongamento.

    A flexibilidade � uma capacidade f�sica onde o indiv�duo pode realizar movimentos com maior amplitude articular, podendo realizar movimentos com um �ngulo maior, com mais conforto na realiza��o dos mesmos e proporcionando assim um bem-estar mais elevado.

    Haywood & Getchell (2004) citado por Maio et al. (2010) diz que a flexibilidade �� a capacidade de mover as articula��es em total amplitude de movimento.�

    Segundo Dialcova e Barros, (1999, p 85): A flexibilidade � dividida em dois t�picos:

Flexibilidade ativa e passiva.

    A Flexibilidade Ativa permite ao individuo por si s� alcan�ar a amplitude m�xima da mobilidade articular e tamb�m da extensibilidade muscular. A flexibilidade ativa nada mais � que treinos feitos individualmente para aumentar o n�vel de mobilidade articular como a imagem abaixo:

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 1. Treino de flexibilidade ativa.

Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998, p 62)

    Flexibilidade Passiva � definida como a amplitude m�xima, que se pode alcan�ar pelas a��es de for�as externas, como utiliza��o de pesos, a��es de um companheiro e outras formas (NEDIALCOVA & BARROS 1999, p 85).

    Flexibilidade passiva � quando h� aux�lio de outra pessoa ou objeto estimulando a amplitude de um indiv�duo:

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 2. Treino de flexibilidade passiva.

Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998, p. 95)

Benef�cios da flexibilidade

    Segundo Nedialcova & Barros (1999, p 85): A pr�tica da atividade f�sica com a realiza��o de exerc�cios de flexibilidade adequados tende a manter ou mesmo melhorar os graus de mobilidade das articula��es.

    �Pessoas calmas e tranquilas tem maior �ndice de flexibilidade, enquanto as pessoas tensas possuem menor capacidade de mobilidade articular e extensibilidade muscular. Com isso � necess�rio desenvolver um trabalho inicial com t�cnica de relaxamento� (NEDIALCOVA & BARROS,1999, p. 84).

    Riestra & Flix (2003), citado por Maio. et al. (2010), diz que a a��o do exerc�cio determina o limite da flexibilidade, ou seja, a pr�tica correta de exerc�cios direcionados podem aumentar ao grau de flexibilidade de um indiv�duo, como tamb�m a falta de exerc�cios contribuem para o encurtamento muscular, ou falta de flexibilidade.

    Os movimentos mais comuns que realizamos no dia-a-dia s�o:

  • Flex�o: movimentos �dobradi�os� onde h� um encurtamento das fibras musculares e diminui��o de um �ngulo, por exemplo, abaixar para pegar algo (flex�o de tronco);

  • Extens�o: Contr�ria � flex�o, h� um alongamento do m�sculo, e aumento do �ngulo;

  • Abdu��o: Quando um membro se afasta da linha medial do corpo, por exemplo, levantar o bra�o lateralmente.

  • Adu��o: Contr�ria � abdu��o, quando se aproxima na linha medial do corpo, como abaixar o bra�o.

  • Rota��o: � um giro realizado em torno de um piv�, ou um movimento em torno de seu eixo. Como girar a cabe�a ou o bra�o.

  • Circundu��o: Permite que a extremidade de um membro delineie ou trace um circulo como desenhar um circulo bem grande com o bra�o.

  • Supina��o: rota��o do bra�o deixando a palma da m�o para cima;

  • Prona��o: Contr�rio de supina��o, palma da m�o para baixo;

  • Flex�o plantar: Consiste em elevar o tornozelo tirando-o do ch�o e deixando a parte anterior dos p�s apoiado, movimento realizado frequentemente quando se tenta pegar algo em lugares altos;

  • Dorsiflex�o: Contr�ria � flex�o plantar. (ALTER,2010, p 30).

    Todos estes movimentos s�o significativamente melhor realizados quando h� uma boa mobilidade na articula��o envolvida. De acordo com Contursi (1998, p 7) o treino realizado corretamente, ajuda a realizar tarefas di�rias com mais seguran�a, efici�ncia e conforto, como pegar �nibus, subir degraus, pegar objetos em lugares altos entre outros tantos. McGill (1998,1999) citado por Alter (2010, p 23) relata que o fato de um indiv�duo possuir flexibilidade suficiente no quadril e nos joelhos, ajuda evitar o movimento excessivo da coluna durante as tarefas di�rias. Sendo assim esse individuo diminuiria ou evitaria dores na coluna decorrente muitas vezes a movimentos incorretos ou pesos excessivos.

    Alter (2010) relata v�rios benef�cios proporcionados por uma boa amplitude de movimento, como: 1. Melhora da postura. Ombros arredondados podem ser resultado de uma m� flexibilidade nos m�sculos peitorais e menos resist�ncia dos m�sculos adutores da cintura escapular por exemplo. 2. Al�vio da dor lombar. A falta de flexibilidade no tronco � um dos fatores que podem ser a causa da dor lombar. 3. Aliviode c�ibras musculares. As c�ibras acontecem com os m�sculos j� na posi��o encurtada, contraindo-se involuntariamente, as c�ibras diminuem quando o m�sculo � alongado de forma passiva ou quando se faz contra��o ativa do m�sculo antagonista (que se op�e ao movimento). 4. Alivio da dor muscular. Exerc�cios de alongamento lentos podem reduzir ou at� mesmo eliminar dores musculares. 5. Preven��o de les�o. O uso de alongamentos para aumentar a flexibilidade diminui a incid�ncia, a intensidade ou a dura��o de les�es articulares e les�es musculotendinosas. 6. Melhora o estado do sono. Presume-se que o alongamento lento, suave e gradual pode promover o sono que tamb�m tem influ�ncia com a postura. 7. Sexo. uma boa mobilidade articular pode incrementar a vida sexual, com a melhora da for�a, resist�ncia muscular, melhora os movimentos realizados, satisfa��o e prazer.

    Por�m deve haver um cuidado muito especial, pois... �o excesso de lassid�o em uma articula��o pode ser resultado de les�o cr�nica ou de condi��o cong�nita ou heredit�ria, como a s�ndrome de Ehlers-Danlos (EDS)� (ALTER 2010, p 18).

Flexibilidade x alongamento

    As pessoas sempre confundem flexibilidade e alongamento ou acreditam que � a mesma coisa, no entanto o alongamento nada mais � do que a manuten��o da flexibilidade, pois no alongamento ser� sempre alcan�ado o n�vel m�ximo pessoal das articula��es que cada indiv�duo alcan�ou no treino de flexibilidade, e deve ser feito sempre antes e depois de exerc�cios f�sicos para evitar poss�veis desconfortos ou les�es mais serias.

    Kisner & Colby (2002) citados por Alter (2010, p 19) dizem:

    Exerc�cios de alongamento e amplitude de movimento (AM) n�o s�o termos sin�nimos. O alongamento leva estruturas de tecido mole al�m do seu comprimento dispon�vel para aumentar a AM. Os exerc�cios de AM ficam dentro dos limites da extensibilidade dos tecidos para manter o comprimento dispon�vel dos mesmos.

    Por�m, Alter (2010) relata que a flexibilidade � simplesmente o resultado obtido pelo alongamento, que � o fator mais importante para seu desenvolvimento em uma pessoa saud�vel.

    Uma maior flexibilidade � alcan�ada quando o movimento excede a amplitude existente do poss�vel movimento, ou seja, deve-se ir um pouco al�m do limite na realiza��o do movimento, e at� o in�cio de uma pequena dor.

    Dantas (1991) citado por Contursi (1998, p. 03) apresenta alguns termos que, por muitas vezes s�o utilizados como sin�nimo de flexibilidade:

  • Alongamento: Forma de trabalho que visa � manuten��o dos n�veis de flexibilidade obtidos e propiciar a realiza��o dos movimentos de amplitude normal com o m�nimo de restri��o f�sica poss�vel.

  • Flexionamento: Forma de trabalho que visa obter uma melhora da flexibilidade atrav�s da viabiliza��o de amplitudes de arcos de movimento articular superiores �s originais.

  • Elasticidade: Propriedade que possuem alguns componentes musculares de deformarem-se sob a influ�ncia de uma for�a externa, aumentando seu comprimento e retornando � forma original quando cessada a a��o.

  • Mobilidade: Propriedade que possuem as articula��es de realizarem determinados tipos de movimento, dependendo de sua estrutura morfol�gica.

  • Relaxamento: Ato ou efeito de diminuir volitivamente a tens�o de um m�sculo, colocando-o em repouso e diminuindo desta forma o seu t�nus.

    Embora todos estejam relacionados com a flexibilidade, esses termos n�o s�o a mesma coisa, cada um tem sua respectiva funcionalidade, mas ambos s�o muito importantes para a sa�de e bem estar.

    Na inf�ncia esses fatores s�o influenciadores tamb�m para um melhor desenvolvimento f�sico, em especial a flexibilidade, como veremos no pr�ximo cap�tulo.

Flexibilidade na inf�ncia

    Como j� visto anteriormente a flexibilidade tem rela��o com diversos fatores, entre eles a idade. Infelizmente h� poucos trabalhos que falem sobre a flexibilidade e os poucos que existem dificultam a compara��o entre estudos pela falta de padroniza��o que h� entre eles, segundo Alter (2010, p. 132). Por�m mais dif�cil ainda � encontrar artigos ou estudos sobre flexibilidade relacionada �s crian�as, mas comumente (durante brincadeiras e movimentos realizados) vemos que crian�as em determinadas faixas et�rias tem grande mobilidade articular. De acordo com Rassilan &Guerra (2006, p 02), �a flexibilidade contribui decisivamente em diversos aspectos da motricidade humana, desde seus gestos cotidianos e at� mesmo na busca do aperfei�oamento da execu��o de movimentos desportivos�.

    Alguns autores defendem a pr�tica do flexionamento desde a fase infantil. Segundo Maio et al. (2010, p. 3) �A pr�tica de atividades de alongamento deve ser enfatizada desde a educa��o infantil, mais com a inten��o de gerar na crian�a o prazer pela pr�tica�. Desta forma devem ser aplicadas brincadeiras, jogos e atividades que tenham o objetivo de manter ou mesmo desenvolver a flexibilidade das crian�as, porem de uma forma l�dica e prazerosa, fazendo com que elas passem a gostar a tal ponto de realizarem em suas pr�prias casas, com seus pr�prios familiares e amigos, e assim sempre deixando em dia sua boa mobilidade articular e realizando tarefas com maior efic�cia.

    Rassilan &Guerra (2006, p 3), dizem que:

    Importantes caracter�sticas da sa�de e performance s�o melhoradas na inf�ncia como resultado de atividades f�sicas. A flexibilidade � o �nico requisito motor que atinge seu auge na inf�ncia, at� os 10 anos, piorando em seguida se n�o for devidamente trabalhada. Por esta raz�o, o treinamento de flexibilidade deve come�ar j� na inf�ncia, para que n�o haja perda e para garantir uma boa elasticidade na vida adulta.

    Achour J�nior (2004) citado por Maio et al. (2010) sugere correlacionar os movimentos de alongamento com movimentos inerentes a algum jogo , tornando-se assim, mais atrativo e gerando ent�o uma correla��o entre o alongamento e a pr�tica de atividades esportivas ou de lazer.

    Alter (2001) citado por Maio et al. (2010, p. 03) diz que o maior influenciador do aumento da flexibilidade em determinados m�sculos de uma pessoa saud�vel � a pr�tica de exerc�cios de alongamento. No entanto vale resaltar que decorrente a mudan�a do corpo da fase infantil para a adulta tamb�m ocorre varia��o no n�vel da flexibilidade, segundo Alter (2001) citado por Maio et al. (2010, p. 02):

    Nessa fase, os ossos tendem a crescer mais rapidamente que os tecidos moles (m�sculos e tend�es), raz�o pela qual o n�vel de flexibilidade reduz abruptamente, ocasionando com isso o encurtamento de determinados grupos musculares, gerando dores e inc�modos na pr�tica da educa��o f�sica, se n�o for enfatizado um programa de alongamento.

    Segundo Alter (2010, p. 132):

    [...] crian�as menores s�o bastante flex�veis e que, durante os anos escolares, a flexibilidade diminui at�, mais ou menos, a puberdade; depois ela aumenta no decorrer da adolesc�ncia. Ap�s essa fase, no entanto, decrescem. Embora ela diminua com a idade, sua perda parece ser minimizada em indiv�duos que permanecem ativos.

    Para entender melhor o assunto nos pr�ximos par�grafos estar�o algumas defini��es anat�micas e fisiol�gicas a respeito das articula��es e composi��es da flexibilidade.

Defini��o anat�mica e fisiol�gica

    � necess�rio tamb�m apontar os respons�veis pelo estiramento ou alongamento muscular, os tr�s principais receptores envolvidos no alongamento e na manuten��o da flexibilidade, s�o os fusos musculares, que s�o receptores localizados nos m�sculos, tend�es, articula��es, entre outros, que consiste em fibras musculares que por sua vez fornecem informa��es sensoriais a respeito do cumprimento muscular. Outro receptor envolvido � o �rg�o Tendinoso de Golgi (OTG) localizado nas jun��es m�sculo-tend�o que s�o sens�veis � contra��o, ele monitora todos os graus de tens�o dos m�sculos. E por fim os mecanorreceptores articulares (receptores das articula��es), todas as articula��es possuem termina��es nervosas que sentem as for�as mec�nicas impostas � articula��o, como a press�o e o pr�prio alongamento (ALTER,2010).

    Flexibilidade � igual � amplitude articular que segundo Contursi (1998, p. 17), a articula��o � o conjunto de elementos, atrav�s dos quais se unem ossos e cartilagens. Segundo Alter (2010), a jun��o de dois ou mais ossos constitui uma articula��o, tamb�m conhecida como junta, essas articula��es s�o classificadas de acordo com o movimento que permitem e com a composi��o estrutural. Contursi (1998, p. 17) classifica tr�s tipos de articula��es, sendo elas:

  • Fibrosas que s�o as im�veis (ossos do cr�nio onde a quantidade de tecido fibroso entre os ossos � pequena);

  • As articula��es cartilag�neas que s�o semim�veis(discos intervertebrais);

  • Por fim as articula��es sinoviais articula��es propriamente ditas e livremente m�veis (articula��es entre f�mur e t�bia).

    Essas classifica��es de articula��o (fibrosa, cartilag�nea e sinovial) engloba seis tipos diferentes de articula��o de acordo com Alter (2010, p 29):

  • Esf�ricas: permitem maior amplitude de movimento, o quadril � uma articula��o desse tipo.

  • Elips�ides: permitem dois tipos de movimenta��o, sendo elas flex�o- extens�o e adu��o-abdu��o, s�o essas as articula��es entre os ossos do radio e do carpo no punho.

  • Dobradi�as: permitem a penas movimento de flex�o-extens�o, como cotovelo, tornozelo e joelho.

  • Piv�s: permitem movimentos rotat�rios em um eixo, que gira dentro de um circulo. As v�rtebras que ficam mais pr�ximas ao pesco�o, atlas e �xis � um exemplo e tamb�m articula��o entre r�dio e ulna que realiza a prona��o e supina��o do antebra�o.

  • Planas: permitem apenas movimentos deslizantes, como as articula��es intercarpais da m�o.

  • Em sela: permitem movimento de flex�o-extens�o e tamb�m adu��o-abdu��o, um exemplo � a articula��o carpometacarpal que fica na vase do tronco.

    Atrav�s dessas defini��es podemos entender um pouco mais o porqu� da diminui��o da flexibilidade na fase em que as crian�as est�o entrando na puberdade, �durante per�odos de crescimento r�pido, os ossos crescem muito rapidamente e os m�sculos n�o se alongam no mesmo ritmo. Como consequ�ncia, h� aumento de rigidez m�sculo-tend�o na regi�o da articula��o.� (ALTER, 2010, p. 133).

    Para minimizar o decl�nio da flexibilidade na fase de crescimento r�pido � essencial o treinamento da mesma durante a inf�ncia e trabalhar sua manuten��o durante toda a vida � muito importante para a sa�de como vimos nos cap�tulos anteriores. �Em geral, no entanto, passada a adolesc�ncia, quanto mais se adia o in�cio de algum tipo de programa de flexibilidade, menor e a probabilidade de melhoria absoluta� (ALTER, 2010 p 133).

    Se o objetivo for aumentar a flexibilidade atrav�s de amplitudes de movimentos superiores aos iniciais, onde a amplitude articular e a elasticidade muscular devem ser exigidas at� os seus limites m�ximos, este trabalho deve ser desenvolvido atrav�s do treinamento de flexionamento. Se o objetivo principal for apenas manter os n�veis de flexibilidade que j� possui atrav�s de treinos de flexionamento realizados anteriormente, o m�todo mais indicado � o alongamento, o qual representa uma metodologia de trabalho que visa � manuten��o dos n�veis de flexibilidade utilizando uma amplitude articular permitida (DANTAS (2005), citado por VASCONCELOS; RIBEIRO & MAC�DO,2008). Embora a flexibilidade diminua com a idade, sua perda � minimizada em indiv�duos que permanecem ativos, de acordo com Alter (2010, p 132), por isso desde a inf�ncia � importante se treinar a flexibilidade, para que possamos estar bem fisicamente e com a sa�de sempre em dia. No caso de crian�as at� 3 anos de idade a m�e pode estimular conversando e brincando, assim ela desenvolve a percep��o de pr�prio corpo e ainda melhora a amplitude de movimento, utilizando uma linguagem mais infantil, como: �olhe o pezinho�, e colocando o p� da crian�a pr�ximo ao rosto dela, (demonstrado na figura 9).

M�todos de treino

    O flexionamento deve ser aplicado de forma l�dica para as crian�as, para que n�o fiquem desinteressadas. Para um controle do professor � interessante avaliar o n�vel de flexibilidade dos alunos nos primeiros dias de aula, ao decorrer do ano aplicar os exerc�cios e brincadeiras espec�ficas para o treino, e ao final fazer uma reavalia��o para ver o quanto foi melhorado. A avalia��o pode ser feita atrav�s do banco de Wells (utilizado para medir a flex�o do tronco) ou flex�metros (que medem a amplitude de um movimento expresso em graus).

    Para crian�as menores, entre tr�s e seis anos aproximadamente, o interessante � trabalhar com m�sicas junto aos treinos.

Op��es de atividades para crian�as de 3 a 6 anos

  • Uma boa op��o seria fazer o movimento da borboletinha, (sentados flexionar os joelhos para as laterais, de forma que as solas dos p�s fiquem unidas) e cantar a m�sica da borboletinha. Enquanto cantam, movimentam os joelhos para cima e para baixo como se fosse a asa de uma borboleta. Neste mesmo exerc�cio pode-se colocar desafios, como quem consegue inclinar o tronco encostando a cabe�a nos joelhos. (Figura 3).

  • Com a m�sica da baratinha, as crian�as sentadas procurando n�o flexionar os joelhos, tentando alcan�ar os p�s com as m�os, e enquanto cantam flexionam o tronco segurando ainda nos p�s. H� outras m�sicas infantis que podem ser colocadas junto a movimentos estipulados pelo professor (a). Idem. (Figura 8).

  • Propor desafios, onde o professor pede certos movimentos e desafia seus alunos a realiza-los.

  • Brincadeira �tirando o n�. Faz-se um circulo , onde todos fiquem bem pr�ximos, cada um pega na m�o de um colega, n�o podendo pegar nas duas m�os de um mesmo colega, depois devem tentar desmanchar o n�, passando por cima por baixo, girando, fazendo o que for preciso para desmanchar o n�.

    H� outras m�sicas infantis que podem ser colocadas junto a movimentos estipulados pelo professor (a), para fazer movimentos ritmados.

Para crian�as acima de seis anos de idade

    As crian�as na sua maioria gostam de desafios, principalmente na idade entre seis e dez anos, onde est�o sempre tentando superar limites pr�prios e de outra pessoa pr�xima, ent�o um m�todo muito eficaz � desafiar:

  • Impor metas e problemas que devem ser resolvidos com o corpo, como tentar passar em algum lugar onde exija esfor�o f�sico e mental, como precisar rolar, colocar os bra�os primeiro ou as pernas, enfim, onde eles pr�prios possam encontrar a melhor maneira de passar por um obst�culo.

  • Fazer circuitos, tamb�m onde possam criar solu��es para conseguir cumprir todas as tarefas, estimuladas pelo professor (a), incluindo movimentos que exijam maior amplitude de movimento.

  • Colocar cordas paralelas bem pr�ximas uma das outras, onde as mesmas estejam amarradas em certa altura, os alunos deveram passar por elas levantando as pernas at� a altura ideal para que consigam fazer a tarefa sem derrubar as cordas.

  • A Brincadeira �tirando o n�,e serve para todas as idades.

    Abaixo imagens de poss�veis treinos que podem ser aplicado na educa��o f�sica escolar.

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 3. Exemplo da borboletinha

Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998, P. 64)

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 4. Eleva��o das duas pernas estendidas.

Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998, P. 64)

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 5. Eleva��o da perna flexionada, levando o calcanhar � testa.

Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998, P. 64)

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 6. Flex�o de tronco sobre pernas estendidas.

Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998, p. 70)

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 7. Abdu��o da perna estendida.

Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998 p. 70)

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 8. Segurando o tornozelo com pernas estendidas.

Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998 p. 63)

Treinos fora do ambiente escolar com as crian�as

    Durante as brincadeiras no lar, podemos trabalhar a flexibilidade, como mostram as imagens abaixo (todas as fotos abaixo foram disponibilizadas pela m�e da crian�a que forneceu autoriza��o por escrito para utiliza��o das mesmas):

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 9. M�e estimulando a flexibilidade e percep��o 

do corpo da crian�a, atrav�s da pr�pria fala

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 10. Crian�a contente com as brincadeiras feitas pela m�e, 

que tem o objetivo de manter ou mesmo melhorar a flexibilidade

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 11. Crian�a brincando com a m�e, o objetivo � de manter 

ou mesmo melhorar a flexibilidade e percep��o corporal da crian�a

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 12. M�e estimulando crian�as para manter ou 

mesmo melhorar a flexibilidade e percep��o corporal da crian�a

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 13. Flex�o de tronco com os joelhos 

estendidos, realizada antes do aquecimento

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 14. Flex�o de tronco com os joelhos estendidos, ap�s aquecimento.

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 15. Treino realizado com aparelho. Regi�o anterior da coxa (quadr�ceps)

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 16. Treino realizado com aparelho. Regi�o posterior 

da coxa (b�ceps femoral, semi tendinoso, semi membranoso)

Metodologia

    Foi realizada pesquisa de campo, de car�ter qualitativo, onde iremos verificar a qualidade, ou seja, o conhecimento dos profissionais de educa��o f�sica escolar a respeito da flexibilidade.

Caracter�stica da amostra

    Foram entrevistados 13 profissionais de ambos os sexos com tempo de atua��o superior a dois anos, que atuam com crian�as e adolescentes.

Instrumento

    Aplica��o de question�rio contendo seis quest�es a respeito do conhecimento dos profissionais sobre a flexibilidade, m�todos de treino aplicados e a m�dia do n�vel de flexibilidade de seus alunos � vis�o do professor:

  • Como voc� definiria a palavra flexibilidade?

  • Qual a diferen�a de flexibilidade e alongamento?

  • Voc� realiza alongamento com seus alunos antes das atividades f�sicas?

  • Voc� procura desenvolver a flexibilidade dos alunos durante as aulas? De que maneira?

  • Quais atividades s�o aplicadas por voc�, que melhoram ou mant�m a flexibilidade dos alunos?

  • Em m�dia como voc� classifica o n�vel de flexibilidade de seus alunos?

Aspectos �ticos

    O trabalho foi aprovado por comit� de �tica da Pontif�cia Universidade Cat�lica de Campinas no dia 14/09/2012, sob o parecer n�mero 97.773.

Coleta de dados

    Os dados coletados foram avaliados e as respostas foram expressas em forma de gr�ficos. Foi apresentado o trabalho e o objetivo aos profissionais que responderam o question�rio ap�s aceita��o a assinatura em Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Resultados e discuss�o

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 17. Como voc� definiria a palavra flexibilidade

    Visualiza-se que aproximadamente 8% dos professores responderam que flexibilidade � a capacidade do m�sculo de aumentar sua amplitude de movimento, 08% afirmaram que era o ato de alongar as fibras musculares, outros 08% responderam que significa ter um corpo flex�vel, aproximadamente 07% relataram que flexibilidade � o �ngulo de uma articula��o, 61% afirmaram que flexibilidade � a amplitude articular, o que est� correto.

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 18. Qual a diferen�a de flexibilidade e alongamento

    A maioria dos entrevistados respondeu que flexibilidade � a grande amplitude articular, para classificar o alongamento notamos diferen�as na nomenclatura, porem grande parte tem o mesmo sentido.

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 19. Voc� realiza alongamento com seus alunos antes das atividades f�sicas?

    Das op��es dispon�veis no question�rio para essa resposta, duas n�o foram assinaladas, �quase sempre� e �nunca�, de 15% diz que quase nunca aplicam alongamento e 31% informaram que apenas em algumas aulas, 54% sempre aplicar alongamento.

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 20. Voc� procura desenvolver a flexibilidade dos alunos durante as aulas? De que maneira?

    Nota-se que 77% dos profissionais informaram que se preocupam em rela��o ao tema e procuram desenvolve-lo nas aulas de educa��o f�sica. 23% n�o desenvolvem essa capacidade nas aulas. Dos que procuram desenvolver, 50% utilizam o alongamento como m�todo, 30% Utilizam o flexionamento e brincadeiras e 20% Alongamento, jogos e/ou brincadeiras.

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 21. Quais atividades s�o aplicadas por voc�, que melhorem ou mant�m a flexibilidade dos alunos?

    Nesta quest�o nota-se que 62% procuram apenas manter a flexibilidade e n�o melhor�-la, 8% n�o realiza nenhuma atividade a esse favor, 30% realiza brincadeiras e atividades na gin�stica geral com o intuito de melhorar a flexibilidade.

Quais atividades do dia a dia exigem flexibilidade?

Figura 22. Em m�dia como voc� classifica o n�vel de flexibilidade de seus alunos?

    O n�vel de flexibilidade dos alunos foi considerado por 61% dos professores um n�vel Regular, mesmo sempre aplicando alongamento, 23% ruim, 8% Bom e 8% assinalaram muito bom. No entanto h� alguns equ�vocos nas respostas e veremos nos resultados do pr�ximo cap�tulo.

    Em rela��o � pesquisa, a maioria dos profissionais sabe o que � a flexibilidade, mas poucos aplicam em forma de treino aos alunos. As respostas encontradas foram muito parecidas uma das outras, percebe-se que cada professor apresenta uma defini��o diferente por�m querem dizer a mesma coisa.

    Um dos pontos interessantes e talvez o mais, � que os mesmos professores que informaram treinar, ou seja, melhorar a flexibilidades dos alunos, utilizam o alongamento como m�todo, por�m vimos no estudo que o alongamento apenas mant�m o �ngulo articular j� existente, nota-se tamb�m que mesmo sempre utilizando deste �treino� as respostas fisiol�gicas da flexibilidade dos alunos � considerada regular, mas se sempre treinam a flexibilidade no m�nimo deveria ser considerada boa.

Considera��es finais

    Este trabalho foi realizado com o intuito de levar o leitor a conhecer mais a respeito da flexibilidade e seus benef�cios para a sa�de, verificar o conhecimento dos professores de educa��o f�sica em rela��o � flexibilidade e interesse dos mesmos em aplicar treinos. Seu treino sendo inserido nas escolas ajudar� no desenvolvimento e bem estar imediato e futuro dos alunos, at� mesmo nas tarefas do dia-a-dia. Cada profissional deveria estabelecer em suas aulas de educa��o f�sica o treino de flexionamento, tanto para melhorar os alunos fisicamente, quanto para que tenham melhor desempenho e disposi��o nas atividades escolares.

Refer�ncias bibliogr�ficas

  • ALTER Jr., M . Ci�ncia da flexibilidade. Porto Alegre- RS: Editora Artimed. Ed 3, 2010

  • ARA�JO, C. G. S. Avalia��o da flexibilidade: valores normativos do flexiteste dos 5 aos 91 anos de idade. N�4. S�o Paulo. Arq. Bras. Cardiol. vol.90 Apr. 2008

  • CONTURSI, T�NIA L. B. Flexibilidade e Alongamento. Rio de Janeiro: Editora Sprint. Ed 20, 1998

  • MAIO, R. C. G. et al. Compara��o entre os n�veis de flexibilidade de crian�as entre 7 e 10 anos de uma escola p�blica e uma particular do munic�pio de porto velho. Revista Semana Educa N� 1. Rond�nia.. Vol. 1. 23-26 nov, 2010.

  • NEDIALCOVA, G. T; BARROS,D. R. ABC da gin�stica. Rio de Janeiro: Grupo palestra esport. Ed 1, 1999.

  • RASSILAN, E. A; GUERRA, T. C. Evolu��o da flexibilidade em crian�as de 7 a 14 anos de idade de uma escola particular do munic�pio de tim�teo-mg. Movimentum- Revista Digital de Educa��o F�sica. Ipatinga. V 1, 2006.

  • VASCONCELOS, D. A; RIBEIRO, C. D.; MAC�DO, L. C. M. O tratamento da flexibilidade pela fisioterapia. Revista Tema. N� 10. Campina Grande. V. 7, 2008.

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EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 17 � N� 175 | Buenos Aires,Diciembre de 2012
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Quais são as atividades de flexibilidade?

Principais Exercícios para Aumentar a Flexibilidade.
Alongamento do pescoço. ... .
Alongamento de tríceps. ... .
Alongamento de costas e abdômen. ... .
Postura da borboleta. ... .
Alongamento de pernas unilateral. ... .
Alongamento de pernas sentado. ... .
Alongamento do corpo inteiro..

Qual atividade é mais indicada para aumentar a flexibilidade?

Alongamentos. Alongamentos são exercícios com o objetivo de aumentar a flexibilidade muscular - maior amplitude de movimento possível de...

Como a flexibilidade ajuda no dia a dia?

Além de diminuir o risco de lesões a flexibilidade tem outros benefícios: redução das tensões musculares, melhora da capacidade de coordenação e consciência corporal, aumento da circulação sanguínea local e diminuição do gasto energético.

Qual esporte precisa de flexibilidade?

Flexibilidade: Ginástica olímpica, yoga, capoeira, karatê, dança.