Reservar um tempo para fazer atividades físicas vai muito além de seguir uma vida fit: a prática é indispensável para manter a saúde em dia e ajudar quem deseja mais energia e outras habilidades corporais - como equilíbrio e flexibilidade. A primeira ajuda a manter o corpo ereto e fazendo movimentos de maneira estável, enquanto a segunda garante mais disposição no dia a dia e uma coordenação ainda melhor. Show Só por essas informações, já dá para entender o porquê de equilíbrio e flexibilidade serem tão valorizados na prática dos exercícios físicos. Ficou interessado? Então entenda melhor sua importância e descubra como desenvolver essas habilidades: Equilíbrio é importante para uma maior destreza corporalO simples ato de se manter de pé, sem cambalear, já ilustra bem a importância do equilíbrio. E embora essa posição esteja relacionada a um comando que o sistema nervoso central dá aos nossos músculos e articulações para que se movimentem do jeito certo, a prática da atividade física funciona como uma aliada por ajudar a aperfeiçoar essa habilidade. No entanto, a importância do equilíbrio vai muito além de apenas deixar o corpo em pé. Por exemplo: um corpo que tem bom equilíbrio diminui as chances de fraturas ósseas ou hematomas por cair menos vezes - o que é ótimo para se preparar para a fase idosa, já que vamos perdendo nossa destreza corporal com o avançar dos anos. Além disso, quando é devidamente treinado, ele também fortalece os músculos - e, assim, os movimentos corporais ficam ainda mais precisos, tanto para praticar atividades físicas quanto para executar tarefas simples do dia a dia. Em que exercícios apostar para melhorar o equilíbrio? Dentre os exercícios que têm esse foco estão os treinos com haltere, atividades com saltos e, ainda, as que trabalham com o peso do próprio corpo. É o caso, por exemplo, da calistenia, uma ginástica rítmica feita sem aparelhos, e de alguns exercícios dos treinamentos funcionais. Flexibilidade melhora coordenação e ajuda a relaxar o corpoAssim como ocorre com o equilíbrio, a flexibilidade também deve ser aperfeiçoada com o auxílio de atividades físicas específicas. Mas se engana quem pensa que apenas quem está ligado ao mundo dos esportes ou das academias precisa desenvolver essa habilidade: ela faz muita diferença para o corpo no dia a dia, até mesmo em simples situações cotidianas. Dentre as principais vantagens está uma melhora na coordenação para exercer tarefas diárias e uma maior disposição - já que o corpo acaba mais relaxado pelo fato de essa habilidade ser aperfeiçoada com a ajuda da técnica de alongamento dos membros. Em que exercícios apostar para melhorar a flexibilidade? Como já mencionado, o alongamento é a atividade mais importante para melhorar a flexibilidade do corpo. Por isso, para aperfeiçoá-la a dica é aplicar essa técnica em diferentes partes - como ombros, pés, quadríceps e até os glúteos. Além disso, também fica a dica das flexões, que podem ser feitas de diferentes maneiras - como na ponta do dedo ou com a mão fechada.
Introdu��o H� poucos trabalhos cient�ficos que abordam sobre flexibilidade nas aulas de Educa��o F�sica escolar. Este � um assunto pouco discutido na escola, e talvez seja este um dos motivos da aus�ncia de aulas pr�ticas utilizando esta abordagem diretamente. As atividades comuns e jogos esportivos dados nas aulas, j� treinam certo n�vel da flexibilidade articular, por�m esta n�o � usualmente treinada separadamente com exerc�cios espec�ficos. Como Ara�jo (2008) descreveu: �Enquanto � comum que o cardiologista estimule e oriente a realiza��o de exerc�cios, na grande maioria das vezes essa atividade limita-se aos exerc�cios predominantemente aer�bicos�. Riestra e Flix (2003) citado por Maio et al.(2010) dizem que �n�o devemos analisar a flexibilidade como fator isolado visto que esta influi diretamente em v�rios n�veis do organismo humano, tais como: fisiol�gico, mec�nico, f�sico e motor, ps�quico e higi�nico�. Por�m Achour J�nior citado por Maio et al. (2010) sugere correlacionar os movimentos de alongamento com movimentos inerentes a algum jogo esportivo, tornando-se assim, mais atrativo e gerando ent�o uma correla��o entre o alongamento e a pr�tica de atividades esportivas ou de lazer. O professor de educa��o f�sica escolar muitas vezes aplica atividades que trabalham a motricidade, velocidade de rea��o, resist�ncia, controle de corpo e de bola, entre outros, e embora a flexibilidade seja treinada dentro de atividades esportivas como citado acima, ela n�o � ensinada aos alunos de modo a mostr�-los sua import�ncia para um melhor desempenho nas atividades. Portanto esse trabalho objetiva analisar o conhecimento dos profissionais que atuam com crian�as e adolescentes, em rela��o � flexibilidade nas aulas de educa��o f�sica escolar e apresentar m�todos de desenvolvimento da flexibilidade para as aulas. Defini��es da flexibilidade A flexibilidade � a: [...] qualidade motriz que depende da elasticidade muscular e da mobilidade articular, expressa pela m�xima amplitude de movimento necess�ria para a perfeita execu��o de qualquer atividade f�sica eletiva, sem que ocorram les�es an�tomo-patol�gicas (PAVEL & ARA�JO citados por CONTURSI, 1998, p. 03).�Derivada do latim flectere (dobrar-se) ou flexibilis (dobradi�o), a palavra flexibilidade � definida como �qualidade do que � flex�vel, male�vel, facilidade de ligeireza de movimento� (ALTER, 2010 p 17)�. De forma mais direta �[...] amplitude de movimento articular sem dor� (REILLY, 1981, tamb�m citado por CONTURSI, 1998, p. 03).). Muitos confundem flexibilidade e alongamento, logo veremos que n�o � a mesma coisa. Contursi (1998, p. 06 - 07) em seu livro �Flexibilidade e Alongamento� fala sobre a import�ncia da flexibilidade como preven��o de les�es, melhora da performance com menor gasto energ�tico, e do bem-estar que ela proporciona. Segundo Contursi (1998, p.7) uma pessoa flex�vel � capaz de realizar movimentos de grande amplitude com maior seguran�a e efici�ncia [...] �que ir� beneficiar significativamente sua performance no desporto que pratica�. Sendo assim o aluno que tiver sua flexibilidade desenvolvida ter� melhor desempenho nas aulas de educa��o f�sica escolar. Segundo Simpison et al. (2006, citado por VASCONCELOS; RIBEIRO & MAC�DO, 2008, p. 29):
A flexibilidade � uma qualidade f�sica trein�vel, faz parte dos conte�dos damatriz curricular da Educa��o F�sica Escolar que � disciplina obrigat�ria de acordo com a Lei 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educa��o Brasileira (LDB). (MAIO et al, 2010 Alter (2001, citado por VASCONCELOS; RIBEIRO & MAC�DO, 2008, p. 29):sugere tr�s tipos b�sicos de flexibilidade, os quais s�o agrupados de acordo com os v�rios tipos de atividades motoras envolvidas:
No livro �Flexibilidade e alongamento� Contursi (1988) aponta que h� fatores que influenciam na flexibilidade, como:
A flexibilidade traz grandes benef�cios � sa�de, logo seria de grande valia que o professor de educa��o f�sica aplicasse esse treinamento nas aulas escolares de uma forma prazerosa, de forma que as crian�as sintam prazer em praticar, assim como as crian�as que dan�am bal� treinam a flexibilidade e gostam, esta tamb�m pode ser aplicada na escola, n�o que deva ser em uma aula de bal�, pode ser aplicada, por exemplo, em uma aula de gin�stica, ou alguns minutos antes de come�ar a aula esportiva, junto ao alongamento. A flexibilidade � uma capacidade f�sica onde o indiv�duo pode realizar movimentos com maior amplitude articular, podendo realizar movimentos com um �ngulo maior, com mais conforto na realiza��o dos mesmos e proporcionando assim um bem-estar mais elevado. Haywood & Getchell (2004) citado por Maio et al. (2010) diz que a flexibilidade �� a capacidade de mover as articula��es em total amplitude de movimento.� Segundo Dialcova e Barros, (1999, p 85): A flexibilidade � dividida em dois t�picos:
Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998, p. 95) Benef�cios da flexibilidade Segundo Nedialcova & Barros (1999, p 85): A pr�tica da atividade f�sica com a realiza��o de exerc�cios de flexibilidade adequados tende a manter ou mesmo melhorar os graus de mobilidade das articula��es.
Riestra & Flix (2003), citado por Maio. et al. (2010), diz que a a��o do exerc�cio determina o limite da flexibilidade, ou seja, a pr�tica correta de exerc�cios direcionados podem aumentar ao grau de flexibilidade de um indiv�duo, como tamb�m a falta de exerc�cios contribuem para o encurtamento muscular, ou falta de flexibilidade. Os movimentos mais comuns que realizamos no dia-a-dia s�o:
Todos estes movimentos s�o significativamente melhor realizados quando h� uma boa mobilidade na articula��o envolvida. De acordo com Contursi (1998, p 7) o treino realizado corretamente, ajuda a realizar tarefas di�rias com mais seguran�a, efici�ncia e conforto, como pegar �nibus, subir degraus, pegar objetos em lugares altos entre outros tantos. McGill (1998,1999) citado por Alter (2010, p 23) relata que o fato de um indiv�duo possuir flexibilidade suficiente no quadril e nos joelhos, ajuda evitar o movimento excessivo da coluna durante as tarefas di�rias. Sendo assim esse individuo diminuiria ou evitaria dores na coluna decorrente muitas vezes a movimentos incorretos ou pesos excessivos. Alter (2010) relata v�rios benef�cios proporcionados por uma boa amplitude de movimento, como: 1. Melhora da postura. Ombros arredondados podem ser resultado de uma m� flexibilidade nos m�sculos peitorais e menos resist�ncia dos m�sculos adutores da cintura escapular por exemplo. 2. Al�vio da dor lombar. A falta de flexibilidade no tronco � um dos fatores que podem ser a causa da dor lombar. 3. Aliviode c�ibras musculares. As c�ibras acontecem com os m�sculos j� na posi��o encurtada, contraindo-se involuntariamente, as c�ibras diminuem quando o m�sculo � alongado de forma passiva ou quando se faz contra��o ativa do m�sculo antagonista (que se op�e ao movimento). 4. Alivio da dor muscular. Exerc�cios de alongamento lentos podem reduzir ou at� mesmo eliminar dores musculares. 5. Preven��o de les�o. O uso de alongamentos para aumentar a flexibilidade diminui a incid�ncia, a intensidade ou a dura��o de les�es articulares e les�es musculotendinosas. 6. Melhora o estado do sono. Presume-se que o alongamento lento, suave e gradual pode promover o sono que tamb�m tem influ�ncia com a postura. 7. Sexo. uma boa mobilidade articular pode incrementar a vida sexual, com a melhora da for�a, resist�ncia muscular, melhora os movimentos realizados, satisfa��o e prazer. Por�m deve haver um cuidado muito especial, pois... �o excesso de lassid�o em uma articula��o pode ser resultado de les�o cr�nica ou de condi��o cong�nita ou heredit�ria, como a s�ndrome de Ehlers-Danlos (EDS)� (ALTER 2010, p 18). Flexibilidade x alongamento As pessoas sempre confundem flexibilidade e alongamento ou acreditam que � a mesma coisa, no entanto o alongamento nada mais � do que a manuten��o da flexibilidade, pois no alongamento ser� sempre alcan�ado o n�vel m�ximo pessoal das articula��es que cada indiv�duo alcan�ou no treino de flexibilidade, e deve ser feito sempre antes e depois de exerc�cios f�sicos para evitar poss�veis desconfortos ou les�es mais serias. Kisner & Colby (2002) citados por Alter (2010, p 19) dizem:
Por�m, Alter (2010) relata que a flexibilidade � simplesmente o resultado obtido pelo alongamento, que � o fator mais importante para seu desenvolvimento em uma pessoa saud�vel. Uma maior flexibilidade � alcan�ada quando o movimento excede a amplitude existente do poss�vel movimento, ou seja, deve-se ir um pouco al�m do limite na realiza��o do movimento, e at� o in�cio de uma pequena dor. Dantas (1991) citado por Contursi (1998, p. 03) apresenta alguns termos que, por muitas vezes s�o utilizados como sin�nimo de flexibilidade:
Embora todos estejam relacionados com a flexibilidade, esses termos n�o s�o a mesma coisa, cada um tem sua respectiva funcionalidade, mas ambos s�o muito importantes para a sa�de e bem estar. Na inf�ncia esses fatores s�o influenciadores tamb�m para um melhor desenvolvimento f�sico, em especial a flexibilidade, como veremos no pr�ximo cap�tulo. Flexibilidade na inf�ncia Como j� visto anteriormente a flexibilidade tem rela��o com diversos fatores, entre eles a idade. Infelizmente h� poucos trabalhos que falem sobre a flexibilidade e os poucos que existem dificultam a compara��o entre estudos pela falta de padroniza��o que h� entre eles, segundo Alter (2010, p. 132). Por�m mais dif�cil ainda � encontrar artigos ou estudos sobre flexibilidade relacionada �s crian�as, mas comumente (durante brincadeiras e movimentos realizados) vemos que crian�as em determinadas faixas et�rias tem grande mobilidade articular. De acordo com Rassilan &Guerra (2006, p 02), �a flexibilidade contribui decisivamente em diversos aspectos da motricidade humana, desde seus gestos cotidianos e at� mesmo na busca do aperfei�oamento da execu��o de movimentos desportivos�.Alguns autores defendem a pr�tica do flexionamento desde a fase infantil. Segundo Maio et al. (2010, p. 3) �A pr�tica de atividades de alongamento deve ser enfatizada desde a educa��o infantil, mais com a inten��o de gerar na crian�a o prazer pela pr�tica�. Desta forma devem ser aplicadas brincadeiras, jogos e atividades que tenham o objetivo de manter ou mesmo desenvolver a flexibilidade das crian�as, porem de uma forma l�dica e prazerosa, fazendo com que elas passem a gostar a tal ponto de realizarem em suas pr�prias casas, com seus pr�prios familiares e amigos, e assim sempre deixando em dia sua boa mobilidade articular e realizando tarefas com maior efic�cia. Rassilan &Guerra (2006, p 3), dizem que:
Achour J�nior (2004) citado por Maio et al. (2010) sugere correlacionar os movimentos de alongamento com movimentos inerentes a algum jogo , tornando-se assim, mais atrativo e gerando ent�o uma correla��o entre o alongamento e a pr�tica de atividades esportivas ou de lazer. Alter (2001) citado por Maio et al. (2010, p. 03) diz que o maior influenciador do aumento da flexibilidade em determinados m�sculos de uma pessoa saud�vel � a pr�tica de exerc�cios de alongamento. No entanto vale resaltar que decorrente a mudan�a do corpo da fase infantil para a adulta tamb�m ocorre varia��o no n�vel da flexibilidade, segundo Alter (2001) citado por Maio et al. (2010, p. 02):
Segundo Alter (2010, p. 132):
Para entender melhor o assunto nos pr�ximos par�grafos estar�o algumas defini��es anat�micas e fisiol�gicas a respeito das articula��es e composi��es da flexibilidade. Defini��o anat�mica e fisiol�gica � necess�rio tamb�m apontar os respons�veis pelo estiramento ou alongamento muscular, os tr�s principais receptores envolvidos no alongamento e na manuten��o da flexibilidade, s�o os fusos musculares, que s�o receptores localizados nos m�sculos, tend�es, articula��es, entre outros, que consiste em fibras musculares que por sua vez fornecem informa��es sensoriais a respeito do cumprimento muscular. Outro receptor envolvido � o �rg�o Tendinoso de Golgi (OTG) localizado nas jun��es m�sculo-tend�o que s�o sens�veis � contra��o, ele monitora todos os graus de tens�o dos m�sculos. E por fim os mecanorreceptores articulares (receptores das articula��es), todas as articula��es possuem termina��es nervosas que sentem as for�as mec�nicas impostas � articula��o, como a press�o e o pr�prio alongamento (ALTER,2010). Flexibilidade � igual � amplitude articular que segundo Contursi (1998, p. 17), a articula��o � o conjunto de elementos, atrav�s dos quais se unem ossos e cartilagens. Segundo Alter (2010), a jun��o de dois ou mais ossos constitui uma articula��o, tamb�m conhecida como junta, essas articula��es s�o classificadas de acordo com o movimento que permitem e com a composi��o estrutural. Contursi (1998, p. 17) classifica tr�s tipos de articula��es, sendo elas:
Essas classifica��es de articula��o (fibrosa, cartilag�nea e sinovial) engloba seis tipos diferentes de articula��o de acordo com Alter (2010, p 29):
Atrav�s dessas defini��es podemos entender um pouco mais o porqu� da diminui��o da flexibilidade na fase em que as crian�as est�o entrando na puberdade, �durante per�odos de crescimento r�pido, os ossos crescem muito rapidamente e os m�sculos n�o se alongam no mesmo ritmo. Como consequ�ncia, h� aumento de rigidez m�sculo-tend�o na regi�o da articula��o.� (ALTER, 2010, p. 133). Para minimizar o decl�nio da flexibilidade na fase de crescimento r�pido � essencial o treinamento da mesma durante a inf�ncia e trabalhar sua manuten��o durante toda a vida � muito importante para a sa�de como vimos nos cap�tulos anteriores. �Em geral, no entanto, passada a adolesc�ncia, quanto mais se adia o in�cio de algum tipo de programa de flexibilidade, menor e a probabilidade de melhoria absoluta� (ALTER, 2010 p 133). Se o objetivo for aumentar a flexibilidade atrav�s de amplitudes de movimentos superiores aos iniciais, onde a amplitude articular e a elasticidade muscular devem ser exigidas at� os seus limites m�ximos, este trabalho deve ser desenvolvido atrav�s do treinamento de flexionamento. Se o objetivo principal for apenas manter os n�veis de flexibilidade que j� possui atrav�s de treinos de flexionamento realizados anteriormente, o m�todo mais indicado � o alongamento, o qual representa uma metodologia de trabalho que visa � manuten��o dos n�veis de flexibilidade utilizando uma amplitude articular permitida (DANTAS (2005), citado por VASCONCELOS; RIBEIRO & MAC�DO,2008). Embora a flexibilidade diminua com a idade, sua perda � minimizada em indiv�duos que permanecem ativos, de acordo com Alter (2010, p 132), por isso desde a inf�ncia � importante se treinar a flexibilidade, para que possamos estar bem fisicamente e com a sa�de sempre em dia. No caso de crian�as at� 3 anos de idade a m�e pode estimular conversando e brincando, assim ela desenvolve a percep��o de pr�prio corpo e ainda melhora a amplitude de movimento, utilizando uma linguagem mais infantil, como: �olhe o pezinho�, e colocando o p� da crian�a pr�ximo ao rosto dela, (demonstrado na figura 9). M�todos de treino O flexionamento deve ser aplicado de forma l�dica para as crian�as, para que n�o fiquem desinteressadas. Para um controle do professor � interessante avaliar o n�vel de flexibilidade dos alunos nos primeiros dias de aula, ao decorrer do ano aplicar os exerc�cios e brincadeiras espec�ficas para o treino, e ao final fazer uma reavalia��o para ver o quanto foi melhorado. A avalia��o pode ser feita atrav�s do banco de Wells (utilizado para medir a flex�o do tronco) ou flex�metros (que medem a amplitude de um movimento expresso em graus). Para crian�as menores, entre tr�s e seis anos aproximadamente, o interessante � trabalhar com m�sicas junto aos treinos. Op��es de atividades para crian�as de 3 a 6 anos
H� outras m�sicas infantis que podem ser colocadas junto a movimentos estipulados pelo professor (a), para fazer movimentos ritmados. Para crian�as acima de seis anos de idade As crian�as na sua maioria gostam de desafios, principalmente na idade entre seis e dez anos, onde est�o sempre tentando superar limites pr�prios e de outra pessoa pr�xima, ent�o um m�todo muito eficaz � desafiar:
Abaixo imagens de poss�veis treinos que podem ser aplicado na educa��o f�sica escolar. Figura 3. Exemplo da borboletinha Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998, P. 64) Figura 4. Eleva��o das duas pernas estendidas. Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998, P. 64) Figura 5. Eleva��o da perna flexionada, levando o calcanhar � testa. Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998, P. 64) Figura 6. Flex�o de tronco sobre pernas estendidas. Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998, p. 70) Figura 7. Abdu��o da perna estendida. Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998 p. 70) Figura 8. Segurando o tornozelo com pernas estendidas. Fonte: Adaptada de CONTURSI (1998 p. 63) Treinos fora do ambiente escolar com as crian�as Durante as brincadeiras no lar, podemos trabalhar a flexibilidade, como mostram as imagens abaixo (todas as fotos abaixo foram disponibilizadas pela m�e da crian�a que forneceu autoriza��o por escrito para utiliza��o das mesmas): Figura 9. M�e estimulando a flexibilidade e percep��o do corpo da crian�a, atrav�s da pr�pria fala Figura 10. Crian�a contente com as brincadeiras feitas pela m�e, que tem o objetivo de manter ou mesmo melhorar a flexibilidade Figura 11. Crian�a brincando com a m�e, o objetivo � de manter ou mesmo melhorar a flexibilidade e percep��o corporal da crian�a Figura 12. M�e estimulando crian�as para manter ou mesmo melhorar a flexibilidade e percep��o corporal da crian�a Figura 13. Flex�o de tronco com os joelhos estendidos, realizada antes do aquecimento Figura 14. Flex�o de tronco com os joelhos estendidos, ap�s aquecimento. Figura 15. Treino realizado com aparelho. Regi�o anterior da coxa (quadr�ceps) Figura 16. Treino realizado com aparelho. Regi�o posterior da coxa (b�ceps femoral, semi tendinoso, semi membranoso) Metodologia Foi realizada pesquisa de campo, de car�ter qualitativo, onde iremos verificar a qualidade, ou seja, o conhecimento dos profissionais de educa��o f�sica escolar a respeito da flexibilidade. Caracter�stica da amostra Foram entrevistados 13 profissionais de ambos os sexos com tempo de atua��o superior a dois anos, que atuam com crian�as e adolescentes. Instrumento Aplica��o de question�rio contendo seis quest�es a respeito do conhecimento dos profissionais sobre a flexibilidade, m�todos de treino aplicados e a m�dia do n�vel de flexibilidade de seus alunos � vis�o do professor:
Aspectos �ticos O trabalho foi aprovado por comit� de �tica da Pontif�cia Universidade Cat�lica de Campinas no dia 14/09/2012, sob o parecer n�mero 97.773. Coleta de dados Os dados coletados foram avaliados e as respostas foram expressas em forma de gr�ficos. Foi apresentado o trabalho e o objetivo aos profissionais que responderam o question�rio ap�s aceita��o a assinatura em Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados e discuss�o Figura 17. Como voc� definiria a palavra flexibilidade Visualiza-se que aproximadamente 8% dos professores responderam que flexibilidade � a capacidade do m�sculo de aumentar sua amplitude de movimento, 08% afirmaram que era o ato de alongar as fibras musculares, outros 08% responderam que significa ter um corpo flex�vel, aproximadamente 07% relataram que flexibilidade � o �ngulo de uma articula��o, 61% afirmaram que flexibilidade � a amplitude articular, o que est� correto. Figura 18. Qual a diferen�a de flexibilidade e alongamento A maioria dos entrevistados respondeu que flexibilidade � a grande amplitude articular, para classificar o alongamento notamos diferen�as na nomenclatura, porem grande parte tem o mesmo sentido. Figura 19. Voc� realiza alongamento com seus alunos antes das atividades f�sicas? Das op��es dispon�veis no question�rio para essa resposta, duas n�o foram assinaladas, �quase sempre� e �nunca�, de 15% diz que quase nunca aplicam alongamento e 31% informaram que apenas em algumas aulas, 54% sempre aplicar alongamento. Figura 20. Voc� procura desenvolver a flexibilidade dos alunos durante as aulas? De que maneira? Nota-se que 77% dos profissionais informaram que se preocupam em rela��o ao tema e procuram desenvolve-lo nas aulas de educa��o f�sica. 23% n�o desenvolvem essa capacidade nas aulas. Dos que procuram desenvolver, 50% utilizam o alongamento como m�todo, 30% Utilizam o flexionamento e brincadeiras e 20% Alongamento, jogos e/ou brincadeiras. Figura 21. Quais atividades s�o aplicadas por voc�, que melhorem ou mant�m a flexibilidade dos alunos? Nesta quest�o nota-se que 62% procuram apenas manter a flexibilidade e n�o melhor�-la, 8% n�o realiza nenhuma atividade a esse favor, 30% realiza brincadeiras e atividades na gin�stica geral com o intuito de melhorar a flexibilidade. Figura 22. Em m�dia como voc� classifica o n�vel de flexibilidade de seus alunos? O n�vel de flexibilidade dos alunos foi considerado por 61% dos professores um n�vel Regular, mesmo sempre aplicando alongamento, 23% ruim, 8% Bom e 8% assinalaram muito bom. No entanto h� alguns equ�vocos nas respostas e veremos nos resultados do pr�ximo cap�tulo. Em rela��o � pesquisa, a maioria dos profissionais sabe o que � a flexibilidade, mas poucos aplicam em forma de treino aos alunos. As respostas encontradas foram muito parecidas uma das outras, percebe-se que cada professor apresenta uma defini��o diferente por�m querem dizer a mesma coisa. Um dos pontos interessantes e talvez o mais, � que os mesmos professores que informaram treinar, ou seja, melhorar a flexibilidades dos alunos, utilizam o alongamento como m�todo, por�m vimos no estudo que o alongamento apenas mant�m o �ngulo articular j� existente, nota-se tamb�m que mesmo sempre utilizando deste �treino� as respostas fisiol�gicas da flexibilidade dos alunos � considerada regular, mas se sempre treinam a flexibilidade no m�nimo deveria ser considerada boa. Considera��es finais Este trabalho foi realizado com o intuito de levar o leitor a conhecer mais a respeito da flexibilidade e seus benef�cios para a sa�de, verificar o conhecimento dos professores de educa��o f�sica em rela��o � flexibilidade e interesse dos mesmos em aplicar treinos. Seu treino sendo inserido nas escolas ajudar� no desenvolvimento e bem estar imediato e futuro dos alunos, at� mesmo nas tarefas do dia-a-dia. Cada profissional deveria estabelecer em suas aulas de educa��o f�sica o treino de flexionamento, tanto para melhorar os alunos fisicamente, quanto para que tenham melhor desempenho e disposi��o nas atividades escolares. Refer�ncias bibliogr�ficas
Outros artigos em Portugu�s
Quais são as atividades de flexibilidade?Principais Exercícios para Aumentar a Flexibilidade. Alongamento do pescoço. ... . Alongamento de tríceps. ... . Alongamento de costas e abdômen. ... . Postura da borboleta. ... . Alongamento de pernas unilateral. ... . Alongamento de pernas sentado. ... . Alongamento do corpo inteiro.. Qual atividade é mais indicada para aumentar a flexibilidade?Alongamentos. Alongamentos são exercícios com o objetivo de aumentar a flexibilidade muscular - maior amplitude de movimento possível de...
Como a flexibilidade ajuda no dia a dia?Além de diminuir o risco de lesões a flexibilidade tem outros benefícios: redução das tensões musculares, melhora da capacidade de coordenação e consciência corporal, aumento da circulação sanguínea local e diminuição do gasto energético.
Qual esporte precisa de flexibilidade?Flexibilidade: Ginástica olímpica, yoga, capoeira, karatê, dança.
|