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Meridiano de Greenwich. (Mapa: CIA.gov) [adaptado]
O Meridiano de Greenwich passa sobre a região de Greenwich, nos arredores de Londres, na Inglaterra e é divide o Globo Terrestre em Oriente e Ocidente e pode-se medir a escala de Longitude. A métrica foi estabelecida por George Biddell Airy em 1851 e convencionado internacionalmente no ano de 1884. Na época, antes de ser designado como Primeiro Meridiano, foi cotado também por Portugal (Meridiano de Coimbra), pelo governo da França (Meridiano de Paris) e também pela Espanha (Meridiano de Cádis). Mas na época, a Inglaterra exercia forte poder no mundo e foi definido como o dado nome.Sua função é servir como referência para o cálculo de distâncias (Longitude) e estabelecer o fuso horário de cada região, correspondente a uma faixa de quinze graus de largura. O horário do Meridiano é chamado de Greenwich Mean Time (GMT). Atravessa sete países (Europa: Espanha, França e Reino Unido e na África: Gana, Burkina, Faso, Mali e Argélia) e dois Continentes. O denominado AntiMeridiano é o Meridiano 180, que se agrupa a irregular Linha Internacional de Data e cruza uma região da Rússia no Estreito de Bering, além das Ilhas de Fiji (Oceano Pacífico).
Antes da sua institucionalização, a contagem do dos graus de Longitude era feita através do Tempo Solar Médio (Em Portugal no Século XIX), e este era medido com dias contados que somavam 24 horas. A partir do ano de 1878, o Observatório Astronomico de Lisboa (OAL) se tornou o único Marco Zero que contava o tempo de todo território. Em 1912, Portugal aderiu ao sistema de Fuso Horário e a hora atual de Portugal Cotinental se tornou a do Meridiano de Greenwich, porém os relógios foram adiantados em 36 minutos e 44 segundos, que é a exata dierença entre os dois meridianos (Greenwich e OAL).
A título de curiosidade, já no ano de 1884, a maioria das embarcações utilizavam o horário do Meridiano como base de referência e na época, o então presidente dos Estados Unidos, Chester A. Arthur reuniu os Chefes de Estado de mais de 25 Nações para discutir a Conferência Internacional do Meridiano, em Washington, DC. Seu parecer final foi a seleção do Meridiano de Greenwich como o principal e único medidor. Os votos a favor foram o Chile, Colômbia, Alemanha, Costa Rica, Guatemala, Hawaii, Itália, Japão, México, Paraguai, Rússia, Espanha, Suécia, Suiça e Turquia. O Brasil e França se abstiveram do voto. A República Dominicana votou contra e por mais incrível que possa parecer, os representantes dos Estados Unidos, Venezuela e El Salvador, não compareceram na votação.
Fonte:
//pt.wikipedia.org/wiki/Meridiano_de_greenwich//wwp.greenwichmeantime.com/
Texto originalmente publicado em //www.infoescola.com/geografia/meridiano-de-greenwich/
O Meridiano de Greenwich, também chamado de “primeiro meridiano”, é a mais importante linha meridional imaginária.
Ele corta o Globo Terrestre de norte a sul e divide o planeta em dois hemisférios: ocidental e oriental.
O meridiano de Greenwich é o único que tem o próprio nome. Ele é representado nos mapas cartográficos por uma reta no sentido norte-sul que cruza sete países (Espanha, França, Reino Unido, Gana, Burkina Faso, Mali e Argélia) e dois continentes.
Essa linha longitudinal recebe este nome pois está localizada no distrito de Greenwich, às margens sul do rio Tâmisa, região leste de Londres, mais precisamente sobre o “Observatório Real de Greenwich”.
De nome anglo-saxão, "Greenwich" significa “lugar verde para vacas”. A cidade se tornou referência mundial em pesquisas astronômicas desde a fundação do referido observatório, em agosto de 1675.
Nesse ano, a Instituição passou a se dedicar às pesquisas acerca das distâncias longitudinais para calcular os fusos horários.
Pessoas de renome passaram por lá, como Edmond Halley (1656-1742), pesquisador do famoso cometa que leva seu nome.
Atualmente, a região por onde passa o meridiano abriga várias instituições conceituadas. Destacam-se a Faculdade Naval Real e o Museu Marítimo Nacional, além de vários parques e praças que cediam importantes competições de hipismo.
O complexo de edifícios do parque faz parte dos patrimônios históricos da humanidade, tombados pela Unesco em 1997.
Latitude e Longitude
Nos estudos cartográficos, a latitude e longitude são dois conceitos imprescindíveis, visto que por meio deles podemos localizar qualquer lugar no planeta Terra, a partir do cruzamento entre a latitude e a longitude.
De tal modo, a Latitude corresponde à linhas imaginárias horizontais que atravessam o globo em direção leste-oeste e variam até 90°. Já a longitude representa as linhas imaginárias verticais que atravessam o globo em direção norte-sul e variam até 180°.
Paralelos e Meridianos
A latitude é representada pelas linhas imaginárias horizontais, denominadas de paralelos. Destaca-se a Linha do Equador (latitude 0°) que divide a Terra em dois hemisférios (norte e sul).
Já os meridianos representam as longitudes sendo, portanto, as linhas verticais imaginárias que passam pelo globo. Merece destaque o Meridiano de Greenwich (longitude 0°) que divide o planeta em dois hemisférios ocidental (oeste) e oriental (leste).
História do Meridiano de Greenwich
O Meridiano de Greenwich foi sugerido pela primeira vez como o Marco Zero em 1851, por Sir George Biddell Airy (1801-1892).
Em 1884, após já ter sido adotado por várias nações como referência naval, o governo dos EUA toma a iniciativa para instituí-lo oficialmente.
Nesse momento, reuniram-se 41 delegados de 25 nações em Washington para estabelecer o Meridiano de Greenwich como longitude 0°, na então Conferência Internacional do Meridiano.
Na época, concorriam para a posição referencial do meridiano, países como Portugal (Meridiano de Coimbra), a França (Meridiano de Paris) e a Espanha (Meridiano de Cádiz).
A partir daí, Greenwich passou a ser reconhecida também como o marco para a contagem do 1° dia do ano (1° de janeiro, iniciado às 00h em Greenwich) e para marcar os fusos horários mundiais (Greenwich Mean Time/GMT).
O meridiano de Greenwich foi transferido para Sussex na década de 1950 e novamente instalado em Greenwich em 1990 decorrente de problemas causados pela poluição atmosférica.
O antimeridiano é delimitado pela linha que surge a 180° (positivos ou negativos), coincidindo com a Linha Internacional de Data, a qual passa pela Rússia, no Estreito de Bering.
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