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Biografia do AutorCarlos Augusto Pereira Santos, Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)Professor do Curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) ReferênciasARAÚJO, Raimundo Alves de; SILVEIRA, Edvanir Maia da. A cidade e seca: o campo de concentração de 1932 e as transformações urbanas em Ipu-CE. Revista da Casa da Geografia, Sobral, v. 8, n. 1, 2006. CÂNDIDO, Tyrone Apollo Pontes. Trem da seca. Sertanejos, retirantes e operários (1877-1880). Coleção Outras Histórias – 32. Fortaleza: Museu do Ceará/Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, 2005. COSTA, Luciano Rodrigues da. Soldados da borracha: do ideário político varguista á memória popular em Tianguá (1942-1945). 2012. (Monografia) – Curso de História, Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA, Sobral, 2012. COSTA, Mariete Pinheiro da. O Parlamento e os soldados da borracha no limiar da 2ª Guerra Mundial. 2008. Monografia (Curso de Especialização em Instituições e Processos Políticos do Legislativo) – Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados (Cefor), Brasília, 2008. FERREIRA, Lara Vanessa de Castro. Políticas antimigratórias e circulação de “retirante”: tessituras entre trabalho e migração nas obras públicas em tempos de secas no Ceará (década de 1950). Cadernos de História, Belo Horizonte, v. 16, n. 25, 2º sem. 2015. FREITAS, Norma Sueli Semião. “O meu destino é o Acre. Aquilo é uma terra santa”: Amazônia, terra prometida? Grau Zero - Revista de Crítica Cultural, v. 2, n. 2, p. 105-135, 2014. FUNES, Eurípedes. Eldorado no Inferno Verde – “Quem vive no inferno se acostuma com os cães”. In: GONÇALVES, Adelaide; COSTA, Pedro Eymar (org.). Mais borracha para a vitória. Fortaleza: MAUC/Nudoc; Brasília: Ideal Gráfica, 2008. GALENO, Juvenal. Lendas e canções populares. 5ª ed. Fortaleza: Secult, 2010. GASPAR, João Bosco. Tianguá... Reminiscências da história e memória dos Soldados da Borracha. Edição do Autor, 2009. GOIS, Sarah Campelo Cruz. As linhas tortas da migração: estado e família nos deslocamentos para a Amazônia (1942-1944). 2013. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História Social, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. MARTINELLO, Silvio. Eles estão morrendo. In: ARAÚJO, Ariadne; NEVES, Marcos Vinicius. Soldados da borracha: heróis esquecidos. 1ª ed. São Paulo: Escrituras Editora; Fortaleza: Irê Brasil Produções Artísticas, 2015. NEVES, Frederico de Castro. Getúlio e a seca: políticas emergenciais na era Vargas. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 21, n. 40, p. 107-131, 2001. RIOS, Kênia Sousa. Campos de concentração no Ceará: isolamento e poder na seca de 1932. Coleção Outras Histórias. Fortaleza: Museu do Ceará/Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, 2001. SANTOS, Maria Janicleia dos. Poder e trabalho no campo de concentração de Ipu. Revista Historiar, Sobral, v. 6, n. 10, p. 6-18, 2014. SECRETO, Maria Verónica. Ceará, a fábrica de trabalhadores: emigração subsidiada no final do século XIX. Trajetos. Revista de História UFC, Fortaleza, v. 2, n. 4, 2003. SECRETO, Verónica. Fúria epistolar: as cartas das mulheres dos soldados da borracha - uma interpretação sobre o significado da assistência às famílias. Revista Esboços, Florianópolis, v. 12, n. 14, p. 71-190, 2005. SECRETO, Maria Verónica. Soldados da borracha. Trabalhadores entre o sertão e a Amazônia no governo Vargas. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2007. SOUZA, José Weyne Freitas. Secas e socorros públicos no Ceará. Doença, pobreza e violências. (1877-1932). Projeto História. São Paulo, n. 52, p. 178-219, jan.-abr. 2015. THOMPSON, Paul. A voz do passado. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
Como CitarSANTOS, . A. P. “Serás Estropiado, Maltratado e Triturado na Amazônia”: trabalhadores cearenses na Campanha Nacional da Borracha, zona noroeste do Ceará (1942-1945). Revista Mundos do Trabalho, Florianópolis, v. 13, p. 1–20, 2021. DOI: 10.5007/1984-9222.2021.e75447. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/75447. Acesso em: 24 nov. 2022. LicençaOs autores cedem à Revista Mundos do Trabalho os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International. Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico. Porque eles foram convocados emergencialmente para ir aos seringais?Soldados da Borracha foram os brasileiros que entre 1943 e 1945 foram alistados e transportados para a Amazônia pelo Semta, com o objetivo de extrair borracha para os Estados Unidos da América (Acordos de Washington) na II Guerra Mundial.
Porque os seringueiros eram chamados soldados da borracha?São os chamados “soldados da borracha”, enviados para trabalhar como seringueiros na floresta e ajudar na produção da borracha necessária no esforço de guerra.
Como eram recrutados os soldados da borracha?A borracha era enviada aos Estados Unidos e usada nos equipamentos dos Aliados para a guerra contra as forças do Eixo. Os trabalhadores foram recrutados pelo Semta (Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia), com promessas de melhoria de vida.
Como os soldados da borracha eram dirigidos aos seringais?Os soldados da borracha já chegavam aos seringais devendo aos donos da terra. Desde o transporte até o alimento era cobrado. O “sistema de aviamento” mantinha o trabalhador preso por meio de uma dívida interminável, que crescia dia após dia. Tudo que se recebia no seringal era cobrado.
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