Resumo: Este artigo trata de forma breve a relação entre os movimentos de arte renascentista italiano, datados do final do século XIV, com a consolidação do antigo regime e a transformação do significado atribuído à temporalidade da Igreja Católica. Através de uma perspectiva histórica e artística, pretendo enumerar elementos da estrutura Renascentista, tecendo uma análise conjuntural da arte em relação à política e à Igreja. É notória a importância desses elementos na compreensão do todo da Renascença, sejam pelas lentes compreensivas da política doméstica, ainda em formação, ou da análise do sistema de trocas e novos fluxos de comunicação que começam a efervescer dentro da península itálica. No apanhado teórico, temos um panorama que pode ser organizado de uma forma fluida e até mesmo linear. Temos, de um lado, uma formação tardia de um Estado territorialmente localizado na Europa, continente mergulhado no antigo regime, já no começo do século XIV; do outro lado, os núcleos de famílias burguesas espalhadas pela península itálica controlavam, muitas vezes de forma não institucionalizada, a vida política e econômica, e tinham como papel secundário reforçar a importância do vínculo do Homem com Deus. Maquiavel, autor-chave na compreensão desse processo de maturação política, estabelece como um dos pilares para a queda do Império Romano a falta de um eixo religioso consolidado que permitisse ao governante um apelo imaterial para a coesão da sociedade romana. No contexto do Renascimento, a prática política era vista como a arte de governar. Seguindo esse pretexto, o conteúdo de arte visual presente neste artigo pretende ilustrar, em sua elegância e racionalidade características, essa passagem por transformações institucionais da Itália, ainda no final do século XIII. Numa perspectiva sistêmica, levando-se em conta as múltiplas interações que ocorreram entre as cidades-estados da Itália, o modelo de causalidade da abordagem construtivista das Relações Internacionais atribui uma dimensão de compartilhamento valorativo e identitário que permite um vínculo com a ascese do Renascimento.
Quais fatores justificam o pioneirismo italiano no Renascimento?
A Itália foi o berço do Renascimento e foi lá que surgiram os grandes pintores e escultores renascentistas. O desenvolvimento do Renascimento na Itália foi favorecido pelo importante crescimento comercial e urbano que ocorreu em várias cidades do norte da Itália a partir do século XIV.
Que cidades foram pioneiras no movimento renascentista Que fatores explicam o pioneirismo italiano no Renascimento?
Cidades italianas como Pisa, Gênova e Veneza (famosas por causa de seus portos marítimos) passaram, a partir do século XIV, a ter um grande protagonismo no fluxo comercial do Mar Mediterrâneo.
Quais seriam as razões do pioneirismo italiano?
Explicam o pioneirismo italiano no Renascimento o seu modelo econômico e político, além da sua própria história. ... Já a história italiana fazia com que a cultura greco-romana fosse muito fortemente preservada na região, de modo que a sua retomada e expansão pareceria, para um italiano, coisa natural.
Qual a relação entre os sábios bizantinos e o pioneirismo italiano?
Quando Constantinopla caiu nas mãos dos turcos em 1453, os sábios bizantinos fugiram para a Itália. A combi- nação de todos esses fatores favoreceu o surgimento de burguesia e mecenato precoces na Itália.
Qual a característica do Renascimento?
As características do Renascimento marcaram o movimento renascentista na Itália, no início do século XV. As principais características foram o humanismo, o antropocentrismo, o individualismo, o universalismo, o racionalismo, o cientificismo e a valorização da Antiguidade Clássica.
Quais foram as cidades pioneiras no movimento renascentista?
Veneza e Gênova foram as cidades pioneiras.
Quais as principais causas para o surgimento do Renascimento cultural?
Foi motivado pelos seguintes fatores:
- desenvolvimento do comércio;
- crescimento das cidades;
- influência das civilizações sarracenas e bizantinas;
- fuga ao misticismo e ao ascetismo medieval;
- Humanismo.
Porque a Península Itálica e os Países Baixos foram os pioneiros no Renascimento cultural e científico?
As cidades-estados da Itália, posicionadas no Mar Mediterrâneo, eram centros de troca e comércio, o primeiro porto para a chegada de novas idéias. ... A melhor razão para a Itália ser o berço do Renascimento era a concentração de riqueza, poder e intelecto na Igreja.
Quais foram os motivos do pioneirismo italiano?
- Motivos do pioneirismo italiano . O desenvolvimento do Renascimento na Itália foi favorecido pelo importante crescimento comercial e urbano que ocorreu em várias cidades do norte da Itália a partir do século XIV. ... Este fato fez com que o Renascimento não ficasse restrito à Península Itálica, espalhando-se por vários países da Europa.
Quem é o pioneiro italiano?
- O Pioneirismo Italiano As cidades italianas, principalmente Gênova, Florença e Veneza, beneficiaram-se amplamente dos lucros auferidos no comércio de especiarias com o Oriente na Baixa Idade Média.
Qual a origem do Renascimento na Itália?
- O desenvolvimento do Renascimento na Itália foi favorecido pelo importante crescimento comercial e urbano que ocorreu em várias cidades do norte da Itália a partir do século XIV. Grandes mercadores italianos passaram a incentivar o desenvolvimento artístico, financiando vários artistas (principalmente pintores e escultores) italianos.
Qual foi o período do Renascimento?
- O período do Renascimento, ou Renascença Italiana se passou na Europa entre os séculos XIV e XVI. Pode-se dizer que foi um período transitório entre a Idade Média e a Idade Moderna do qual foi marcado por importantes mudanças no pensamento socio-cultural, refletidos na economia, política e religião.