O que pode ser considerado para classificar uma amostra de água doce ou salgada?

 A concentração das soluções químicas refere-se à quantidade de soluto que existe em uma quantidade padrão de solução ou em uma quantidade padrão de solvente. Existem vários tipos de concentrações estudadas em Físico-Química, entre elas, as principais são: concentração comum, concentração em quantidade de matéria, densidade, título ou porcentagem em massa e em volume, bem como a concentração em partes por milhão (ppm).

Depois de considerar esse assunto em sala de aula, o professor pode realizar o experimento a seguir com seus alunos com o objetivo de que eles consigam realizar a determinação da concentração de sal em água. Além disso, é possível relacionar esse experimento com o teste de salinidade da água, que é feito para determinar a quantidade de sais dissolvidos em uma amostra de água natural, como de oceanos, rios, lagos e mares. A salinidade permite determinar se a água está adequada para beber, bem como realizar o monitoramento ecológico de habitats aquáticos.

Entre os métodos mais primitivos de teste da salinidade da água, está o método do resíduo seco, que se trata basicamente da evaporação de uma amostra de água seguida da medição dos sais secos que restaram. Esse é o método que usaremos aqui para a determinação da concentrção de sal em água. Mas também faremos o cálculo da concentração comum.

No caso da salinidade, para que ela seja determinada, é necessário medir a massa de amostra da água, pois a unidade utilizada é porcentagem em massa. Usa-se também a unidade ppm ou ppb. Por exemplo, a água doce contém a concentração menor ou igual a 1000 ppm, a água potável tem concentração inferior a 600 ppm, e a água do mar tem a concentração de sais em cerca de 35 000 ppm.

Materiais e reagentes:

- Solução de água salgada;

- Materiais para aquecimento, tais como lamparina ou bico de Bunsen, tripé e tela de amianto ou uma chapa aquecedora;

- Erlenmeyer de 125 mL (mas podem ser utilizados também béquer, vidro de relógio ou placa de Petri);

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- Balança de precisão de 0,1 g;

- Proveta de 25 mL;

- 1 béquer ou frasco transparente de 50 mL.

Procedimento experimental:

Antes do experimento, o professor deve preparar uma solução aquosa feita com 20 g de sal (cloreto de sódio) e 100 mL de água. O sal comum, o sal marinho ou o sal grosso podem ser usados. Depois o professor deve distribuir para cada grupo 25 mL dessa mesma solução em provetas e proceder da seguinte maneira:

1. Os alunos devem determinar a massa do erlenmeyer vazio;

2. Transferir para o erlenmeyer a amostra de 20 mL de água salgada;

3. Medir novamente a massa do erlenmeyer com a solução;

4. Aquecer a mistura até a água secar completamente. Nesse ponto do experimento, deve-se tomar cuidado para que a ebulição não seja muito intensa para não perder sólidos por borbulhamento. Além disso, é importante também diminuir a temperatura da chapa aquecedora ou a intensidade do fogo quando a quantidade de água no erlenmeyer estiver quase seca para que ele não se quebre;

5- Esperar o erlenmeyer esfriar;

6- Medir agora a massa do erlenmeyer com os resíduos sólidos que ficaram após a evaporação;

7- O professor deve pedir que os alunos determinem a concentração de sal, em g/L, na amostra analisada.

Resultados e Discussão:

A quantidade de sólidos totais é calculada pela diferença entre as massas do erlenmeyer antes e depois do procedimento, ou seja:

msal = mrecipiente + sal – mrecipiente vazio

Depois de encontrar a massa do sal e sabendo que o volume de amostra foi de 20 mL, o aluno pode realizar a determinação da concentração de sal nessa amostra de água, lembrando que essa concentração comum é expressa em gramas/litros e que 10 mL = 1 . 10-2 L.

Os alunos devem encontrar um valor próximo a 300 g/L.


Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química 

De acordo com as suas características, a água pode se dividir em diferentes classificações

O que pode ser considerado para classificar uma amostra de água doce ou salgada?

Quando falamos sobre água, muitas vezes nos referimos apenas àquela que sai da torneira das nossas casas ou à que bebemos. No entanto, de acordo com as suas características, a água pode se dividir em diferentes classificações.

Uma das principais é feita de acordo com a sua salinidade, ou seja, com a quantidade de sal que se encontra dissolvida nela. Neste caso, de acordo com a Resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) nº 357/2005, a água pode ser:

Água salina ou salgada:

É a água com salinidade igual ou superior a 30 partes por mil. É o caso da água do mar. Esse tipo é comum no planeta e representa 97,5% do total. Possui uma grande quantidade de sais, como o cloreto de sódio, popularmente conhecido como sal de cozinha. Nessas condições, a água não pode ser consumida pelas pessoas. Em alguns países, ocorre um processo chamado de dessalinização da água do mar, no qual o sal é retirado da água tornando-a apta ao consumo. Esse processo ocorre especialmente em países onde a água doce é muito escassa.

Água doce:

Águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 partes por mil. Embora o nome possa remeter ao açúcar, o termo se refere apenas à ausência ou baixa concentração de sal. É a água encontrada em rios, lagos e ribeiras. Para ser consumida, em geral, precisa passar por um processo de tratamento. Esse é o tipo de água apropriado para o consumo humano, a agricultura, a pecuária, a indústria. Só cerca de 2% da água encontrada em nosso planeta é doce.

Para ser utilizada para o consumo humano, a água doce deve passar por um sistema de tratamento, que ocorre nas ETAs (Estação de Tratamento de Água). Nesses locais, a água é tratada, as partículas impróprias para o consumo são retiradas e produtos químicos (o principal é o cloro) são adicionados para eliminar da água os microrganismos que provocam doenças. Somente depois desse processo é que a água doce torna-se água potável e pode chegar às residências para ser consumida.

Água salobra:

Água com salinidade superior a 0,5 partes por mil e inferior a 30 partes por mil. Tem aparência turva e possui grande quantidade de substâncias dissolvidas. É encontrada facilmente em regiões de mangue, e não pode ser consumida pelo ser humano.

As águas ainda podem ser classificadas de acordo com o local onde podem ser encontradas.

Águas superficiais:

Como o próprio nome diz, são aquelas que se acumulam na superfície. Esse tipo de água é encontrado em rios, riachos, lagos, pântanos, mares etc. Por não penetrarem no solo e o acesso a elas ser mais fácil, são, atualmente, a principal fonte de abastecimento do planeta.

Águas subterrâneas:

São aquelas que ocorrem naturalmente ou artificialmente no subsolo (Resolução Conama nº 396/2008). Esse tipo de água está presente no subsolo do planeta, principalmente, em espaços vazios entre rochas. Essas águas representam uma importante fatia da água doce do planeta e estão presentes, principalmente, nos aquíferos. Em muitos locais a extração das águas subterrâneas é complexa, em razão da profundidade do lençol freático ou da presença de rochas muito duras, o que torna o seu uso mais difícil e caro.

Por causa da falta de água doce em muitas regiões, as águas subterrâneas tornam-se uma excelente opção para o uso em diversas atividades (residencial, industrial, agricultura). Também são de extrema importância na manutenção da umidade do solo e na alimentação de muito lagos e rios existentes no mundo todo. Em muitas regiões afastadas dos grandes centros urbanos, em que não há presença de água encanada, são extraídas do subsolo por meio de poços artesianos, tornando-se assim uma boa opção para o consumo.

Poluição das águas

Quando a água, seja ela doce, salgada, salobra, superficial ou subterrânea, possui substâncias que alteram suas características físicas e químicas, dizemos que ela está poluída. Se, além das alterações, ela apresentar organismos patogênicos ou substâncias tóxicas que podem provocar doenças no homem e nos animais, a água está contaminada.

A poluição das águas, o consumo inconsciente e o desperdício são os principais problemas relacionados à gestão sustentável da água na atualidade.

Você sabia?

A Cetesb faz o monitoramento da qualidade das águas superficiais, subterrâneas, interiores, costeiras e também as praias do litoral sul e norte do Estado de São Paulo. Os resultados são divulgados anualmente no site da companhia.

Fonte: CETESB

O que determina a classificação em água doce salobra e salina?

Uma das principais classificações é baseada na salinidade da água, ou seja, na quantidade de sal dissolvida. Segundo essa classificação, possuímos três tipos de água: doce, salobra e salgada.

Qual é a diferença entre a água doce e água salgada?

A principal diferença entre a água doce e salgada reside no conteúdo em sal. A salinidade, ou seja o teor em sais dissolvidos, tem uma enorme influência na biologia dos animais aquáticos, nomeadamente no equilíbrio dos processos fisiológicos.

Como podemos classificar a água?

Os Diversos tipos de água.
– Água salgada:.
– Água doce:.
– Água salobra:.
– Água potável:.
– Água mineral:.
– Água destilada:.
– Água deionizada:.
– Água poluída:.

Quando a água é considerada doce?

Água doce: águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 partes por mil. Embora o nome possa remeter ao açúcar, o termo se refere apenas à ausência ou baixa concentração de sal. É a água encontrada em rios, lagos e ribeiras. Para ser consumida, em geral, precisa passar por um processo de tratamento.