O que foi o movimento emancipacionista?

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Neste módulo serão analisados os principais movimentos emancipacionistas do Brasil Colônia como a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baianaou Conspiração dos Alafaiates e a Revolução Pernambucana.

Onde ocorreram, os líderes, os fatores, os objetivos e os desdobramentos destes movimentos serão os assuntos contemplados neste módulo vislumbrando a crise do Sistema Colonial.

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Movimentos A partir da segunda metade do século XVIII, os movimentos de contestação ganharam novo impulso, favorecidos pelas transformações que o mundo sofria por conta das ideias iluministas, da Revolução Francesa e da Revolução Industrial. No Brasil, a crise aurífera e a decadência econômica do Nordeste deram origem aos primeiros movimentos emancipacionistas. Conjuração Mineira (1789) O movimento emancipacionista conhecido como Inconfidência Mineira (ou Conjuração Mineira), por ter sido o primeiro a pregar a independência política, é o mais conhecido. Um de seus integrantes, Joaquim José da Silva Xavier Tiradentes, mitificado pelo movimento que implantou a República no país, acabou se transformando em mártir da Independência. Foi uma tentativa de revolta abortada pelo governo, em pleno ciclo do ouro, na então capitania de Minas Gerais, no Brasil, contra, entre outros motivos, a execução da derrama e o domínio português. Seus participantes representavam os interesses das camadas médias urbanas – militares, padres, estudantes, comerciantes. Nessa época, o ouro já mostrava claros sinais de esgotamento, mas a metrópole exigia o pagamento de impostos cada vez mais abusivos. Quando a região não conseguia cumprir estas exigências, soldados da coroa entravam nas casas das famílias para retirarem os pertences até completar o valor devido. Todas estas atitudes foram provocando uma insatisfação muito grande no povo e, principalmente, nos fazendeiros rurais e donos de minas que queriam pagar menos impostos e ter mais participação na vida política do país. A Inconfidência Mineira transformou-se em símbolo máximo de resistência para os mineiros, a exemplo da Guerra dos Farrapos para os gaúchos, e da Revolução Constitucionalista de 1932 para os paulistas. Na primeira noite em que a cabeça de Tiradentes foi exposta em Vila Rica, foi furtada, sendo o seu paradeiro desconhecido até aos nossos dias. Emancipacionistas Conjuração Baiana (1798) Ao contrário dos acontecimentos de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, a Conjuração Baiana (também conhecida como Revolta dos Alfaiates) envolveu as camadas populares e sofreu nítida influência da fase jacobinista da Revolução Francesa. foi difundida pela historiografia tradicional enquanto sendo um movimento de caráter popular em que defendiam a independência e o fim da escravidão, um governo republicano, democrático, com liberdades plenas, o livre-comércio e abertura dos portos como principais pontos.[1] Durante o mês de agosto de 1798, a cidade de Salvador teve as paredes de suas construções cobertas por um panfleto que afirmava: “Animai- vos, povo bahiense, que está por chegar o tempo feliz de nossa liberdade: o tempo em que seremos todos irmãos, tempo em que seremos todos iguais”. O panfleto estimulava a revolução e a libertação dos escravos para exterminar a opressão metropolitana e o domínio de um homem sobre o outro. A autoria do panfleto recaiu sobre o soldado Luiz Gonzaga das Virgens. Os conspiradores foram presos, entre eles escravos e mulheres. Os advogados de defesa argumentaram que a linguagem do panfleto era muito superior à formação intelectual dos presos, que não teriam como ler e entender textos em francês e inglês que chegavam até aqui através de jornais. Mesmo assim, quatro foram condenados à morte: Luiz Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas, Manuel Faustino dos Santos e João de Deus do Nascimento. Todos os quatro eram pobres e mulatos. A revolta pretendia surpreender o governo, mas acabou falhando, uma vez que um dos integrantes contou os detalhes dos planos, permitindo que forças militares fossem mobilizadas para reprimir os revoltosos. Conjura Carioca (1794) Eventos emancipacionistas ocorridos na cidade do Rio de Janeiro, entre 1794-1795, ficaram conhecidos como Conjura Carioca. Nas últimas duas décadas do século XVIII, existiram na então capital do Brasil Colônia uma entidade formada por intelectuais (poetas, escritores, advogados, médicos), chamada Sociedade Literária. Constituída, a princípio, para debater as novidades políticas que chegavam da Europa e da América do Norte (Iluminismo, Independência dos Estados Unidos, Revolução Francesa), assim como assuntos de caráter científico, a Sociedade Literária ganhou a adesão de muitas pessoas, como padres, professores, ourives, marceneiros e sapateiros, entre outros, além dos grupos já citados. Constituído no Rio de Janeiro, esse movimento, inicialmente, era uma sociedade literária que se reunia para debater assuntos culturais e científicos, como a análise da composição da água, os danos causados pelo alcoolismo e a observação do eclipse lunar. Aos poucos, a sociedade passou a ser composta de intelectuais que debatiam os ideais iluministas. Dentre seus membros, destacava-se o professor de retórico Manuel Inácio da Silva Alvarenga, graduado pela Universidade de Coimbra. Outro de seus integrantes, Mariano José Pereira da Fonseca, foi acusado de possuir uma obra de Jean Jacques Rousseau (então proibida de circular no Brasil) – depois, em 1822, Mariano defendeu a independência e tornou-se marquês. O vice-rei Conde de Resende, temeroso de que os argumentos políticos e filosóficos desses intelectuais se alastrassem, ordenou em 1794 o fechamento da Sociedade. Com o pretexto de que continuavam se reunindo clandestinamente, mandou processá-los e prendê-los, instaurando uma devassa. Depois de investigar minuciosamente todos eles, não conseguiu apurar nenhuma prova concreta de que planejavam uma conspiração. Sem nenhuma prova que os ligasse à subversão, os intelectuais foram libertados depois. Revolução Pernambucana (1801) A Revolução Pernambucana de 1817 foi um movimento que aconteceu na Capitania de Pernambuco durante o período colonial. Esse movimento de caráter separatista e republicano manifestou a insatisfação local com o controle de Portugal sobre a região e com as desigualdades sociais existentes. O acontecimento da Revolução Pernambucana estava diretamente relacionado com os desdobramentos da transferência da Corte portuguesa para o Brasil. Em 1796, Manuel Arruda Câmara – médico e ex- clérigo que havia integrado a Sociedade Literária do Rio de Janeiro –, os irmãos Luís Francisco de Paula Cavalcanti, José Francisco de Paula Cavalcanti e Albuquerque e Francisco de Paula Cavalcanti (sendo este proprietário do Engenho Suassuna), além de outras pessoas influentes de Pernambuco, fundaram, em Itambé, – o “Areópago de Itambé” a primeira loja maçônica do Brasil. Dela não participavam europeus, embora a inspiração para sua criação tenham sido o ideal iluminista e a Revolução Francesa. A partir de 1800, imbuídos dos princípios de liberdade e igualdade, os membros do Areópago passaram a conspirar contra o domínio português, visando à emancipação de Pernambuco por meio da implantação de uma república, cuja proteção seria dada por Napoleão Bonaparte. As autoridades da capitania de Pernambuco foram informadas dos planos dos conjurados, em maio de 1801, por um delator, o que levou à detenção de diversos implicados. Em razão da elevada posição social dos acusados, o processo de devassa correu em sigilo e todos foram absolvidos por falta de provas. Os ideais da Conspiração dos Suassunas (ou Conjuração dos Cavalcanti), como ficaram conhecidos os eventos reapareceram, posteriormente, na Revolução Pernambucana de 1817.

Qual foi o movimento emancipacionista?

O movimento emancipacionista conhecido como Inconfidência Mineira (ou Conjuração Mineira), por ter sido o primeiro a pregar a independência política, é o mais conhecido.

O que é o movimento de emancipação?

O Movimento pela Emancipação do Proletariado (MEP) foi uma organização clandestina de esquerda, de orientação marxista, atuante no Brasil entre anos 1970 e 1980.

Quais são os 3 movimentos emancipacionistas?

Para além de D..
Inconfidência Mineira (1789).
Conjuração Baiana (1798).
Revolução Pernambucana (1817).

Quando ocorreram os movimentos emancipacionistas?

A partir da segunda metade do século XVIII, os movimentos de contestação ganharam novo impulso, favorecidos pelas transformações que o mundo sofria por conta das ideias iluministas, da Revolução Francesa e da Revolução Industrial.

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