Vou mostrando como sou O tríplice mistério do stop No que sigo o meu caminho Que independente disso
E vou sendo como posso
Jogando meu corpo no mundo
Andando por todos os cantos
E pela lei natural dos encontros
Eu deixo e recebo um tanto
E passo aos olhos nus
Ou vestidos de lunetas
Passado, presente
Participo sendo o mistério do planeta
Que eu passo por e sendo ele
No que fica em cada um
E no ar que fez e assistiu
Abra um parênteses, não
esqueça
Eu não passo de um malandro
De um moleque do Brasil
Que peço e dou esmolas
Mas ando e penso sempre com mais de um
Por isso ninguém vê minha sacola