Fatos rápidos
Na leucemia, a pessoa tem uma contagem muito alta de glóbulos brancos. Os glóbulos brancos cancerosos, contudo, não funcionam como deveriam. Dessa forma, a pessoa fica propensa a contrair infecções. Essas infecções podem trazer risco à vida.
Além disso, os glóbulos brancos cancerosos preenchem a medula óssea impedindo que ela fabrique células sanguíneas normais, tais como:
Há muitos tipos diferentes de glóbulos brancos, mas apenas dois tipos principais de leucemia:
Leucemia linfocítica: câncer dos linfócitos, um dos tipos de glóbulos brancos
Leucemia mielogênica: câncer de todos os outros tipos de glóbulos brancos
A leucemia linfocítica e a leucemia mielogênica podem ser de natureza aguda ou crônica:
Aguda: câncer de células jovens que se dissemina rapidamente podendo causar a morte no intervalo de três a seis meses se não for tratado
Crônica: câncer de células maduras que se dissemina mais lentamente
Leucemia mieloide aguda (LMA) é o câncer de alguns tipos de glóbulos brancos.
A LMA começa na medula óssea, o tecido esponjoso encontrado nas cavidades ósseas. Certos tipos de células muito jovens (chamadas células-tronco mieloides) na medula óssea que deveriam transformar-se em diversos tipos de glóbulos brancos tornam-se, em vez disso, cancerosas. As células cancerosas crescem e se disseminam para o sangue e outras partes do corpo.
“Agudo” significa que a disseminação desse tipo de leucemia mieloide é muito rápida e requer tratamento imediato. Ela traz risco à vida.
A LMA é a leucemia mais comum em adultos, mas pode surgir em pessoas de qualquer idade
As pessoas podem ficar cansadas ou pálidas, contrair infecções e ter febre com facilidade, bem como sangrar ou formar hematomas facilmente.
Os médicos realizam exames de sangue e de medula óssea para detectar LMA
A LMA é tratada com quimioterapia
Às vezes, a LMA é causada por quimioterapia ou radioterapia que foram administradas para tratar um câncer diferente
Sem tratamento, a maioria das pessoas com LMA morre no período de poucas semanas a meses, mas, com tratamento, entre 20% e 40% das pessoas podem ser curadas.
Existem diversos tipos de LMA. Um dos tipos, chamado leucemia promielocítica aguda, tem, atualmente, um índice de cura elevado.
Os sintomas de LMA podem incluir:
Febre e sudorese intensa (da infecção ou da leucemia)
Inchaço das gengivas
As células leucêmicas invadem o sangue e se deslocam para outros órgãos. Elas podem formar pequenas protuberâncias dentro ou debaixo:
da pele
das gengivas
dos olhos
As células da LMA também podem se espalhar para o cérebro e a coluna vertebral, causando sintomas como:
Cefaleias
Vômitos
Problemas de visão, audição ou equilíbrio
Problemas nos músculos faciais
A leucemia promielocítica aguda também pode causar:
Sangramentos ou problemas de coagulação do sangue
Para saber se uma pessoa tem LMA, os médicos irão:
Realizar exames de sangue
Outros exames para verificar se LMA se disseminou para os órgãos principais podem incluir:
Exames de urina
Radiografia do tórax
A quimioterapia pode fazer a pessoa se sentir pior antes que ela melhore. Os medicamentos irão:
Aumentar a probabilidade de contrair infecções
Eventualmente exigir uma transfusão de sangue
Provocar vômitos, fraqueza e cansaço, ou a perda de cabelos
O tratamento de LMA passa por duas fases:
Indução
Consolidação
A indução envolve a administração de vários quimioterápicos fortes. O objetivo da indução é matar a maioria ou todas as células cancerosas (denominado remissão).
A consolidação envolve a administração dos mesmos ou de outros quimioterápicos durante alguns meses para impedir a reincidência da leucemia.
Os médicos tratam a leucemia promielocítica aguda com:
Um tipo especial de vitamina A
Medicamentos compostos de arsênico
A recidiva é muito comum. Recidiva significa a doença retornar depois de ter sido tratada com sucesso. Se não houver recidiva em até cinco anos, considera-se a pessoa curada.
Se a LMA retornar após o tratamento, os médicos poderão realizar:
Com tratamento, cerca de 3 em cada 10 pessoas com LMA são curadas. Pessoas mais jovens que conseguem tolerar tratamento mais forte podem ter mais sucesso. Na leucemia promielocítica aguda, os tratamentos podem curar mais de 7 em cada 10 pessoas.
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