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Desde a primeira Revolução Industrial, no século XVIII, o trabalho humano começou a alterar sua dinâmica, uma vez que se iniciou a inserção de máquinas nas indústrias e se substituiu o modo de produção doméstico, ou artesanal, pelo sistema fabril. Progressivamente, as mudanças foram se intensificando e disseminando ao redor do globo, o que alterou toda organização do trabalho humano. Após alguns séculos – mais precisamente na segunda metade do século XX – e inúmeras evoluções tecnológicas e científicas, iniciou-se um processo ainda mais revolucionário à vida e ao trabalho dos indivíduos: A Revolução Técnico-Científico-Informacional (ou Terceira Revolução Industrial). Marcada, principalmente, pela criação e evolução de fatores relacionados à informática, telecomunicações, robótica, química, biotecnologia e muitas outras áreas que permeiam toda a existência dos seres humanos. Imagem adaptada do site: https://www.researchgate.net/figure/Figura-69-Caracteristicas-das-revolucoes-Industriais_fig24_339943334 Todo esse desenvolvimento possibilitou um grande aumento produtivo e, consequentemente, de lucro por parte dos donos dos meios de produção. Mas o que aconteceu com os trabalhadores?
A somatória desses fatores culmina no aumento da desigualdade social, na diminuição das possibilidades de estudo pelas classes mais pobres – pois muitos jovens não possuem oportunidades ou possibilidades para continuar nos estudos e vão para o mercado de trabalho – e na progressiva alienação no trabalho. Como foi mostrado, deve-se analisar com cautela cada processo social ao longa da história, visto que eles podem conter contradições complexas. Como é o caso da modernização, a qual trouxe avanços na medicina, nas ciências e em outras áreas que possibilitaram condições de vida muito melhores, mas, ao mesmo tempo, generalizou o desemprego e a desigualdade social.
Questão(ENEM 2020 digital) Ao mesmo tempo que as novas tecnologias inseridas no universo do trabalho estão provocando profundas transformações nos modos de produção, tornam cada vez mais plausível a possibilidade de liberação do homem do trabalho mecânico e repetitivo. JORGE, M. T. S. Será o ensino escolar supérfluo no mundo das novas tecnologias? Educação e Sociedade, v. 19, n. 65, dez. 1998 (adaptado). O paradoxo da relação entre as novas tecnologias e o mundo do trabalho, demonstrado no texto, pode ser exemplificado pelo(a) a) Utilização das redes sociais como ferramenta de recrutamento e seleção. b) Transferência de fábricas para locais onde estas desfrutem de benefícios fiscais. c) Necessidade de trabalhadores flexíveis para se adequarem ao mercado de trabalho. d) Fenômeno do desemprego que aflige milhões de pessoas no mundo contemporâneo. e) Conflito entre trabalhadores e empresários por conta da exigência de qualificação profissional. A alternativa correta é a letra D. Acesse o portal InfoEnem e tenha acesso aos melhores conteúdos e informações sobre o Enem 2021! Por quê, Porquê, Porque e Por que: aprenda a diferença entre cada um para não errar no Enem!O que é SiSU?É o sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de ensino superior (federais e estaduais) oferecem vagas a candidatos participantes do Enem
(Exame Nacional do Ensino Médio). Por que o trabalho mecanizado nas fábricas alterou a relação dos trabalhadores com o tempo?Resposta verificada por especialistas
O trabalho mecanizado das fábricas transformou o trabalho em uma commodity, ou seja, uma mercadoria que não apresenta diferenças ou qualidades próprias, sendo negociada somente por seu valor de mercado.
Como os operários passaram a se comportar em relação ao controle do tempo?Os operários passaram a se organizar e também a disputar as horas do dia, seja em forma de descanso ou em forma de pagamento extra pelas horas trabalhadas além da jorna- da convencional. Como diz o autor, os operários “haviam aprendido bem a sua lição, a de que tempo é dinheiro”.
O que é a mecanização do trabalho?No corte mecanizado, o ritmo do trabalho é inten- sificado pelo uso da máquina, o que permite remunerar por tempo e não mais por produ- ção.
Como era o cotidiano dos trabalhadores nas fábricas durante a Revolução Industrial?As condicoes dos trabalhadores ,das primeiras grandes fabricas inglesas nao eram das melhores,Homens e mulheres e crianças chegavam e trabalhavam mais de 14 horas por dia com quase nenhum descanso é um pouco do cotidiano que vemos a seguir, As familia ''Um pai de familia tinha poucas chances de conseguir um emprego ...
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