Ficha de avaliação de Biologia e Geologia11.º Ano de EscolaridadeDuração: 2 segmentos letivosNas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, onúmero do item e a letra que identifica a opção escolhida.Grupo IA hipótese baseada no modelo endossimbiótico explica a origem das mitocôndrias e cloroplastos, mas poderiatambém explicar outras características da célula eucariótica.A origem endossimbiótica tem sido sugerida para várias estruturas, incluindo flagelos e cílios. Lynn Margulisenfatiza que, por várias vezes, durante a história da vida, a simbiose terá desempenhado um papel importante.Muitos aspetos da endossimbiose ainda não foram devidamente explicados. Por exemplo, como é que oprimeiro endossimbionte chegou até ao seu hospedeiro? Foi o hospedeiro que ingeriu o endossimbionte? Seassim foi, porque não foi o endossimbionte digerido? Ou foi o endossimbionte que infetou e explorou ohospedeiro?Em 1966, o microbiologista Kwang Jeon, ao fazer uma investigação com amibas, constatou que estes seresforam atingidos por uma infeção resultante da ação de bactérias, posteriormente designadas bactérias-x. Apresença destas bactérias no interior das amibas levou a que apenas algumas sobrevivessem à epidemia.Alguns meses depois, as amibas sobreviventes e os seus descendentes eram muito saudáveis. Jeon e seuscolaboradores colocaram a hipótese de que as amibas teriam conseguido combater a infeção. Contudo, ficarammuito surpreendidos ao descobrir que as bactérias-x continuavam a multiplicar-se no interior das amibas, masestas não ficavam doentes. Os investigadores ainda ficaram mais surpreendidos quando, ao usar antibióticospara matar as bactérias dentro das amibas, as amibas também morriam. As amibas não podiam viver sem osseus antigos agressores. Os investigadores descobriram, então, que as bactérias sintetizavam uma proteínaque as amibas precisavam para sobreviver. A natureza da relação entre as duas espécies mudoucompletamente de ataque e defesa para cooperação.Adaptado de 1. As amibas referidas na investigação são seres(A)multicelulares e procariontes.(B)unicelulares e eucariontes.(C)unicelulares e procariontes.(D)multicelulares e eucariontes. Show
2. A infeção das amibas por bactérias, referida no texto, é uma evidência que apoia a hipótese baseada nomodelo ___ para a formação das células ___. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A Teoria da Endossimbiose se propõe a explicar a origem da mitocôndria e dos plastídios, assim como parte da evolução das células eucarióticas[1]. Segundo a teoria, a primeira relação de endossimbiose se estabeleceu pela associação entre uma Arquea e uma Alfa-proteobacteria, que foi interiorizada[2][3]. A organela mitocôndria é descendente dessa bactéria. Essa associação ocorreu há aproximadamente 1,6 bilhão de anos e o organismo resultante é o ancestral de todas as células eucarióticas[4]. Há aproximadamente 1,5 bilhão de anos, outra relação de endossimbiose ocorreu quando uma célula eucariótica internalizou uma Cianobactéria[5]. Os plastídeos, como o cloroplasto, são descendentes dessa Cianobactéria[6]. O organismo que surgiu dessa relação, denominada endossimbiose primária, deu origem à três linhagens de algas: rodófitas, glaucófitas e clorófitas [7]. Ao longo da evolução, clorófitas e rodófitas foram internalizadas por outras células eucarióticas, se tornando endossimbiontes[8]. A essa relação se dá o nome de endossimbiose secundária. A Teoria da Endossimbiose foi desenvolvida ao longo do século XX. Em 1905, Mereschkowsky propôs que os plastídios eram descendentes de cianobactérias [9]. Em 1967, Lynn Margulis consolidou a teoria. No artigo publicado, a pesquisadora propôs que o surgimento de células eucarióticas se deu pela ingestão de um procarioto aeróbico por um procarioto anaeróbico. Margulis também ratificou a hipótese da ancestralidade dos plastídios[10]. Atualmente, a hipótese mais aceita para explicar o processo que deu origem à mitocôndria é a proposta por Martin e Muller, em 1998[2]. Diversas evidências morfofisiológicas suportam a Teoria da Endossimbiose. Entre elas a constatação de que plastídios e mitocôndrias: possuem DNA circular, assim como bactérias; e só se formam por fissão binária, o que indica uma origem independente do restante da célula. Características metabólicas também apoiam a teoria: a respiração celular ocorre nas mitocôndrias e em algumas bactérias; e a fotossíntese ocorre no cloroplasto e em cianobactérias. Nas últimas décadas, as análises do material genético destas organelas também evidenciaram o parentesco com bactérias.[11][12] História[editar | editar código-fonte]A ideia de que a célula eucariótica é um conjunto de micro-organismos foi pela primeira vez sugerida na década de 1920 pelo biólogo norte-americano Ivan Wallin, mas a teoria da origem endossimbiótica das mitocôndrias e cloroplastos só foi formulada por Lynn Margulis da Universidade de Massachusetts - Amherst em 1981, com a publicação do seu ensaio Symbiosis in Cell Evolution (“Simbiose na Evolução das Células”) no qual sugeriu que as células eucarióticas nasceram como comunidades de organismos em interação, que se uniram numa ordem específica. Os elementos procarióticos poderiam ter entrado numa célula hospedeira, quer por ingestão, quer como um parasita. Com o tempo, os elementos originais teriam desenvolvido uma interação biológica mutualmente benéfica que mais tarde se tornou numa simbiose obrigatória. Margulis também sugeriu que o flagelo e cílio das células eucarióticas pode ter tido origem numa espiroqueta endossimbiótica, mas aqueles organelos não contêm ácido desoxirribonucleico (DNA, em terminologia inglesa) e não têm semelhanças ultraestruturais com os dos procariotas; por estas razões, aquela ideia não tem grande apoio na comunidade científica. A mesma autora sugeriu ainda que as relações simbióticas são uma das principais forças no processo evolutivo, tendo afirmado (em Margulis e Sagan, 1996) que "os seres vivos não ocuparam o mundo pela força, mas por cooperação" e considera incompleta a teoria de Darwin de ser a competição a principal força na evolução. Christian de Duve (premiado com o Prémio Nobel Medicina, em 1974) considera que os peroxissomas podem ter sido os primeiros endossimbiontes, que permitiram às células adaptar-se à quantidade crescente de oxigénio molecular na atmosfera da Terra, no entanto, como estes organelos também não possuem DNA, esta teoria é considerada especulativa e sem bases sólidas. Indícios da origem endossimbionte das mitocôndrias e cloroplastos[editar | editar código-fonte]Os seguintes dados indiciam que as mitocôndrias e cloroplastos tiveram origem em bactérias endossimbiontes:
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Referências
Ver também[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
O que relata a teoria endossimbiótica de origem das células?A teoria endossimbiótica, popularizada por Lynn Margulis em 1981, postula que mitocôndrias e plastídios, como o cloroplasto, originaram-se a partir de pequenos organismos procariontes que passaram a viver dentro de outros organismos maiores, em uma relação de simbiose.
Qual o papel da endossimbiose na origem de células eucarióticas?As células eucarióticas passaram a consumir o gás oxigênio, enquanto ofereciam abrigo e alimento as células procariontes. Assim foi estabelecida a relação de endossimbiose, na qual as duas células estavam intimamente relacionadas, sem poder viver separadamente uma da outra.
O que nos diz a teoria endossimbiótica?É uma teoria na qual se acredita que as MITOCÔNDRIAS e CLOROPLASTOS são organelas derivadas da interação entre um organismo procarionte ancestral aeróbio e um organismo eucarionte unicelular anaeróbico.
Como foi possível a origem de uma célula Eucariotica?“As primeiras células eucarióticas teriam surgido a partir das células procarióticas, que passaram a desenvolver dobramentos da membrana plasmática, tornando-se ainda maiores e complexas.
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