Em que ano o Brasil fez sua primeira participação nos Jogos Paralímpicos?

Na 16ª edição dos Jogos Paralímpicos, realizados em Tóquio, a delegação brasileira entrou para história e consagrou o país como uma das maiores potências paralímpicas do mundo.

Com uma participação para encher de orgulho os torcedores brasileiros, nossa delegação conseguiu um histórico lugar no quadro geral de medalhas, com ouros, pratas e bronzes.

O feito é um marco - mais um - alcançado por atletas e profissionais do esporte paralímpico do Brasil, que mesmo enfrentando o descaso e a falta de incentivo, conseguem se superar a cada braçada na piscina, a cada salto nas pistas e a cada arremesso ou chute nas quadras.

Para celebrar essas conquistas, o Gente preparou uma lista com momentos inesquecíveis do evento, enaltecendo os atletas brasileiros que fizeram de Tóquio um palco para a história. Confira!

1º dia = 4 medalhas nas piscinas

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio começaram com tudo para o Brasil. Logo no primeiro dia de competições, o país conquistou quatro medalhas, todas na natação. Ouro para Gabriel Bandeira, nos 100m borboleta, classe S14; prata para Gabriel dos Santos, nos 100m costas, classe S2; e mais dois bronzes: um para Phelipe Rodrigues, nos 50m livre, classe S10, e outro para a lenda Daniel Dias, nos 200m livre, classe S5, em sua quarta participação nos Jogos.

No segundo dia, outras 4 medalhas no peito

A natação continuou rendendo prêmios para o país no segundo dia de competições. A lenda Daniel Dias conquistou mais um bronze, desta vez nos 100m livre, classe S5. No revezamento 4x50m livre misto, o Time Brasil nadou muito e também alcançou o terceiro lugar do pódio.

Nossa delegação obteve ainda mais 2 medalhas no segundo dia, ambas de prata, com Jovane Guissone na esgrima masculina em cadeira de rodas - a segunda medalha olímpica de Guissone, que havia vencido a modalidade em Londres 2012 -; e Rodolpho Riskalla no para-adestramento do hipismo, o primeiro pódio do atleta em Jogos Paralímpicos. O cavaleiro misturou Aquarela do Brasil e Beyoncé em sua apresentação e fez vibrar os torcedores brasileiros na madrugada.

Recordes nas pistas do atletismo e mais 9 medalhas para o Brasil

O terceiro dia em Tóquio foi inesquecível com as primeiras medalhas do atletismo brasileiro. Nos 5000m rasos feminino, classe T11, Yeltsin Jacques conquistou a medalha de ouro com direito a recorde sul-americano. No salto em distância entre as mulheres, também na classe T11, Silvania de Oliveira saltou para incríveis 5m e venceu a prova de maneira espetacular.

Na prova dos 100m livre masculino, classe T47, teve dobradinha brasileira no pódio: Washington Junior ficou com o bronze e o recordista mundial e fenômeno do esporte, Petrucio Ferreira, levou a medalha de ouro.

Ainda nas pistas do estádio Olímpico, o Brasil conquistou mais duas medalhas, ambas no arremesso de peso. Na classe F37, João Victor Teixeira bateu o recorde sul-americano e levou o bronze. Já na classe F55, recorde mundial quebrado por Wallace Santos, que arremessou para 12.63m e conquistou a medalha de ouro.

O Brasil seguiu voando, dessa vez nas piscinas da capital japonesa. Bronze para Maria Carolina Santiago nos 100m costas, classe S11; prata para Gabriel Bandeira nos 200m livre, classe S14 - a segunda medalha do brasileiro em Tóquio -; e ouro histórico para o campeão mundial e agora campeão olímpico Wendell Belarmino nos 50m livre, classe S11.

Primeira medalha da história do judô paralímpico e mais pódios nas piscinas, nas pistas e no tênis de mesa

O Brasil chegou à incrível marca de 23 medalhas paralímpicas em apenas 4 dias de Jogos, subindo ao pódio mais seis vezes na natação, no atletismo, no judô e no tênis de mesa.

Em uma prova espetacular, com direito a quebra de recordes paralímpico e mundial, o brasileiro Cícero Valdiran conquistou a prata no lançamento de dardo, classe F57. No lançamento de disco, classe F56, mais uma medalha e mais um recorde sul-americano com o bronze de Julyana Cristina. Encerrando o dia dos brasileiros nas pistas de Tóquio, a velocista Thalita Simplício chegou em segundo lugar na final dos 400m rasos, classe T11.

Na natação, bronze para o revezamento do Time Brasil na prova dos 4x100m livre, classe S14, o 10º pódio do país nas piscinas de Tóquio. A paulistana Cátia Oliveira também brilhou e conquistou mais uma medalha de bronze, desta vez no tênis de mesa feminino simples, classes 1-2. E para fechar o dia, a judoca Lucia Araujo fez história com um harai-makikomi seguido de um kesa-gatame e conquistou o bronze no judô feminino, categoria até 57kg - a primeira medalha paralímpica do Brasil na modalidade.

Judô e natação seguem brilhando em Tóquio

No quinto dia de evento, a cor do Brasil foi dourada: quatro medalhas de ouro - sendo duas na natação - em apenas um dia. Nos 50m livre, classe S13, a fantástica Maria Carolina Santiago encerrou um jejum de 17 anos sem vitória brasileira nas provas femininas com a conquista da medalha de ouro, a segunda da atleta em Tóquio.

Nos 200m livre masculino, classe S2, mais um ouro para o Brasil, com o jovem Gabriel Araújo, que liderou a prova do início ao fim. Nos 100m peito feminino, classe SB14, Beatriz Carneiro conquistou o bronze, consolidando mais um dia espetacular da nossa delegação nas piscinas do Centro Aquático de Tóquio.

O Brasil seguiu fazendo história nos tatames japoneses, com mais duas medalhas no judô feminino. Depois de bater na trave nos Jogos Paralímpicos do Rio, em 2016, Alana Maldonado subiu ao lugar mais alto do pódio com uma vitória espetacular na categoria até 70kg. Na mesma classe de peso, Meg Emmerich conquistou o bronze e garantiu a segunda judoca brasileira no pódio.

E não parou por aí! No halterofilismo feminino, categoria até 73kg, Mariana D’Andrea conquistou mais uma medalha de ouro para o Brasil, levantando incríveis 137kg em sua última tentativa. No remo, outro pódio brasileiro, com o bronze de Renê Pereira no skiff individual PR1M1x - a primeira medalha da modalidade para o país.

O atletismo dourado do Brasil

É preciso dizer: os Jogos Paralímpicos de Tóquio deixaram os torcedores brasileiros viciados em ganhar. Nossos atletas dominaram o Estádio Nacional do Japão, destinado ao atletismo, e seguiram quebrando recordes mundiais.

Na disputa do lançamento de disco masculino, classe F56, Claudiney dos Santos bateu o recorde paralímpico com a marca de 45.59m e conquistou a medalha de ouro. Também no lançamento de disco, dessa vez entre as mulheres, na classe F51, a recordista mundial - e agora paralímpica - Elizabeth Gomes alcançou o lugar mais alto do pódio, sem precisar de todos os arremessos. Vitória inesquecível!

Ainda nas pistas do atletismo, mais duas medalhas de prata: a primeira para o velocista Vinicius Rodrigues, nos 100m rasos, classe T42, apenas um centésimo atrás do campeão paralímpico, e a segunda para Alessandro Rodrigo, do arremesso de peso, classe F11, que alcançou sua melhor marca esse ano com 13.89m.

Depois de se tornar a primeira medalhista paralímpica do tênis de mesa com um bronze em 2016, Bruna Alexandre chegou à final em Tóquio e conquistou a medalha de prata, na classe 10, melhorando sua colocação com relação aos Jogos anteriores. Será que o ouro vem em Paris? Vamos continuar torcendo!

O sétimo dia de competição começou com tudo para o Brasil, com a conquista da 100ª medalha de ouro da história paralímpica do país. O feito representa a luta e batalha de muitos atletas e profissionais do esporte, que suaram, se dedicaram e não abdicaram da luta pela garantia de direitos igualitários, em todos os campos da sociedade.

A tão aguardada marca veio na prova dos 1500m rasos, classe T11, com Yeltsin Jacques e seu guia Carlos Antônio - o segundo pódio da dupla. Ainda no atletismo, Raíssa Machado ficou com a prata no lançamento de dardo, classe F56, batendo mais um recorde sul-americano, e a jovem de apenas 17 anos Jardênia Félix conquistou o terceiro lugar na prova dos 400m rasos, classe T20.

Em que ano o Brasil fez sua primeira participação nos Jogos Paralímpicos?

Na natação, o fenômeno Maria Carolina Santiago seguiu fazendo história. Com um tempo impressionante de 59.01s, Carol venceu a prova dos 100m livre, classe S12, e conquistou sua terceira medalha em Tóquio, a segunda de ouro. Outras três medalhas brasileiras também vieram do Centro Aquático: bronze para Mariana Ribeiro, nos 100m livre, classe S9, prata para Gabriel Bandeira (quarta medalha nos Jogos), nos 200m medley, classe SM14 e mais uma prata para o revezamento do Time Brasil, na prova dos 4x100m livre até 49 pontos.

O adeus de uma lenda e a consolidação de outra

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 marcaram a despedida do maior atleta brasileiro da história - e um dos maiores do mundo. Dono de 27 medalhas paralímpicas (14 de ouro), 40 medalhas em mundiais (31 ouros) e 33 pódios em Jogos Parapan-americanos, vencendo todas as provas que disputou, a lenda Daniel Dias disse adeus às piscinas com três bronzes em Tóquio.

Depois de quatro participações (Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020), o nadador e multimedalhista ficou com o quarto lugar nos 50m, classe S5, em sua última prova da carreira. Ao longo de sua vitoriosa trajetória, Dias se tornou sinônimo de conquista e entrou para o olimpo do esporte brasileiro, ocupando - como de costume - o lugar mais alto do pódio.

No entanto, o torcedor brasileiro que se despediu de Daniel Dias pôde presenciar a consolidação de outro fenômeno: Maria Carolina Santiago. A nadadora confirmou o favoritismo e venceu mais uma, desta vez os 100m peito, classe SB12, chegando a sua terceira medalha de ouro em Tóquio - a 15ª do país.

A excelente equipe da natação brasileira seguiu alcançando pódios, com a prata de Cecília Araújo, nos 50m livre, classe S8 e o bronze de Talisson Glock, nos 100m livre, classe S6. O país faturou ainda dois bronzes na bocha - Maciel Santos (classe BC2) e José Carlos Chagas (classe BC1), além de mais um terceiro lugar no tênis de mesa feminino por equipes, na classe 9-10.

O Brasil embalado pelas dancinhas de Gabriel Araújo

As medalhas de número 21 e 22 da natação brasileira - ambas douradas - vieram no nono dia dos Jogos de Tóquio. Talisson Glock venceu os 400m livre, classe S6 e chegou ao seu terceiro pódio paralímpico e o carismático Gabriel Araújo voou na prova dos 50m costas, classe S2 e conquistou seu segundo ouro nas piscinas japonesas - com direito a dancinha para comemorar.

O atletismo também seguiu vencendo e rendeu mais três medalhas para o país. Bronze para Mateus Evangelista no salto em distância, classe T37, prata para Marivana Oliveira no arremesso de peso, classe F35 e ouro para Alessandro Rodrigo - com direito a renovação do seu próprio recorde paralímpico - no lançamento de disco, classe F11.

Para fechar o dia, mais uma vitória brasileira memorável: Nathan Torquato venceu todas as suas lutas e conquistou a primeira medalha de ouro da história do taekwondo em Jogos Paralímpicos, na classe K44, categoria até 61kg.

10 dias de Jogos = 61 medalhas para o Brasil

Em que ano o Brasil fez sua primeira participação nos Jogos Paralímpicos?

Com o evento se aproximando do fim, nossa delegação não diminuiu o ritmo e seguiu buscando o recorde brasileiro de medalhas: mais sete pódios no décimo dia em Tóquio.

Assim como no dia anterior, teve medalha brasileira no taekwondo. Bronze para Silvana Fernandes, na classe K44, categoria até 58kg. Na prova dos 200m da canoagem com caiaque simples, classe KL1, Luis Carlos Cardoso conseguiu o segundo melhor tempo (48s031) e ficou com a medalha de prata, a primeira da paracanoagem brasileira.

E no último dia da natação? Mais uma medalha! Bronze para Wendell Belarmino, nos 100m borboleta, classe S11. Com o terceiro lugar de Belarmino, o Brasil chegou a 23 medalhas nas piscinas, confirmando a melhor participação do país na modalidade e deixando a expectativa para Paris lá em cima.

As pistas de atletismo do estádio olímpico também viram cenas repetidas que os torcedores amaram acompanhar: outros três pódios brasileiros. O primeiro veio com João Victor Teixeira, que conquistou seu segundo bronze em Tóquio, dessa vez no lançamento de disco, classe T37.

No arremesso de peso, classe F57, mais uma dobradinha brasileira, com o bronze de Marco Aurélio Borges, com a marca de 14.85m e o ouro de Thiago Paulino, arremessando para 15.10m. Paulino, que já era o detentor do recorde mundial, agora é também recordista paralímpico.

Em uma das modalidades mais assistidas e comentadas pelos torcedores brasileiros nos Jogos de Tóquio, o goalball, teve vitória inédita do Brasil. Depois da prata em Londres e do bronze no Rio, a seleção masculina bateu a China na final por 7 a 2 e conquistou a tão sonhada medalha de ouro, coroando uma campanha sólida e super vitoriosa.

Show do futebol de 5 brasileiro e mais 11 medalhas no peito

No futebol de 5, o resultado não podia ser diferente. Quinta medalha de ouro consecutiva do time brasileiro em Jogos Paralímpicos, dessa vez em solo japonês. Esse ano, o penta veio com a vitória em cima do time argentino, por 1 a 0. Desde que a modalidade ingressou no evento, o país nunca perdeu um jogo sequer em todas as cinco edições que participou.

A 22ª medalha de ouro do Brasil - quebrando o recorde de 21 ouros em Londres 2012 - veio nas remadas de Fernando Rufino. Dominando a prova dos 200m, classe VL2, da canoagem individual, o brasileiro colocou mais de dois segundos de vantagem para o segundo colocado. Ainda nos mares japoneses, mais uma medalha na canoagem individual, desta vez na classe VL3, com a prata de Giovane Vieira.

Em que ano o Brasil fez sua primeira participação nos Jogos Paralímpicos?

O vôlei sentado feminino também deu show, batendo o Canadá na disputa pelo terceiro lugar. Depois da derrota frustrante para a seleção dos EUA na semifinal, as meninas do Brasil se recuperaram para conquistar a medalha de bronze com sabor dourado.

Logo na primeira edição paralímpica da modalidade, o parataekwondo brasileiro garantiu sua terceira medalha. Segunda colocada no ranking mundial, Débora Menezes ficou com a prata na classe K44, categoria até 58kg. Com os pódios alcançados em Tóquio, o Brasil se consolida como uma potência no parataekwondo e promete brigar por medalhas nas próximas paralimpíadas.

Nos 400m rasos masculino, classe T47, pódio duplo do Brasil com Thomas Ruan em segundo lugar e Petrucio Ferreira em terceiro. Nos 200m rasos feminino, classe T11, mais uma dobradinha, com a prata de Thalita Simplício e o bronze para Jerusa Geber.

Nos 200m rasos masculino, classe T37, o velocista Ricardo Gomes obteve o terceiro melhor tempo da prova e ficou com o bronze. E para igualar a campanha histórica de 2016, Alex Pires garantiu a prata na maratona, classe T46, a 72ª medalha do Brasil!

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 foram inesquecíveis para o Brasil e os brasileiros. Em comparação com a edição passada, realizada no Rio de Janeiro, em 2016, o país saltou de 14 ouros para incríveis 22 medalhas douradas de uma edição para a outra, além de repetir o feito de 72 pódios.

Com incontáveis episódios históricos, desde a despedida da lenda Daniel Dias (porta-bandeira na cerimônia de encerramento), a consagração do fenômeno Carol Santiago (três ouros, uma prata e um bronze em Tóquio), até a conquista da centésima medalha de ouro em Jogos Paralímpicos, o país assistiu as madrugadas japonesas transformarem sonhos em realidade.

Contudo, o potencial dos nossos atletas permite sonhar ainda mais alto. Depois de mais um sétimo lugar no quadro geral de medalhas, repetindo Londres 2012, a expectativa para Paris é enorme. Provamos ser capazes de competir em alto nível em diversas modalidades e assumimos o protagonismo em muitas outras.

A participação dos 259 atletas brasileiros (incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiros) é um marco do esporte nacional e da luta das pessoas com deficiência. Seja na igualdade de oportunidades no mercado de trabalho ou na conquista de medalhas no principal evento esportivo do planeta, essas pessoas seguem na militância e na luta pelo direito de estar no mundo.

E que venham os Jogos de Paris, em 2024!

Redação e Edição: Tiago Lontra e Luiza Lourenço
Diagramação: Izabella Donafe, Roger Arruda e Daniel Frias
Imagem de capa: iStock - mediaphotos

Qual ano foi a primeira participação do Brasil nos Jogos Paralímpicos?

A primeira participação do Brasil em Jogos Paralímpicos de Inverno foi em Sochi, na Rússia, em 2014. Na ocasião, o país foi representado por apenas dois atletas, André Cinta, no snowboard, e Fernando Aranha, no esqui cross-country.

Quando o Brasil ganhou a primeira medalha em Jogos Paralímpicos?

A primeira medalha do Brasil em Jogos Paralímpicos veio com a conquista da dupla Robson Sampaio e Luiz Carlos da Costa, nos Jogos de Toronto em 1976. A prata foi conquistada no lawn bowls, modalidade similar à bocha e que já não faz mais parte do programa dos Jogos Paralímpicos.

Em que ano o Brasil participou pela primeira vez dos Jogos Paralímpicos e em que ano o Brasil sediou esses Jogos?

A primeira Paralimpíada aconteceu em Roma, em 1960. Desde 1988, é realizada no mesmo local que sedia os Jogos Olímpicos. A primeira participação do Brasil aconteceu em 1972, e nossa primeira medalha veio em 1976.

Como tem sido a participação do Brasil nos Jogos Paralímpicos?

O Brasil participou nos Jogos Paraolímpicos de Sydney, em sete modalidades esportivas individuais a saber: natação, atletismo, ciclismo, esgrima, tênis de mesa, halterofilismo e judô e em duas modalidades coletivas: basquete para deficientes mentais e futebol para paralisados cerebrais.