As 5 forças de Porter são um conceito famoso de administração e que podem ajudar a sua empresa a aumentar a competitividade e a abocanhar um bom pedaço do mercado. No entanto, nem todos os empreendedores e gestores sabem como adotar essa ferramenta em seus negócios.
Não perca mais oportunidades! Saiba como usar as 5 forças de Porter na sua organização e fortaleça seu posicionamento no mercado.
O que são as 5 Forças de Porter?
Esse
conceito foi criado por Michael Porter, no fim dos anos 70. Porter é um economista, pesquisador, consultor, professor (da Universidade de Harvard) e autor de 19 livros das áreas de negócios e competitividade, recebendo grande reconhecimento no mundo inteiro — e isso não foi à toa.
Sua criação, as 5 Forças de Porter, é uma ferramenta usada para analisar o ambiente competitivo e ajudar uma empresa a se posicionar melhor. Por meio dessa avaliação, é possível encontrar oportunidades
de negócio ao se estudar a concorrência e descobrir formas de se destacar no mercado.
As considerações podem ser incluídas no planejamento estratégico do negócio, ajudando a empresa a saber onde se está pisando e montar ações eficientes para fortalecer sua presença e se tornar mais lucrativa. Quem não consegue bater de igual com os concorrentes, acaba perdendo espaço e vendas — e as 5
Forças de Porter podem fazer a diferença nessa batalha.
Essa ferramenta pode ser adotada por empresas de todos os portes e segmentos de mercado, basta analisar o cenário específico do negócio para aproveitar os benefícios em sua realidade.
Como Usar as 5 Forças de Porter na Empresa?
Para se adotar essa análise é importante conhecer cada “força”. De acordo com o autor, cada um desses elementos é um contexto que influencia uma empresa — sendo um deles a força central, impactada pelas outras.
As 5 Forças de Porter são:
- Rivalidade Entre os Concorrentes
- Ameaça de Produtos Substitutos
- Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes
- Poder de Negociação dos Fornecedores
- Poder de Negociação dos Clientes
Vamos conhecer cada ponto e sua aplicação para as empresas?
1- Rivalidade Entre os Concorrentes
Toda empresa deve estar atenta à concorrência, ainda mais a direta. Saber quem são as organizações que disputam o mesmo público-alvo é fundamental para descobrir como se diferenciar e conquistar mais clientes.
Isso não significa observar os negócios que vendem
o mesmo produto ou serviço que o seu, pois a fatia de público pode ser diferente — por gênero, idade, posição socioeconômica, hábitos, entre outras variáveis.
Por isso é importante saber:
- Quem são seus concorrentes diretos?
- Quais são suas estratégias, em diversas áreas (produto/serviço, marketing, entre outros)?
- Quais são suas vantagens e expertises?
- Quais são as lacunas de mercado que eles não exploram?
- Quais são suas limitações (em relação ao produto/serviço, processos, entre outros)?
- O que sua empresa pode oferecer que seja melhor do que a concorrência?
Esse item é a força central, impactada pelas outras 4.
2- Ameaça de Produtos Substitutos
Para evitar isso, é fundamental descobrir:
- Quais são os produtos e serviços oferecidos no mercado que são próximos ou parecidos com os da sua organização?
- Quais são os lançamentos das empresas concorrentes?
- Quais são os aprimoramentos feitos nos produtos e serviços da concorrência?
- Houve alteração no posicionamento e estratégia de marketing das soluções?
- Qual posicionamento eles não exploram e que pode ser uma oportunidade para o seu negócio?
3- Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes
Assim como um lançamento de produto ou serviço pode transformar o mercado, a entrada de um novo concorrente pode mudar
completamente o cenário: basta lembrar da chegada do Uber, Netflix e Amazon nos negócios de diversos países para confirmar essa ideia.
Nesse sentido, para não ser pego desprevenido, é importante estar atento à:
- Inovações no mercado
- Crescimento da área
- Oportunidades que não estejam sendo exploradas pela sua empresa e concorrentes
A
organização ainda pode pensar em estratégias para evitar novos concorrentes, fortalecendo suas patentes e posicionamento no mercado, firmando contratos de exclusividade e outras ações — inclusive legais e jurídicas — para afastar as ameaças.
4- Poder de Negociação dos Fornecedores
Nenhuma empresa atua sozinha: ela sempre conta com o suporte dos fornecedores, que lhe oferecem materiais de qualidade e condições especiais. No entanto, uma parceria mal feita
pode prejudicar qualquer organização.
Ter mais fornecedores na sua mão é uma forma de aumentar o poder de negociação, conseguindo prazos, valores, qualidade e conveniências melhores para sua empresa. Depender de poucos parceiros acaba limitando suas possibilidades — e é importante lembrar que se há poucas ofertas, com certeza seus concorrentes também compram da mesma marca que a sua.
Por isso, antes de tudo, analise:
- Quais são os fornecedores disponíveis no mercado? Quais são suas condições e qualidades?
- O que seu atual fornecedor pode oferecer a mais — e o que sua empresa pode oferecer a ele?
5- Poder de Negociação dos Clientes
Outro ator fundamental para uma empresa é o cliente. De diversas formas ele pode pressionar a organização, seja deixando de comprar ou por meio de comentários negativos para amigos, familiares e até mesmo desconhecidos, nas redes sociais e plataformas de
reclamação.
Não se pode desperdiçar vendas ou a boa opinião do público. É importante que toda empresa invista em estratégias de retenção de clientes para garantir uma receita recorrente, além de contar com a publicidade positiva espontânea daqueles que se tornam promotores da marca.
Por isso é importante considerar:
- Preços e qualidade praticadas pela concorrência
- Necessidades e desejos dos clientes
- Reclamações e sugestões dos clientes
5 Forças de Porter e o Poder da Marca
Assim como em outras estratégias como o e-learning analytics, todos os dados coletados são usados para embasar a tomada de decisões da área. Os estudos das 5 Forças de Porter devem guiar os próximos passos da empresa, ajudando-a a construir um
posicionamento mais sólido.