A coisa mais importante que você pode ensinar seu filho é autodomínio, e mesmo assim se a vida lhes trouxer decepções, há 3 formas básicas para que você entre em campo para ajudá-los. Veja quais são. A filha chega em casa chorando e se tranca no quarto. O pai vê e vai até a porta e bate, pedindo baixinho se pode entrar. A filha abre a porta e em lágrimas se lamenta por uma amiga que a magoou. O pai chega mais perto, ouve
atentamente as explicações, diz que a entende, assegura-a de que a ama muito. A filha aceita o apoio e informa que no dia seguinte, ela e a amiga têm um passeio marcado, e que tudo vai ficar bem. O pai sorri e a abraça. _1. Atenção:_ total do pai aos sentimentos da filha e à situação. _2. Respeito:_ o pai considerou a dor da filha seriamente, não começou com
conselhos nem julgamentos, não criticou a amiga. _3. Confiança:_ ele expressou amor incondicional e ela se sentiu forte novamente e responsável. Em outras palavras, ele a apoiou até que ela pudesse resolver por si mesma a situação, e ter autonomia para suportar sua própria dor e seguir adiante. Essa pode ser uma cena comum. Como pais, precisamos apenas exercitar algumas habilidades valiosas que ajudarão nossos filhos a encararem a vida com mais disposição e a
aprenderem que a vida tem momentos ruins e bons, e ambos são fontes de aprendizado. Um silêncio atencioso é um voto de confiança, respeito e amor. Estar ali e ouvir demonstra que nos importamos, que os aceitamos como são e independente de como se sentem, e que eles podem se sentir seguros em desabafarem sua dor e serão respeitados por isso. Muitas são as situações onde irmãos se degladiam, e dizem coisas horríveis um ao outro, e depois de minutos, estão
brincando juntos novamente. Quando palavras de decepção e frustração são expressas nos ouvidos de pais amorosos, a criança sobrepuja facilmente a situação, ganha experiência e felicidade novamente. Se a situação é segura para todos os lados, a própria criança ou adolescente pode resolver a situação e os pais podem somente observar. A maioria dos sentimentos dos filhos giram em torno de sentirem-se sem controle, sem ninguém para ajudar ou sem
força para conseguir. Se a briga escala para agressão física, deve-se intervir imediatamente, mas de maneira que não se tome parte de um lado ou outro. Agressão traduz uma grande dor ou necessidade. Filhos fora de controle precisam muitas vezes de ajuda profissional, acompanhadas de compaixão, amor e compreensão.3 coisas básicas existiram para que esse tenha sido um exemplo de sucesso
A força do silêncio
Se o filho agir de maneira destrutiva
Dê o exemplo de atitude
Uma coisa muito importante que jamais podemos esquecer é desenvolver nós mesmos uma boa atitude de calma em relação aos problemas. Podemos até tentar dar um bom exemplo, mas se não desenvolvermos essa atitude e ficarmos somente em palavras, nossos filhos verão que nossas palavras são vãs.
Quando nossos filhos estão desapontados com algo ou alguém, temos duas escolhas. Podemos responder com gentileza ou julgamento e controle. Algumas vezes, nós precisamos de ajuda em como lidar com nossos filhos. Mas na grande maioria das mesmas, desenvolver confiança e a habilidade de ouvir e conectar traz harmonia à vida familiar, e nos ajuda a criar filhos inteligentes emocionalmente e autossuficientes.
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C. A. Ayres
C. A. Ayres é mãe, esposa, escritora e fotógrafa, pós-graduada em Jornalismo, Psicologia/Psicanálise. Visite seu website.
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Aprenda 10 coisas que você pode fazer como pai ou mãe sobre como lidar com um filho que sofreu uma decepção com um amigo. Ajudar nossos filhos a lidar com os erros que os amigos porventura cometerem, tem a ver com tolerância e empatia. Mas, ao mesmo tempo, precisamos ajudá-los a não serem condescendentes com o erro em si, ensinando-os a separarem a pessoa da ação cometida.
Igualdade requer tolerância entre os diferentes e deve vir das duas partes. Empatia para com os erros dos outros não significa que precisamos justificar esses erros ou concordar com os motivos de quem os cometeu.
Quando nossos filhos sofrem decepções com os amigos, podemos ajudá-los de várias formas, conforme falamos neste artigo. Quando os amigos cometem erros é algo mais específico. Aqui algumas dicas do que podemos fazer para ajudar nossos filhos neste caso.
1. Não julgue o amigo!
Todos nós cometemos erros. Julgar um amigo de seu filho porque ele cometeu um erro fará efeito contrário.
2. Ouça-o
Se seu filho quiser conversar, ouça o que ele tem a dizer sobre o amigo. Da mesma forma o filho poderá ouvir o que o amigo tem a dizer.
3. Não racionalize
Não o incentive a racionalizar o erro que o amigo cometeu.
4. Não proteja ou acuse
Da mesma forma que não há necessidade de proteger o amigo do erro, não há necessidade de acusá-lo como criminoso.
5. Tente identificar os sentimentos
Ensinar seu filho a ser empático com o amigo, tentando reconhecer sentimentos de arrependimento no amigo pelo erro cometido.
6. Demonstre suporte ou discordância
Se o erro cometido foi algo contra alguém, e o amigo está arrependido, nada melhor que demonstrar suporte e amizade. Se ele não está arrependido, deixe-o saber o que pensa se ele perguntar, e diga claramente que não concorda e que ele deveria se arrepender e tentar consertar a situação, mas faça-o de uma maneira positiva, não de confronto.
7. Veja o lado positivo
O amigo de seu filho aprendeu algo com o erro? Cometeria o mesmo erro de novo? Se aprendeu, e não o faria novamente, há esperança que as coisas voltem ao normal. Ensine seu filho a ajudar o amigo a pensar no que fez.
8. Perdoe-o e perdoe a si mesmo
Perdoar o amigo do erro cometido é obrigação de cada um, mesmo que o amigo não esteja arrependido. Muitas vezes a própria pessoa que cometeu o erro não se perdoa. Para perdoar-se é necessário lembrar da lição aprendida e nunca mais querer fazer novamente.
9. Não precisamos lidar com todos os erros dos amigos
Há coisas que podemos ajudar nossos amigos e há outras que não podemos. Ou requerem ajuda dos pais, ou mesmo de profissionais gabaritados. Há muitas coisas que apenas podemos demonstrar amizade e apoio, sempre se caso a outra parte quiser fazer a coisa certa. Não somos responsáveis pelos erros dos outros, podemos ajudá-los a melhorar e colocar limites caso sejam grandes erros que possam nos prejudicar de qualquer forma.
10. Manter a amizade
Muitos amigos cometerão erros, e continuarão cometendo os mesmos erros. Se seu filho não quiser entrar na onda do amigo, muito provavelmente o amigo se afastará dele. Isso não é problema, se o seu filho souber exatamente que isso não demonstra amizade verdadeira, e que ele pode muito bem estar aberto para ser o amigo daquela pessoa, sendo um bom exemplo para ela. Alguns amigos conseguirão voltar a amizade normal.
A boa notícia é que quanto mais tempo conhecemos alguém, mais ambos poderemos olhar para trás um dia e lembrarmos de tudo que já passamos juntos, ou um ou outro e o quanto nos apoiamos e estivemos presentes quando o outro precisou. Precisamos cuidar das amizades, porque erros são inevitáveis, e todos os cometemos, portanto não podemos requerer perfeição de ninguém, se não somos perfeitos. Amizade é uma estrada de mão dupla.
Leia também: Lidando com os amigos de seu filho que você não aprova
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C. A. Ayres
C. A. Ayres é mãe, esposa, escritora e fotógrafa, pós-graduada em Jornalismo, Psicologia/Psicanálise. Visite seu website.
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