Introdu��o Show
O aumento do numero de morte por doen�as cr�nicas degenerativas n�o transmiss�veis (DCNT) no Brasil � observada ao mesmo tempo em que se observa um aumento no �ndice de obesidade e sedentarismo entre adultos, fato decorrente do processo de moderniza��o e industrializa��o da sociedade. Esse quadro se agrava por maus h�bitos de vida (consumo excessivo de calorias di�rias, inatividade f�sica, estresse..) para o desenvolvimento de doen�as cr�nicas degenerativas principalmente hipertens�o arterial, doen�as metab�licas como diabetes mellitus tipo 2 e outras (PITANGA, 2004). O aumento acentuado da mortalidade causada por DCNT � preocupante, assim, � importante buscar estrat�gias para diminu�-los ou minimiz�-los, e uma boa aptid�o f�sica est� relacionada com menores �ndices de doen�as (CARVALHO et al, 1996; PATE et al, 1995; THOMPSON et al, 2007). Portanto torna-se preponderante analisar e sintetizar a rela��o entre atividade f�sica e sa�de, e a atividade f�sica como meio de promover a sa�de e prevenir doen�as para determinarmos par�metros para a pr�tica saud�vel da atividade f�sica, assim usaremos a literatura cient�fica como balizador desta an�lise. Tendo em vista o aumento do �ndice de obesidade, inatividade f�sica e h�bitos de vida que podem acarretar o desenvolvimento destas doen�as e danos � sa�de, este estudo visa analisar e sintetizar em aspectos gerais de artigos cient�ficos publicados a respeito das rela��es entre: a) atividade f�sica e sa�de; b) atividade f�sica e o desenvolvimento de doen�as cr�nicas degenerativas; c) correla��o da atividade f�sica com o processo de envelhecimento; d) recomenda��es para a pr�tica de atividade f�sica voltada � sa�de em adultos e idosos com o intuito de estabelecer par�metros gerais para um programa de treinamento voltado para a promo��o e manuten��o da sa�de.
Segundo a comiss�o de doen�as cr�nicas de Cambridge, doen�as cr�nicas s�o todos os desvios do normal que apresentem uma ou mais destas caracter�sticas: perman�ncia, presen�a de incapacidade residual, mudan�a patol�gica n�o revers�vel nos sistemas, necessidade de treinamento especial para reabilita��o, longo per�odo de supervis�o, cuidados e observa��o (MARTINS et al, 1996). O aumento alarmante da ocorr�ncia de doen�as cr�nica degenerativas n�o transmiss�veis (DCNT) � preocupante no campo da epidemiologia. As doen�as cardiovasculares s�o a principais causas de morte no Brasil, cerca de 30% das mortes (SANTOS FILHO, 2002). A cada ano, 2,8 milh�es de pessoas morrem no mundo por conseq��ncias da obesidade (WHO, 2011), sendo assim, os gastos energ�ticos de indiv�duos inativos est�o em desequil�brio com a ingesta acarretando obesidade e doen�as associadas. Isso se agrava com o envelhecimento observado em pa�ses desenvolvidos e em desenvolvimento (COSTA et al, 2000). O crescimento da popula��o idosa se deve ao aumento da longevidade e diminui��o da mortalidade (IBGE, 2004). As altera��es fisiol�gicas do envelhecimento em conjuntos com maus h�bitos adquiridos ao longo da vida (maus h�bitos alimentares, tabagismo, alcoolismo..) podem aumentar a incid�ncia de doen�as cr�nicas degenerativas em idosos, comprometendo o estado funcional e a qualidade de vida, pois impossibilitaria algumas atividades do cotidiano. Destaca-se que o processo de envelhecimento influencia fatores f�sicos, psicol�gicos e sociais (OKUMA, 1998). 2. Atividade f�sica e preven��o de doen�as cr�nicas degenerativas n�o transmiss�veis No que diz respeito � preven��o dos fatores de risco modific�veis (tabagismo, alcoolismo, obesidade) a atividade f�sica como � um fator importante para promover e manter a sa�de da popula��o e conseq�entemente prevenir estas doen�as (CARVALHO et al, 1996; EATON & EATON, 2003; PATE et al, 1995; THOMPSON et al, 2007). A atividade f�sica � uma solu��o de f�cil implanta��o e baixo custo, sendo um �timo custo benef�cio para a popula��o e cofres p�blicos (WHO, 1995). Dentre as doen�as que podem ser evitadas por meio da atividade f�sica citamos: doen�a coronariana, hipertens�o arterial, doen�a vascular periferia, obesidade, diabetes mellitus tipo 2, alguns tipos de c�ncer (col�n, mama, pulm�o e pr�stata) ansiedade e depress�o (CARVALHO et al, 1996; PATE et al, 1995; THOMPSON et al, 2007), Adicionalmente, a pr�tica regular de atividade f�sica estar relacionada indiretamente com uma diminui��o no consumo de �lcool e tabaco, que s�o fatores de risco para a incid�ncia de DCNT (WHO, 1995). Quanto ao controle dos fatores de risco a Sociedade de C�ncer Americana, Associa��o de Diabetes Americana e Associa��o do Cora��o Americana recomendam redu��o no h�bito de fumar, o aumento no n�vel de atividade f�sica e a melhoria na qualidade da alimenta��o como fatores b�sicos para a promo��o da sa�de (EYRE et al, 2004) As atividades f�sicas contribuem com a diminui��o do aparecimento de doen�as cr�nicas atrav�s de melhoras no sistema cardiovascular, muscular, composi��o corporal, uma melhor regula��o da sensibilidade � insulina (EATON & EATON, 2003) combate a depress�o (HELENA et al, 2007) e melhorias no humor (ANDRADE et al, 2008), sendo assim, uma menor exposi��o aos fatores de risco predisponentes ao aparecimento dessas patologias � uma das principais a��es de preven��o dessas doen�as, al�m da atividade f�sica ter sido descrita como uma excelente estrat�gia para prevenir as perdas nos componentes da aptid�o funcional, a atividade f�sica tamb�m � descrita como m�todo para atenuar a degenera��o provocada pelo envelhecimento nos dom�nios social e psicol�gico. (ACSM, 1998) 3. Altera��es fisiol�gicas no avan�ar da idade S�o considerados idosos os indiv�duos com mais de 65 anos, entretanto, segundo a World Health Organization (WHO) esse ponto de corte foi diminu�do em alguns anos em certos pa�ses em desenvolvimento. Devido � quantidade de pessoas que atingem faixas et�rias elevadas nessas regi�es e suas pr�prias caracter�sticas fisiol�gicas ligadas ao contexto social, econ�mico e cultural. Naturalmente h� um decl�nio habitual nos n�veis de atividade f�sica com o avan�ar da idade, o que contribui negativamente para a capacidade funcional, dificultando a realiza��o de tarefas di�rias e a manuten��o de um estilo de vida saud�vel. O processo de envelhecimento � caracterizado pela gradual diminui��o das capacidades motoras, perda de for�a muscular, flexibilidade, velocidade e decr�scimo dos n�veis de VO2 m�ximo, dificultando a realiza��o das tarefas do cotidiano e influenciando negativamente a qualidade de vida, fatores que s�o agravados pela inatividade f�sica. (MATSUDO, 2000). O processo de envelhecimento apresenta mudan�as corporais como: perda de estatura, perda da massa mineral �ssea, vari�ncia no estado hormonal, diminui��o da massa muscular e aumento da gordura central e visceral (REXRODE, 2001), o decl�nio da massa mineral �ssea est� relacionado com aspectos nutricionais, hormonais e n�vel de atividade f�sica do indiv�duo, quanto mais grave for a perda, maior a probabilidade de quedas e fraturas (MITNITSKI, 2002); mudan�as neuromusculares, com perda de 10 a 20% na for�a muscular, um maior �ndice de fadiga muscular e uma diminui��o na habilidade para manter a for�a isom�trica que tem por conseq��ncia uma diminui��o na mobilidade e na capacidade funcional (BEMBEN, 1996); mudan�as cardiovasculares, ocorrendo diminui��o da freq��ncia card�aca, volume sist�lico, d�bito card�aco, VO2 m�ximo, e aumento da press�o arterial e no debito de (MATSUDO, 2000); altera��es pulmonares, com a diminui��o da freq��ncia e do volume respirat�rio, menor mobilidade da parede tor�cica, aumento do espa�o morto e uma menor quantidade de alv�olos dificultando a troca gasosa (MAJ, 2002) e mudan�as neurais, como uma menor velocidade na condu��o de impulsos nervosos e uma diminui��o no n�mero e tamanho dos neur�nios (SHEPHARD, 1997). Ocorre tamb�m uma diminui��o da coordena��o motora, agilidade, equil�brio, flexibilidade e aumento da rigidez das articula��es (OKUMA, 1998). 4. Recomenda��es para a elabora��o de um plano de atividade f�sica A partir das explana��es supracitadas sobre a correla��o entre atividade f�sica e manuten��o da sa�de e preven��o de doen�as cr�nicas degenerativas, podemos abordar com mais convic��o as recomenda��es sobre a pr�tica de atividade f�sica para este fim. Para McArdle (2003) atividade f�sica � todo movimento realizado pelo sistema muscular esquel�tico resultando em gastos cal�ricos acima dos observados em repouso. Torna-se preponderante informar que para o autor entende-se sa�de pelo conceito proposto pela WHO onde o conceito � definido por �completo bem estar f�sico, mental e social e n�o apenas a aus�ncia de doen�a ou invalidez� (WHO,1995) e como j� citado neste estudo, a atividade f�sica atende uma parcela destas pretens�es (EATON & EATON, 2003) (HELENA et al, 2007) (ANDRADE et al, 2008). McArdle (2003) prop�e que os componentes da atividade f�sica relacionado com a sa�de s�o basicamente a flexibilidade, capacidade aer�bica e for�a. Para o treinamento da capacidade cardiorrespirat�ria usam-se principalmente exerc�cios aer�bios c�clicos din�micos que recrutem grandes grupos musculares como, por exemplo, caminhar, pedalar.. As recomenda��es do American College Science Medicine (ACSM) preconiza uma freq��ncia de 3 a 5 vezes na semana com sess�es com dura��es de 20 a 60 minutos de atividade aer�bica em uma intensidade de 60 a 90% da FCmax ou 50 a 85% do consumo m�ximo de oxig�nio (VO2max). Doses menores podem melhorar o VO2max e controlar ou manter a composi��o corporal de forma mais lenta, entretanto, n�veis menores dos que os recomendado podem reduzir o risco do desenvolvimento de algumas doen�as e mas ser insuficiente para aumentar o VO2max (LAPORTE et al, 1984). Devido aos problemas de ader�ncias a pr�tica de atividade f�sica e pela aptid�o cardiorrespirat�ria ser satisfatoriamente atingida em programas com dura��es mais longas, recomenda-se atividades de leve a moderada com maior dura��o para adultos n�o atletas, pois exerc�cios de alta intensidade est�o relacionados a um maior risco cardiovascular (SISCOVICK, 1984), maior risco de les�es ortop�dicas e uma maior taxa de deser��o do que em programas de exerc�cios enfatizam intensidade leve a moderada (POLLOCK, 1988). Exerc�cios de for�a com intensidade moderada tamb�m s�o indicados para fazer parte do programa de atividade f�sica de um adulto, recomenda-se uma serie de 8 a 12 repeti��es que incluem os principais grupos musculares pelo menos duas vezes por semana com intervalo de 48 horas entre as sess�es s�o o m�nimo recomendado pela ACSM (1998). Treino de for�a � indicado para desenvolver e manter massa muscular magra e promover n�vel satisfat�rio de for�a muscular recomenda-se tamb�m que seja inclu�do no programa de treinamento um aquecimento completo e exerc�cios de flexibilidade. Sendo assim os programas individuais voltados para a sa�de devem atender as tr�s capacidades acima mencionadas: capacidade cardiorrespirat�ria, for�a e flexibilidade respeitando a individualidade de cada um. A adequa��o da modalidade, intensidade, dura��o, freq��ncia e progress�o s�o fundamentos essenciais na elabora��o de um programa de atividades f�sica individualizado independentemente da idade (ACSM, 1998). Portanto, lembra-se que o profissional respons�vel pela elabora��o do programa de treinamento para sa�de deve sempre levar em considera��o os anseios individuais, quadro cl�nico, o uso de medica��es e prefer�ncias de atividades. Em rela��o � elabora��o de programas de atividade f�sica para idosos segue-se os mesmos par�metros, embora seja feita algumas ressalvas em rela��o � dura��o e intensidade dos exerc�cios para a manuten��o da sa�de (MCARDLE, 2003). Na prescri��o de exerc�cios para idosos torna-se preponderante a avalia��o do n�vel de depend�ncia funcional do individuo, verificando seu estado atual, para tal podemos utilizar a classifica��o proposta por Spirduso (1995), que prop�e um quadro de classifica��o com 5 categorias que v�o do n�vel 1, onde os indiv�duos s�o classificados como incapazes e totalmente dependentes ao n�vel 5, classificados como atletas. Essa avalia��o permite que o programa de treinamento seja mais adequado as necessidades individuais e espec�ficas de cada individuo, diminuindo os riscos e aumentando a efetividade do treinamento. Torna-se necess�rio salientar a import�ncia da presen�a de um profissional de educa��o f�sica e o tratamento interdisciplinar com outros profissionais da sa�de envolvidos par que o programa de treinamento individualizado para essa popula��o seja o mais especifico poss�vel para maximizar os resultados e uma garantia de prover o m�nimo de riscos no menor per�odo de tempo. Deve-se sempre realizar uma avalia��o da aptid�o f�sica/funcional dos idosos no qual podemos destacar as avalia��es propostas pela Physical Education, Recreation and Dance16; Groningen Fitness Test for the Eldery; Functional Fitness Assessment for Older Adults; Functional Fitness Assessment for adults over 60 years, a capacidade funcional verificada nestes testes ser� medida pelos principais componentes da aptid�o f�sica, tais como: a fun��o cardiorrespirat�ria, for�a, flexibilidade, agilidade, equil�brio e coordena��o, pois estes componentes s�o necess�rios para a realiza��o de tarefas do cotidiano. A ACMS (2000) prop�e exerc�cio aer�bio que durem de 20 a 60 minutos a 50-70% da freq��ncia card�aca de reserva para esta faixa et�ria, sendo que a varia��o para iniciantes possa ser realizada em v�rias sess�es de 10 minutos ao longo do dia. Essa mesmo recomenda��o prop�e que a intensidade seja quantificada utilizando a freq��ncia card�aca de reserva ao inv�s da freq��ncia card�aca m�xima ou em caso do uso de betabloqueadores, recomenda-se o monitoramento da intensidade por meio da escala de Borg proposto por Gunnar Borg (1986), onde h� uma escala de percep��o subjetiva do esfor�o que varia de 6 a 20, recomenda-se neste caso, utilizar a faixa de intensidade 12-13, pois os pacientes que tomam betabloqueadores podem ter valores de freq��ncia card�aca significativamente mais baixos, o que pode impossibilitar o monitoramento da intensidade pela freq��ncia card�aca m�xima ou de reserva. (MATSUDO, 1992). Para o treinamento de for�a, recomenda-se uma freq��ncia de duas vezes semanais com um m�nimo de 48 horas entre as sess�es com 8-10 exerc�cios cada, deve-se escolher os grandes grupos musculares, que s�o os mais recrutados nas atividades f�sicas do cotidiano como: gl�teo, peitoral, quadr�ceps, grande dorsal, delt�ides e abdominais. Em rela��o � intensidade, o treinamento de for�a deve ser de leve a moderado, r�tmico, com movimentos grande amplitude sem interromper a respira��o normal. Treinos contra resist�ncia mais pesados podem acarretar em um significativo aumento da press�o arterial e de acordo com o quadro clinico do individuo deve ser evitado, portanto orienta-se a expira��o durante a contra��o e inspirar enquanto volta o peso a posi��o normal evitando assim a manobra de Vassalava (OKUMA, 2003). Os treinos de flexibilidade devem ser realizados de 15-30 minutos com exerc�cios lentos e alongamento est�tico durante 10 a 30 segundos, realizadas em uma freq��ncia m�nima de 3 vezes por semana, ressalta-se que os alongamentos devem ser confort�veis, sem causar dor ao individuo. Incluindo tamb�m na elabora��o do plano para pr�tica de atividade f�sica, exerc�cios que trabalhem o equil�brio, a agilidade e o tempo de rea��o do movimento nesta popula��o. (OKUMA, 2003) Os objetivos na prescri��o do programa de treinamento deve ser a melhora da aptid�o f�sica, promo��o da sa�de, ades�o e autonomia dos participantes e redu��o dos fatores de risco para incid�ncia de doen�as assegurando-se de atingir o m�ximo de beneficio e m�nimo de risco, tornando a pessoa ativa fisicamente, fato que segundo Paffenbarger & Lee (1996) diminuiria em 38% na taxa de mortalidade. Torna-se necess�rio quantificar as mudan�as decorrentes do treinamento, por meio de avalia��es peri�dicas para que seja poss�vel realizar ajustes na prescri��o de exerc�cio no que diz respeito � intensidade e dura��o aumentando a habilidade do programa perpetuar mudan�as a longo prazo (OSNESS, 1990). � valido lembrar que para manter o efeito obtido pelo treinamento, as atividades f�sicas devem ser realizadas de forma regular (, pois, observa-se uma significativa redu��o na capacidade cardiorrespirat�ria ap�s duas semanas de destreinamento (COYLE, 1984). Treinar em uma freq��ncia menor que duas vezes semanais n�o leva a nenhuma altera��o not�vel no VO2max e na aptid�o f�sica (POLLOCK 1973). Enquanto que uma interrup��o total no treinamento leva a uma redu��o no VO2max, a redu��o da carga de treinamento, desde que a intensidade seja mantida mostra insignificativa redu��o durante um per�odo de 5 a 15 semanas. (HICKSON, 1982) Considera��es finais O da incid�ncia de doen�as cr�nicas degenerativas � um fator preocupante no �mbito da epidemiologia e a pr�tica regular de atividade f�sica ocupa um lugar de destaque por contribuir para a promo��o e manuten��o da sa�de, podendo diminuir a incid�ncia destas doen�as no pa�s. Para tal devem-se incluir a pr�tica de atividade f�sica no cotidiano das pessoas, previamente planejadas de acordo com a capacidade f�sica (verificada mediante avalia��es e testes), necessidades, prefer�ncias, entre outros aspectos que devem ser respeitados para garantir o m�ximo de benef�cios e reduzir ao m�nimo os riscos. Os princ�pios gerais para as recomenda��es da pr�tica de atividade f�sica para adultos e idosos s�o semelhantes embora para indiv�duos com mais idades deve-se programar uma evolu��o mais gradual e devem ser baseadas nos fundamentos essenciais para a elabora��o de um programa de treinamento, que s�o: pr�tica de atividade f�sica apropriada para o individuo (modalidade), intensidade, freq��ncia, dura��o e progress�o da atividade f�sica. Lembrando-se sempre de levar em considera��o os aspectos individuais (idade, aptid�o f�sica, g�nero), cl�nicos (patologias, medicamentos) e prefer�ncias a modalidades especificas. A pr�tica de atividade f�sica deve ser regular, visto que a interrup��o total do treinamento leva a significativas redu��es nos n�veis de aptid�o f�sica enquanto uma diminui��o da carga de treinamento mantendo a mesma intensidade parece n�o apresentar redu��es dr�sticas nestes indicadores. Portanto, torna-se de suma import�ncia o monitoramento de doen�as e de seus fatores de risco e fornecimento de aten��o a sa�de centrada em dietas saud�veis, atividade f�sica, redu��o do tabagismo e do uso prejudicial do �lcool por meio de pol�ticas p�blicas e a��es coletivas. Tornam-se necess�rios mais estudos para avaliar o conhecimento da popula��o em geral a respeito da pr�tica de atividade f�sica como m�todo de controle e preven��o de doen�as, pois s�o escassos dados quantitativos a este respeito. Refer�ncias bibliogr�fica
Outros artigos em Portugu�s
Como a atividade física pode ajudar no tratamento das doenças crônicas?Os benefícios da atividade física para pacientes crônicos envolvem principalmente os aspectos como redução da adiposidade corporal, queda da pressão arterial, melhora do perfil lipídico e da sensibilidade à insulina, aumento do gasto energético, aumento da massa e força muscular, melhora da capacidade ...
Qual o tipo de atividade física para pessoas com doenças crônicas *?A natação, assim como a corrida, ensina a controlar a respiração. A hidroginástica é um exercício sem impactos de força óssea e muscular, o que faz com que a repetição de exercícios seja livre de dores. A hidroginástica também trabalha a circulação e o tônus muscular.
Porque a atividade física diminui o risco de várias doenças crônicas?Os mecanismos que ligam a atividade física à prevenção e ao tratamento de doenças e à incapacidade funcional envolvem principalmente a redução da adiposidade corporal, a queda da pressão arterial, a melhora do perfil lipídico e da sensibilidade à insulina, o aumento do gasto energético, da massa e da força muscular, da ...
Por que atividades físicas moderadas são as mais indicadas para evitar ou tratar doenças crônicas degenerativas?“O exercício moderado tem um efeito antiinflamatório no organismo, fazendo com que a sinalização entre insulina e célula melhore”, explica Alexandre Gabarra de Oliveira. É importante que também no caso da diabetes o exercício praticado seja moderado.
|